Inscrições abertas para o concurso do MEC; especialista comenta edital

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A seleção oferta 220 oportunidades e salários iniciais de R$ 6.255,90

O Ministério da Educação (MEC) está com inscrições abertas para o concurso público destinado a carreira de técnicos de assuntos educacionais, cargo que exige nível superior em qualquer área de formação. Com provas marcadas para outubro, é importante que os candidatos já tenham começado a se preparar.

Do quantitativo de vagas, 165 são para ampla concorrência, 11 para candidatos com deficiência e 44 para candidatos negros. Os aprovados e nomeados receberão salários de R$ 6.255,90, para uma carga horária de 40 horas semanais.

Para o professor e coordenador das carreiras educacionais do Gran Cursos Online, Carlinhos Costa, há uma perspectiva de contratação rápida dos 220 candidatos. Ele avalia que o edital deste ano “veio mais tranquilo do que outras edições”.

“Os conteúdos presentes já foram cobrados em outras edições. Então, eu acredito que será uma prova de qualidade, bem construída, com itens tranquilos. O nível deve ser de mediano para alto”, explica.

“A prova é dividida entre conhecimentos básicos e específicos, que exigem um mínimo de nota. O primeiro merece bastante atenção do candidato, já que teremos 70 questões. A língua portuguesa ocupa grande parte dos conhecimentos básicos”, complementa.

O especialista ressalta que o Cebraspe, banca organizadora do concursos, cobra provas objetivas e discursivas. Além da língua portuguesa, o exame será composto pelos seguintes conteúdos: legislação e ética na administração pública, noções de direito constitucional, noções de administração pública, atualidades, políticas públicas, legislação educacional e fundamentos da educação.

“Eu também chamo atenção para atualidades, já que pode ser cobrada na parte objetiva, assim como na discursiva. Minha dica de preparação é estudar a teoria e fazer exercícios a partir do que o Cebraspe já aplicou em outros tantos editais. Essa prática de revisitar provas antigas da instituição vai indicar o caminho da preparação”, orienta.

Inscrições

As inscrições do concurso do MEC estão abertas e podem ser feitas até o dia 28 deste mês, por meio do site do Cebraspe. A taxa de inscrição é de R$ 80.

Os candidatos serão avaliados por provas objetivas (composta por 120 questões) e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames terão a duração de 4h30 e serão aplicadas na data provável de 8 de outubro.

Os aprovados e nomeados irão desempenhar as atividades de execução qualificada, sob supervisão superior, de trabalhos pedagógicos, visando à solução de educação, de orientação educacional, administração escolar e de educação sanitária.

Esther Dweck prevê autorizações de 8 a 10 mil vagas em concursos até 2026

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A ministra ainda assegurou que em 2023 anunciará mais “alguns poucos concursos”. Apenas este ano, o Ministério da Gestão e Inovação autorizou mais de 8 mil vagas para novas seleções

A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck,  afirmou na terça-feira (15/8) que ao longo dos próximos três anos devem ser autorizadas de 8 a 10 mil novas vagas. Ela ainda assegurou que em 2023 anunciará mais “alguns poucos concursos. “Pouquíssimos neste ano. Acho que o orçamento comporta esse ritmo”, disse. As informações foram repassadas durante entrevista ao portal de notícias Jota.

Sobre o cenário de certames e recursos para reajustes em 2024, Dweck pontuou que será o ano mais incerto. “Existem modelos de cenários montados, mas isso ainda está sendo mantido de forma reservada. O reajuste deste ano e o provimento de vagas para o ano que vem, do que já foi anunciado, está equacionado”, afirmou.

Recentemente, foi anunciada a autorização de 6.916 vagas. Os avais foram anunciados em dois blocos, um com 4.436 vagas; e o segundo com 2.480 vagas. Os novos concursos autorizados serão destinados para os seguintes órgãos:

  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – 40 vagas
  • Agência Nacional de Aviação Civil – 70 vagas
  • Agência Nacional de Telecomunicações – 50 vagas
  • Agência Nacional de Energia Elétrica – 40 vagas
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar – 35 vagas
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 30 vagas
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres – 50 vagas
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária – 50 vagas
  • Banco Central do Brasil – 100 vagas
  • Comissão de Valores Imobiliários – 60 vagas
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 895 vagas
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – 80 vagas
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – 50 vagas
  • Ministério da Fazenda – 40 vagas
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (ATPS) – 500 vagas
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (EPPGG) – 150 vagas
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública – 100 vagas
  • Ministério do Planejamento e Orçamento – 100 vagas
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 40 vagas
  • Ministério da Agricultura: 440 vagas
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80 vagas
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas
  • Ministério da Educação: 220 vagas
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50 vagas
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50 vagas
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100 vagas
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160 vagas
  • Ministério das Relações Exteriores: 100 vagas
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120 vagas
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100 vagas
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100 vagas
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24 vagas
  • Ministério de Minas e Energia: 30 vagas
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50 vagas
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50 vagas
  • Ministério da Saúde: 220 vagas
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300 vagas

Também serão abertas 300 vagas de cargos transversais de analista em tecnologia da informação, e mais 900 vagas para cargos para auditor fiscal do trabalho para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além de 300 vagas para analista de infraestrutura.

Vale ressaltar que outras 1.444 novas vagas já haviam sido autorizadas antes dos dois pacotes anunciados. As novas seleções serão para os seguintes órgãos:

  • Ministério das Relações Exteriores: 30 vagas (edital de abertura já publicado)
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: 814 vagas
  • Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: 98 vagas
  • Funai: 502 vagas

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Concurso Codhab: aprovados fazem apelo para nomeação e companhia responde

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Por Yasmin Rajab – Candidatos aprovados no concurso da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) fazem apelo para serem convocados. A comissão, composta por 12 pessoas, entrou em contato com o Papo de Concurseiro alegando que nenhum dos candidatos que passaram no certame, realizado em 2018, foram chamados.

O grupo alega que a Companhia, criada em setembro de 2007, não possui um quadro próprio de servidores. Este foi o primeiro concurso realizado após ações do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal de Contas do DF (TCDF).

Ainda de acordo com a comissão, a estrutura administrativa da Cohdab é composta por 204 empregos em comissão, sendo 187 ocupados por empregados sem vínculo com a Administração Pública e 17 por servidores concursados requisitados das esferas distrital e federal.

Medida do MPDFT

Recentemente, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), também recomendou à Codhab, que não contrate mais servidores sem concurso público, e que o percentual de ao menos 50% dos cargos em comissão e funções de confiança sejam preenchidos por servidores ocupantes de cargo efetivo. O órgão tem 30 dias para informar à Prodep sobre a recomendação.

O Papo de Concurseiro entrou em contato com a Codhab e recebeu a seguinte resposta:

A Codhab tem se empenhado para nomear os aprovados no concurso de 2018. Para isso, propôs alteração na Lei 4020/2007, a fim de possibilitar a contratação com o plano de cargos e salários utilizado no momento do certame.

Paralelamente, informamos que foi incluída na LDO de 2024 a previsão de aumento das despesas com pessoal, objetivando a contratação dos concursados.

Cotas em concurso: TJDFT decide que servidora não fraudou certame

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Servidora prestou concurso para analista judiciário do TJDFT e foi acusada de ter fraudado as cotas raciais do certame

Por Yasmin Rajab – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu que uma servidora pública, que foi candidata do concurso do órgão ao cargo de analista judiciária, não fraudou o sistema de cotas do concurso da Corte.

Em resposta ao Papo de Concurseiro, o TJDFT afirmou que a decisão foi “submetida ao crivo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que considerou que a composição da comissão e o método empregado para a heteroidentificação estiveram de acordo com os parâmetros legais e regulamentares.”

A concorrente prestou o concurso do TJDFT, mas foi acusada nas redes sociais de ter fraudado as cotas raciais do certame. O autor da publicação divulgou diversas fotos da candidata, que foi aprovada por meio do sistema de cotas.

A funcionária chegou a ter a autodeclaração recusada, mas entrou com recurso e foi aprovada. A carreira tem salário inicial de R$ 12.455,30.

Em nota, o TJDFT informou que “instaurou processo disciplinar contra a servidora e foi constatado que não houve infração administrativa quanto à cota resultando no arquivamento do processo.”

 

Leia mais: Aprovado em 2º lugar não valida diploma estrangeiro e é eliminado de concurso

Dweck: governo espera abrir entre 8 mil e 10 mil vagas a mais em concursos em 2024

Especialistas dão dicas para concurseiros que desejam focar exclusivamente nos estudos

Aprovado em 2º lugar não valida diploma estrangeiro e é eliminado de concurso

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A decisão foi tomada por unanimidade pelo TJDFT, após pedido do Cebraspe, banca organizadora do certame

Por Yasmin Rajab – Um candidato, aprovado em 2º lugar na primeira fase do concurso público para analista da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), foi eliminado da seleção após apresentar diploma estrangeiro não revalidado por universidade brasileira.

A decisão unânime foi tomada pela 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), após pedido do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora.

Segundo informações do TJDFT, o participante foi eliminado durante a convocação para a avaliação de títulos. A decisão foi tomada sob justificativa de que o diploma de nível superior teria que ser expedido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) ou, quando for o caso de diploma estrangeiro, ser reconhecido ou revalidado no Brasil.

O participante estava inscrito para a vaga de analista. Ele chegou a apresentar o registro profissional de jornalista, para comprovar e validar o diploma, mas não deu certo e ele acabou sendo impedido de ser nomeado, pois “não está de acordo com as exigências do edital”.
O concurso foi lançado em maio de 2022. Os aprovados e nomeados na carreira de analista no concurso da Apex receberão salários iniciais de R$ 7.654,75, para uma jornada semanal de 40 horas. A contratação é por prazo indeterminado, no regime celetista.
O certame também ofertou vagas para o cargo de assistente. A seleção foi composta por meio de provas objetivas e prova discursiva para ambos os postos. Para o cargo de analista, também houve a avaliação de títulos e de experiência profissional, além da avaliação oral por competências.

Dweck: governo espera abrir entre 8 mil e 10 mil vagas a mais em concursos em 2024

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Até o momento, já foram anunciadas mais de 8 mil vagas previstas para o ano que vem

Por Yasmin Rajab – A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou que o governo federal pretende autorizar mais 10 mil vagas em concursos públicos para 2024.

Até o momento, já foram anunciadas mais de 8 mil vagas previstas para o próximo ano. No último anúncio, feito na semana passada durante uma entrevista coletiva, a ministra anunciou a autorização de 3.026 vagas, sendo 2.480 para novos concursos e 546 para nomeações em seleções já realizadas.

“A gente espera pelo menos dobrar esse número, abrindo de 8.000 a 10.000 vagas a mais, exceto universidades e institutos federais e militares, que têm uma lógica diferente”, afirmou Dweck em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo.

Esther também complementou dizendo que pretende abrir mais vagas ainda neste ano, para que os aprovados comecem a trabalhar nesta gestão. “Se o concurso for no ano que vem, a pessoa poderá entrar só lá em 2025, faltando apenas dois anos para o fim dessa gestão”, disse. “Não está certo ainda, porque ainda não sentei com a ministra Simone Tebet, mas tento antecipar uma parte.”

O Papo de Concurseiro tenta contato com o MGI para mais detalhes.

Especialistas dão dicas para concurseiros que desejam focar exclusivamente nos estudos

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Para os especialistas ouvidos pelo Papo de Concurseiro, essa essa estratégia exige um bom planejamento financeiro e varia conforme a conjuntura do concurseiro

O governo federal autorizou a abertura de milhares de vagas para concursos públicos em todo o Brasil, para diferentes níveis de escolaridade e áreas de atuação – só último pacote, anunciado nesta semana, são 3.026 vagas para novos concursos públicos e provimentos em concursos já realizados. Com isso, muitos concurseiros optam em parar de trabalhar e focar exclusivamente nos estudos. Para os especialistas ouvidos pelo Papo de Concurseiro, essa essa estratégia exige um bom planejamento financeiro.

Para a consultora financeira Regiane Sultanun, antes de falar sobre dinheiro o concurseiro deve primeiro entender o mundo dos concursos e o seu próprio processo de aprendizado. Ela ainda ressalta que além de um planejamento financeiro e necessário se planejar pessoalmente. “É necessário, ao se programar, pensar em possíveis gastos extras que terá durante o período. Talvez pagar um curso, ou comprar apostilas. Fora as taxas de inscrições e gastos com deslocamento para as provas”.

O educador financeiro Thiago Martello orienta que a reserva para “largar tudo” deve ser criada de imediato e deve abranger uma margem de segurança. “Tem que fazer um colchão financeiro que te dá subsídio de suporte nesse período. A ideia é que quite suas dívidas, não faça outras e começar a guardar grana. Quando você atingir um montante necessário para encarar esse projeto é a hora assim de largar tudo e focar aí na sua meta, no seu sonho”.

“Esse é um excelente momento para se dedicar aos concursos, com a abertura de muitas vagas e previsão de editais históricos, mas o grande diferencial é o tempo de estudo de qualidade”, afirma a a coordenadora do Gran Cursos, Fernanda Barboza. Para ela, nada adianta ter o dia inteiro para estudar se a pessoa não tiver foco, disciplina e determinação. Ela também acrescenta que para boa preparação é preciso que o concurseiro durma e se alimente bem e não se abdique dos momentos de lazer.

Mesmo sendo uma boa alternativa, é natural que o concurseiro que largou tudo se sinta mais pressionado emocionalmente. Para Barboza, essa pressão varia conforme a situação em que o candidato se encontra por isso essa deve ser uma escolha feita de forma muito consciente.  “A comunicação com a família é muito importante na tomada dessa decisão. Sem o apoio é melhor não se precipitar”.

 

 

 

 

 

 

Candidatas da PMDF questionam número de vagas em novo aval de concurso

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O aval foi publicado no DODF no início do mês. Segundo o documento, serão ofertadas 132 vagas para homens e 15 para mulheres

Por Yasmin Rajab – As candidatas ao concurso da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) questionam a quantidade de vagas ofertadas no aval do concurso destinado a carreira de oficial. O documento, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) do dia 5 de julho, autoriza a abertura de 132 vagas para homens e apenas 15 para mulheres.

O principal questionamento das participantes é a diferença no número de vagas ofertadas. “Aqui nem é caso de função ostensiva de fato! É uma função majoritariamente até administrativa, mas mesmo assim as mulheres seguem sem concorrer em igualdade. Por que mesmo depois de 40 anos provando que as mulheres dão conta, hoje ainda sai o concurso com 5 vagas para mulher?”, alerta uma das candidatas, que não quis ser identificada.

Em resposta ao Papo de Concurseiro, a PMDF esclareceu que o quantitativo de vagas é em decorrência da Lei Federal nº 9.713, que prevê apenas 10% do efetivo para policiais femininas.
“O Art. 4º, da Lei Federal nº 9.713, de 25 de novembro de 1998: ‘O efetivo de policiais militares femininos será de até dez por cento do efetivo de cada Quadro’. Em decorrência dessa expressa previsão legal, o número de ingresso de candidatos do sexo masculino é maior que do sexo feminino.”

A fonte explica que as candidatas pretendem derrubar esta lei. “Estamos buscando apoio político desde o início, para as duas questões… Já existem projetos de lei que buscam aumentar esse percentual de 10%. Um que inclusive já está no Senado aguardando a aprovação”, ressalta.

Outra candidata, que também preferiu não ser identificada, questiona a lei. “Atualmente, as mulheres estão empenhadas em conquistar seu espaço também na área de segurança pública, dedicando-se cada vez mais a se preparar para exercer suas funções. Como resultado, a demanda por inclusão aumentou, e é imprescindível que a legislação se adapte de acordo com as necessidades da sociedade e da corporação, flexibilizando-se para refletir essa realidade.

Além do novo concurso, as participantes lutam na Justiça para que as 400 candidatas da seleção para soldado tenham as redações corrigidas. No dia 12 deste mês, a Defensoria Pública do DF (DPDF) entrou com um pedido na Justiça para que seja feita a correção.

Na ação, o órgão diz que o objetivo é garantir que todas as candidatas que atingiram a nota de corte tenham as redações corrigidas e possam receber uma classificação justa dentro do concurso e, por conseguinte, ter a oportunidade de integrar o cadastro de reserva.

Cebraspe será a banca organizadora do concurso do TST

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O extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (17/7)

Por Yasmin Rajab: O Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu a banca organizadora do próximo concurso público destinado ao provimento de vagas para as carreiras de técnico e analista judiciário.

Segundo o extrato de dispensa de licitação, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (17/7), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) ficará responsável por organizar o certame.

A seleção vai contemplar as seguintes carreiras:

  • Técnico judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de programação;
  • Analista judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de engenharia mecânica;
  • Analista judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de clínica médica.

O documento não especifica o quantitativo de oportunidades que serão abertas.

Sinpro-DF exige nomeação de candidatos aprovados no concurso para o magistério

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O Sindicato promoveu uma reunião com a comissão que representa os aprovados para debater pautas importantes a respeito da convocação

Por Yasmin Rajab — A Comissão de Negociação do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) se reuniu, na última sexta-feira (7/7), com a comissão que representa os aprovados no concurso realizado em 2022 para a carreira do magistério público. O encontro debateu pautas importantes a respeito da convocação dos candidatos aprovados nas vagas imediatas e daqueles que ficaram no cadastro reserva.

O grupo pede que as nomeações sejam feitas após a homologação do concurso, firmada pelo GDF para ocorrer em 27 de julho. Segundo a diretora do Sinpro-DF, Ana Bonina, “a nomeação de todos os aprovados, até o cadastro reserva, é um acordo feito entre a Comissão de Negociação e o GDF durante a greve da Educação”.

Os membros também sugeriram recorrer à Lei Cláudio Abrantes no Poder Judiciário. A legislação extingue a eliminação automática de candidatos que tiveram pontuação para aprovação, mas ficaram acima do número de vagas estabelecido pelo edital, tanto para contratação imediata quanto para cadastro de reserva.

“São muito poucas as vagas ofertadas para a carreira do magistério público. Em contraponto, temos um rombo de professores e professoras efetivos na rede pública de ensino. Esse é um projeto político de desmonte do serviço público e de desvalorização da educação pública. O governo escolhe realizar contratos temporários, impondo aos trabalhadores um vínculo trabalhista frágil e precarizado”, afirma Ana.

Com informações do Sinpro-DF

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Com vagas para o DF, Dataprev define banca para novo edital de concurso

MEC institui comissão organizadora para próximo concurso com 220 vagas