Categoria: Distrito Federal
A proposta foi apresentada na última quarta-feira (31/8)
Yasmin Rajab – Durante a apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, que ocorreu na última quarta-feira (31/8), o governo anunciou que pretende criar cerca de quase 50 mil vagas destinadas ao serviço público.
Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, foi reservado o valor de R$ 5,8 bilhões para essa operação. Desse quantitativo, R$ 2,8 bilhões são para concursos públicos do Executivo, e os outros R$ 3 bilhões são destinados aos demais poderes. Os valores incluem os encargos trabalhistas dos servidores, e poderá ser menor, dependendo do mês de contratação.
Quanto ao número de vagas, a previsão é que sejam criadas 32,5 mil oportunidades no Executivo, e 17,4 mil nos demais poderes. O secretário não especificou quais seriam as carreiras contempladas, e esclarece que “vai depender da decisão de quem for eleito”.
Segundo Colnago, o PLOA também prevê uma reserva de R$ 14,2 bilhões para reajuste de servidores, e segundo técnicos da pasta, outros R$ 212 milhões serão destinados ao bônus dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Poder Executivo | 47.834 vagas (46.657 para provimentos e 1.177 para criação) |
Poder Judiciário | 6.552 vagas (5.027 para provimento e 2.117 para criação) |
Poder Legislativo | 520 vagas (todas para provimento) |
Defensoria Pública da União | 88 vagas (57 para provimento e 31 para criação) |
Ministério Público da União | 225 vagas (183 para provimento e 42 para criação) |
Concursos aguardados
Os próximos concursos públicos da Receita Federal e INSS estão rendendo bastante expectativa para os candidatos. Em agosto, a Receita confirmou que o certame será organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A espera, agora, é pela publicação do edital.
A seleção visa ofertar 699 novas oportunidades de nível superior, para os cargos de auditor fiscal e analista tributário. A remuneração inicial pode chegar a até R$ 21 mil.
Já o concurso do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), está previsto para ser realizado em breve, mas ainda está em fase de contratação da banca.
Um novo concurso do Banco Central do Brasil (Bacen) também está sendo aguardado. A instituição já solicitou ao Ministério da Economia a realização de um novo certame, com o pedido de abertura de 245 novas vagas.
Do quantitativo, 200 oportunidades serão para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024. Atualmente, a Casa está com cerca de 3.040 cargos vagos.
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Roosevelt Vilela assemelhou o caso ao ocorrido no concurso da Polícia Penal do DF
Yasmin Rajab – A sessão ordinária na Câmara Legislativa que ocorreu na última terça-feira (30/8), contou com uma denúncia do deputado Roosevelt Vilela (PL) em relação a aplicação de critério no curso de formação do Corpo de Bombeiros.
Segundo Vilela, houve uma variação na nota de corte da etapa, que é necessária para o ingresso nos quadros da Corporação. Ele explica que a nota passou de 5 para 7 pontos entre a primeira e a quinta turma do curso, resultando em mais de 40% de reprovação.
O parlamentar esclareceu que já sugeriu ao Governo do Distrito Federal (GDF) e à corporação a revisão dessa diretriz, que, segundo ele, “verifica-se uma disparidade entre candidatos do mesmo concurso”. Roosevelt ainda destaca a falta de tratamento igualitário entre os participantes do mesmo curso de formação, que possui duração de dez meses.
Roosevelt relembrou uma situação similar que ocorreu recentemente no concurso público da Polícia Penal do DF. Na ocasião, quase 400 candidatos alegaram ter sido prejudicados após a banca organizadora do certame republicar a lista dos aprovados. A mudança no documento foi divulgada após a banca ter publicado a lista provisória de aprovados num dia, mas no dia seguinte decidiu reajustar a pontuação na prova.
O deputado explica que na ocasião, a OAB acionou o Ministério Público e houve um recálculo: “Não se pode, dentro do mesmo processo público, tratar os candidatos de maneiras diferentes”.
No caso da polícia penal, o MPDFT optou por acatar o pedido de republicação do resultado. O órgão anunciou, por meio de nota, que a decisão foi tomada em reunião realizada por membros do Ministério e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), em conjunto com o Instituto AOPC.
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Senado aprova exigência de nível superior para o cargo de policial legislativo
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TJDFT assegura vaga de candidata com deficiência física no concurso da PGDF
Senado aprova exigência de nível superior para o cargo de policial legislativo
Yasmin Rajab – O Plenário do Senado aprovou, na última terça-feira (30/8), o projeto que exige nível superior para o cargo de policial legislativo. A carreira é uma das contempladas no próximo concurso público do Senado.
Antes da decisão, não havia requisito mínimo de escolaridade para o cargo. Os policiais legislativos exercem funções de proteção das dependências do órgão, além de realizar atividades de investigação, perícia, revista e inteligência nas dependências do Senado.
Também é função dos policiais proteger os senadores e demais autoridades na Casa, e o presidente do Senado em qualquer parte do território nacional.
O próximo concurso do Senado está com 7 vagas imediatas abertas para o cargo de policial legislativo. A carreira ainda conta com 173 oportunidades para formação de cadastro reserva. Ao todo, o certame oferta 22 vagas imediatas e 992 para cadastro reserva, divididas da seguinte forma:
Policial Legislativo – 7 vagas imediatas + 173 para cadastro reserva;
Assessoramento Legislativo – 1 vaga imediata 81 para cadastro reserva;
Advogado: 1 vaga imediata 19 para cadastro reserva;
Contabilidade: 1 imediata 19 para cadastro reserva.
TJDFT assegura vaga de candidata com deficiência física no concurso da PGDF
Yasmin Rajab – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu liminar determinando que o Distrito Federal assegure a vaga de uma candidata com deficiência física no concurso público da Procuradoria-Geral do DF (PGDF).
A autora alega que possui uma má-formação congênita de membros inferiores, que compromete algumas funções físicas, fazendo com que ela se encaixa nos critérios de inscrição para PCD dispostos no edital. Ela ainda argumenta a inexistência de exigências no documento que estabelecem que a deficiência do candidato(a) deva proporcionar alguma dificuldade no desempenho das funções do cargo.
A candidata passou ainda por um exame biopsicossocial, assinada por três médicos diferentes, que atestaram a existência da má-formação. Os laudos mostram que a condição dificulta alguns movimentos da autora ao subir e descer escadas, saltar e correr.
Diante dos fatos expostos, os desembargadores salientaram que a justificativa da banca em excluir a candidata foi feita de forma genérica. “Dadas as provas coligadas à inicial, a avaliação da banca examinadora partiu de premissa equivocada, resultando na imposição de exigência adicional, concernente à necessidade de o estado de deficiência da candidata produzir dificuldade para o exercício do próprio cargo disputado, circunstância já considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal”, informou o relator.
Além disso, foi alegado que a legislação define deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Portanto, em decisão unânime, ficou determinado que a autora continue nas demais fases do concurso, garantindo a reserva da vaga.
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Concurso Senado: Teste seus conhecimentos em simulado comentado
Yasmin Rajab – O concurso do Senado Federal já está com as inscrições abertas e a data da prova está cada vez mais próxima. Por isso, já está mais que na hora de ir com tudo nos estudos e conquistar a tão sonhada vaga de funcionário público.
A previsão é que o concurso do Senado seja muito disputado, visto que é um dos certames mais aguardados deste ano. A maioria das carreiras exige conhecimentos em áreas do Direito, o que obriga que muitos candidatos dediquem mais tempo para esses conteúdos.
As provas objetivas e discursivas serão realizadas em todas as capitais, e as demais fases do certame ocorrerão em Brasília. No dia 6 de novembro, serão aplicadas as provas objetiva e discursiva, para o cargo de técnico e analista, e a prova objetiva para o cargo de advogado e consultor. Já no dia 27 de novembro, será aplicada a prova discursiva somente para advogado e consultor.
Ofertando mais de 1.000 vagas para os cargos de analista legislativo, advogado, consultor e técnico legislativo, o concurso oferece remuneração inicial de até R$ 33,4 mil.
Para te ajudar a testar seus conhecimentos e ficar ainda mais preparado, a equipe do Gran Cursos Online preparou um simulado com questões resolvidas e comentadas. Confira:
Direito Processual Penal:
1. O direito processual penal é regido por diversos princípios, dentre os quais o do nemo tenetur se detegere pelo qual ninguém será obrigado a produzir prova contra si mesmo. Com base no princípio em questão e na jurisprudência dos Tribunais superiores:
A) a atribuição de falsa identidade pelo suspeito ou investigado, ainda que em situação de autodefesa, configura ato típico;
B) a recusa do investigado em prestar informações quando intimado em sede policial poderá justificar, por si só, o seu indiciamento pela autoridade policial;
C) as provas que exijam comportamento passivo do investigado não poderão ser produzidas sem suc concordância;
D) a alteração de cena do crime pelo agente não configura fraude processual;
E) apenas o preso poderá valer-se do direito ao silêncio, não se estendendo tal proteção aos investigados.
Comentários:
Opção correta: LETRA A
O princípio nemo tenetur se detegere tem a ver com o direito de não produzir provas contra si mesmo, o que envolve um comportamento ativo, ou seja, uma ação do réu para produzir essa prova. Por isso, no processo penal, para fins de crime, o réu não é obrigado a participar de reconstituição de crimes, por exemplo.
O que é diferente de um comportamento passivo. Por exemplo, quando há um reconhecimento, quem produz a prova é a pessoa que está reconhecendo, então o réu precisa se submeter ao reconhecimento.
A atribuição de falsa identidade não faz parte do direito de não produzir provas sobre si mesmo, mas, de acordo com a súmula 522/STJ “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”, isso quer dizer que esse ato é crime ainda que em situação de autodefesa.
2. A lei 13.964 /2019 entre várias alterações na legislação, incluiu o artigo 3º A no Código do Processo Penal, com a seguinte redação: O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação”. Portanto, desde a alteração supracitada, está expressa na legislação processual a escolha pelo sistema processual acusatório. Nas alternativas a seguir, enumeram-se algumas características desse sistema, à EXCEÇÃO DE UMA, Assinale-a:
A) separação entre as funções de acusar, julgar e defender;
B) os princípios do contraditório e da ampla defesa que informa, todo o processo;
C) a possibilidade de o juiz produzir provas para diminuir dúvidas;
D) a publicidade dos atos processuais como regra;
Comentários:
Opção correta: LETRA C
Embora o juiz tenha essa possibilidade prevista no artigo 156, essa não é uma característica do sistema acusatório porque no sistema acusatório o juiz não produz provas, ele tem uma atividade supletiva em relação às provas. Por isso essa não é uma característica do sistema acusatório, mas sim uma exceção.
3. Ao chegar a um “local de fato” ainda não sabendo que se trata de um local de crime, de acordo com o art 7b do CPP, a primeira providência da autoridade policial deve ser a de:
A) apreender objetos que tiverem relação com o fato, evitando a perda de objetos potencialmente importantes;
B) ouvir o indiciado, a fim de decidir sobre a necessidade de sua detenção imediata;
C) prender o suspeito, a fim de evitar sua fuga;
D) preservar o local;
E) ouvir o ofendido para que se defina a área a ser isolada.
Comentários:
Opção correta: LETRA D
Como é o primeiro ato, não já indicados, nem objetos possíveis e não se sabe nada sobre o caso. Por isso, é necessário delimitar o local e preservar o espaço do crime para eventualmente fazer uma perícia, dando início à cadeia de custódia.
4. O rol do Art 6º do Código de Processo Penal (diligências que poderão ser realizadas pela autoridade policial) não é taxativo, havendo outras diligências que poderão ser tomadas pela autoridade policial independentemente de autorização judicial, como:
A) reprodução simulada dos fatos;
B) produção antecipada de prova;
C) infiltração de agentes policiais;
D) afastamento do sigilo financeiro;
E) busca e apreensão.
Comentários:
Resposta correta: OPÇÃO A
No curso do inquérito, várias providências o delegado vai tomar sem precisar pedir ao juiz, só quando há alguma diligência que importa em restrição a direitos fundamentais. De acordo com o artigo 7, para verificar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder reprodução simulada dos fatos desde que essa não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Sobre a prova antecipada, o artigo 156 diz que a prova da alegação incumbirá a quem fizer, sendo porém facultado ao juiz de ofício ordenar a produção de prova antecipada. Ou seja, somente o juiz pode determinar prova antecipada.
Inscrições
Os candidatos podem se inscrever para o concurso do Senado até o dia 21 de setembro, através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As taxas são nos valores de R$ 94,00 (advogado e consultor); R$ 73,00 (analista); e R$ 55,00 (policial legislativo).
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Após 15 anos, o PL foi aprovado pelo Senado Federal e agora segue à sanção presidencial
Yasmin Rajab – Após 15 anos, o plenário do Senado Federal aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 3662/2021, que transforma cargos vagos de auxiliar e técnico judiciário em cargos de analista judiciário. Em votação histórica realizada na última segunda-feira (29/8), a principal mudança foi a exigência do diploma de nível superior para técnicos do poder judiciário.
O projeto é de autoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e teve o apoio fundamental do senador Izalci Lucas (PSDB), que recomendou a aprovação do projeto. No total, serão usados quatro cargos de auxiliar judiciário e 192 cargos de técnico judiciário para criar 118 cargos da carreira de analista judiciário, todos do quadro permanente da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
A exigência do diploma passa a ser para os novos concursos que serão realizados. Segundo o TJDFT, essa mudança decorre diante do constante aumento do volume de demandas judiciais, que impõe a necessidade de aumentar o número de servidores com uma maior qualificação profissional.
A vitória também foi comemorada pelo Sindjus, que também trabalhou pela aprovação do projeto. Segundo o coordenador-geral do Sindicato, Costa Neto, o desfecho positivo só foi possível após um grande trabalho de articulação da instituição.
“Puxamos para nós essa responsabilidade e o protagonismo do NS. Realizamos uma ampla e massiva campanha em defesa do nível superior, visitamos os presidentes de todos os Tribunais em busca da aprovação e agora, graças ao apoio ofertado pelo senador Izalci Lucas (PSDB), conseguimos pautar e aprovar a emenda. Essa vitória é de toda categoria”, ressaltou Costa Neto.
Após o pedido de apoio do Sindjus, o senador Izalci Lucas assumiu a relatoria do projeto. Em seu voto, ele defendeu que a alteração irá proporcionar uma maior qualificação do quadro de servidores do judiciário. “A designação de que os cargos de Técnico e Analista do TJDFT são essenciais à atividade jurisdicional representa um justo reconhecimento da relevância de seu trabalho para a sociedade”, informou.
Já o senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, alegou que a exigência de nível superior afetará as pessoas com menos condições financeiras, uma vez que elas terão que concluir o curso para assumir o cargo no judiciário.
“Uma pessoa de classe mais humilde, que muito se esforça, que consegue completar o ensino médio, e portanto consegue fazer um curso técnico de nível de médio, até hoje podia fazer concurso e ocupar essa função. Nós estamos obrigando essa pessoa faça primeiro uma faculdade para depois conseguir esse emprego”, ressaltou.
O Sindicato esclarece que a aprovação do nível superior não implica aumento de despesas de pessoal, uma vez que o projeto não prevê equipação salarial. Agora, o projeto segue para a sanção da Presidência da República.
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TRT-14 assina contrato com banca organizadora do novo concurso
Concurso Detran-DF: divulgado novo responsável para fiscalização de contrato
O certame vai ofertar 123 vagas para o cargo de técnico e analista
Yasmin Rajab – O Departamento de Trânsito do Distrito federal (Detran DF) divulgou, através do Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (29/8), o nome do novo servidor designado para fiscalizar o contrato do próximo concurso público do órgão.
A ordem de serviço Nº 401 designa a servidora Zoraia Cardoso da Silva em substituição ao servidor Renato Barbosa Santos na qualidade de executor titular do contrato celebrado com a banca, que visa a contratação de instituição organizadora para executar os serviços destinados à realização do certame.
Organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), o certame vai ofertar 123 oportunidades, sendo 34 para o cargo de analista de atividades de trânsito e 89 para técnico em atividades de trânsito.
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Último concurso
Realizado em 2012, o último certame foi organizado pela Fundação Universa e ofereceu 100 vagas imediatas para o cargo de agente da carreira de policiamento e fiscalização, além de formação de cadastro reserva. No total, 19.547 candidatos se inscreveram no concurso, que teve uma concorrência de cerca de 195 pessoas por chance ofertada.
As oportunidades foram para o nível superior, com remuneração inicial no valor de R$ 5.485,24 para uma jornada de 40 horas semanais. Os inscritos passaram por prova objetiva, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação psicológica e investigação social.
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O Cebraspe será responsável por organizar o certame
Yasmin Rajab – Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (29/8), a ratificação da dispensa de licitação que contrata o Cebraspe como banca organizadora do próximo concurso da Controladoria-Geral do DF (CGDF).
Segundo o documento, o certame ofertará 87 oportunidades para preenchimento imediato, e outras 147 vagas para formação de cadastro reserva. As chances serão destinadas ao cargo de auditor de controle interno.
O concurso da CGDF está autorizado desde fevereiro de 2021, pelo secretário de economia, André Clemente. Após questionamentos dos estudantes sobre quando o edital seria lançado, o órgão esclareceu que a data de publicação está a cargo da Secretaria de Economia.
O último certame da Casa foi realizado em 2013. Na época, foram ofertadas 60 oportunidades para o cargo de auditor. Do quantitativo, 30 foram destinadas para a especialidade de finanças e controle, e as outras 30 para planejamento e orçamento.
Para tomar posse do cargo, era necessário possuir diploma de curso superior. A remuneração inicial da carreira são de R$ 13,7 mil.
O processo foi dividido em cinco etapas, compostas por aplicação de prova objetiva e discursiva, sindicância de vida pregressa, curso de formação e avaliação de títulos.
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Um novo concurso já foi solicitado com mais de 240 vagas
Yasmin Rajab – Um novo concurso do Banco Central do Brasil (Bacen) está sendo aguardado. A instituição já solicitou ao Ministério da Economia a realização de um novo certame, com o pedido de abertura de 245 novas vagas.
Do quantitativo, 200 oportunidades serão para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024. Atualmente, a Casa está com cerca de 3.040 cargos vagos.
O Banco Central realizou o concurso pela última vez em 2013, no qual o edital assegurou a oferta de 500 vagas para os cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. Ele foi regulamentado pelo Cebraspe.
Na época, o certame registrou 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando por cada vaga. A seleção foi composta por provas objetivas abrangendo os conhecimentos gerais e específicos, além de uma avaliação de títulos e programa de capacitação.
A instituição ressaltou que a realização de novo concurso se deve à constatação da redução da força de trabalho do órgão nos últimos anos, em função de aposentadorias e outras modalidades de vacância, sem reposição desde 2013. Em paralelo, houve acréscimos nas atribuições institucionais.
Além disso, a fixação legal do quadro de pessoal do banco estabelecida pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, é de 6.470 servidores, sendo 5.309 analistas, 861 técnicos e 300 procuradores. E, o último levantamento, de 30 de abril de 2021,apresenta o quantitativo de apenas 3.527 servidores ativos.
Até então, o que se sabe é que um novo certame será realizado, portanto, até a publicação do edital, é importante estar ciente de como o concurso do órgão funciona. Usando como base o edital do último certame, o Papo de Concurseiro selecionou os principais pontos do documento, confira:
Vagas
As vagas ofertadas no último concurso do Banco Central foram divididas da seguinte forma:
Analista
Técnico
Áreas de conhecimento
Analista: o cargo foi dividido em seis áreas temáticas, conforme a tabela a seguir:
Para o cargo de analista, é necessário possuir diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, em qualquer área, fornecido por instituição de ensino superior autorizada ou credenciada pelo Ministério da Educação (MEC).
Técnico: o cargo foi dividido em duas áreas conforme a tabela a seguir:
Para o cargo de técnico, é necessário ter concluído o nível médio, e fornecer o certificado da instituição de ensino, reconhecida oficialmente pelo órgão competente.
Etapas
Organizado pelo antigo Cespe (atual Cebraspe), o último concurso do Banco Central foi dividido em duas etapas, que consistiram em aplicação de provas objetivas e discursivas, avaliação de títulos e programa de capacitação.
As provas objetivas foram destinadas aos cargos de analista e técnico, e foram de caráter eliminatório e classificatório. A prova discursiva, também foi para ambos os cargos. Já a avaliação de títulos foi somente para o cargo de analista, de caráter classificatório.
A segunda etapa do concurso consistiu do programa de capacitação, para os cargos de analista e técnico, de caráter eliminatório e classificatório. Na ocasião da entrega dos títulos, os candidatos foram convocados para apresentarem a documentação relativa à vida pregressa.
Requisitos
Entre os requisitos para tomar posse do cargo estavam:
- Ter a nacionalidade brasileira ou portuguesa e, no caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento do gozo dos direitos políticos
- Estar em gozo dos direitos políticos.
- Estar quite com as obrigações militares, em caso de candidato do sexo masculino.
- Estar quite com as obrigações eleitorais.
- Possuir os requisitos exigidos para o exercício do cargo.
- Ter idade mínima de dezoito anos completos na data da posse.
- Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, comprovada por prévia inspeção médica oficial.
- Ter sido considerado aprovado na sindicância da vida pregressa.
- Firmar declaração de que possui situação jurídica compatível com nova investidura em cargo público federal, haja vista não ter sofrido penalidade de demissão ou destituição de cargo público;
- Firmar declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública e quanto ao recebimento de provento decorrente de aposentadoria ou pensão;
- Apresentar declaração de bens e rendas;
- Firmar termo de compromisso de permanência na praça de lotação de sua escolha.
- Firmar Termo de Compromisso de Manutenção de Sigilo;
- Apresentar declaração de que não é beneficiário do seguro-desemprego;
- Apresentar outros documentos eventualmente solicitados por ocasião da posse.
Remuneração
Para o cargo de analista, a remuneração inicial oferecida era de R$ 14.289,24, e para técnico R$ 5.421,30. Ambos os cargos possuem a carga horária semanal de 40 horas.
Concurso do Senado tem vagas de cadastro reserva e cotas para negros e PCD
Os candidatos já podem se inscrever no certame que oferece mais de 1.000 vagas
Yasmin Rajab – O Senado Federal divulgou, na última terça (23/8), os cinco editais referentes ao próximo concurso público do órgão. Ofertando 22 vagas imediatas e mais 992 oportunidades para formação de cadastro reserva, os editais estão de acordo com a legislação relacionada à reserva de vagas para candidatos negros e candidatos com deficiência.
Do quantitativo de vagas, 704 são para ampla concorrência, 205 são para negros, e 71 para pessoas com deficiência (PCD). O concurso terá validade de 24 meses após a publicação da homologação do resultado final, podendo haver apenas uma prorrogação por igual período.
O certame contará com as etapas de heteroidentificação e avaliação biopsicossocial, para àqueles que concorrerem à reserva de vagas. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, informa que o cadastro reserva será aberto para permitir que os aprovados sejam chamados de acordo com o tempo da validade do processo.
“As 22 vagas que estão nominadas são obrigatórias. Além destas, outras dependem da disponibilidade orçamentária e da vontade do órgão no decorrer desses próximos quatro anos”, ressalta.
As inscrições para participar do concurso já estão abertas, e podem ser realizadas até o dia 21 de setembro através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As taxas são nos valores de R$ 94,00 (advogado e consultor); R$ 73,00 (analista); e R$ 55,00 (policial legislativo).
As provas objetivas e discursivas serão realizadas em todas as capitais, e as demais fases do certame ocorrerão em Brasília. No dia 6 de novembro, serão aplicadas as provas objetiva e discursiva, para o cargo de técnico e analista, e a prova objetiva para o cargo de advogado e consultor. Já no dia 27 de novembro, será aplicada a prova discursiva somente para advogado e consultor.
Confira as vagas ofertadas no concurso do Senado Federal:
Analista Legislativo:
Para o cargo de analista legislativo, o Senado está com 11 vagas abertas para preenchimento imediato, nas especialidades de:
- Administração;
- Arquivologia;
- Assistência Social;
- Contabilidade;
- Enfermagem;
- Engenharia Eletrônica e Telecomunicações;
- Engenharia do Trabalho;
- Processo Legislativo;
- Informática Legislativa – Análise de Sistemas;
- Informática Legislativa – Análise de Suporte de Sistemas.
O cargo ainda conta com a formação de cadastro reserva, sendo 496 para ampla concorrência, 136 para candidatos negros e 49 destinadas às pessoas com deficiência.
O cargo de analista legislativo abrange ainda a especialidade de registro e redação parlamentar. Para a oportunidade, o certame oferece 1 vaga de preenchimento imediato e a constituição de cadastro reserva, sendo 14 para ampla concorrência, 4 para negros e uma para pessoas com deficiência.
Para o cargo de advogado, o concurso oferece 1 vaga imediata e a formação de cadastro reserva, com 14 vagas para ampla concorrência, 4 para candidatos negros, e 1 para pessoas com deficiência.
As oportunidades são divididas nas especialidades de assessoramento em orçamentos e assessoramento legislativo.
Além das duas vagas para preenchimento imediato, o cadastro reserva oferta 50 oportunidades para ampla concorrência, 26 para negros e 24 para pessoas com deficiência.
Para o cargo de técnico legislativo são 7 oportunidades abertas para preenchimento imediato, na especialidades de policial legislativo, sendo 5 para ampla concorrência, 1 para negros e 1 para PCD.