Na reta final das eleições, candidatos radicalizam ataques

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Coluna Brasília-DF, por Carlos Alexandre de Souza

A poucos dias da eleição, os presidenciáveis elevaram o tom da disputa e partiram para ataques pessoais e agressivos. “Mentiroso” e “nazista” são alguns dos termos empregados pelos concorrentes, que deixaram de lado qualquer decoro nesta reta final da campanha. É natural que, com a proximidade da hora decisiva, os ânimos fiquem exaltados. Mas, considerando-se os prognósticos da maioria das pesquisas eleitorais, a refrega presidencial parece se concentrar em torno de um percentual ínfimo de votos, que seriam provenientes de eleitores que não pretendem votar em Lula nem em Bolsonaro. É a tal busca pelo voto útil.

A radicalização pouco contribui para uma escolha consciente neste 2 de outubro. Espinafrar o adversário não parece ser a melhor estratégia para conquistar alguns votos adicionais. Mas os candidatos demonstram que vão intensificar os ataques. Essa situação não costuma trazer bons resultados. Votar com o fígado não é boa solução. O Brasil está pagando caro — vide os casos de violência política — por causa da polarização política. Enquanto os políticos insistirem em táticas de guerra para vencer nas urnas, eleitores continuarão a ver como inimigo aquele que pensa diferente ou tem preferência por outro candidato.

Fake áudio

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou excluir uma série de publicações com áudio falso do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que sugere que o petista queria assassinar Antônio Palocci, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula. As publicações suspensas estão no Twitter, Facebook, YouTube, TikTok, Kwai e Gettr, além de sites de apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Entre os posts impugnados estão tweets dos perfis do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do cantor Roger Moreira, do Ultraje a Rigor.

Outros tempos
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa gravou um vídeo no qual manifesta apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A gravação será veiculada pela campanha do petista. Barbosa foi indicado por Lula em 2003 ao STF. Anos depois, foi relator da ação penal 470, que trouxe a público o escândalo do mensalão.

Queixa recebida
Por maioria, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a queixa-crime apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso contra o ex-senador Magno Malta pelo crime de calúnia. Em junho, Malta disse falsamente que o ministro “batia em mulher” e respondia a dois processos por isso. Logo após a fala, Barroso declarou, em nota oficial, que foram feitas em 2013 falsas acusações, já arquivadas, e que não havia veracidade na declaração do ex-senador. O STF acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que considerou presentes os requisitos para o recebimento da queixa.

Guerra dos 100 anos
Enquanto o governo Bolsonaro impõe sigilo de 100 até às visitas à primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente Lula promete jogar luz sobre os segredos no Planalto. “Vou acabar com o sigilo dele no primeiro mês. Ele fez o decreto do sigilo e vou decretar o fim”, disse o ex-presidente.

A receita de Alckmin
O vice-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSB) afirmou ontem que o agronegócio brasileiro precisa de acordos internacionais para não ficar dependente da China. Disse também que o país necessita de produção nacional de fertilizantes para não depender de empresas instaladas no Canadá, na Noruega e na Rússia. Alckmin tem sido uma ponte para aproximar Lula do agronegócio, segmento que, majoritariamente, apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Tem uma questão muito séria que foi a maneira como o Lula tratou a herança recebida pelo governo FH. Ele diz que foi uma herança maldita. Não adianta ele levar o Geraldo Alckmin e continuar dizendo que pegou um Brasil destruído, porque não é verdade. Isso é um desrespeito com todo mundo que trabalhou no Plano Real”
Elena Landau, economista da campanha de Simone Tebet (MS)

Pregação do voto útil pode ser desrespeitosa

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Uma olhada no resultado da eleição de 2018 indica que uma parcela do eleitorado já optou pelo voto útil antes mesmo de o PT entrar nesta campanha. A conclusão é da consultoria Vector, que comparou os 12,5% que Ciro Gomes (PDT) obteve na urna, naquele ano, e o total de hoje nas pesquisas (entre 6% e 8%). À direita, a percepção é idêntica em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), uma vez que João Amoedo (Novo) obteve 2,5% dos votos e, hoje, Felipe D’Ávila tem 1%.

Os analistas da Vector alertam, ainda, que a pregação de voto útil agora corre o risco de atingir o eleitor cirista mais fiel. Esse universo pode acabar rejeitando Lula, uma vez que se trata do eleitorado mais fiel ao pedetista, que pode achar desrespeitosa essa pressão do PT.

Decreto das armas, próximo capítulo

Passadas as eleições, o governo vai investir contra a decisão do STF de limitar o decreto sobre armas e quantidade de munição que pode ser comprada mensalmente. “É privativo do Legislativo questionar decreto”, disse Bolsonaro em entrevista à Rede Vida, que foi ao ar ontem à noite. Ele avisou: “Depois das eleições, a gente resolve essa parada aí”.

O motivo da dúvida
No QG de Bolsonaro, a desconfiança permanece alta em relação às pesquisas. Isso porque, em 20 de setembro de 2018, o Datafolha apresentava o então candidato do antigo PSL com 28% das intenções de voto. Quando as urnas foram abertas, ele apresentou 46,03%. Agora, o Datafolha apresenta 33% para o presidente contra 45% de Lula.

Efeito Zema
Nos comandos de campanha de Simone Tebet (MDB) e Ciro, há a esperança de que a eleição, na semana que vem, para presidente da República, repita o que houve em Minas Gerais no pleito de 2018: Antonio Anastasia (PSDB) e Fernando Pimentel (PT) se atacaram tanto que o eleitor migrou para a “novidade” Romeu Zema.

Enquanto isso, no QG de Lula…
As apostas são de que a vitória no primeiro turno não pode ser descartada. Afinal, o ex-presidente conseguiu tirar de cena dois de seus antigos adversários na última eleição: Geraldo Alckmin, que virou vice, e Marina Silva, candidata a deputada federal por São Paulo.

Drogas na campanha I/ O discurso do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na ONU, no qual defendeu que os países latino-americanos se unam para acabar com a guerra às drogas, vai ecoar nesses últimos dias de caça aos votos no Brasil.

Drogas na campanha II/ A ideia é dizer que Petro, por vias indiretas, defendeu que não se combata mais produção da cocaína, um negócio lucrativo na Colômbia. E nesse embalo, associar o PT de Lula ao presidente colombiano, que é de esquerda.

Os democráticos/ Enquanto Lula já avisou que não irá ao debate do SBT, neste sábado, Bolsonaro comunicou que irá a todos os encontros entre os candidatos. Além da defesa de seu governo, quer aproveitar para tentar se mostrar mais democrático do que quem falta a esses eventos.

“Toquei mesmo”/ Perguntado por um amigo por que tocou no rei Charles III, e se o cerimonial não orientou para que não o fizesse, Bolsonaro foi direto: “Ah, ele não tem muita frescura e é pavio curto”.

Os recados de Rosa Weber àqueles que atacam o STF

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A posse da ministra Rosa Weber na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma saraivada de recados àqueles que atacam a Suprema Corte acima do tom da liberdade de expressão ou que cogitam medidas drásticas em caso de resultado eleitoral desfavorável. Em todos os discursos, lembranças sobre o papel do Supremo como guardião da Constituição e da democracia.

A plateia também não deixou de pinçar, com aplausos efusivos, pelo menos 12 momentos da fala da nova presidente do STF, em especial nas menções ao processo eleitoral, sob o “comando firme do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral”, à “autonomia e independência do STF, que se sobrepõem aos indivíduos e autoridades”, e aos poderes constituídos — “sem Poder Judiciário livre e forte, independência entre os Poderes e imprensa livre não há democracia”.

Os aplausos entusiasmados partiram também dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e dos militares presentes. Sinal de que não há espaço para tentar dar uma rasteira no processo de eleitoral em curso. Seja quem for o vencedor, governará.

2002 em 2022

Na entrevista à CNN, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ajustou o discurso àquele tom que lhe deu a vitória, há 20 anos, sobre o tucano José Serra: “Se terminar o governo com cada brasileiro tomando café da manhã, almoço e jantar, estarei feliz. Vou ganhar as eleições”, disse o petista, tal e qual repetia naquela primeira eleição da qual saiu vencedor.

Por falar em vitória de Lula…
Simpatizantes do ex-presidente já fazem apostas sobre como será a relação de Lula com a parte do Centrão, hoje fechada com Bolsonaro — PL, PP e Republicanos. A impressão é de que ele fará uma “pescaria” ali para formar maioria. Afinal, dizem os políticos que conhecem o traçado, se Lula tentar levar o Centrão em bloco, repetirá o erro do passado.

… as apostas estão a mil por hora
Os aliados já vislumbram, inclusive, a disputa para a Presidência da Câmara. As apostas são de que, eleito, Lula não apoiará a reeleição de Lira.

Deu ruim
Nem o fato de ter a maioria dos ministros do Poder Executivo na posse de Rosa Weber na Presidência do STF fez com que as redes sociais dessem uma trégua ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ali, prevaleceu o discurso de que o presidente não gosta de prestigiar as mulheres e nem as instituições.

Memórias do ex-ministro I/ Na fila de cumprimentos da nova presidente do STF, Rosa Weber, o arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa, e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo lembravam da visita do papa Francisco à Jornada da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro.

Memórias do ex-ministro II/ Cardozo, que era ministro da Justiça à época, se lembra que quando D. Paulo o apresentou ao papa, o sumo pontífice respondeu: “Eu lhe dei trabalho, hein?”. Quem estava próximo aos dois, nem sentiu a quase uma hora de fila passar.

Chade na Travessa/ O jornalista Jamil Chade estará, hoje, a partir de 18h, na Livraria da Travessa, no CasaPark, para o lançamento do seu mais novo livro, Ao Brasil, com amor, escrito em parceria com a escritora Juliana Monteiro. A obra retrata os 10 meses de correspondência entre eles, com uma visão de brasileiros que vivem fora do país — ele, há mais de duas décadas em Genebra, e ela, em Roma —, suas angústias, reflexões e impressões a respeito do Brasil.

Sachsida no Lide/ O Grupo Líderes Empresariais (Lide), capitaneado pelo ex-governador de São Paulo João Doria, recebe o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para um almoço debate, amanhã, sobre “O futuro do setor de energia e de recursos minerais no Brasil”. Será no Hotel Renaissance, em São Paulo.

Poder de mobilização nas ruas pode ser sinal de um “terceiro turno”

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Já no finalzinho da entrevista ao CB.Poder, ontem, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu a senha para, se for o caso, reclamar do resultado. Ele disse, com todas as letras, que se depois do 7 de Setembro, com o que viu nas ruas — em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais —, “acho que está decidida a eleição no primeiro turno. Não tem explicação o outro lado ganhar”.

Em tempo: entre advogados eleitorais, ficou a desconfiança de que a frase indica um terceiro turno, em caso de um resultado desfavorável. E com gente na rua a favor do presidente. Afinal, a contar pelo que se viu de mobilização popular, Bolsonaro, ganhando ou perdendo, mostrou que lidera e que seus apoiadores atendem ao seu chamado.

“Bazuca”

É assim que os advogados de Bolsonaro tratam a Aije — Ação de Investigação Judicial Eleitoral —, que o PDT apresentou contra o presidente-candidato em relação aos atos de 7 de Setembro. A aposta é a de que o caso só seja resolvido depois do pleito. E se Bolsonaro perder a eleição e, posteriormente, a Aije, pode ficar inelegível por oito anos.

A vingança é um prato…
… que se come frio. Para alguns petistas, a estratégia está clara: se Luiz Inácio Lula da Silva foi preso e, por isso, não pôde ser candidato em 2018, Bolsonaro não poderá ser candidato em 2026, se perder essa ação lá na frente.

O que une os partidos
Se tem algo que a maioria dos políticos concorda com Bolsonaro naquilo que se refere ao Supremo Tribunal Federal (STF) é nas críticas ao excesso de decisões monocráticas. É no sentido de coibir essas decisões que muitos querem agir no próximo ano.

Enquanto isso, no Parlamento…
Bolsonaro e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conversaram sobre a ausência do presidente à solenidade do Congresso, em homenagem ao Bicentenário. Bolsonaro meio que se desculpou pela ausência, mas foi claro: o 7 de Setembro foi na quarta-feira.

Técnicos/ No intervalo da entrevista, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e a ex-ministra Flávia Arruda se aproximaram do presidente para passar os dados sobre segurança e apoio às mulheres.

Por falar em técnicos…/ A ordem na campanha de Bolsonaro é comparar o lucro das estatais e os ministros. A avaliação da equipe é a de que não há imagem mais forte do que um ministro da Fazenda delatando um presidente, tal como Antonio Palocci fez com Lula.

Homenagens à rainha I/ Na homenagem à rainha Elizabeth II, Lula tratou de mostrar a amplitude internacional de seu antigo governo, citando os acordos que promoveu. Foi ainda uma forma de rebater as acusações dos opositores de que só se relacionava bem com ditadores ou presidentes com viés de esquerda.

Homenagens à rainha II/ A presença de Bolsonaro nos funerais da rainha dependerá da agenda de viagens. Nesta reta final de campanha, o único compromisso fora do Brasil é a abertura da Assembleia Geral da ONU, no próximo dia 20.

Candidatos montam estratégias para o 7 de Setembro

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A equipe de Jair Bolsonaro (PL) se reuniu para tratar da estratégia de campanha desta semana, além de entrevistas e debates. Até aqui, a tendência é a de um “tom mais leve” para o 7 de Setembro, se comparado com aquele de 2021, quando o ex-presidente Michel Temer foi, inclusive, chamado para tentar apaziguar o presidente da República e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. É a esperança para evitar que Bolsonaro perca os pontos que obteve de fevereiro para cá nas pesquisas de opinião.

Enquanto na equipe do presidente há a esperança de moderação, no QG de Luiz Inácio Lula da Silva há quem esteja torcendo por uma radicalização contra o STF nos discursos e mensagens dos apoiadores de Bolsonaro. É que um posicionamento mais radical dos bolsonaristas dará ao PT os argumentos para que o ex-presidente reforce o discurso de fiador da democracia e o clima de Diretas Já que os petistas tentam criar desde o início da campanha.

Nos bastidores, há quem diga que nesse discurso de Bolsonaro, amanhã, está a chave para que o PT renove a esperança de uma vitória em primeiro turno ou se prepare para o segundo.

Fachin joga gasolina

A decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que suspendeu decretos sobre armas às vésperas do 7 de Setembro, foi lida como uma forma de provocar os bolsonaristas a elevarem o tom amanhã. Os conselhos dos aliados são no sentido de que Bolsonaro ignore essa decisão em seu discurso dos 200 anos da Independência.

A esperança de Simone
Não são apenas Bolsonaro e Lula que observam atentos o 7 de Setembro. Apoiadores da candidata do MDB, Simone Tebet, também esperam que um discurso radical do presidente na data nacional faça com que uma parte do empresariado migre para a campanha dela.

Barroso expõe Legislativo
Ao suspender a vigência do novo piso da enfermagem, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, manda um recado ao Poder Legislativo: antes de aprovar qualquer aumento de gastos, ou investimentos, é preciso combinar com quem vai pagar a conta. Caso contrário, o tema vai parar na Justiça.

Se colar, vai
A compilação das pesquisas estaduais do Ipec, divulgadas em cada estado, indica que Bolsonaro tem o apoio de, pelo menos, quatro governadores-candidatos: Gladson Cameli (AC), Ibaneis Rocha (DF), Antonio Denarium (RR) e Carlos Moisés (SC). A ideia é tentar “colar” nos candidatos aos governos estaduais que podem ajudar a alavancar a campanha presidencial.

Herança maldita
Pedro Guimarães deixou mais do que um legado de assédio moral e sexual na Caixa Econômica Federal. Na reunião em que tratou do acordo coletivo em São Paulo, no mês passado, empregados reclamaram das condições de trabalho — como, por exemplo, a situação precária dos equipamentos. Pelo menos parte dos computadores estão sem renovação há cerca de uma década, o que prejudica a segurança de informações e a produtividade, apontada como uma bandeira da presidente, Daniella Marques.

Veja bem/ Observador das eleições colombianas deste ano, o então ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Mauro Campbell foi chamado a conhecer o sistema de coleta de votos do México, apresentado a todos que foram acompanhar as eleições colombianas. Não saiu muito convencido.

Veja bem II/ Ao ver a máquina que depositava o voto impresso num dispositivo ao lado para contagem posterior, a primeira pergunta que Campbell fez aos mexicanos: “Sim, e quem vai guardar essa urna para futura contagem? O senhor, na sua casa? O cofre do Banco Central?” Foi um constrangimento geral.

Veja bem III/ Ao ouvir a resposta “a municipalidade”, o ministro fez aquela cara de “sei”. E seguiu adiante, certo de que o sistema brasileiro é muito mais confiável. Um grupo atrás do ministro filmou a conversa dele com os mexicanos.

Simone Tebet/ A candidata do MDB à Presidência da República é a entrevistada de hoje, no CB.Poder, ao vivo, logo após o horário gratuito. Esperamos você na TV Brasília e nas redes sociais do Correio Braziliense.

Caso Lula seja eleito, Orçamento será a primeira crise com o Parlamento

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Lula quer o papel de pacificador, mas, a contar pela entrevista ao Jornal Nacional, está contratada a primeira crise, caso seja eleito: o enfrentamento com um Congresso que começou a mandar no Orçamento e não pretende abrir mão dessa prerrogativa. “Vou convencê-los conversando com eles”, disse Lula. As reações dos congressistas, porém, assim que a entrevista terminou, foram no sentido de “aí vamos ver”, como quem se prepara para uma disputa lá na frente.

Para quem planeja levar uma bandeira branca, símbolo da paz, para o horário eleitoral a partir deste sábado, a intenção de tirar poder do Congresso sobre o Orçamento soou no Parlamento como uma declaração de que vem guerra por aí.

A prioridade do PP

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente licenciado do Progressistas, e o deputado Cláudio Cajado, que está no comando da sigla, já avisaram a todos os filiados que a prioridade para este ano é a eleição de deputados federais. O partido avalia que conseguirá eleger de 52 a 58 deputados.

Empresários versus Moraes
Se até a operação contra os empresários o ministro Alexandre de Moraes recebia críticas apenas de bolsonaristas radicais e alguns juristas, agora a história mudou. O empresariado está revoltado com o fato de conversas de WhatsApp servirem para busca e apreensão. Até Ciro Gomes engrossou as cobranças. Ou o ministro vem a público e expõe provas que justifiquem seus movimentos ou verá a pressão contra ele ampliada em pleno período eleitoral.

Climão
A ausência do procurador-geral da República, Augusto Aras, na posse da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi atribuída, entre os convidados, à vontade de Aras de deixar o palco para uma mulher, a sub-procuradora Lindôra Araújo, e não à dor no ombro. Mas, na roda de advogados, o comentário era o de que o procurador quer evitar constrangimentos depois da operação contra empresários. Lindôra, ao discursar, citou os ministros do Supremo Tribunal Federal, mas não Alexandre de Moraes, que estava na frente dela.

E os militares, hein?
A contar pelos recados do Dia do Soldado, quem quiser buscar as tropas para qualquer golpe no país não encontrará apoio. A Ordem do Dia deixou claro que a mensagem é de respeito à Constituição.

Faixa de Gaza/ É assim que o grupo do governador Ibaneis Rocha tem se referido à disputa entre Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), ambas candidatas ao Senado e apoiadoras da reeleição de Ibaneis. A ciumeira está grande de um lado e de outro. E, quanto mais próximo da eleição, mais tensa será essa guerra.

Hora de decisão I/ O presidente Jair Bolsonaro escolherá em breve um nome para a vaga de desembargador suplente do TRE-DF, espaço reservado a um jurista. Na votação da lista tríplice feita pelo TJDFT, em março, o primeiro colocado foi Guilherme Pupe da Nóbrega, doutor em Direito Constitucional, professor do IDP, ex-professor da UnB e presidente da Associação Brasiliense de Direito Processual Civil.

Hora de decisão II/ Guilherme Pupe da Nóbrega obteve 26 votos dos desembargadores em primeiro escrutínio. O segundo colocado foi Bruno Martins, com 24 votos, em quarto escrutínio. A terceira colocada foi Mírian Lavocat, também em quarto escrutínio. No TRE-DF, os suplentes ficam responsáveis pela propaganda eleitoral. Logo, serviço não falta.

Visitantes ilustres/ Os juízes da Corte Interamericana de Direitos Humanos aproveitaram a abertura do 150º Período Ordinário de Sessões, em Brasília, para fazer uma visita de cortesia ao ex-presidente Roberto Caldas, em sua casa. Na foto, da esquerda para a direita, Humberto Sierra Porto, colombiano, presidente em 2014/2015; Roberto Caldas, brasileiro, presidente em 2016/2017; Ricardo Pérez Manrique, uruguaio, atual presidente; Eduardo Ferrer, mexicano, presidente em 2018/2019; e Pablo Saavedra, chileno, secretário executivo.

Ofensiva de Moraes pode acender radicais do 7 de setembro

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A operação contra empresários acusados de pregar um golpe no país em caso de vitória do ex-presidente Lula reacendeu a vontade de bolsonaristas radicais de aproveitar o Sete de Setembro para agitar as ruas contra o Supremo Tribunal Federal. Até aqui, o roteiro traçado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro — e que o presidente vem seguindo — era baixar a poeira, Bolsonaro deixa de falar de urna e do Tribunal Superior Eleitoral. E, assim, o Sete de Setembro vira um ato de demonstração de força do presidente, em todo o país, levando muita gente às ruas. Agora, os mais próximos não sabem se conseguirão segurar os radicais.

Em tempo: dentro da campanha, a avaliação é a de que ou essa turma mais próxima a Bolsonaro segura os radicais, uma vez que o presidente precisa “sair da bolha”, ou corre o risco de o Sete de Setembro se transformar numa pregação para convertidos que irá afastar os eleitores que, segundo as pesquisas, Bolsonaro ainda precisa juntar para virar o jogo.

Feche o cofre

Em reunião dia desses no comitê de campanha, o senador Flávio Bolsonaro foi muito claro com os integrantes do PL: dinheiro para custear as despesas só será dado àqueles que mostrarem e citarem o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e no material de campanha. Carreira solo às custas do partido, nem pensar.

Em paz…
Até o próximo desentendimento. O encontro entre o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e a cúpula do Ministério da Defesa e da Polícia Federal foi lido pelos políticos como um “baixar a poeira”. E ficou claro que quem manda na eleição é o TSE. Não significa que as propostas serão aceitas.

Ciro critica coalizão
Na bancada do JN, Ciro Gomes soltou a metralhadora contra o presidencialismo de coalizão que domina a política brasileira desde o governo de José Sarney. A estratégia é atrair eleitores decepcionados com a polarização entre Lula e Bolsonaro, dos governantes com a gestão lastreada pelo Centrão.

O trabalho de Alckmin/ Candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin trabalha silenciosamente. Foi um dos articuladores da reunião de Lula com empresários da construção civil em São Paulo, onde o presidente prometeu retomar o Minha Casa Minha Vida.

Climão/ O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e o procurador Augusto Aras estão que nem Estados Unidos e a antiga União Soviética nos tempos da guerra fria. Um tem munição contra o outro. “Xandão” já recebeu pedido de impeachment contra Aras, e Aras tem pedidos de impeachment contra o ministro, apresentados por bolsonaristas. Quem dá a palavra final sobre pedidos contra ministros do STF é o Senado.

Depois de Lula…/ Será a vez de o presidente Jair Bolsonaro fazer um comício em Belo Horizonte. Os organizadores esperam que seja o maior da campanha até agora. O presidente fará uma motociata de Betim, até a Praça da Liberdade, local do comício.

Soraia gravada/ Candidata do União Brasil ao Planalto, a senadora Soraia Thronicke ficou de fora da entrevista ao vivo no JN. A emissora ofereceu a ela uma entrevista gravada. O UB é o partido que tem maior fundo eleitoral, tem representação no Congresso, e, avaliam os auxiliares da senadora, não poderia passar por um tratamento diferente dos outros. A sabatina teria que ser ao vivo e com o mesmo tempo concedido aos outros candidatos.

 

Bolsonaro e Lula vão ignorar candidatos da 3ª via

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Nas reuniões políticas mais reservadas desta semana, um grupo seleto de senadores alertou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da necessidade de se dar uma resposta aos críticos do poder que o Congresso exerce sobre o Orçamento, leia-se, a instituição das emendas de relator, batizadas de “orçamento secreto”. Assim que acabar a eleição, a ordem é tornar tudo mais transparente, de forma a evitar que qualquer que seja o vencedor do pleito deste ano tente tirar dos parlamentares a prerrogativa de definir para onde vão os recursos.

A avaliação — que permeia todos os partidos e não apenas os do Centrão — é que ninguém é melhor do que o deputado ou o senador, que conhece os municípios e a população de perto, para indicar as obras e necessidades de cada região. Se tiver alguém desviando dinheiro dessas emendas, que seja punido. Mas, avaliam, a definição de onde aplicar os recursos públicos deve permanecer nas mãos dos congressistas.

Pode ficar pior

Se a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) contrária à retroatividade da Lei de Improbidade deixou alguns candidatos frustrados, outros casos pendentes na Corte aumentarão a tristeza de muitos. Está pendente de julgamento a constitucionalidade de dez artigos, requerida pelo Instituto Não Aceito Corrupção.

Santos de casa
A depender dos aliados do PT de Lula e do MDB de Simone Tebet, os presidenciáveis que apontam entre as promessas o fim do orçamento secreto vão ficar falando sozinhos. Nem o MDB e nem os aliados do PT querem devolver o poder ao Executivo.

Esqueçam eles
Lula e Bolsonaro vão permanecer atacando um ao outro. Nenhum dos dois quer chamar os nomes da terceira via para o debate. Aliás, no caso de Lula, a ordem é continuar jogando para tentar fechar a eleição em primeiro turno, conforme o leitor da coluna já sabe. Esta semana, por exemplo, ele relatou a integrantes do MDB que está muito preocupado com um possível segundo turno.

Você, para mim…
…é problema seu. A contar pelas andanças e conversas de Simone Tebet e de Ciro Gomes, esse discurso de preocupação com o segundo turno não passa de “esperteza” de Lula, que quer se colocar como a única alternativa para o país e desprezar as demais.

Começou cedo/ O incidente em que um youtuber foi empurrado na porta do Alvorada, local onde o presidente Jair Bolsonaro costuma conversar com apoiadores, e que viralizou nas redes sociais, fará com que a segurança do Planalto tome cuidado redobrado com o chamado “cercadinho”. Antes de ser candidato à reeleição, Bolsonaro é presidente da República, e não pode se pôr em risco.

Caiu na rede/ O apelido que o youtuber deu ao presidente, “Tchuchuca do Centrão”, correu o mundo nas redes sociais.

Esse santo quer reza/ Em plena largada da corrida eleitoral, o ex-presidente Michel Temer postou em seu Instagram um tbt com a imagem da recepção ao time de basquete Universo, no Palácio do Planalto, e a inscrição “Saudades do Planalto”.

Reajuste do Judiciário vai virar dor de cabeça

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O reajuste salarial de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e servidores dos Judiciário vai virar uma dor de cabeça para os demais Poderes. Executivo e Legislativo não têm hoje orçamento para promover grandes reajustes salariais. No caso dos deputados, as apostas são as de que, depois das eleições, as excelências voltarão a Brasília prontas para votar o próprio reajuste salarial, a vigorar na próxima Legislatura, conforme a legislação em vigor.

Com tantas pressões por reajustes e tanto efeito cascata e, ainda, o pagamento dos auxílios, o governo, seja quem for o presidente eleito, será pressionado a ampliar os limites de recursos dos demais Poderes na hora de votar o Orçamento do ano que vem. Vale lembrar que as associações de classe do Judiciário haviam pedido um percentual maior para correção dos salários, mas o STF não aceitou por causa dos limites orçamentários. A solicitação dos magistrados indica que, para o próximo ano, a mobilização por aumento de limites orçamentários será forte.

Que sirva de exemplo

Depois de dois dias, o Exército decidiu defender o coronel Ricardo Sant’Anna, aquele expulso da comissão especial de transparência eleitoral. Embora os generais discordem da ideia de um coronel da ativa se expor nas redes sociais, a maioria deles concluiu que não seria possível aceitar que o TSE soltasse uma nota tão dura sem sequer telefonar aos militares para tratar do caso. A nota do Exército é para deixar registrado que não gostou da forma como um dos seus foi tratado e sem qualquer comunicação aos generais.

Geraldo, o curinga
Os petistas consideravam que o ex-governador Geraldo Alckmin seria crucial para auxiliar na conquista de eleitores no interior de São Paulo. Porém, desde que ele entrou no PSB e se juntou às fileiras de Lula, mais tarefas lhe são entregues. Até aqui, os aliados de Geraldo já listaram a igreja, o empresariado, o agro e por aí vai.

Nem Geraldo resolve
A contar pelo discurso do presidente da Confederação Nacional de Agricultura, João Martins, no Encontro do Agro, vai ser difícil. Ele disse, com todas as letras, que “não há espaço para uma equipe corrupta e incompetente”. Nem o “retorno de um candidato processado e preso como ladrão”, mencionou.

Discretíssima
Não contem com gestos bruscos e espalhafatosos da presidente eleita do STF, ministra Rosa Weber. Mas isso não significa que será um mandato cor-de-rosa. A fala pausada e calma servirá para discursos firmes e enfáticos em defesa da democracia, se for necessário, ao longo do processo eleitoral.

CURTIDAS

Xandão, o relator/Os aliados do presidente Jair Bolsonaro ficaram estarrecidos ao ver que será Alexandre de Moraes o relator do pedido de registro da candidatura à reeleição. “com tantos ministros, tinha que sair logo o Xandão?”, comentou um amigo de Bolsonaro.

O discurso de Lyvia I/ O lançamento do Caixa para Elas, em São Paulo, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle, foi marcado por um depoimento emocionante e duro sobre a realidade nua e crua do abuso sexual infantil no Brasil. Lyvia Montezano, esposa de Gustavo Montezano, foi ao palco e alertou para o problema, que o país desconhece o tamanho.

O discurso de Lyvia II/ Lyvia foi vítima de abuso aos 5 anos. Ela hoje é uma ativista em defesa das crianças. “Os dados são alarmantes. Hoje, 60% das vítimas de estupro no Brasil são menores de 13 anos. Estima-se que apenas 10% dos casos são notificados”. Lyvia contou que, em viagem ao Amazonas, num abrigo, conheceu uma criança de 12 anos, que brincava com a própria filha de 3 anos. “Foi abusada por tantos que não sabia quem era o pai”, contou.

O discurso de Lyvia III/ Numa das laterais do palco, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, e a modelo Ana Hickmann mal contiveram as lágrimas, assim como boa parte da plateia de autoridades. “O relato que fiz aqui não é uma história de superação, nem de entretenimento. É um apelo para que este tema seja tratado com a gravidade com que merece. Grandes líderes, pensem no que podem fazer. Se a gente não começar hoje, vai ser quando? Se não formos nós, quem será?”, perguntou Lyvia.

Saída de coronel do grupo de fiscalização é prova da falta de diálogo

Publicado em coluna Brasília-DF

A substituição do coronel Ricardo Sant’Anna do grupo das Forças Armadas que fiscalizará as eleições é vista no meio político como a prova mais bem acabada da falta de diálogo entre as instituições. Os generais, em conversas reservadas, dizem que a troca já estava decidida e eles aguardavam apenas a escolha do substituto para fazer o anúncio. O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, foi mais rápido e, por meio de uma nota, comunicou que o coronel estava fora. A turma do Exército ficou surpresa a atitude e considerou a nota, “no mínimo indelicada”. Dizem que Fachin perdeu uma boa chance de dialogar com as Forças Armadas, pedindo que trocassem o coronel. E, assim, saberia que a mudança já estava “em andamento”.

Da parte do TSE, porém, há quem diga que os militares poderiam ter avisado ao TSE que Sant’Anna seria substituído. O coronel agora deve responder a um processo administrativo, porque militares da ativa não podem se manifestar politicamente nas redes sociais. Falta, porém, definir como será a comunicação com o comando do TSE, uma vez que os militares foram chamados a participar e conhecer tudo mais de perto.

Pow e paft!

Quem leu a entrevista do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Correio de domingo, não estranhou nem um pouco as referências do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, durante o encontro com banqueiros na Febraban. Daqui para frente, será esse o caminho.

Receita antiga
Os ataques a Lula e ao PT serão cada vez mais recorrentes, com a intenção de resgatar o sentimento anti-PT que deu a vitória a Bolsonaro, em 2018. Naquele período, depois da prisão do ex-presidente, os petistas insistiram em lançar candidato considerando que a população não teria coragem de guindar o polêmico deputado ao Planalto.

O tripé do empresariado
Na rodada de conversas com os presidenciáveis, os empresários têm colocado três linhas gerais que desejam ver seguidas no país: segurança jurídica, livre mercado e democracia. Era isso que esperavam ouvir de Bolsonaro no encontro da Febraban.

Nacionalizou
A contar pelas citações a Lula e a Bolsonaro na primeira rodada de debates entre postulantes aos governos estaduais, muitos candidatos país afora vão usar essa estratégia. No DF, por exemplo, Keka Bagno (PSol) a toda resposta citava Lula. Nem Leandro Grass, o candidato apoiado pelo PT, chegou a tanto. O governador Ibaneis Rocha não esqueceu de Bolsonaro.

Contas paulistas/ A contar pela conversa nos bastidores durante o debate dos candidatos a governador de São Paulo, o PT de Fernando Haddad e o Republicanos de Tarcísio de Freitas vão tentar esquecer o tucano Rodrigo Garcia. É que tanto Haddad quanto Tarcísio sonham com a repetição da polarização nacional, e torcem para não ter de enfrentar o atual governador num segundo turno.

Contas mineiras/ Com 10 partidos na coligação, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), espera encerrar a campanha pela reeleição no primeiro turno. Só tem um probleminha: se Bolsonaro subir em Minas e arrastar o senador Carlos Viana (PL), o segundo turno virá.

Eleições na avenida/ Depois do ex-governador Paulo Octávio, candidato a governador do DF pelo PSD, o CB.Poder recebe hoje o líder tucano no Senado, Izalci Lucas, candidato da Federação PSDB-Cidadania.

Enquanto isso, no STF…/ Os tributaristas Daniel Szelbracikowski e Hugo Funaro autografam, hoje, a partir das 18h, na Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, no Supremo Tribunal Federal, o livro ICMS e Guerra Fiscal: da LC 24/1975 à LC 160/2017, prefaciado pelo ministro Gilmar Mendes. O evento é aberto ao público. Para entrar no prédio do STF, é preciso apresentar cartão de vacinação contra a covid-19 ou teste RT-PCR, além de usar máscara de proteção facial.