TJDFT assegura vaga de candidata com deficiência física no concurso da PGDF

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Yasmin Rajab – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu liminar determinando que o Distrito Federal assegure a vaga de uma candidata com deficiência física no concurso público da Procuradoria-Geral do DF (PGDF).

A autora alega que possui uma má-formação congênita de membros inferiores, que compromete algumas funções físicas, fazendo com que ela se encaixa nos critérios de inscrição para PCD dispostos no edital. Ela ainda argumenta a inexistência de exigências no documento que estabelecem que a deficiência do candidato(a) deva proporcionar alguma dificuldade no desempenho das funções do cargo.

A candidata passou ainda por um exame biopsicossocial, assinada por três médicos diferentes, que atestaram a existência da má-formação. Os laudos mostram que a condição dificulta alguns movimentos da autora ao subir e descer escadas, saltar e correr.

Diante dos fatos expostos, os desembargadores salientaram que a justificativa da banca em excluir a candidata foi feita de forma genérica. “Dadas as provas coligadas à inicial, a avaliação da banca examinadora partiu de premissa equivocada, resultando na imposição de exigência adicional, concernente à necessidade de o estado de deficiência da candidata produzir dificuldade para o exercício do próprio cargo disputado, circunstância já considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal”, informou o relator.

Além disso, foi alegado que a legislação define deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Portanto, em decisão unânime, ficou determinado que a autora continue nas demais fases do concurso, garantindo a reserva da vaga.

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Yasmin Rajab – O concurso do Senado Federal já está com as inscrições abertas e a data da prova está cada vez mais próxima. Por isso, já está mais que na hora de ir com tudo nos estudos e conquistar a tão sonhada vaga de funcionário público.

A previsão é que o concurso do Senado seja muito disputado, visto que é um dos certames mais aguardados deste ano. A maioria das carreiras exige conhecimentos em áreas do Direito, o que obriga que muitos candidatos dediquem mais tempo para esses conteúdos.

As provas objetivas e discursivas serão realizadas em todas as capitais, e as demais fases do certame ocorrerão em Brasília. No dia 6 de novembro, serão aplicadas as provas objetiva e discursiva, para o cargo de técnico e analista, e a prova objetiva para o cargo de advogado e consultor. Já no dia 27 de novembro, será aplicada a prova discursiva somente para advogado e consultor.

Ofertando mais de 1.000 vagas para os cargos de analista legislativo, advogado, consultor e técnico legislativo, o concurso oferece remuneração inicial de até R$ 33,4 mil.

Para te ajudar a testar seus conhecimentos e ficar ainda mais preparado, a equipe do Gran Cursos Online preparou um simulado com questões resolvidas e comentadas. Confira:

Direito Processual Penal:

1. O direito processual penal é regido por diversos princípios, dentre os quais o do nemo tenetur se detegere pelo qual ninguém será obrigado a produzir prova contra si mesmo. Com base no princípio em questão e na jurisprudência dos Tribunais superiores:

A) a atribuição de falsa identidade pelo suspeito ou investigado, ainda que em situação de autodefesa, configura ato típico;
B) a recusa do investigado em prestar informações quando intimado em sede policial poderá justificar, por si só, o seu indiciamento pela autoridade policial;
C) as provas que exijam comportamento passivo do investigado não poderão ser produzidas sem suc concordância;
D) a alteração de cena do crime pelo agente não configura fraude processual;
E) apenas o preso poderá valer-se do direito ao silêncio, não se estendendo tal proteção aos investigados.

Comentários:

Opção correta: LETRA A

O princípio nemo tenetur se detegere tem a ver com o direito de não produzir provas contra si mesmo, o que envolve um comportamento ativo, ou seja, uma ação do réu para produzir essa prova. Por isso, no processo penal, para fins de crime, o réu não é obrigado a participar de reconstituição de crimes, por exemplo.

O que é diferente de um comportamento passivo. Por exemplo, quando há um reconhecimento, quem produz a prova é a pessoa que está reconhecendo, então o réu precisa se submeter ao reconhecimento.

A atribuição de falsa identidade não faz parte do direito de não produzir provas sobre si mesmo, mas, de acordo com a súmula 522/STJ “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”, isso quer dizer que esse ato é crime ainda que em situação de autodefesa.

2. A lei 13.964 /2019 entre várias alterações na legislação, incluiu o artigo 3º A no Código do Processo Penal, com a seguinte redação: O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação”. Portanto, desde a alteração supracitada, está expressa na legislação processual a escolha pelo sistema processual acusatório. Nas alternativas a seguir, enumeram-se algumas características desse sistema, à EXCEÇÃO DE UMA, Assinale-a:

A) separação entre as funções de acusar, julgar e defender;
B) os princípios do contraditório e da ampla defesa que informa, todo o processo;
C) a possibilidade de o juiz produzir provas para diminuir dúvidas;
D) a publicidade dos atos processuais como regra;

Comentários:

Opção correta: LETRA C

Embora o juiz tenha essa possibilidade prevista no artigo 156, essa não é uma característica do sistema acusatório porque no sistema acusatório o juiz não produz provas, ele tem uma atividade supletiva em relação às provas. Por isso essa não é uma característica do sistema acusatório, mas sim uma exceção.

3. Ao chegar a um “local de fato” ainda não sabendo que se trata de um local de crime, de acordo com o art 7b do CPP, a primeira providência da autoridade policial deve ser a de:

A) apreender objetos que tiverem relação com o fato, evitando a perda de objetos potencialmente importantes;
B) ouvir o indiciado, a fim de decidir sobre a necessidade de sua detenção imediata;
C) prender o suspeito, a fim de evitar sua fuga;
D) preservar o local;
E) ouvir o ofendido para que se defina a área a ser isolada.

Comentários:

Opção correta: LETRA D

Como é o primeiro ato, não já indicados, nem objetos possíveis e não se sabe nada sobre o caso. Por isso, é necessário delimitar o local e preservar o espaço do crime para eventualmente fazer uma perícia, dando início à cadeia de custódia.

4. O rol do Art 6º do Código de Processo Penal (diligências que poderão ser realizadas pela autoridade policial) não é taxativo, havendo outras diligências que poderão ser tomadas pela autoridade policial independentemente de autorização judicial, como:

A) reprodução simulada dos fatos;
B) produção antecipada de prova;
C) infiltração de agentes policiais;
D) afastamento do sigilo financeiro;
E) busca e apreensão.

Comentários:

Resposta correta: OPÇÃO A

No curso do inquérito, várias providências o delegado vai tomar sem precisar pedir ao juiz, só quando há alguma diligência que importa em restrição a direitos fundamentais. De acordo com o artigo 7, para verificar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder reprodução simulada dos fatos desde que essa não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Sobre a prova antecipada, o artigo 156 diz que a prova da alegação incumbirá a quem fizer, sendo porém facultado ao juiz de ofício ordenar a produção de prova antecipada. Ou seja, somente o juiz pode determinar prova antecipada.

Inscrições

Os candidatos podem se inscrever para o concurso do Senado até o dia 21 de setembro, através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As taxas são nos valores de R$ 94,00 (advogado e consultor); R$ 73,00 (analista); e R$ 55,00 (policial legislativo).

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Após 15 anos, o PL foi aprovado pelo Senado Federal e agora segue à sanção presidencial

Yasmin Rajab – Após 15 anos, o plenário do Senado Federal aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 3662/2021, que transforma cargos vagos de auxiliar e técnico judiciário em cargos de analista judiciário. Em votação histórica realizada na última segunda-feira (29/8), a principal mudança foi a exigência do diploma de nível superior para técnicos do poder judiciário.

O projeto é de autoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e teve o apoio fundamental do senador Izalci Lucas (PSDB), que recomendou a aprovação do projeto. No total, serão usados quatro cargos de auxiliar judiciário e 192 cargos de técnico judiciário para criar 118 cargos da carreira de analista judiciário, todos do quadro permanente da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

A exigência do diploma passa a ser para os novos concursos que serão realizados. Segundo o TJDFT, essa mudança decorre diante do constante aumento do volume de demandas judiciais, que impõe a necessidade de aumentar o número de servidores com uma maior qualificação profissional.

A vitória também foi comemorada pelo Sindjus, que também trabalhou pela aprovação do projeto. Segundo o coordenador-geral do Sindicato, Costa Neto, o desfecho positivo só foi possível após um grande trabalho de articulação da instituição.

“Puxamos para nós essa responsabilidade e o protagonismo do NS. Realizamos uma ampla e massiva campanha em defesa do nível superior, visitamos os presidentes de todos os Tribunais em busca da aprovação e agora, graças ao apoio ofertado pelo senador Izalci Lucas (PSDB), conseguimos pautar e aprovar a emenda. Essa vitória é de toda categoria”, ressaltou Costa Neto.

Após o pedido de apoio do Sindjus, o senador Izalci Lucas assumiu a relatoria do projeto. Em seu voto, ele defendeu que a alteração irá proporcionar uma maior qualificação do quadro de servidores do judiciário. “A designação de que os cargos de Técnico e Analista do TJDFT são essenciais à atividade jurisdicional representa um justo reconhecimento da relevância de seu trabalho para a sociedade”, informou.

Já o senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, alegou que a exigência de nível superior afetará as pessoas com menos condições financeiras, uma vez que elas terão que concluir o curso para assumir o cargo no judiciário.

“Uma pessoa de classe mais humilde, que muito se esforça, que consegue completar o ensino médio, e portanto consegue fazer um curso técnico de nível de médio, até hoje podia fazer concurso e ocupar essa função. Nós estamos obrigando essa pessoa faça primeiro uma faculdade para depois conseguir esse emprego”, ressaltou.

O Sindicato esclarece que a aprovação do nível superior não implica aumento de despesas de pessoal, uma vez que o projeto não prevê equipação salarial. Agora, o projeto segue para a sanção da Presidência da República.

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Mônica Machado, representante do Sindicato, fala sobre o esvaziamento da Funai e ausência e um plano de carreira para indigenistas

Yasmin Rajab – Uma audiência realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, foi marcada pelo alerta dos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), sobre as condições precárias de trabalho de indigenistas que prestam serviço de proteção aos povos isolados no Vale do Javari.

A região é uma terra indígena localizada nas cidades de Atalaia do Norte e Guarajá (AM). Segundo a representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Mônica Machado, “é muito comum o servidor com ameaça de morte e sem o tratamento institucional adequado à altura desses desafios”.

Na ocasião, foi levantada a preocupação com o esvaziamento da Funai, que conta hoje com 46% dos cargos ocupados, sendo que 33% desse percentual já estão aptos para a aposentadoria.

A deputada Erika Kokay (PT) também observou que em recente visita a Atalaia do Norte, local onde o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados, existe um número reduzido de servidores da Funai. Ela afirma que essas condições caracterizam “assédio institucional”, pois incapacitam a Funai de realizar suas competências.

Mônica Machado alertou a falta de um plano de carreira para os indigenistas, que possa garantir medidas compensatórias e protetivas para os profissionais. Ela também informa que o órgão realizou apenas 3 concursos públicos em 30 anos.

“É uma situação de envelhecimento da força de trabalho sem reposição tempestiva pela qual, se não houver concurso público, com plano de carreira, a Funai pode fechar as portas”, reforçou.

Ela relata que hoje existem 240 unidades de trabalho destinadas ao atendimento dos povos indígenas, mas a maioria funciona apenas com um único servidor. Mônica também relata a falta de coletes à prova de balas, combustível para abastecer lanchas usadas em deslocamento e apoio regular das forças de segurança aos 92 servidores que atuam nas 5 bases distribuídas pelo Vale do Javari.

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O que é a Funai?

A Fundação Nacional do Índio (Funai) é o órgão indigenista oficial do Estado Brasileiro, que tem como objetivo proteger e lutar pelos direitos dos povos indígenas no Brasil. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, a instituição é coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal.

São deveres da Funai promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A Funai também coordena e implementa as políticas de proteção aos povos isolados e recém-contatados.

A atuação da Funai está orientada por diversos princípios, dentre os quais se destaca o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, crenças e tradições dos povos indígenas, buscando o alcance da plena autonomia e autodeterminação dos povos indígenas no Brasil, contribuindo para a consolidação do Estado democrático e pluri étnico.

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O edital foi publicado com mais de 860 vagas

Yasmin Rajab – O edital do concurso da Polícia Civil de Goiás (PC GO) foi publicado na última sexta-feira (26/8). A corporação divulgou quatro documentos referentes aos cargos de agente de polícia, escrivão de polícia, papiloscopista policial e delegado.

O certame está ofertando 864 chances, e a remuneração inicial varia de acordo com o cargo, podendo chegar a R$ 23,8 mil. As inscrições estarão abertas no período de setembro a outubro.

Segundo o cronograma, as provas objetivas estão marcadas para serem realizadas em dezembro deste ano e janeiro de 2023. Até lá, é preciso estar atento às informações do edital para estar preparado.

Os especialistas do Gran Cursos Online, Érico Palazzo e Fernando Mesquita fizeram uma análise da banca e do edital. Segundo o professor Érico, o Instituto AOCP é uma banca muito organizada, mas o perfil de cobrança mudou ao longo do tempo, principalmente após 2020.

O AOCP já realizou grandes concursos recentemente, como o concurso da Polícia Penal do Distrito Federal, Polícia Militar de Goiás, Polícia Civil do Pará, entre outros. Confira a análise do edital e as dicas de preparação:

1. Sobre o tema de direito não é aconselhável que o candidato faça questões do instituto AOCP antes de 2020, por conta dessa mudança de perfil. Atualmente, a banca cobra conteúdos como termos doutrinários, lei, jurisprudência, súmula, uma banca que realmente cobra o conhecimento do candidato.

2. As provas acontecerão em datas diferentes. Serão 3 ou 4 provas, o que é muito bom para o candidato, que acaba tendo mais oportunidades de aprovação. A dica é: pondere todos os custos envolvidos, mas é uma excelente oportunidade para quem puder fazer mais de uma prova.

3. O conteúdo de agente e escrivão é o mesmo. Obviamente não será a mesma prova, mas as duas têm os mesmos requisitos e o mesmo conteúdo programático. O que significa que o candidato estuda para a prova de agente, que será aplicada no dia 11 de dezembro, e já estará preparado para a prova de escrivão, que acontecerá no dia 15 de janeiro de 2023.

4. As provas serão aplicadas apenas em Goiânia, o que é bom para a organização, mas, pela grande concorrência, é possível que haja alguma mudança nesse sentido. Por isso é importante ficar atento às novidades sobre o certame.

5. O concurso para papiloscopista possui conteúdos muito específicos e a tendência é que a concorrência seja menor.

6. Apesar das disciplinas terem o mesmo peso, há alguns conteúdos com mais questões na prova. No caso de agente e escrivão, são as disciplinas Língua Portuguesa, Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal e Processual Penal Especial.

7. As provas objetiva e discursiva valem a mesma pontuação: 32 pontos. Por isso, o candidato deve estudar tanto para a objetiva quanto para a discursiva, que inclui uma redação sobre conhecimentos específicos. A dica para o candidato é fazer de duas a três redações por semana para treinar.

8. Para Érico, é muito provável que o tema da redação esteja entre os conteúdos de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal e Processual Penal Especial, provavelmente com algum elemento de Constitucional.

A prova objetiva será composta questões de múltiplas escolha distribuídas por áreas de conhecimento, variando de acordo com o cargo. Cada item desta etapa terá 5 alternativas, sendo que cada questão terá apenas uma alternativa correta.

Já a prova discursiva consistirá em uma única questão e resposta deverá conter, no mínimo, 20 linhas, e no máximo, 40 linhas, exeto para o cargo de delegado, em que o exame será composta por 16 questões divididas em dois grupos de disciplinas.

Os candidatos também passarão por avaliação de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica, avaliação de vida pregressa e investigação social. Posteriormente, os candidatos passarão por um curso de formação.

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As vagas serão destinadas aos cargos de docentes e técnicos

Yasmin Rajab – O Instituto Federal de Goiás (IFG) anunciou que o edital do próximo concurso público será publicado em breve, ofertando 76 vagas para docentes e para servidores técnico-administrativos. As oportunidades serão destinadas para a Reitoria e 13 câmpus da Instituição.

O IFG contratou o Instituto Verbana, da Universidade Federal de Goiás (UFG), para dar provimento à organização do certame. O IFG informa que a decisão de contratar uma instituição para cuidar do planejamento do concurso se deu após a constatação da necessidade de uma infraestrutura e logística suficientes para executar um concurso de médio/grande porte.

Dessa forma, o Instituto Federal de Goiás prevê a expectativa de 10 mil inscritos, quase o dobro de inscrições adquiridas no último concurso, em 2018, onde foi contabilizado 5.438 participantes para 45 chances ofertadas.

A expectativa é que o edital saia nos próximos dias. No documento constarão todas as informações referentes ao certame, como número total de vagas, cargos disponíveis, unidades de lotação, áreas de conhecimento, descrição dos cargos, requisitos para os cargos e as normas que vão reger o concurso.

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Yasmin Rajab – Diante de diversos concursos públicos abertos neste ano de 2022, várias dúvidas surgem nos candidatos que sonham em seguir carreira de servidor público. Entre os questionamentos, está a crença de que em ano de eleições não pode haver concurso público.

A dúvida acaba tirando o ânimo daqueles que se dedicam para conquistar a tão sonhada vaga no serviço público. Mas afinal, o que pode e o que não pode durante o ano eleitoral?

É proibido realizar concurso público em ano de eleição?

Segundo a Lei Nº 9.804, de 30 de setembro de 1997, mais conhecida como Lei das Eleições, não é proibido realizar concurso público. Fica vedado apenas as nomeações dos aprovados em algumas situações específicas.

Portanto, a realização dos certames é permitida com algumas exceções, porém, as nomeações para cargos do poder legislativo e executivo possuem prazo definido para serem realizadas.

Quais são as exceções?

No caso de concursos públicos do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas, além dos órgãos da Presidência da República, fica permitido haver nomeações em qualquer época do ano.

Já para os concursos dos Poderes Executivo e Legislativo, não pode haver nomeações durante o período de 3 meses antes do período eleitoral. Porém, a proibição é apenas para os processos seletivos que foram homologados dentro do período das eleições.

Ou seja, em concursos que foram homologados durante o primeiro semestre do ano das eleições, pode haver a nomeação dos candidatos aprovados.

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Por que existe essa limitação?

A razão dessas limitações é promover a igualdade de oportunidades entre os candidatos na disputa das eleições, além de evitar nomeações em troca de voto. Isso busca evitar que alguns candidatos consigam se beneficiar por meio do serviço público.

Devo adiar meus estudos?

Os candidatos não precisam desanimar ou abandonar a preparação para os concursos públicos, visto que o ano eleitoral não fará com que a aplicação das provas sejam canceladas.

O que ocorre é que as nomeações para os concursos homologados no segundo semestre do ano eleitoral contará com algumas restrições, uma vez que não podem haver nomeações durante o período. Já os concursos homologados no primeiro semestre, haverá a nomeação normalmente.

Concursos aguardados

Entre os diversos concursos anunciados neste ano, os da Receita Federal e INSS estão sendo bastante aguardados pelos concurseiros do país.

No dia 1º de agosto, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) uma portaria que reduz para dois meses o prazo de antecedência mínima entre a publicação do edital e a realização da primeira prova do concurso público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O órgão prevê a oferta de 1.000 oportunidades na carreira de técnico do seguro social. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o salário inicial do cargo é de R$ 6,5 mil. O provimento das vagas ofertadas pelo próximo certame do INSS está previsto para janeiro de 2023.

Já o concurso da Receita Federal já possui banca organizadora contratada. Na última terça-feira (23/8), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi oficializada como banca organizadora do certame. A previsão é de ofertar 699 vagas.

O órgão também criou uma página com respostas para perguntas frequentes referente ao concurso da Casa. Ao todo, foram respondidas seis indagações recorrentes, dentre elas a quantidade de etapas da seleção e se é possível se inscrever nos dois cargos que serão ofertadas vagas, auditor-fiscal e analistas-tributários.

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O certame vai ofertar 123 vagas para o cargo de técnico e analista

Yasmin Rajab – O Departamento de Trânsito do Distrito federal (Detran DF) divulgou, através do Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (29/8), o nome do novo servidor designado para fiscalizar o contrato do próximo concurso público do órgão.

A ordem de serviço Nº 401 designa a servidora Zoraia Cardoso da Silva em substituição ao servidor Renato Barbosa Santos na qualidade de executor titular do contrato celebrado com a banca, que visa a contratação de instituição organizadora para executar os serviços destinados à realização do certame.

Diário Oficial do Distrito Federal – 29/08/2022

Organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), o certame vai ofertar 123 oportunidades, sendo 34 para o cargo de analista de atividades de trânsito e 89 para técnico em atividades de trânsito.

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Último concurso

Realizado em 2012, o último certame foi organizado pela Fundação Universa e ofereceu 100 vagas imediatas para o cargo de agente da carreira de policiamento e fiscalização, além de formação de cadastro reserva. No total, 19.547 candidatos se inscreveram no concurso, que teve uma concorrência de cerca de 195 pessoas por chance ofertada.

As oportunidades foram para o nível superior, com remuneração inicial no valor de R$ 5.485,24 para uma jornada de 40 horas semanais. Os inscritos passaram por prova objetiva, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação psicológica e investigação social.

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O Cebraspe será responsável por organizar o certame

Yasmin Rajab – Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (29/8), a ratificação da dispensa de licitação que contrata o Cebraspe como banca organizadora do próximo concurso da Controladoria-Geral do DF (CGDF).

Segundo o documento, o certame ofertará 87 oportunidades para preenchimento imediato, e outras 147 vagas para formação de cadastro reserva. As chances serão destinadas ao cargo de auditor de controle interno.

Diário Oficial do Distrito Federal – 29/08/2022

O concurso da CGDF está autorizado desde fevereiro de 2021, pelo secretário de economia, André Clemente. Após questionamentos dos estudantes sobre quando o edital seria lançado, o órgão esclareceu que a data de publicação está a cargo da Secretaria de Economia.

O último certame da Casa foi realizado em 2013. Na época, foram ofertadas 60 oportunidades para o cargo de auditor. Do quantitativo, 30 foram destinadas para a especialidade de finanças e controle, e as outras 30 para planejamento e orçamento.

Para tomar posse do cargo, era necessário possuir diploma de curso superior. A remuneração inicial da carreira são de R$ 13,7 mil.

O processo foi dividido em cinco etapas, compostas por aplicação de prova objetiva e discursiva, sindicância de vida pregressa, curso de formação e avaliação de títulos.

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Falta de controle das emoções pode comprometer o desempenho dos candidatos

Yasmin Rajab – No próximo sábado (27/8) é comemorado o dia do psicólogo, um profissional que muitas vezes deveria estar presente da vida dos concurseiros. Assim como o professor, o psicólogo é essencial para o processo de preparação dos concursos, uma vez que a ausência de ajuda psicológica pode dificultar o processo.

Não é novidade que se dedicar para os certames é um grande desafio, e por mais que o candidato esteja bem preparado, a falta de controle das emoções pode comprometer o desempenho do aluno.

Os processos de estudo à aprovação envolve uma certa pressão psicológica, seja pessoal, social, ou até mesmo familiar. Segundo a psicóloga e especialista do Gran Cursos Online, Juliana Gebrim, a preparação psicológica é fundamental para qualquer candidato que irá fazer uma prova.

“Não adianta ter os melhores cursos e os melhores professores se estiver com questões emocionais abertas. Muitas pesquisas confirmam que cerca de 80% da aprendizagem está atrelada à questão emocional, dependendo da pessoa, isso pode chegar até a 100%, e pode pesar muito para o candidato”, explica.

A profissional informa que a dificuldade para detectar esses quadros pode dificultar ainda mais o caminho para a aprovação, uma vez que cerca de 50% das pessoas que possuem depressão, por exemplo, não sabem disso, e sem o diagnóstico acabam não procurando o tratamento adequado.

Ela ressalta que “esses distúrbios podem trazer várias questões associadas à falta de concentração, de atenção, memória ruim e falta de foco, e tudo isso pode atrapalhar de forma intensa a produtividade”.

Juliana ainda explica que o candidato pode não estar apto a seguir em frente com os estudos quando o processo começa a causar um sentimento significativo na vida dele, de forma que ele não consiga progredir.

Como lidar com questões associadas à parte psicológica?

De acordo com a especialista, o principal caminho é o autoconhecimento. É necessário entender as próprias emoções e, a partir disso, saber como lidar com a família, as cobranças, a preparação, e também com seus auto sabotadores internos.

“Existem técnicas para lidar com a ansiedade no momento da prova e para entender qual a melhor mentalidade para entrar nessa caminhada de concurseiro. Ou seja, é possível treinar a mente para lidar com essas questões emocionais. Técnicas de ponta como o grounding, que ajuda a promover o bem-estar por meio do contato do corpo com o ambiente, a EMDR, uma abordagem terapêutica de dessensibilização e reprocessamento de traumas, e o mindfulness, que é uma tática de concentração plena, podem ajudar nesse sentido”.

Portanto, trabalhar a parte psicológica é fundamental para lidar com o processo, e até mesmo a frustração diante de uma reprovação. Esse cuidado pode ser o que vai definir o sucesso de um candidato.

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