FOTO GAUCHO FOGO DE CHÃO Crédito: Cristopher Reher/Divulgação. Com uniforme à moda gaúcha, garçom serve à mesa lascas de carne no espeto assada na brasa

Fogo de Chão comemora data farroupilha com desconto

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Entre o povo gaúcho há uma data cívica que é mais importante que o sete de setembro, dia da independência. É o dia 20 de setembro que assinala o aniversário da Revolução Farroupilha, um conflito cujo nome já diz que os combatentes lutaram até a alma ficando as roupas em frangalhos. Nada é mais importante que celebrar a bravura, a história e a cultura de quem deu o sangue para se libertar da tutela do Brasil Império. A Guerra dos Farrapos durou 10 anos de 1835 a 1845.

A mesma autonomia se expressa na culinária desenvolvida na região. Por natureza e necessidade, o gaúcho criou um prato que não exigia panela. Assim nasceu o churrasco, nacos de carne assada no espeto no fogo de chão. Mais tarde, passou a desenvolver uma subsistência onde a panela era indispensável nas carreteadas ou nas rancherias mais estáveis. Hoje, com mais de uma centena de pratos, a gastronomia do Rio Grande incorporou também a cozinha de outras plagas, como a feijoada.

Unir o churrasco com a feijoada é o que fez a grife de origem cem por cento gaúcha Fogo de Chão, que já é internacional. Com mais de 40 anos, a marca fundada no sul do Brasil em 1979, atua em todo o país, e nos Estados Unidos, no México e no Oriente Médio com 54 operações. Em todas as lojas brasileiras os clientes receberão em comemoração à Semana Farroupilha entre 11/9 e 20/9 um cartão cortesia de R$ 75 para ser usado como desconto na próxima visita, quando forem adquiridos dois rodízios completos, até 31 de outubro.

“O Fogo de Chão é mundialmente conhecido pelo seu atendimento de excelência e por buscar proporcionar aos visitantes a melhor experiência do autêntico churrasco gaúcho, nosso patrimônio nacional e internacional. Por isso, motivos não faltam para comemorar”, assinala Paulo Antunes, que há quase dois anos é diretor de operações da rede no Brasil.

Carne uruguaia

Crédito: Cristopher Reher/Divulgação. Feijoada completa oferece carnes de porco, como costelinha, linguiça e lombinho na cumbuca de feijões pretos

Chama-se Feijoada Fogo o prato que reúne duas iguarias e pode ser adquirida para duas pessoas por R$ 135 ou quatro pessoas por R$ 255, no delivery sempre às quartas e sábados. É nesses dias que você também pode se deliciar com o prato de feijões pretos com carnes de porco bem temperadas como costelinha, charque, linguiça e lombinho; arroz branco, farofa tradicional, deliciosa couve refogada com bacon e laranja fatiada, servido no restaurante por R$ 54,90, com direito ao bufê muito sortido de saladas.

Já a Feijoada Fogo leva à mesa linguiça e carne de porco assadas na brasa e uma sequência de cortes como fraldinha, picanha, chouriço, cupim, paleta e costeleta de cordeiro e bife de tiras uruguaios, bife ancho, costela premium, frango e miúdos bovinos tostadinhos, além da feijoada completa e do bufê de salada por R$ 154. A sobremesa é oferecida à parte.

O serviço é um luxo com guardanapos de pano e talheres exclusivos assinados por uma metalúrgica gaúcha de nome Gazola, fundada em 1932 como fábrica de artefatos bélicos para atender a demanda da Revolução Constitucionalista de 32. Com o término do conflito, outro grupo paulista adquiriu o controle da empresa e passou a produzir objetos de cutelaria e talheres. A empresa encerrou atividades em 2010, daí o privilégio de comer os mais nobres cortes de carne com talheres históricos fora de linha.

Readmissão

No começo da pandemia, ainda no mês de março, a rede Fogo de Chão provocou um rumoroso caso de demissão de funcionários que chegou a mais de uma centena e foi parar na justiça. Brasília não ficou de fora e a loja, sob o comando do gaúcho Eberson Valandro, de Constantina, minúsculo município de 200 mil habitantes próximo a Passo Fundo (RS), fechou as portas como todo o setor de alimentação, que teve como único suspiro o serviço de delivery.

“Com a retomada das atividades, podemos chamar de volta ao trabalho 25 dos 37 funcionários afastados na quarentena”, informou o gerente, explicando que os outros 12 já estariam exercendo outras funções. Com mesas mais espaçadas seguindo o protocolo do métier reaberto em julho, a churrascaria funciona todos os dias no Setor Hoteleiro Sul. De segunda à sábado, das 12h às 23h e domingo, das 12h às 21h30h. Telefones 3322-4666 e whatsapp (11) 99110-5886.