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Menina de 13 anos é aprovada em concurso: “Quero dar muito orgulho a minha família”
Incentivada pelo pai, Kathleen já começou a estudar para concurso, apesar de não poder exercer o cargo por conta da idade
Kathleen Ruhama de Assis Neves, de apenas 13 anos, foi aprovada em um concurso público da Prefeitura de Dueré, em Tocantins, para a carreira de agente de conservação urbana e predial, cargo que exige nível fundamental e oferece salário de R$ 1.302, para 40h de jornada de trabalho. Apesar de não poder assumir o cargo, por conta da idade, ela decidiu fazer a prova por incentivo ao pai.
Em entrevista ao G1, a adolescente informou que esse não foi o primeiro concurso que prestou. Apesar de não tiver sido aprovada no primeiro, o resultado serviu de estímulo para que ela continuasse tentando. “Eu não imaginaria uma adolescente da minha idade fazer concurso, mas fiquei interessada também para testar meus conhecimentos.”
Kathleen conta que a aprovação é resultado de muita dedicação e esforço. Ela relata que quem a ajudou foi o pai, Leonel, que é professor da rede municipal de Porto Nacional e já passou em vários concursos. “Sentei com meu pai e estudamos bastante. Me dediquei à noite, à tarde, de dia, para que a gente conseguisse chegar na aprovação.”
Pensando no futuro, a adolescente já sabe qual profissão pretende seguir: quer seguir a carreira pública, de preferência na área de segurança ou jurídica, atuando como policial ou delegada.
Ela já está inscrita em um novo concurso, e pretende participar de mais. “Agora eu já até viciei, quero fazer bastante prova de concurso. Quero dar muito orgulho para minha mãe, meu pai e minha família”, diz.
Menino de apenas 12 anos é aprovado em concurso no Tocantins
Os pais de Fillipe são servidores públicos. Para o pai, Jonatam Mendes, essa aprovação vai motivar o menino a prestar outros concursos
Aos 12 anos de idade, Fillipe Emanuel Fernandes Mendes, surpreendeu a todos ao ser aprovado em 19º lugar no concurso da Prefeitura de Cariri do Tocantins, interior de Tocantins. Fillipe prestou o certame para a função de auxiliar de serviços gerais, cargo que exige nível fundamental incompleto. Ao todo, foram registradas 127 inscrições para esse cargo, uma concorrência de 12,7 candidatos por vaga, ou seja, ele ficou na frente de mais de 100 inscritos.
Ao g1, o menino disse que estudou poucos dias para a prova e que sonha em ser um bombeiro militar. “Gostar de estudar não é bem o meu forte, mas a gente tem que estudar porque a gente precisa estudar. Eu pretendo fazer concurso porque eu gostei de ter essa iniciativa”, afirmou a criança prodígio.
Os pais de Fillipe são servidores públicos. Mesmo sem poder tomar posse, por não ter idade o suficiente, para o pai, Jonatam Mendes, essa aprovação vai motivar o menino a prestar outros concursos e entender que, para alcançar os objetivos é necessário dedicar-se. Jonatam ressaltou também que ele tem uma rotina de estudos normal para a idade dele e não há privações para Fillipe curtir a adolescência.
Ele o incentiva a estudar, desde novinho, para concursos públicos. “Tenho investido nele para que possa ir mais longe do que a gente, uma vez que é jovem, tem acesso a informação, recursos, escola e conhecimentos que não tivemos…”, explica o pai para o G1.
Outras crianças prodígios
A repercussão da história de Otavio Brito, que ficou nacionalmente conhecido como o “concurseiro mais novo do Brasil”, morador de Águas Claras, foi grande nas redes sociais em 2020, após uma reportagem do Papo de Concurseiro. À época, Brito tinha somente 11 anos e já aspirava um cargo público, visto que desde os oito anos de idade ele já tem líquido e certo na cabeça que será promotor de Justiça.
O desejo pela carreira jurídica veio do exemplo do pai, Miqueias, soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que também faz graduação em direito e estuda para concursos públicos. “Meu filho começou com essa ideia frequentando minhas aulas na faculdade de vez em quando, via meus livros e se interessou pelo assunto. Daí, eu expliquei para ele o trabalho de um promotor e ele começou a ler textos sobre, até artigos jurídicos. Otávio ainda fez buscas de perfis da carreira na internet e seguiu promotores e juízes, especialmente o promotor e professor de direito penal, Rogério Sanches Cunha, de São Paulo. A filha pequena dele, Sophia, também faz lives explicando direito, então ele se inspirou.”
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
Cobradora de ônibus viraliza depois de ser aprovada no concurso do TJSP
O post de Luana Farias Rocha teve mais de 150 mil curtidas, 5 mil compartilhamentos e mais de mil comentários
Luana Farias Rocha, 27 anos, começou a estudar para o concurso público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) motivada pela vontade de mudar de vida. Ela é cobradora de ônibus e aproveitava o tempo ocioso no trabalho para dedicar-se aos estudos.
“Estudava para o concurso um pouco durante o expediente, na catraca do ônibus mesmo. Mais algumas horas à noite quando chegava. A parte teórica no ônibus e em vídeo à noite” afirma Rocha.
Todo o esforço de Luana foi recompensado e ela conquistou a tão almejada aprovação no certame do TJSP. Para comemorar a conquista, ela fez uma publicação num post do twitter: “Nem consigo assimilar que meu sonho vai se realizar, que minha realidade vai ser outra”.
Acabei de ser nomeada Escrevente do TJSP. Essa nomeação vai mudar TUDO na minha vida, hoje sou cobradora de ônibus, estudei na catraca e nem consigo assimilar que meu sonho vai se realizar, que minha realidade vai ser outra 🥹
— Luana. (@lucarstairs) November 22, 2022
O post de Luana em um curto pedaço de tempo teve 155 mil curtidas, 5 mil compartilhamentos e mais de mil comentários . “Não imaginei que tanta gente ia se sentir motivada”, conta Rocha. Ela também afirmou que recebeu muitas mensagens carinhosas. Vale relatar que sua conta tinha então pouco mais de 200 seguidores.
“Parabéns, Luana. Não é nada fácil passar em concursos públicos. Principalmente este que você fez”, escreveu Ângela Maria que é aposentada do TJSP. Outro usuário a incentivou: “Continue estudando que você vai muito mais longe! O esforço rompe as barreiras da dificuldade!”
Parabéns, Luana. Não é nada fácil passar, em concursos públicos. Principalmente este que você fez. Digo isso com propriedade, pois estou aposentada do TJSP, no cargo de escrevente -chefe. Siga em frente.😘
— Angela Maria Coutinho Macedo (@AngelaMariaCou5) November 23, 2022
Parabéns Garota! Continue estudando que vc vai muito mais longe! O esforço rompe as barreiras da dificuldade!
— Leonardo Valle (@Leonard68567508) November 22, 2022
*Estagiária sob supervisão de Vinicius Nader
Com 6 nomeações, concurseiro aponta receita do sucesso: “Estudar sempre acreditando na aprovação”
Diego Fontes compartilhou com o Papo de Concurseiro a rotina de estudos e dicas de preparação. Após a primeira aprovação, ele foi nomeado em todos os certames que fez em sequência
Yasmin Rajab — O caminho para a aprovação no serviço público definitivamente não é algo fácil. Para Diego Fontes, de 35 anos, não poderia ter sido diferente. Atual servidor público do Senado Federal, Fontes possui uma grande experiência com provas de concursos. E o currículo extenso de aprovações, foi motivado pela vontade de exercer funções relevantes para a sociedade e para o Estado.
Fontes passou pela primeira vez em um concurso público em 2008, para fazer parte do quadro de pessoal da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Na época, o homem conseguiu o cargo de agente de inteligência.
Apesar da conquista, a aprovação não foi o suficiente para o servidor, que continuou estudando e fazendo outras provas. No mesmo ano em que foi aprovado na ABIN, Fontes passou em segundo lugar para o cargo de assistente administrativo no Ministério do Trabalho e Emprego.
Em 2010, mais uma nomeação foi conquistada por Diego, dessa vez para o cargo de analista administrativo na Agência Nacional de Energia Elétrica. Três anos depois, ele passou na seleção do Ministério Público da União, para trabalhar como analista jurídico.
Duas outras aprovações ainda foram conquistadas pelo servidor, dessa vez na carreira policial. Ele foi nomeado para o cargo de policial legislativo no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
Histórico de estudos
Até conseguir a primeira aprovação no serviço público, Fontes se preparou por cerca de um ano. Antes de conquistar a primeira nomeação, ele participou de outros três concursos, nos quais apenas “bateu na trave”.
“Durante esse processo fui identificando e corrigindo as falhas até conseguir ser aprovado. Depois que passei no primeiro, não reprovei em nenhum. Fui aprovado e nomeado em todos que fiz na sequência”, conta.
Fontes explica que durante o processo de preparação optou por estudar através de cursos on-line e materiais em PDF. Ele conta que o ponto chave foi sempre “manter a disciplina”. “O prazo que houve até a minha primeira aprovação foi muito curto porque eu sempre acreditei e dei o meu melhor em todos os concursos que eu prestei”, relata.
O homem conta que mesmo sem saber por onde começar continuou persistindo até conseguir o primeiro “sim”. Para ele, o segredo é “estudar sempre acreditando na sua aprovação”.
“A fé na sua aprovação fará com que você extraia o máximo da sua energia nesse processo árduo que é a preparação para a prova”, indica.
“Para complementar a preparação, é essencial a resolução de questões de concursos anteriores”
O período de preparação é o ponto chave para conquistar a tão sonhada aprovação no serviço público. Diego recomenda os estudantes construírem uma sólida base nas disciplinas mais cobras: Língua Portuguesa, Informática, Raciocínio Lógico-Matemático, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal Extravagante.
“Com uma base forte nessas disciplinas, você estará preparado para enfrentar praticamente qualquer concurso policial, aprofundando as matérias específicas e exclusivas de cada concurso no pós-edital”, sugere.
Em relação as disciplinas jurídicas, o servidor ressalta que focar apenas nos conteúdos de legislação não é mais suficiente. “As bancas evoluíram bastante. Até mesmo bancas que tradicionalmente só cobravam ‘lei seca’ como a AOCP e a IDECAN, por exemplo, hoje exigem bastante o conhecimento da doutrina e, especialmente, da jurisprudência”, explica.
Por fim, o funcionário público aconselha complementar os estudos com resolução de questões de concursos anteriores, utilizando uma boa plataforma de questões. “Se você quer abreviar a sua aprovação, resolva muitas questões (o máximo que puder) de concursos anteriores, especialmente da banca responsável pelo seu certame”, ressalta.
Rotina de servidor público
Atual servidor do Senado, Diego compartilha que é um privilégio ser policial legislativo. “Não apenas pelas excelentes condições remuneratórias, mas principalmente pelo fato de você estar diariamente vendo a história do país correr diante dos seus olhos. Praticamente todos os eventos que marcaram a nossa história tiveram intensa participação do Poder Legislativo”, explica.
Entre as atribuições da carreira estão: serviços responsáveis pelo policiamento ostensivo, atribuições investigativas e de inteligência e proteção de dignitários.
“Ser policial legislativo não é apenas integrar uma carreira reconhecida e valorizada, é antes de tudo passar a fazer parte dos bastidores da história. Uma Polícia do Legislativo não poderia deixar de incorporar valores típicos desse Poder”.
Expectativa para 2023
O período eleitoral deste ano trouxe grandes novidades para o mundo do concurso. Fontes acredita que independente do resultado do segundo turno, o cenário do próximo ano será ainda mais positivo. “Os concursos irão continuar a sair em grande volume. São muitas aposentadorias e alta carência de pessoal em todos os Poderes, em todos os Entes da Federação”, aponta.
Em comparação aos outros anos, Fontes diz que “em 2018 falavam que os concursos iam acabar, não foi o que aconteceu. No início da pandemia, falaram que por conta da crise financeira os concursos iriam minguar, o que houve foi o contrário”, finalizou.
As aprovações não fizeram Fontes abandonar o mundo dos concurseiros. Nas redes sociais, o policial legislativo segue dando dicas — e uma dose de motivação: @profdiegofontes
Concurso do Senado: aprovado em 1º lugar no certame de 2012 conta detalhes da rotina de estudo
“Estudava todo o meu tempo livre por meio de livros voltados para concursos e videoaulas”, conta Carlos Alfama; novo concurso da Casa Legislativa ocorrerá no próximo mês
Carlos Ferreira Alfama foi o primeiro colocado no concurso do Senado Federal em 2012. Dos 120 pontos da prova do Senado, Carlos fez 105. A aprovação para policial legislativo federal (na época, o cargo exigia nível médio e ofereceu 25 vagas com salário de R$ 13.833,64).
“Comemorei por muito tempo com a família, fizemos aquele churrasco e todos estavam felizes por mim. Foi muito inesperado, realmente não achei que ficaria em primeiro lugar”, relata Carlos.
Para este certame Alfama se preparou em apenas 72 dias. O homem conta que estudava durante o tempo livre lendo livros direcionados para certames e assistindo videosaulas. Na estratégia de estudo, Alfama apostou em estudar uma matéria por vez até finalizá-la.
Além disso, ele também elaborava resumos que lhe auxiliava na revisão. “Elaborava meus resumos manuscritos. Deixava espaços em branco para poder acrescentar novas informações que surgissem posteriormente nos meus estudos”, ressalta Carlos.
A prática de exercícios também fez parte da preparação, principalmente de provas aplicadas em concursos públicos anteriores. “Quando estava muito cansado de estudar, resolvia questões anteriores de outros concursos públicos”, sugere Alfama.
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O policial legislativo ainda separou algumas dicas para os candidatos que tentarão o novo concurso do Senado neste ano:
- Tomar cuidado com o excesso de material. Escolham um bom material e confiem nele para formar seu conhecimento.;
- Desativar ou reduzir o tempo nas redes sociais.
- Estudar a “letra de lei” — referência à legislação utilizada pelos profissionais que atuam na área jurídica.
Aprovados em outros concursos
A aprovação de Alfama no concurso do Senado em 2012, contudo, não saiu do nada. Em 2008 ele foi aprovado no processo seletivo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No ano seguinte obteve a aprovação no certame da Receita Federal no posto de assistente técnico-administrativo.
Já em 2011 — ano que o edital do concurso do Senado foi publicado — passou em 7º lugar para técnico jurídico da Procuradoria Geral do DF.
Mesmo com a bagagem de concursos anteriores, Alfama estudou novamente todas as disciplinas que já havia encarado. “Mas com certeza, por não ser o primeiro contato com a matéria, acabei estudando com mais rapidez” relembra.
Concurso Senado 2022
O edital do concurso do Senado Federal foi publicado em 23 de agosto. Ao todo são ofertadas 1.014 vagas, sendo 22 imediatas e 992 vagas para a formação de cadastro reserva. Os cargos contemplados são: analista legislativo, advogado, consultor e técnico legislativo, em diversas especialidades.
As remunerações variam entre R$ 19.427,79 e R$ 33.461,68. Confira a lista com os salários iniciais oferecidos:
- Técnico legislativo (Policial Legislativo): R$ 19.427,79;
- Analista legislativo em todas as especialidades: R$ 25.897,76;
- Consultor Legislativo em todas as especialidades: R$ 33.461,68;
- Advogado: R$ 33.461,60;
No dia 6 de novembro, serão aplicadas as provas objetiva e discursiva, para o cargo de técnico e analista, e a prova objetiva para o cargo de advogado e consultor. Já no dia 27 de novembro, será aplicada a prova discursiva somente para advogado e consultor.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
A Resolução foi publicada no Diário Oficial do órgão e traz detalhes do novo certame
O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) aprovou nesta quinta-feira (6/10) o regulamento para a realização de novo concurso público para provimento de cargos no quadro de servidores administrativos da Instituição.
A Resolução, publicada no Diário Oficial do órgão, traz informações a respeito da distribuição das vagas, requisitos para ingresso nos cargos e a fases da seleção. O órgão afirma que o edital de abertura será publicado em breve. Confiram aqui o documento na íntegra.
“O concurso público encontra-se em fase de preparação interna, com providências sendo adotadas para a contratação da entidade organizadora do certame”, afirma o MP.
A previsão é que o certame contemple vagas para os cargos das seguintes áreas: Tecnologia da Informação (TI), Contabilidade e Saúde. As oportunidades serão destinadas para o cargo de analista.
O próximo passo, após a publicação deste documento, consiste na definição da banca organizadora. Dentre as funções desta equipe é a escolha da instituição que organizará o concurso. Só após a definição da banca organizadora será publicado o edital.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
Certames bastante esperados pelos concurseiros estão com os editais em vista para serem publicados, como o Senado Federal, INSS, Receita Federal e Detran-DF. No entanto, dúvidas sobre o funcionamento de concursos públicos surgem e podem dar margem para a origem de mitos. Por isso, o Papo de Concurseiro conversou com Fernando Mesquita, diretor de mentoria e coaching do Gran Cursos Online, para esclarecer algumas questões acerca dos certames. Confira:
1. É possível ser aprovado chutando as questões?
Depende. Estatisticamente é possível, mas é bastante improvável que alguém passe chutando todas as respostas da prova. O chute é absolutamente normal, a gente não sabe tudo, e mesmo quem estudou bem tem dúvidas, mas chutar tudo é receita do desastre.
2. Basta refazer provas anteriores para conseguir êxito no concurso?
Mito. Todas as vezes que alguém disser que em concursos “basta fazer X”, saia correndo. Aprovação em concursos depende de muitos fatores, sendo um deles as provas anteriores. Mas você precisa estudar muito e bem (o conteúdo é enorme), precisa revisar (revendo detalhes que precisa gravar ou entender), precisa resolver questões (para entender como e o que a banca cobra) e precisa cuidar do seu sono, da sua atividade física, da sua alimentação.
3. É necessário gabaritar a prova para ser aprovado?
Mito. Se fosse necessário gabaritar a prova para passar, ninguém passaria. Primeiro porque as provas não foram feitas para serem gabaritadas. Segundo, porque a quantidade de conteúdo raramente permite pensar nisso. Para saber mais ou menos quanto precisaria tirar, é interessante ver a classificação em provas semelhantes realizadas anteriormente.
4. Há restrição de idade nos concursos públicos?
Depende. Para concursos militares há restrição, para os civis, em geral não. Essa restrição precisa ser estabelecida na lei da carreira.
5. É proibido ter concursos públicos em ano eleitoral?
Mito. Não há proibição de realização de concursos em ano eleitoral. O que não pode haver é homologação do procedimento e nomeação em determinados períodos, mas os concursos podem acontecer normalmente em todos os meses.
6. A crise econômica que o país enfrenta pode acabar com os concursos públicos?
Mito. O concurso público está previsto na constituição, e só quem pode acabar com ele é o Congresso, que dificilmente o faria. A crise, claro, dificulta a vida dos órgãos e dos entes federativos por questões orçamentárias, mas o concurso segue sendo a forma de seleção oficial do Estado.
7. Ter nome no SPC e Serasa impede a posse de um aprovado?
Depende. Em geral, ter dívidas nos cadastros restritivos não impede a nomeação e a posse dos aprovados, mas há exceções. Para instituições bancárias pode ser um problema, e para órgãos policiais, a depender da natureza da dívida, também. Nesse último caso, a questão é menos clara, e pode ser discutida judicialmente.
Leia também: Concurso TSE Unificado: confira os TRE’s que confirmam a participação no certame
STJ nega pedido de entidades de servidores para estender prazo de concurso; entenda
Candidata é aprovada no concurso do Itamaraty pelas cotas após conseguir provar que é negra
Rebeca Mello, 29 anos, foi aprovada em 2017 no concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para a carreira de diplomata. Entretanto, foi reprovada após uma ação do Ministério Público que questionou o tom de pele da candidata. “O MP alegou que não seriam “verossímeis” os episódios de preconceito que sofri e relatei à comissão administrativa. A comissão se baseou na estúpida tese de que somente pode ser considerado negro quem sofre preconceito”, contou Rebeca ao Papo de Concurseiro.
Entretanto, a tão sonhada aprovação foi publicada no Diário Oficial da União na última semana, depois de a candidata recorrer e conseguir comprovar que é negra. Segundo ela, foi necessário apelar contra a decisão de primeira instância e recorrer também ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em segunda instância.
Ademais o Itamaraty apoiou Rebeca. Ela contou que, com ajuda do pai, conseguiu levar o caso ao conhecimento do ministro das Relações Exteriores, o Embaixador Carlos França, que, acreditando na hipótese de que poderia ter sido cometida uma grave injustiça, determinou ao seu estafe que examinasse de que forma poderia ocorrer uma revisão da decisão administrativa.
Após cinco anos foi feito um acordo com o governo federal e ela se absteve dos diretos aos quais teria acesso. “O ministro concordou em submeter a decisão que me eliminou a um novo crivo acerca da minha autodeclaração agora promovido pela mesma comissão que examinaria os candidatos do concurso para diplomata realizado em 2022”, explicou a candidata.
O sentimento é de alívio e Rebeca ressalta a necessidade das bancas serem imparciais e justas nas avaliações. “Não se considera uma pessoa “branca” por possuir um iate ou pertencer a uma classe abastada. A concepção de que só é negro quem sofre preconceito é intrinsecamente cruel e racista. Precisamos superá-la o mais rápido possível”.
Durante este tempo, Rebeca continuou se dedicando a concursos e obteve outras aprovações. “A bagagem adquirida me tornou apta no concurso para a Polícia Federal, em uma vaga reservada a cotistas, e no da Polícia Civil do DF, ainda não concluído, em que obtive nota para ser aproveitada na concorrência ampla tanto no cargo de escrivão quanto no de agente”, conta.
A Lei de cotas raciais entrou em vigor em 2014, Lei 12.990, estabelece reserva de 20% do quantitativo total de vagas de um concurso público para candidatos que se autodeclarem pretos e pardos. Em casos confirmados de fraude, o inscrito deve ter nomeação anulada ou ser desclassificado da seleção.
Foi aprovado em um concurso? Advogado tira dúvidas sobre como deve ser o processo de convocação
A notificação de aprovação em um concurso público é, com certeza, a notícia mais desejada entre os concurseiros. Mas, as vezes há constantes dúvidas sobre o assunto, como por exemplo, como deve ser feita a convocação oficial do aprovado. O processo pode ser publicado apenas em Diário Oficial? Deve ser notificado em outros meios? Estas respostas nem sempre são tão objetivas e por isso, o Papo de Concurseiro conversou com o advogado Agnaldo Bastos. que é atuante no Direito Administrativo e especialista em causas envolvendo concursos e servidores, para explicar o assunto.
Segundo o especialista, é importante que o candidato saiba não apenas da aprovação, mas também como são os passos que deverá seguir. Confira abaixo algumas questões que ajudarão a esclarecer algumas dúvidas, principalmente se a convocação de candidato pelo Diário Oficial é válida. Veja na íntegra:
Passei no concurso: o que faço agora?
Quem busca ser concursado, estudantes e inclusive aqueles que já fizeram a prova sabem que devem se acostumar com dois tipos de comunicação oficiais: edital (ou retificações) e Diário Oficial.
Acontece que é praticamente impossível acompanhar todo dia as publicações oficiais, pois envolvem muitas áreas e âmbitos.
Sendo assim, o Diário Oficial está presente em diversas fases do concurso, seja para mostrar o edital, publicar atualizações e posteriormente apresentando os resultados, e passos consequentes. Contudo, nem sempre é fácil fazer esse acompanhamento.
Eventualmente, quando os resultados dos candidatos que passaram são postados, é possível ver que diversos deles acabam não entregando a documentação requerida e perdendo o prazo de validade.
Assim, na maioria das ocasiões, isso é resultado por não saber da convocação ou não ter recebido algum outro tipo de comunicado.
Então, se soube que passou no concurso público é necessário ir atrás da documentação e acompanhar os passos seguintes na publicação.
Essas novidades podem ser em um curto período de tempo ou demorar um pouco conforme as vagas e processos administrativos apareçam.
Por exemplo: no ano passado muitos candidatos à Polícia Militar do Estado de São Paulo souberam após um ano que tinham passado porque perderam a publicação para o Exame de Aptidão Física que foi feito unicamente através do Diário Oficial do Estado e 5 dias após a publicação dos candidatos que passaram. Sendo assim, é importante sempre acompanhar.
A convocação de candidato Diário Oficial é válida sem nenhuma outra forma de comunicação?
Infelizmente, ainda não existe uma regulação que verifique todos os procedimentos de comunicação dos concursos públicos.
Por esse motivo, não há uma resposta simples se a convocação de candidato apenas pelo Diário Oficial é válida, sem tentativa de nenhum outro meio.
Porém, é preciso que seja feita uma análise de viabilidade sobre os princípios constitucionais da razoabilidade e da publicidade.
Sendo assim, a convocação de candidato pelo Diário Oficial é válida, mas há necessidade de levar em consideração outros meios para entrar em contato com os candidatos que já investiram tempo, estudos e sonhos para alcançar o objetivo de ser concursados.
Perdi a convocação de alguma parte do concurso por falta de notificação
Ainda nos questionamentos relacionados se a convocação de candidato Diário Oficial é válida está o resultado terrível onde alguém que já passou no concurso perde algum direito por falta de notificação.
É nesse momento em que entra o direito de solicitar um recurso que solicite novamente sua convocação, nomeação, etc.
Para que seja comprovado que não foi recebida a convocação porque apenas foi feita pelo Diário Oficial é necessário preparar um recurso por via judicial.
Em decorrência ao fato de que é inviável acompanhar durante anos o Diário Oficial, e isso atinge o chamado princípio de dignidade da pessoa.
Porém, não é sempre possível comprovar que não houve possibilidade ou notificação que se comunica ao candidato.
Portanto, embora possa ser injusta, a convocação de candidato apenas pelo Diário Oficial é válida e, dependendo do certame, a única forma de comunicação entre a instituição e os candidatos.
Como acompanhar os resultados e alterações de concursos públicos?
Enquanto a convocação de candidato Diário Oficial é válida como praticamente a única forma de comunicação com o candidato, é necessário atentar-se a algumas ferramentas que permitam acompanhar os resultados.
Assim, as horas de dedicação, estudo não serão em vão e também conseguirá chegar o quanto antes ao seu sonho.
Por isso, nossa recomendação é que anote no calendário todas as datas publicadas sobre possíveis novidades e resultados.
Outra alternativa que vale a pena lembrar é sempre acompanhar o site da banca organizadora do concurso, já que não é possível acompanhar o Diário Oficial, normalmente aqui serão postadas atualizações a respeito.
Logo, procure tirar um tempo semanalmente para ir acompanhando o passo a passo e finalmente saiba que a convocação de candidato Diário Oficial é válida e pode ocorrer a qualquer momento.
Principalmente, se o seu nome estiver na lista de espera, que são as vagas que recebem os candidatos quando os primeiros da lista não cumprem com o processo de homologação ou não se apresentam.
Finalmente, há outra forma de comunicação que também acontece eventualmente.
Embora não seja uma regra, normalmente os candidatos a concurso público que passaram acabam recebendo telegramas com a notícia.
Assim, não se esqueça de manter o seu endereço atualizado para receber possíveis notificações.
Portanto, embora a convocação de candidato pelo Diário Oficial seja válida e, normalmente, o método mais frequente de comunicação com os candidatos, assim como de possíveis atualizações e notificações.
Mesmo com dificuldade, ainda é possível recorrer quando não foi possível receber ou acompanhar o Diário Oficial.
Assim sendo, quando se perde o prazo ainda há esperança no final do túnel, embora requeira uma certa luta judicial para ser reconhecida.
Para não ter dores de cabeça, como candidato vale a pena acompanhar pelo site da banca organizadora, calendário e os meios que consiga para garantir sua merecida vaga.
Senado, nomeações no DF e editais para 2017: confira os destaques da semana do site Concursos
15 concursos para ficar de olho em 2017
Apesar da escassez de lançamento de seleções públicas federais neste ano, por conta da atual situação econômica, os concurseiros depositam suas esperanças em 2017, que promete ser um ano melhor para a abertura de vagas. É o que acredita o especialista em concursos e professor de administração financeira e orçamentária do IMP Concursos, Anderson Ferreira. Confira os possíveis editais a serem lançados ano que vem, elencados pelo especialista, e saiba como é possível estudar quando a oportunidade está somente em fase de especulação.
Senado tem deficit de mais de 1.000 servidores
Mesmo após a extinção de 100 cargos no Senado Federal, anunciada na semana passada, ainda há esperança para que o órgão abra novo concurso. Isso porque mesmo após a baixa, a Casa contabiliza atualmente 1.118 cargos vagos, segundo relatório de quadro pessoal. Saiba quais serão os cargos que podem ser abertos no próximo concurso.
Como passar em vários concursos?
Se conseguir a aprovação em um único concurso público é uma grande conquista, imagine passar em quinze? A façanha certamente exige muita disposição, disciplina e dedicação aos livros. Os benefícios incluem salários maiores, assim como melhora na qualidade de vida e satisfação no trabalho. Mas também há o outro lado da moeda, já que a rotatividade de funcionários pode prejudicar a Administração. Conheça a trajetória de três verdadeiros concurseiros atletas e saiba como conciliar cargo e qualidade no serviço público.
GDF nomeia para Saúde e autoriza contratação na Educação
Com o objetivo de substituir contratos temporários que vencem em março abril e maio, o Governo do Distrito Federal decidiu nomear 588 candidatos aprovados em concurso para a Secretaria de Saúde. A maioria é composta por médicos (254 profissionais em 26 especialidades), em áreas como clínica médica (76), ginecologia e obstetrícia (29) e cirurgia geral (28). Confira também os detalhes sobre as contratações para a educação.
Universidades oferecem mais de 400 vagas
Trinta e uma universidades espalhadas por todo país estão com 411 vagas abertas em concursos públicos. Os salários vão de R$ 1.795,84 a R$ 17.430,34 para professores (adjunto, titular, visitante e assistente) em diversas áreas, além de vagas para enfermeiro e assistente em administração. A região em que há maior número de oportunidades é a Sudeste, com 251 vagas. Saiba quais universidades têm as melhores chances.
Falta de pessoal: Samambaia é cidade com menos médicos no DF
Dados da Secretaria de Saúde mostram que a quantidade de médicos da rede pública que trabalham no Plano Piloto chega a ser 30 vezes maior do que em algumas cidades satélites. Somadas, as asas Sul e Norte dispõem atualmente de 1.398 profissionais, enquanto a região de Samambaia, por exemplo, conta com apenas 46.
Enquanto há um médico para 158 pessoas no Plano, em Samambaia a proporção é de um para 5,5 mil. Saiba se a pasta vai abrir concurso para tentar contornar o problema.