TRF-6 vai abrir novo concurso com 150 vagas voltadas para TI

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Profissionais vão atuar na transferência dos sistemas informatizados do TRF-1 em Brasília para o novo tribunal, e remuneração pode chegar a R$ 18.701,54

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), em Minas Gerais, prevê o lançamento de  concurso para provimento de 150 vagas, direcionadas para área de sistemas informatizados. É válido ressaltar que este tribunal será inaugurado na próxima sexta-feira (19/8) e será localizado no Bairro Santo Agostinho.

Cabe relembrar que a formação da comissão organizadora deste certame já foi autorizada em maio, pela juíza federal Vânila Cardoso André de Moraes. Na portaria, a magistrada aponta para a necessidade da composição de um quadro mínimo e permanente para o TRF- 6, no intuito de atuar, sobretudo, para profissionais da tecnologia da informação.

A previsão do valor da remuneração para técnico é de  R$ 7.591,37, enquanto para analista é de R$ 12.455,30, com a possibilidade de chegar a R$ 11.398,39 e R$ 18.701,54, respectivamente, no final da carreira, além de benefícios. 

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De acordo com a proposta, de autoria do Superior Tribunal de Justiça, o quadro do TRF 6 será composto por 18 juízes, cujos cargos serão criados por transformação de outros 20 cargos vagos de juiz substituto do TRF da 1ª Região, e cerca de 200 cargos em comissão.

A nomeação ocorreu na última semana. Os nomes foram divulgados em portaria publicada no Diário Oficial da União.”Além de agilizar o julgamento dos processos judiciais originários de Minas Gerais, a criação do TRF6 irá desafogar a imensa carga de processos que tramita no TRF da 1ª Região, beneficiando não apenas os mineiros, mas outras 13 unidades da federação abrangidas pelo TRF com sede em Brasília”, destacou o ministro Humberto Martins, presidente do STJ. 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

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O concurso deve oferecer 699 vagas, sendo 230 para auditor-fiscal e 469 para analista-tributário

Um dos certames mais esperados pelos concurseiros, o concurso da Receita Federal foi autorizado em junho. Agora, o órgão trabalha na contratação da banca. Inclusive, a vice-presidente  do Sindifisco Nacional, Natália Ribeiro Nobre Saraiva, informou que a organizadora já foi escolhida e deve ser anunciada em breve.

O concurso da Receita prevê oferecer 669 vagas, para os cargos de Auditor-fiscal (230 vagas), e Analista-Tributário (469 vagas).  Quando publicado o edital, o prazo máximo para a aplicação das provas será de seis meses.

Para os estudantes que já querem se preparar para garantir a tão sonhada vaga, o Papo de Concurseiro selecionou dicas para ajudar. Veja os conselhos do especialista do IMP Concursos José Trindade, de como turbinar os estudos.

Quando você acha que o edital será publicado?

Como o concurso já está autorizado, e o órgão já está em processo de seleção da banca organizadora a ser contratada, aposto que o edital sairá ainda em 2022, possivelmente no terceiro trimestre do ano.

Entre o edital e as provas, quanto tempo o candidato terá para finalizar sua preparação? 

Ao contrário dos concursos para órgãos e entidades do Distrito Federal, nos quais é exigido por lei o tempo mínimo de 3 meses entre edital e prova, no plano Federal não há limite mínimo de tempo a ser garantido entre essas duas etapas do concurso.

Assim, pode ocorrer com este concurso o mesmo que verificamos nos certames MPU-2018 e Polícia Federal-2018, com pouco mais de 2 meses entre edital e prova. Entretanto, o concurso mais recente realizado por órgão do Poder Executivo Federal (concurso para a Controladoria-Geral da União) teve edital publicado em dezembro de 2021 e prova aplicada em março de 2022, resguardando aproximadamente 3 meses de preparação entre a publicação do edital e a aplicação das provas.

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 Dá para começar a se preparar agora para um concurso como este?

Sim. Apesar de ser um concurso “de fôlego”, ou seja, que exige uma preparação mais aprofundada e de uma quantidade maior de disciplinas, o fato de o edital não ter sido ainda publicado é um bom parâmetro a indicar que ainda dá tempo de se preparar de forma adequada – ainda que a rotina de preparação tenha que ser bastante intensa.

Como montar um cronograma de estudos antes do edital? 

O mais importante é montar um cronograma realista, que leve em consideração o tempo real que o candidato tem para dedicar-se ao estudo, diariamente. Cronogramas muito “sonhadores”, distantes da realidade, tendem a gerar apenas frustração. Além de realista, o cronograma tem que ser completo e equilibrado, abarcando todas as disciplinas cuja cobrança seja provável.

O candidato deve dar atenção especial àquelas matérias de maior peso, e também às disciplinas que ele menos gosta de estudar (pois são essas que tendemos a negligenciar). Por fim, além de realista, completo e equilibrado, o cronograma deverá dar regularidade aos estudos, distribuindo a carga de modo que o candidato estude ao menos um pouco todos os dias.

Levando-se em consideração que pela primeira vez o concurso não será realizado pela ESAF e sim por uma banca externa, você acredita que o próximo edital será semelhante ao do último certame ou poderá ser bem diferente?

Acredito que as disciplinas sejam semelhantes, mas o estilo da prova dependerá muito da banca a ser escolhida.

O concurso

O certame prevê ofertar 699 vagas, sendo 230 para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e 469 Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil.

O processo de definição da banca já foi iniciado. De acordo com Natália Saraiva, vice-presidente do Sindifisco, a banca organizadora deve ser divulgada nas próximas semanas. A informação foi divulgada pelas redes sociais.

Nas redes sociais, o subsecretário de gestão corporativa, Juliano Neves, falou sobre as provas, previsão de nomeação e mais detalhes sobre o concurso autorizado. Sobre as provas, o subsecretário reitera que serão aplicadas no mesmo dia, no intuito de evitar a aprovação de candidatos em ambos os cargos que serão ofertados. Além disso, foi informado também que o conteúdo programático já foi revisado e atualizado pela assessoria técnica de todas as subsecretarias do órgão.

O concurso da Receita Federal chama a atenção também por causa das remunerações e benefícios. Para o cargo de auditor, por exemplo, a remuneração atual é de R$21.487,09 já somada com o auxílio-alimentação de R$458. Já a carreira de analista oferece remuneração mensal de R$12.142,39.

Último concurso foi em 2014

A Receita Federal não realiza uma nova seleção desde 2014. À época foram ofertadas 278 vagas para o cargo de auditor-fiscal. A Escola de Administração Fazendária – ESAF foi a banca organizadora. Em 2012 o órgão ofertou vagas para analista. A prova objetiva foi composta por 135 questões, sendo 75 de Conhecimentos Básicos e 60 de Conhecimentos Específicos.

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Concurso Polícia Penal do DF: banca mantém resultado que eliminou candidatos

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Decisão veio após análise de recursos impetrados contra o resultado preliminar que gerou revolta entre alguns candidatos ao concurso

A Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal divulgou, nesta segunda-feira (15/8), que após análise dos recursos impetrados contra o resultado preliminar da prova objetiva do concurso para a Polícia Penal do DF, fica mantido o resultado divulgado em 31 de julho, no site da banca organizadora, o Instituto AOCP.

A decisão veio à tona mesmo após reclamações dos candidatos. Eles alegam que a banca chegou a publicar uma primeira lista dos aprovados, mas logo em seguida houve uma correção que excluiu quase 400 pessoas  do documento. A prova foi aplicada em Brasília no início de julho e o edital ofereceu 1.779 para o cargo de policial penal, com a remuneração inicial no valor de R$ 5.445.

Na ocasião, o comunicado da banca informou que “considerando que a anulação de questões da objetiva implica no ajuste proporcional ao sistema de pontuação previsto no edital do concurso público, conforme previsto no artigo 59 da Lei 4.949/2012. O Instituto AOCP informa que o Resultado Preliminar da Prova Objetiva será recorrigido e publicado”.

O motivo se deu ao fato de a banca não observar o ajuste proporcional da pontuação após anulação de questões. Com a anulação de duas questões de Língua Portuguesa e Redação Oficial, a divisão do valor total do caderno deveria ser calculada com base em 23 itens e não em 25 questões, conforme foi realizado no primeiro resultado divulgado. Por isso, a alteração.

Mas, o problema, de acordo com os candidatos que se sentiram prejudicados, é que a lista atualizada excluiu diversas pessoas injustamente, pois alterou o cálculo das notas, resultando em quase 400 eliminações.

Os candidatos alegam, inclusive, que a banca responsável pela realização do concurso não poderia ter inovado em relação ao critério de divisão proporcional utilizado, referente à pontuação das questões anuladas, após a realização da prova objetiva, segundo dispõe o item 24.1 do Edital que rege o certame:

24.1 Os itens deste Edital poderão sofrer eventuais alterações, atualizações ou acréscimos, enquanto não consumada a providência do evento que lhes disser respeito, circunstância que será mencionada em Comunicado ou Aviso Oficial, oportunamente divulgado pelo Instituto AOCP, no endereço eletrônico www.institutoaocp.org.br.

Decisão

No documento divulgado nesta segunda, a Secretaria de Economia informa que a decisão se dá mediante uso de suas atribuições legais e mediante as condições estipuladas no edital.

O candidato poderá consultar individualmente a resposta do recurso contra o resultado da Prova Objetiva no site da banca e consultar resposta do recurso contra o resultado da Prova Objetiva.

As respostas aos recursos interpostos pelos candidatos estarão disponíveis também no site da banca por 10 dias, a contar da data de publicação, realizada nesta segunda (15).

Ao Papo de Concurseiro, a Secretaria afirmou nāo ter ocorrido ilegalidade na retificação do resultado preliminar da prova objetiva do concurso. “A retificação promovida encontra-se amparada na legislação vigente e nas regras do Edital de abertura do certame”.

“A aplicação do art. 59 da Lei nº 4.949/2012, e a forma de reajuste da pontuação de cada questão objetiva do caderno de língua portuguesa e redação oficial,  resultou na divisão do valor total do caderno, que é de 25 pontos, pela quantidade de itens válidos, que passou a ser 23 e não mais 25, em razão da anulação de 2 itens. Manteve-se, assim, o valor total da disciplina língua portuguesa e redação oficial”, disse.

A  Secretaria pontuou ainda que a manutenção do resultado preliminar com o cálculo anterior feriria o direito dos 1.799 candidatos mais bem classificados, o que poderia gerar a anulação do certame, motivo pelo qual foi adotada a retificação.

Candidatos argumentam contra decisão

Ao Papo de Concurseiro, a comissão de aprovados da primeira lista argumenta que, segundo o Art. 59 da Lei DF nº 4.949/2012, no caso de anulação de questão da Prova Objetiva, a pontuação correspondente deveria ser atribuída a todos os candidatos, inclusive aos que não tenham interposto recurso, havendo o ajuste proporcional da pontuação das questões.

Dessa forma, a comissão enfatiza que o correto seria considerar as questões como corretas, e atribuir os pontos a todos os candidatos. Entretanto, ao invés disso, a banca redistribuiu os pontos somente dentro das questões de língua portuguesa, ocasionando mudanças no cálculo final da nota.

Um candidato, que não quis ser identificado, informou ao Papo de Concurseiro, que se sente prejudicado com a situação. Ele explicou que inicialmente as matérias tinham peso igual e após essa distribuição, a matéria de português passou a valer mais que as outras, pois a banca redistribuiu os pontos apenas nesta disciplina.

Com a adoção desse critério, os candidatos que acertaram igualmente 19 questões no bloco de conhecimentos básicos, poderiam ser considerados aprovados ou reprovados, a depender da quantidade de acertos na parte de língua portuguesa.

Ele ainda acrescenta que os demais candidatos estão em contato com o Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (Sindpol) e com a Câmara Legislativa do DF. “Nossa luta é para que a banca retome a lista de 29 de julho, já que é o cálculo previsto no edital e o que resultou no maior número de aprovados”, informa.

O Presidente da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos da OAB/DF, Maximiliano Kolbe, também falou sobre o assuntou. ” A interpretação equivocada que a banca examinadora deu ao sistema proporcional previsto na lei distrital prejudicou centenas de candidatos, pois alterou as regras do jogo após a publicação do edital, outorgando peso maior a prova de língua portuguesa em prejuízo as demais matérias de conhecimento básico, fato tido como impossível segundo a jurisprudência dos Tribunais Superiores”, disse.

Concurso Polícia Penal do DF

O concurso público da Polícia Penal do DF foi aplicado em 3 de julho. O certame ofertou no total 1.779 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva. Os aprovados receberão a remuneração de R$ 5.445,00.

Além da prova objetiva, a seleção contou com as seguintes fases:

  • Teste de aptidão física;
  • Prova de aptidão psicológica;
  • Sindicância de vida pregressa;
  • Curso de formação profissional.

Entre as atribuições do cargo de policial penal, estão:

  • zelar pela disciplina e pela segurança da pessoa privada de liberdade e do internado;
  • verificar as condições de segurança, limpeza e higiene das celas e dos espaços de uso diário da pessoa privada de liberdade e do internado;
  • realizar as atividades de escoltas internas e externas;
  • conduzir veículos destinados ao sistema penitenciário;
  • realizar a guarda e a vigilância tanto interna quanto externa;
  • realizar o atendimento, a orientação e a vigilância de visitantes da pessoa presa e do internado, dos profissionais do sistema de justiça penal, dos grupos assistenciais e da sociedade civil;
  • promover diariamente os registros administrativos e de informações penais, inclusive aqueles dispostos em sistemas eletrônicos, relacionados à pessoa presa, ao internado, ao estabelecimento penal, a veículos e a toda espécie de equipamento disponibilizado;
  • efetuar atividades de inteligência voltadas à segurança e à repressão da prática de ilícitos no interior dos estabelecimentos penais;
  • atuar na recaptura de fugitivos das unidades do Sistema Penitenciário do Distrito Federal;
  • exercer outras atividades que lhe forem cometidas compatíveis com o seu cargo.

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Projeto que muda norma geral para concursos públicos retorna ao Senado

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O Projeto de Lei 2.258/2022 (PL 252/2003) retornou ao Senado para análise. O texto trata de regras para a realização de concursos públicos em todas as etapas da seleção, da autorização, planejamento e execução até a avaliação. Segundo o projeto, estados e municípios poderão definir normas próprias. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 4 de agosto, na forma de um Substitutivo ao PLS 92/2000, do então senador Jorge Bornhausen, e agora aguarda designação de relator pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A matéria prevê que os concursos públicos deverão avaliar os candidatos por meio de provas objetivas ou dissertativas; provas orais que cubram conteúdos gerais ou específicos; pela elaboração de documentos e simulação de tarefas próprias do cargo. Também estão previstos na avaliação testes físicos compatíveis com as atividades habituais do cargo; avaliação psicológica, exame de higidez mental ou teste psicotécnico e provas de títulos classificatórias ou provas e análise de títulos, além da possibilidade de uma etapa de curso de formação.

O projeto de lei autoriza ainda a realização de provas à distância, de forma online ou por plataforma eletrônica com acesso individual seguro. Nesses casos, as regras serão definidas, de forma específica, por regulamento da administração pública ou do órgão contratante, observados os padrões legais de segurança da informação. Não poderão participar da organização dos certames servidores com parentes inscritos no concurso ou vinculados a entidades voltadas à preparação ou à execução de concursos públicos.

Regramentos

De acordo com o PL 2.258/2022, a autorização para abertura de concurso público deverá levar em consideração a inexistência de concurso público anterior válido para os mesmos postos; a evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos e estimativa das necessidades futuras para esse período; e estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício previsto para o provimento e nos dois exercícios seguintes.

Além disso, o texto veda expressamente, em qualquer fase ou etapa do concurso público, a discriminação ilegítima de candidatos, com base em aspectos como idade, sexo, estado civil, condição física, deficiência, etnia, naturalidade, proveniência ou local de origem.

Caso o texto seja aprovado e transformado em lei, a previsão é que as regras entrem em vigor no dia 1º de janeiro do quarto ano após a sua edição, podendo sua aplicação ser antecipada pelo ato que autorizar a abertura de cada concurso público.

Com Agência Brasil e Agência Senado.

 

Gastos reais com funcionalismo caem para menor nível desde 2008

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Ausência de reajustes e de concursos contribuem para recuo

Agência Brasil – A ausência de reajustes salariais, a falta de concursos públicos e o adiamento de precatórios contribuíram para derrubar os gastos com o funcionalismo em 2022. As despesas reais com os servidores públicos federais ativos e inativos encerrou o primeiro semestre no menor nível em 14 anos.

Os dados foram compilados pela Agência Brasil com base nas estatísticas do Tesouro Nacional. De janeiro a junho, o Poder Executivo Federal desembolsou R$ 157,477 bilhões para pagar salários, aposentadorias e sentenças judiciais do funcionalismo, em valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O montante é o mais baixo para o primeiro semestre desde 2008, quando estava em R$ 139,733 bilhões, também em valores corrigidos pela inflação.

Ao atualizar os gastos pelo IPCA, o recorde nos gastos com o funcionalismo no primeiro semestre foi registrado em 2019, quando as despesas atingiram R$ 186,213 bilhões. De lá para cá, os gastos recuaram 15,43% em termos reais (descontada a inflação).

Congelamento

Diversos fatores contribuíram para a queda no gasto com o funcionalismo. O principal foi o congelamento do salário do funcionalismo que vigorou entre junho de 2020 e dezembro de 2021. A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional em troca do pacote de ajuda a estados e municípios afetados pela pandemia de covid-19.

Apesar de promessas e de greves de diversas categorias do funcionalismo, o governo não concedeu reajustes em 2022. Originalmente, o Orçamento de 2022 tinha destinado R$ 1,7 bilhão para reajuste a forças federais de segurança e agentes de saúde. No fim de abril, a equipe econômica informou que estudava um aumento linear de 5% para todo o funcionalismo.

No entanto, no início de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou a concessão de reajustes em 2022. Por causa das restrições da lei eleitoral, o governo poderia conceder reajustes acima da inflação até 2 de abril, seis meses antes das eleições.

A Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza a reposição da inflação até o fim de junho. No entanto, o projeto de lei deveria ter sido enviado até meados de maio para ser votado a tempo pelo Congresso.

Governo eletrônico

A não realização de concursos públicos para repor os servidores que se aposentaram ou morreram também contribuiu para a queda do gasto com o funcionalismo federal. O número de servidores na ativa caiu de 630,7 mil em dezembro de 2018 para 570,3 mil em julho deste ano, segundo o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia.

A Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia informa que a ampliação da oferta eletrônica de serviços no Portal Gov.br compensou a queda do quadro funcional. Segundo o órgão, a ferramenta, que oferece quase 4,9 mil serviços públicos pela internet, permitiu o deslocamento de servidores de funções operacionais e burocráticas para atividades relacionadas à gestão ou à fiscalização, o que dispensa a reposição de cargos de nível médio ou que se tornaram obsoletos.

Precatórios

Além do congelamento salarial num cenário de inflação alta e da ausência de concursos públicos, outro fator passou a ajudar a reduzir o gasto com o funcionalismo. A emenda constitucional que permitiu o parcelamento de precatórios de grande valor transferiu para outros anos gastos que seriam executados em 2022.

Dívidas do governo reconhecidas em caráter definitivo pela Justiça, os precatórios acima de 60 salários mínimos, passaram a ser parcelados até 2026. O mesmo ocorreu com as dívidas do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que passaram a ser pagas em três parcelas, uma a cada ano.

Segundo o Tesouro Nacional, a emenda constitucional reduziu em R$ 9,82 bilhões as despesas da União com precatórios no primeiro semestre. Em valores corrigidos pela inflação, a queda chega a R$ 11,22 bilhões. Desse total, R$ 7,4 bilhões corresponderam a precatórios relativos ao funcionalismo público federal.

Críticas

A queda no número de servidores é criticada pelas entidades que representam o funcionalismo público. Em audiência pública na Câmara dos Deputados em maio, o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) Pedro Armengol diz que o congelamento de salários e a não reposição de servidores piora a qualidade do serviço público.

“As decisões tem sido unilaterais. A pauta [de reivindicações] dos servidores públicos não é meramente corporativa. Ela reflete a preocupação dos trabalhadores e trabalhadoras do setor com as condições mínimas necessárias para atender as demandas da população e, portanto, assegurar direitos essenciais dos brasileiros”, declarou.

Entre os problemas citados pelo representante da Condsef, estão a extinção de órgãos, a precarização de salários, a não recomposição da força de trabalho, a precarização das condições e relações do trabalho e a falta de diálogo com o governo.

Concurso do TCE-ES será organizado pela FGV

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O certame ofertará vagas para auditor e conselheiro

O próximo concurso do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo já tem definida. A escolhida para dar provimento ao edital do certame foi o Instituto Getúlio Vargas (FGV).

A banca irá prestar de serviços técnicos especializados em organização a realização do certame. O Termo de Ratificação está publicado no Diário Oficial de Contas de quarta-feira.

Segundo o site institucional do órgão, o concurso prevê a abertura de 20 vagas para o cargo efetivo de auditor de controle externo, com formação de cadastro de reserva, e uma vaga para o cargo de conselheiro substituto.

A remuneração para o cargo de auditor de controle externo no TCE-ES é de R$ 13.700,86, além de benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche. Já para o cargo de conselheiro-substituto, o salário é de R$ 33.689,11.

O contrato entre o Tribunal e a FGV já está sendo produzido, e a previsão é de que seja publicado nos próximos dias. Já o prazo para publicação do edital oficial e a data de aplicação da prova ainda serão definidos.

O cargo de auditor irá oferecer vagas em diversas especialidades, entre elas:

  • Tecnologia da Informação;
  • Ciências Contábeis;
  • Direito;
  • Ciências Atuariais;
  • Auditoria Governamental;
  • Ciências Econômicas;
  • Engenharia Civil e Estatística.

Para o cargo de conselheiro, o candidato deverá possuir diploma de curso superior, ter mais de 35 anos de idade; idoneidade moral e reputação ilibada; conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; e mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija esses conhecimentos.

Concurso Crefito 14: Quadrix será responsável pela organização do certame

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O extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta (12/8)

Foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta (12/8) o extrato de dispensa de licitação referente à organização do próximo concurso público do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região.

A banca que ficará responsável pela organização do certame agora está definida. Segundo o documento, o Instituto Quadrix dará provimento aos próximos passos da realização do certame.

Diário Oficial da União

O concurso ofertará vagas imediatas e formação de cadastro reserva, mas ainda não foram divulgados os números do quantitativo e os cargos que serão disponibilizados.

Agora, a expectativa é que o edital seja publicado em breve.

A Crefito 14 é um Conselho de Profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado do Piauí. A proposta do órgão é agregar conhecimentos que atuem não só nas doenças do aparelho locomotor e em outras doenças crônicas, como também beneficiar com o exercício físico em terapias.

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Concurso Detran DF: Dois servidores são designados para fiscalizar contrato

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A informação foi publicada no Diário Oficial do DF desta sexta (12/08)

O próximo concurso público para o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) segue gerando muitas expectativas. Nesta sexta (12/8), mais um passo foi dado para que em breve o edital oficial seja divulgado.

Foi divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal o nome de dois servidores designados para acompanhar e fiscalizar o contrato do Detran DF em parceria com o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

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Conforme a publicação, os serviços serão realizados por:

  • Renato Barbosa Santos – na qualidade de Executor Titular
  • Junio Cesar Ferreira – na qualidade de Executor Suplente


O certame ofertará 34 oportunidades, para o cargo de Analista de Atividades de Trânsito, e 89 vagas para o cargo de Técnico em Atividades de Trânsito, com formação de cadastro reserva.

Último concurso

Realizado em 2012, o último certame foi organizado pela Fundação Universa e ofereceu 100 vagas imediatas para o cargo de agente da carreira de policiamento e fiscalização, além de formação de cadastro reserva. 19.547 candidatos se inscreveram no concurso, que teve uma concorrência de cerca de 195 pessoas por chance ofertada.

As oportunidades foram para o nível superior, com remuneração inicial no valor de R$ 5.485,24 para uma jornada de 40 horas semanais. Os inscritos passaram por prova objetiva, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação psicológica e investigação social.

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Até o momento, nove ministros se manifestaram favoráveis ao acato da medida

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a proposta de orçamento da Corte para 2023 e as propostas com reajuste em 18% nos salários de servidores e magistrados. A informação foi divulgada através das redes sociais da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).

Até o momento da publicação, que ocorreu na última quarta (10/8), nove ministros se manifestaram favoráveis, na sessão administrativa virtual do órgão. Segundo a Fenajufe, as propostas agora serão encaminhadas ao Congresso Nacional.


Segundo o STF, se a medida for aprovada pelos parlamentares, será concedida a recomposição de 4,5% no valor do salário, em quatro parcelas sucessivas. A previsão é de que a primeira seja em abril de 2023, e a última seja em julho de 2024, divididas em:

● Abril de 2023: 5%
● Agosto de 2023: 4,25%
● Janeiro de 2024: 4,25%
● Julho de 2024: 4,5%

Na ocasião, foram votados os temas de proposta orçamentária do STF para 2023; submissão ao colegiado de proposta das associações representativas para recomposição remuneratória dos Magistrados; e submissão ao colegiado de proposta das associações representativas para recomposição salarial dos servidores.

“A decisão do STF é o resultado de intensa pressão dos trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário da União, que incluiu manifestações em frente ao Supremo, reuniões com a Direção da Corte, envio de e-mail aos Ministros e diversos atos de toda a categoria”, informou a Fenajufe através da publicação.

Apesar da boa notícia, a Federação ressalta que a solicitação inicial era um reajuste de 30,65%, e informa que “continuará lutando pelo aumento do percentual oferecido”.

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Concurso Seagri DF: banca assina contrato e edital é iminente

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O extrato de contrato foi publicado no Diário Oficial do DF desta quinta (11/8). O certame deve oferecer mais de 200 vagas

Foi publicado no Diário Oficial do DF desta quinta (11/08), o extrato do contrato entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri DF) e o Instituto Americano de Desenvolvimento – Iades.

O instituto será responsável por organizar o certame. Agora, a expectativa dos concurseiros brasilienses é que o edital seja divulgado nos próximos dias.

Diário Oficial do Distrito Federal – 11/08/2022

A Seagri vai ofertar 224 vagas, sendo 74 para o cargo de analista, e as 150 restantes para o cargo de Técnico da Carreira Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária, além da formação de cadastro reserva.

O último concurso público da Seagri foi aplicado em 2009, e teve o Cebraspe (antigo Cespe) como banca organizadora. Na época, foram ofertadas 94 vagas de nível médio e superior, nas seguintes especialidades:

Técnico

Agente Administrativo – 4 vagas
Técnico em Contabilidade – 1 vaga
Técnico em Agropecuária – 29 vagas

Analista

Administrador – 1 vaga
Arquiteto – 1 vaga
Engenheiro Agrimensor – 1 vagas
Engenheiro Agrônomo – 12 vagas
Engenheiro Civil – 1 vaga
Engenheiro de Alimentos – 2 vagas
Médico Veterinário – 38 vagas
Nutricionista – 1 vaga
Químico – 1 vaga
Zootecnista – 2 vagas

As etapas do concurso foram divididas em prova objetiva e prova discursiva, para todos os cargos, e prova de títulos, para os cargos de nível superior. Os salários desses cargos variam e podem ir de R$ 4,4 mil a R$ 6,7 mil iniciais. Para o cargo de analista, a exigência é o nível superior. Já para técnico, basta possuir nível médio.

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