Vai demorar a fechar

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Gomez

 

Coluna da Denise publicada em 30 de outubro de 2024, por Denise Rothenburg

Os problemas internos que o PT enfrenta devem atrasar a definição do partido sobre quem apoiar para presidente da Câmara. E essa demora vem bem a calhar. Os petistas querem primeiro saber para que lado os ventos sopram. Afinal, a preços de hoje, a expectativa é de segundo turno. O pronunciamento do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), gesto que abriu a semana política em apoio ao candidato Hugo Motta (Republicanos-PB), já foi um sinal de que o sonhado consenso não aconteceu e está longe de ocorrer. Nesse sentido, as pressões vão crescer para que se feche logo a chapa, com os cargos da Mesa Diretora. Porém, os petistas sempre poderão dizer que esse movimento só será possível quando a legenda se organizar internamente.

Vale lembrar: Em conversas reservadas, muitos petistas se arrependeram de ter seguido direto para o apoio a Lira, em 2023, quando Lula estava recém-eleito. O que moveu o partido na direção do deputado do PP lá atrás foi o 8 de janeiro. Já havia marola demais para deixar o todo-poderoso presidente da Câmara irritado. Além disso, o centro estava unido. Agora, está totalmente dividido e, numa votação secreta, nem os partidos que já anunciaram a Motta têm garantidos os votos. Ainda haverá muito bastidor antes de um dos três candidatos conseguir levantar a taça da vitória.

A gratidão do MDB

Os emedebistas são muito gratos ao Republicanos, em especial ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por ter ajudado na reeleição de Ricardo Nunes. Por isso, muitos emedebistas agora ajudarão o Republicanos a eleger Hugo Motta presidente da Câmara.

Por falar em Hugo…

Os adversários dele vão bater dia e noite na tecla de que se trata de uma “cria” do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Em alguns casos, pode até ajudar. Tem muito deputado eternamente grato a Cunha por ter tornado as emendas impositivas. Aliás, o tema emendas será um dos principais nas conversas dos candidatos com os parlamentares.

Michelle para o Senado

Bolsonaro aproveitou a conversa com jornalistas no Senado para dizer que a primeira-dama Michelle Bolsonaro deve ser candidata a senadora pelo Distrito Federal. “Ela pretende disputar o Senado pelo Distrito Federal e acredito que ela tenha muita chance. Ela apoiou Damares, e Damares saiu de 2% e ganhou da Flávia Arruda (PL). Ela está indo bem e quer servir a sua pátria, quem sabe, aqui no senado se assim entender o povo do DF”.

Oponentes eternos

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), partiram para o confronto declarado. Enquanto o governador repercute a vitória de seu aliado, Sandro Mabel, e ataca o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), Bolsonaro reage. “Caiado, se você o desagrada, vira teu inimigo”, afirmou e ainda desafiou a direita sem ele (Bolsonaro) lotar aeroportos para receber candidatos.

Ainda sobre as eleições

Imagine, caro leitor, nenhum cidadão do Distrito Federal comparecer para votar numa eleição. Pois é. A abstenção em São Paulo no segundo turno foi maior. O DF tem, conforme os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da última segunda-feira, 2.176.616 eleitores. Na capital paulista, 2.940.360 não compareceram às urnas. Sinal de que os partidos precisam se aproximar mais dos eleitores.

CURTIDAS

O corpo fala/ Muita gente estranhou o fato do candidato do Republicanos, Hugo Motta, não ter pedido a palavra para agradecer o apoio de Lira. Era uma chance de mostrar, em frente às câmeras, por que é o candidato de consenso. Ficou apenas parado ao lado do presidente da Casa, com o cenho franzido por causa da claridade.

Trend topics/ O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi um dos destaques na rede social X na tarde de ontem. Os eleitores de Guilherme Boulos (PSol) não esqueceram a grave acusação feita pelo governador ao deputado e insistem em crime eleitoral. O outro motivo foi o primeiro leilão para privatização de construção e gestão de 17 escolas estaduais em SP. A empresa que venceu o leilão é a mesma que cuida dos cemitérios da capital após a privatização no governo do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Por falar em Tarcísio…/ A relação entre o governador e o presidente do PP, Ciro Nogueira, não está nada boa. Ciro disse com todas as letras numa entrevista à CNN que não tem qualquer obrigação em apoiar o governador se for candidato a presidente da República. E ainda reclamou que o governador está muito ligado a Gilberto Kassab, presidente do PSD, que não apoia Jair Bolsonaro

Quem fala o que quer…/ E quem levou uma invertida nas redes sociais foi o ex-vice-presidente general Hamilton Mourão, senador pelo Republicanos do Rio Grande do Sul. O parlamentar criticou a anulação da condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e os comentários só falavam sobre sua frase “democracia pujante” e sobre ele só aparecer nas redes sociais. “E tu faz o quê??? Estão no Senado fazendo exatamente o quê??”, perguntou um internauta enquanto outro ironizou: “Apareceu a margarida olê olê olá…”

PT fechará com Hugo Motta

Publicado em Política, Presidência da Câmara 2025

 

 

Definido o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP_AL), ao líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), o PT não vai deixar para janeiro a sua escolha para a Presidência da Câmara. O partido de Lula anuncia nas próximas horas o respaldo formal ao deputado paraibano. Os petistas ponderam que não dá para ficar contra uma construção que tem a chancela do atual comandante da Câmara, porque, se Motta vencer sem o apoio dos petistas, o governo é que pagará a conta. Foi assim, em 2015, quando Eduardo Cunha venceu sem que o PT apoiasse a candidatura do então líder do MDB. Agora, com o apoio formal do PT, restará ao candidato do PSD,  Antonio Brito, e ao do União Brasil, Elmar Nascimento, apostarem nas traições. Se ocorrer, não será a primeira vez. Foi assim que Severino Cavalcanti chegou lá no passado. Porém, agora está mais difícil repetir essa dose.

Tique-taque do relógio

Publicado em Reforma tributária, Senado
Crédito: Eduarda Esposito/C.B/D.APress

Por Eduarda Esposito — Com a volta do Senado e da Câmara dos Deputados, após as eleições, finalmente os projetos que estavam parados poderão ser votados e discutidos, não todos, mas com certeza a Reforma Tributária. Um dos maiores interessados são os parlamentares da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM).

Em evento relizado hoje de manhã no Senado, os ssenadores e deputados expressaram extrema preocupação nas taxações da Reforma. Um dos setores que será extremamente prejudicado, se as emendas propostas não forem aceitas para reduzir os impactos, será o de motorista de aplicativo.

O Senador Izalci Lucas (PL-DF), criticou a forma como o projeto foi aprovado. “A reforma veio sem conhecer o mundo real, os burocratas precisam conhecer mais o que acontece na ponta. Espero que a gente não aceite mais qualquer tipo de carga tributária. Tem que cortar custo, não arrecadar mais”, ressaltou o senador.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já afirmou que prevê a leitura do parecer para 27 de novembro e a votação do texto para 4 de dezembro. Resta saber se em menos de um mês as demandas de todos setores reclamantes conseguirão ser contempladas no texto final da Reforma.

Lira dá a largada à candidatura de Hugo Motta com PL, PP, Republicanos e MDB

Publicado em Presidência da Câmara 2025

 

O esperado anúncio do presidente da Câmara, Arthur Lira, à candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta, à sua sucessão foi um anticlímax. Muito diferente daquele que havia imaginado lá atrás, quando anunciou que teria, sim, um nome à sua sucessão. Esperou um consenso que não veio. Por isso, começou nesta manhã com uma explicação de que “seria apenas um posicionamento do deputado Arthur”, mas “alguns deputados fizeram questão de estar aqui”. Logo no início, citou o “voto de confiança”de 464 parlamentares”, recebido na última eleição e as reformas que liderou, ressaltando as palavras “diálogo e convergência”.

Lira, porém, não avançou o sinal ao dizer que Hugo Motta era um candidato de consenso, como foi dito pelo presidente do Republicanos, Marcos Pereira, ao lançar a candidatura do deputado paraibano em agosto. Ao contrário. Lira se referiu à “plena legitimidade” dos que se colocam nessa disputa. “Jamais caberia a mim, presidente da Casa “entre iguais” cercear as “legítimas pretensões” de quem quer que seja, ou “obstar o projeto político de outro parlamentar”. E, de quebra, ressaltou os dois adversários, Antonio Brito, do PSD, e Elmar Nascimento, como “amigos da vida”. Foi tanta explicação que, para muitos, é sinal de que nem tudo está cem por cento para Hugo Motta, a preços de hoje.

Lira ressaltou Motta como alguém que tem capacidade de juntar polos aparentemente antagônicos, “com diálogo, leveza e altivez”.  Ao lado de Lira, naquele momento, estavam, além de Motta,  integrantes do PL, do PP, do Republicanos e do MDB. No caso do MDB e do PP de Lira estavam os líderes Isnaldo Bulhões (AL) e Doutor Luzinho (RJ). Ou seja, ainda não há o consenso que Arthur Lira prometeu em agosto. Porém, é muita coisa. O presidente da Câmara tem muito peso nesta disputa. Mas explicou tanto que deu a entender a muitos políticos que o caminho até fevereiro não está totalmente pavimentado.

Ao ressaltar como qualidade central de Hugo Motta como “maiores condições politicas de construir convergência”, Lira tenta jogar Elmar Nascimento e Antonio Brito para a esquerda, que não tem maioria na Casa. Arthur não menciona, no entanto,  que tanto Elmar quanto Brito vêm dos partidos de centro, que seguem divididos nesta disputa. Se Elmar e Antonio Brito conseguirem a maioria do centro e a esquerda, Hugo Motta estará sob risco. Ciente deste fato, Lira citou que o seu candidato é o nome mais indicado para manter “a marcha da Câmara”. A preços de hoje, difícil é Hugo repetir a votação histórica de Lira em fevereiro de 2023, 464 votos, este sim, um placar de convergência e consenso, que Lira conseguiu com o apoio dos adversários de Motta., governo e oposição. Esse cenário ficou para trás.

 

 

Rachadura na direita em Goiás

Publicado em Política
Cristiano Borges/Fickr

 

Por Eduarda Esposito — Apesar de muitos dizerem que a direita não rachou, o vídeo divulgado ontem (27) pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), mostra o contrário. No vídeo, ele fala especificamente sobre a investigação que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo. A operação procura averiguar a formação de uma organização criminosa para desvio de verba parlamentar. Entretanto, este não é o primeiro embate entre Caiado e o PL no estado.

Durante as eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro apoiou Fred Rodrigues (PL) para a prefeitura de Goiânia, enquanto que Sandro Mabel (UB) foi o candidato do governador e da sua legenda. Durante um comício de Fred na capital, o ex-presidente criticou os governadores que aderiram à quarentena durante a pandemia. Mesmo sem citar nomes, os eleitores gritaram o nome de Caiado.

Ainda depois disso, ontem (27), Bolsonaro disse à imprensa que “Caiadismo eu não conheço. Bolsonarismo é nacional, caiadismo é local”. “Podemos conversar, depois das 17h”, ironizou, em referência ao horário do fim da votação. Entretanto, com a derrota de seu candidato, o ex-presidente deixou a cidade em silêncio.

E por fim, após o resultado que consagrou Mabel o novo prefeito de Goiânia, Ronaldo deu uma resposta ao PL falando sobre o deputado Gayer. Com a legenda: “a verdade sempre aparece. Sigo firme, do lado certo e defendendo os interesses do nosso estado”, o governador chega a falar “eu não convivo com bandido e não faço parte de quadrilha”. Confira o vídeo inteiro abaixo:

Crédito: Reprodução via Instagram

A hora do divã para bolsonaristas e petistas

Publicado em Eleições 2024
Crédito: Evaristo Sa/AFP e Reprodução Instagram

Terminado o segundo turno e passado o aniversário de 79 anos do presidente Lula, a esquerda terá que repensar seu jogo se quiser chegar ao Planalto em 2026. O bolsonarismo, porém, também terá que se refazer. Isso porque o centro já percebeu que, se jogar direitinho, pode dispensar os extremos. Neste segundo turno, Fortaleza salvou a imagem do PT, com a vitória de Evandro Leitão. Da mesma forma, Cuiabá (MT) e Aracaju (SE) limparam a barra do bolsonarismo. Porém, em vários locais onde Lula e Bolsonaro jogaram todas as suas fichas, eles perderam. Em São Paulo, por exemplo, Lula faz campanha para Guilherme Boulos (PSol) desde antes das eleições. Não deu. Em Fortaleza, Goiânia, Imperatriz (MA), os candidatos que receberam o apoio de Jair Bolsonaro terminaram derrotados.

Os partidos de centro que vão se enfrentar pela disputa da Presidência da Câmara saem desta eleição municipal fortalecidos e com a certeza de que, se jogarem juntos em 2026, com um candidato capaz de puxar votos, é possível ficar longe, seja de Jair Bolsonaro, seja de Lula.  No fundo, esses partidos sempre foram aliados do PT e do bolsonarismo por uma questão de sobrevivência e não de afinidade ideológica. Agora, restará ao PT e ao PL bolsonarista encontrar meios de dizer ao centro que eles ainda têm força para liderar o processo.  O centro, entretanto, quer provas desse favoritismo de ambos em seus respectivos campos., afinal, outros personagens estão entrando em campo. E muitos chegaram para ficar.

O que Marçal queria na live com Boulos

Publicado em Eleições 2024

A sabatina que o ex-coach Pablo Marçal fez nesta sexta-feira com o candidato do PSol, Guilherme Boulos,  foi sob encomenda para que o influencer, que está em Roma passeando com a família, instasse o seu público a votar nulo ou se abster. Quando a live se encaminhava para o final, Marçal disse que não votaria em Boulos de jeito nenhum e também não iria votar no “centro-esquerda” e anunciou que este pleito paulistano deverá ter a maior abstenção da história. No geral, Marçal aposta numa alta abstenção para poder criar no futuro o discurso de que, quem não votou neste segundo turno na capital paulista era seu eleitor.

O clima foi ameno, Boulos conseguiu apresentar suas propostas, se saiu bem no terreno adversário. Ambos foram bastante respeitosos, depois da agressividade do primeiro turno, onde Marçal terminou fora da rodada final. Melhor do que era esperado até pelos aliados de Boulos e seus adversários. O candidato do PSol conseguiu passar seu recado para um público mais avesso à ideologia de esquerda. Mencionou seu programa de governo, citou as escolas olímpicas, retiradas de uma proposta de Marçal. Das propostas que sua coligação elaborou para a cidade, Boulos citou a agência municipal de crédito, que pretende criar para atender micro empreendedores, e o Acredita Mulher, um projeto de financiamento de pequenos negócios voltado ao público feminino.

O difícil, porém, é traduzir isso em votos, depois do apito de Marçal pelo voto ideológico e pela abstenção. O ex-coach deixou claro que, em 2026 será candidato e que rivalizará com Boulos pelos próximos 30 anos. A live, aliás, serviu para que Pablo Marçal se apresentasse como alguém mais centrado, menos agressivo e “família”, capaz de levar o filho mais novo para realizar o sonho de tomar sorvete na Itália. À primeira vista, o encontro virtual entre Marçal e Boulos ajudou mais o ex-coach do que o candidato do PSol. Agora, a urna irá dizer se deu certo a estratégia de Boulos de tentar furar a bolha da direita por meio de um debate justamente com o ex-candidato que o acusou de viciado em cocaína e apresentou um laudo falso na véspera da eleição em segundo turno.  Marçal, por sua vez, ganhou um vídeo com o adversário para , no futuro, mostrar que é bonzinho. Acredite se quiser.

 

Alcolumbre ganha mais um

Publicado em Política

Foto: Pedro França/Agência Senado

Depois de conquistar o apoio do PSB e do PDT, o senador Davi Alcolumbre ganhou o apoio formal do Progressistas de Ciro Nogueira, que tem sete senadores. Esta reunião do PP foi acertada ainda na viagem a Roma, onde Alcolumbre acompanhou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e Ciro Nogueira, ambos palestrantes do II Forum Internacional Esfera na capital da Itália. O apoio em bloco do partido em meio às eleições municipais é para evitar que o PP fique “solto” e possa ser procurado por outros postulantes, por exemplo, Rogério Marinho, do PL, que planejou concorrer, ou Soraya Thronicke, do Podemos.

Agora, se outros candidatos entrarem em contato com Ciro Nogueira em busca de apoio para comandar o Senado, Ciro tem na ponta da língua o discurso de que a bancada já decidiu em bloco apoiar a candidatura do atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre.  Alcolumbre já tem encontros com os outros partidos agendados para fechar um leque de partidos até o final de novembro. No Senado, a corrida parece mais fácil do que na Câmara, mas não significa que Alcolumbre possa jogar parado. Até aqui, os partidos que o apoiam somam 22 senadores. Para vencer, ele precisa ter, pelo menos, 41, dos 81 senadores. Alcolumbre tem o apoio do presidente do Senado e há quem diga que, juntando seus apoios, já ultrapassou os 50 senadores. A eleição é em 1 de fevereiro de 2025.

Manhã produtiva

Publicado em Câmara dos Deputados
Reprodução/ instagram Elmar Nascimento

Em encontro com o Ministro de Relações Institucionais do Presidente Lula, Alexandre Padilha, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, confirma sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados. Com este aceno, Elmar trabalha para conseguir o apoio do PT e de Lula na empreitada. Elmar não é o candidato preferido do Planalto. Porém, a contar pelo que disse Lula hoje em Salvador, o governo não irá se meter na briga interna da Câmara. Assim, se Elmar chegar lá, a convivência promete ser pacífica. Até aqui, Elmar tem dito ter apenas uma certeza: a de que seu nome estará na urna da eleição em fevereiro de 2025.

Eduardo Campos é oficialmente um Herói da Pátria

Publicado em Política
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Por Eduarda Esposito — Na tarde desta segunda-feira (15/10), o presidente Lula sancionou o projeto de lei (PL) 3148/2024, que inscreve o nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Campos se junta agora a personagens históricos como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Santos Dumont.

A família do político, que faleceu em um acidente aéreo em 2014, esteve presente na homenagem onde o presidente defende o legado que o ex-governador de Pernambuco deixou. “No momento em que eu sanciono uma lei, transformando o nosso querido companheiro, Eduardo Campos, como herói nacional, a gente está dando uma contribuição para que a gente tenha a responsabilidade de fazer com que aqueles que nasceram depois de nós, aqueles que ainda são crianças, possam conhecer outro tipo de político nesse país. A gente não pode deixar que a sociedade reconheça o político pela quantidade de agressividade e de mentira. Nós temos que mostrar que o político pode ser humano”, destacou Lula.

Eduardo Campos foi governador de Pernambuco duas vezes, ministro de Ciência e Tecnologia do governo de Lula, entre 2004 e 2005, e candidato à Presidência da República em 2014 antes da tragédia durante o voo para Santos (SP).