WhatsApp Image 2022-01-07 at 09.00.40 Crédito: Liana Sabo/CB/D.A Press

Rilletes, iguaria francesa, são produzidos pela grife Saveurs et Traditions Montagnarde

Publicado em Restaurantes

Rilletes são carnes cozidas durante horas na própria gordura até desfiar e ficarem com a consistência de quase um patê. É esta a especialidade do francês Alexandre Desvignes, de 26 anos, nascido em Annecy, fronteira da França com a Suíça, que veio a Brasília depois que conheceu e casou com a baiana Julia, funcionária do escritório de um organismo internacional. O casal já tem um filho Bernardo, de 4 anos.

Crédito: Liana Sabo/CB/D.A Press

Alex, como é chamado, aprendeu a arte de preparar rilletes ainda criança com o avô materno Pierre de Lugaz, que teve um restaurante nos Alpes franceses. Em Brasília, ele trabalha como assistente administrativo da Embaixada da Bélgica e nas horas vagas se associou a outro francês, Cedric Pol, de 42 anos, natural de Toulous. Os dois passaram a preparar juntos não só as rilletes, como também, jantares exclusivos em domicílio. Depois que Cedric voltou para a França, antes da pandemia, Alex continuou a elaborar as receitas francesas.

Quatro sabores

Com a grife Saveurs et Traditions Montagnarde são produzidos rilletes de porco, especialmente do pernil, lombo e paleta; de pato, que cozinha de oito a 10 horas em fogo baixo e leva 10% de carne de porco para dar liga; de javali e de coelho, oriundo de uma criação em Planaltina. O de porco é o que mais se assemelha ao paladar do brasileiro pois se parece com os nossos patês. “Na França, consumimos rillete com uma salada de folhas e baguete, acompanhada de vinho tinto”, informa Alex.

Embalados em vidro de 180g, os produtos que ainda levam ervas, cebola, sal, pimenta-do-reino, além de louro, coentro e gim, no caso da versão do coelho, são vendidos nas duas lojas do L´amour Du Pain. Telefones: 3525-5909 (115 Sul) e 3576-0515 (QI 11 Lago Sul).