Candidata lactante denuncia possíveis irregularidades durante provas do concurso da SES-DF

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As provas do concurso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) estão repercutindo com algumas possíveis irregularidades. Os exames foram aplicados no último domingo (26/6) e candidatos que participaram do certame, organizado pelo Instituto Brasilieiro de Formação e Capacitação (IBFC),  relataram situações de desorganização e outras confusões acerca dos direitos às lactantes. 

Uma candidata que não quis se identificar, informou ao Papo de Concurseiro que vários episódios de desinformação e despreparo por parte dos aplicadores foram presenciados durante o concurso e atrapalharam não só o seu desempenho nas provas, mas também as condições de alimentar o filho.

O edital do concurso da Secretaria informa que a candidata lactante que tiver necessidade de amamentar durante a realização das provas, tem o direito de proceder à amamentação a cada intervalo de duas horas, por até 30  minutos, por filho.  Ainda segundo o edital, a contagem do tempo de realização das provas é suspensa para a candidata lactante nos períodos em que esteja amamentando, compensando-se durante a realização da prova em igual período para lhe assegurar igualdade de condições com os demais candidatos. 

Segundo relato enviado ao Papo de Concurseiro, as informações do edital não foram asseguradas a todas as participantes e nem mesmo os fiscais da prova tinham as considerações necessárias para esclarecer dúvidas ou garantir os direitos das pessoas. “Nem mesmo relógio eles tinham para gente saber há quanto tempo estávamos amamentando”, contou.

Segundo ela, já no meio da realização dos exames, foi informado que as lactantes deveriam amamentar seus filhos até 15h15 não tendo mais direito a repetir o ato, nem mesmo após 2 horas, conforme edital. Foi necessário então, pedir para revisar o documento com as regras do concurso para que entendessem que o direito estava ali descrito. Ainda assim, mais tarde, quando a candidata pediu para alimentar o filho pela segunda vez e dentro do intervalo correto, estipularam novamente um novo horário, desta vez dizendo que só poderia ser feito até 17h15 para que tivesse direito à prorrogação de tempo ao final da prova. “Isso não faz o menor sentido. O acréscimo está previsto no edital. Essa determinação de horário não está clara no documento”, disse.

A candidata explica que o edital não deixou todas as informações claras em relação aos horários e, talvez por isso, os detalhes foram sendo passados somente durante a realização das provas, sem nenhuma conexão com os direitos às lactantes e prejudicando a concentração dos envolvidos. “Meu marido precisou chamar a coordenação por diversas vezes e brigar com a organização para que eu tivesse meu direito garantido”, contou.

O Papo de Concurseiro entrou em contato com a Secretaria de Saúde do DF e com o IBFC. A Secretaria informou apenas que o concurso não é organizado pela pasta e sim por uma banca especializada, dessa forma, apenas ela poderia dar esclarecimentos sobre o assunto. E, até a publicação desta matéria, o instituto que organizou o certame não retornou o contato.

Veja o que diz o edital: 

7.1. Das lactantes:

7.1.1. A candidata lactante que tiver necessidade de amamentar durante a realização das provas, nos termos da Lei nº 4.949/2012, deverá indicar no formulário de inscrição que é lactante.

7.1.2. Terá o direito previsto no item 7.1.1 a mãe cujo filho tiver até 7 (sete) meses incompletos no dia da realização da prova e apresentar ao fiscal de provas a certidão de nascimento do lactente.

7.1.3. A candidata deverá trazer um acompanhante adulto maior de 18 (dezoito) anos, que ficará em sala reservada com a criança e será o responsável pela sua guarda.

7.1.3.1. A candidata que não levar acompanhante adulto não poderá permanecer com  criança no local de realização das provas, acarretando à candidata a impossibilidade de realização da prova.

7.1.3.2. O IBFC não disponibilizará acompanhante para guarda de criança.

7.1.4. A candidata terá o direito de proceder à amamentação a cada intervalo de 2 (duas) horas, por até 30 (trinta) minutos, por filho.

7.1.5. A contagem do tempo de realização das provas é suspensa para a candidata lactante nos períodos em que esteja amamentando, compensando-se durante a realização da prova em igual período para lhe assegurar igualdade de condições com os demais candidatos.

Outras denúncias

Conforme já apresentado pelo Correio na segunda-feira (27), outras possíveis irregularidades foram denunciadas pelos participantes. Um outro candidato, que também não quis se identificar,  falou sobre desordem e fiscais despreparados. “Na minha sala, começou a prova e, depois de 10 minutos, mandaram parar, mas alguns candidatos permaneceram realizando a prova”, destacou. “Além disso, as salas estavam mega lotadas, sem identificação na cadeira, não tinha sacos para colocar celular e os candidatos conversavam na sala, parecia que a prova era em dupla”, detalhou o denunciante.

O deputado distrital Jorge Vianna (PSD) também falou ao Correio sobre o concurso. Ele realizou as provas com intenção de ver a dinâmica e relatou superlotação. “Na minha sala eram 81 pessoas num espaço que, em tese, deveria ter pelo menos a metade, ainda mais em momento de pandemia, para manter o distanciamento”, reclamou Vianna.

Receita Federal confirma que já iniciou o processo de definição da banca para o concurso

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Receita Federal confirma que o processo de definição da banca já foi iniciado. A autarquia tem autorização de ofertar quase 700 vagas

Assessoria da Receita Federal confirmou ao Papo de Concurseiro que o processo de definição da banca já foi iniciado. Não foi informado se o órgão já recebeu propostas por empresas especializadas em organizar certames. “O processo de seleção e contratação de banca examinadora está em curso, e mais informações sobre o certame serão apresentadas quando da publicação do Edital”.

O  aval foi publicado no dia 13 de junho. O novo certame irá ofertar 699 vagas, sendo 230 para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e 469 Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil. Em ambas as funções são ofertadas remuneração no valor de R$21.487,09 e R$12.142,39, respectivamente.

Nas redes sociais, o subsecretário de gestão corporativa, Juliano Neves, falou sobre as provas, previsão de nomeação e mais detalhes sobre o concurso autorizado, “teremos que garantir que as provas não caiam no período eleitoral, onde as escolas estarão reservadas para as eleições. Então, estamos atuando para realizá-lo o mais rápido possível, mas temos que ter o conhecimento que os novos colegas serão efetivamente nomeados no meio do ano que vem”.

A expectativa deste concurso é de ser bastante concorrido. “Dezenas de milhares de candidatos inscritos, mas na disputa por uma vaga mesmo somente o quíntuplo do número de vagas, no máximo”, afirma Alexandre Meirelles, professor e coordenador da área fiscal do Gran Cursos Online.

Leia mais: Receita Federal: projeto define direitos e deveres de auditores fiscais

INSS é autorizado a realizar concurso público com 1.000 vagas

Último concurso

A Receita Federal não realiza uma nova seleção desde 2014. À época foram ofertadas 278 vagas para o cargo de auditor-fiscal. A Escola de Administração Fazendária – ESAF foi a banca organizadora.

A seleção foi composta pro provas objetivas e discursivas, além de sindicância de vida pregressa. A prova objetiva contou com 140 questões, sendo 70 de Conhecimentos Gerais e 70 de Conhecimentos Específicos.

Em 2012 o órgão ofertou vagas para analista. A prova objetiva foi composta por 135 questões, sendo 75 de Conhecimentos Básicos e 60 de Conhecimentos Específicos .

Os candidatos também passaram por avaliação dissertativa e a uma etapa de sindicância de vida pregressa.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Concurso INSS: diretor de Gestão de Pessoas afirma que vagas serão de nível médio

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“Tudo indica que não haveria tempo suficiente para alteração legislativa, por exemplo, e que continuará sendo um cargo, por ora, de nível médio”, afirmou Paiva

Diretor de Gestão de Pessoas do Instituto Nacional do Seguro Social, da Perícia Médica Federal (INSS), Jobson de Paiva, afirmou que o concurso autorizado para o órgão será de nível médio, mesmo com as movimentações que visam a mudança do nível de escolaridade. “O que há e como está colocado na Lei, é um cargo de nível médio. Então, tudo indica que não haveria tempo suficiente para alteração legislativa, por exemplo, e que continuará sendo um cargo, por ora, de nível médio”, afirmou Paiva. A informação foi dada durante entrevista ao canal do professor Deodato Neto.

Durante a entrevista, o diretor também comentou sobre as provas e a convocação dos aprovados. Segundo ele, há uma possibilidade do certame ser composto por redação. Em relação às disciplinas o diretor ressaltou que a autarquia daria um enfoque na matéria  Direito Previdenciário. Ele também revelou que terá curso de formação pela primeira vez “Nosso ministro quer mais qualificação nessa entrada, então sim, esse vai ser o primeiro concurso de técnico do INSS com curso de formação”.

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Por fim, o INSS prevê nomear os aprovados nesta seleção para 2023. Segundo, Jabson o período eleitoral deste ano, impossibilita a nomeação ainda este ano. É válido lembrar que há uma previsão de que a banca organizadora seja definida no prazo de 60 dias, ou seja, a empresa escolhida poderá ser anunciada até agosto deste ano. A informação foi comunicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Contudo, o projeto básico, estima-se que este processo dure apenas 23 dias.

O concurso do INSS,  foi autorizado no dia 13 de junho. Há uma previsão de que a banca organizadora seja definida no prazo de 60 dias, ou seja, a empresa escolhida poderá ser anunciada até agosto deste ano. A informação foi comunicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Contudo, o projeto básico, estima-se que este processo dure apenas 23 dias.

O órgão tem aval para o provimento de 1.000 oportunidades nas carreiras de técnico do Seguro Social do quadro de pessoal do Instituto, que exige certificado de conclusão do do ensino médio. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o salário inicial é de R$ 6,5 mil. O certame foi solicitado ao Ministério da Economia  em abril deste ano, no qual era esperada a autorização de 7.575 vagas sendo 6.004 para técnico e 1.571 para analista.

Último Concurso

No último certame foram convocados 950 (150 Analistas do Seguro Social e 800 Técnicos do Seguro Social) candidatos aprovados, dentro do número de vagas ofertadas no concurso. O Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi o organizador.

O concurso contou com o recorde de 1.087.804 inscritos. Do total, 1.043.815 candidatos se inscreveram para o cargo de técnico do seguro social e Brasília foi a cidade com o maior número de participantes em todo país, com 35.136 concorrentes para 10 vagas (cerca de 3.513 por chance).

Os outros 43.989 concurseiros tentaram o cargo de analista do seguro social, para formados em serviço social, e a cidade de São Paulo teve a maior concorrência, com 2.655 inscritos a três oportunidades (o que equivale a 885 por vaga). De acordo com o edital do concurso, os salários variam de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09, respectivamente, e as chances são para lotação em todo Brasil, sendo 5% reservadas a pessoas com deficiência e 20% para negros.

Quem tem graduação em serviço social disputou o cargo de analista do seguro social, são 150 oportunidades. Já para nível médio o posto oferecido foi o de técnico do seguro social, com 800 chances disponíveis.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Candidata é aprovada no concurso do Itamaraty pelas cotas após conseguir provar que é negra

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Rebeca Mello, 29 anos, foi aprovada em 2017 no concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para a carreira de diplomata. Entretanto, foi reprovada após uma ação do Ministério Público que questionou o tom de pele da candidata. “O MP alegou que não seriam “verossímeis” os episódios de preconceito que sofri e relatei à comissão administrativa. A comissão se baseou na estúpida tese de que somente pode ser considerado negro quem sofre preconceito”, contou Rebeca ao Papo de Concurseiro.

Entretanto, a tão sonhada aprovação foi publicada no Diário Oficial da União na última semana, depois de a candidata recorrer e conseguir comprovar que é negra. Segundo ela, foi  necessário apelar contra a decisão de primeira instância e recorrer também ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em segunda instância.

Ademais o Itamaraty apoiou Rebeca. Ela contou que, com ajuda do pai, conseguiu levar o caso ao conhecimento do ministro das Relações Exteriores, o Embaixador Carlos França, que, acreditando na hipótese de que poderia ter sido cometida uma grave injustiça, determinou ao seu estafe que examinasse de que forma poderia ocorrer uma revisão da decisão administrativa.

Após cinco anos foi feito um acordo com o governo federal e ela se absteve dos diretos aos quais teria acesso. “O ministro concordou em submeter a decisão que me eliminou a um novo crivo acerca da minha autodeclaração agora promovido pela mesma comissão que examinaria os candidatos do concurso para diplomata realizado em 2022”, explicou a candidata.

O sentimento é de alívio e Rebeca ressalta a necessidade das bancas serem imparciais e justas nas avaliações. “Não se considera uma pessoa “branca” por possuir um iate ou pertencer a uma classe abastada. A concepção de que só é negro quem sofre preconceito é intrinsecamente cruel e racista. Precisamos superá-la o mais rápido possível”.

Durante este tempo, Rebeca continuou se dedicando a concursos e obteve outras aprovações. “A bagagem adquirida me tornou apta no concurso para a Polícia Federal, em uma vaga reservada a cotistas, e no da Polícia Civil do DF, ainda não concluído, em que obtive nota para ser aproveitada na concorrência ampla tanto no cargo de escrivão quanto no de agente”, conta.

A Lei de cotas raciais entrou em vigor em 2014, Lei 12.990, estabelece reserva de 20% do quantitativo total de vagas de um concurso público para candidatos que se autodeclarem  pretos e pardos. Em casos confirmados de fraude, o inscrito deve ter nomeação anulada ou ser desclassificado da seleção.

Secretário de Finanças de Goiânia afirma que abertura de concurso para auditores é prioridade

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“É prioridade total o concurso para auditor para os trabalhos na secretaria”, afirma o secretário de Finanças de Goiânia, Vinícius Henrique Pires Alves

O Secretário de Finanças de Goiânia, Vinícius Henrique Pires Alves, afirmou que o lançamento do edital do concurso para auditor do estado é prioridade. Segundo ele o déficit de auditores é maior do que em 2015. “Houve uma evasão de auditores para outros municípios e órgãos, por conta de aprovação em outros processos seletivos”. A informação foi dada em entrevista para o Jornal Opção.

É previsto que ainda neste exercício a banca seja contratada. ““Ele (prefeito) aprovou o início do processo, que se encontra na Semad [Secretaria Municipal de Administração], e acreditamos que ainda neste exercício seja contratada a banca e esta seja de renome, com experiência em concursos na área de auditoria fiscal, o que é muito importante”, ressalta o secretário.

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Ministério da Economia fixa novo limite para o quadro de pessoal dos Correios

O novo certame que irá ofertar 43 vagas para auditores tributários para o quadro de colaboradores, como foi informado pela prefeitura de Goiânia em maio deste ano. O edital de abertura está previsto para o segundo semestre deste ano.

“Uma das primeiras medidas a serem tomadas, a partir de agora, deve ser a criação de uma Comissão Técnica para pautar o trabalho de inovação no departamento de Tecnologia da Informação. A secretaria vai utilizar ferramentas bem avaliadas no mercado, como o software Bizagi, usado para delinear atividades”, informa a prefeitura.

Último Concurso

O último certame para o cargo de auditor foi em 2015, no qual ofertou 30 vagas além de 60 oportunidades para cadastro reserva. A seleção foi composta pos duas etapas, sendo elas  provas objetivas e programa de formação inicial.

À época a remuneração ofertada era de R$ 10.558,84, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Pesquisa indica que serão necessários até 655 mil servidores federais em 2050

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Uma pesquisa realizada pela  Escola Nacional de Administração Pública (Enap) indica que a demanda por servidores federais pode chegar a 655 mil em 2050. De acordo com o órgão, o número é 17% superior ao contingente atual, que  conta com cerca de 560 mil servidores em atividade.

Esse número pode ser reduzido, ainda segundo o estudo, se tecnologias de automação necessárias forem implementadas. Desse modo,  a necessidade de servidores pode cair para 572 mil, ainda em 2050. Confira aqui o estudo completo.

“Os dados da pesquisa podem subsidiar os gestores públicos no planejamento estratégico, avaliação de cenários e desenvolvimento de políticas públicas com base em evidências. Uma importante contribuição da pesquisa é a recomendação de uso de tecnologias de automação como alternativa para o crescimento da demanda por servidores”, explica o presidente da Enap, Diogo Costa.

As projeções foram elaboradas com base em estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados de gastos e número de servidores públicos federais e com dados de sistemas que estão armazenados no Infogov, que é uma plataforma online para análise de dados do governo. Até o ano de 2050, os cálculos consideraram diversos cenários em três ritmos de avanço da automação. Veja:

 

Segundo Willian Adamczyk, pesquisador que conduziu o estudo, os dados obtidos indicam também que por meio da automação é possível reduzir custos ao mesmo tempo em que se aumenta a produtividade na prestação de serviços públicos. O estudo identifica tarefas que têm
maior propensão à automação, como:

– Preparar local de trabalho
– Montar equipamentos de áudio e acessórios
– Preparar máquinas e equipamentos (para produção, moldes, insumos e materiais)
– Preparar solo e fornos
– Operar máquinas de fiação
– Ajustar máquinas para impressão
– Preparar relatórios, formulários e planilhas
– Monitorar máquinas
– Montar equipamentos de áudio e acessórios

Educação universitária

A pesquisa do Enap também investigou quantos profissionais da educação universitária federal serão necessários no futuro. “Levando em conta apenas o envelhecimento populacional, o menor número de jovens trará uma queda na demanda por ensino superior público em algumas décadas (menos 18% de professores do que atualmente)”, indicou.

Já no caso de o Brasil investir na melhoria da qualidade do ensino superior, serão necessários mais servidores nas universidades públicas (24% a mais do que hoje em dia). Desse modo, com  um maior número de professores para um menor grupo de alunos, será possível aumentar a qualidade com turmas mais enxuta.

TRT-GO forma comissão para contratar banca organizadora de concurso

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O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª região, que abrange o estado de Goiás, anunciou que formou uma comissão com o objetivo de escolher a banca organizadora do novo concurso TRT-GO. A expectativa é de que a instituição seja anunciada em breve. O edital ainda não tem data prevista.

A informação foi publicada no Diário Oficial do próprio TRT GO. 

“Art. 1º Instituir a Equipe de Planejamento da Contratação visando à contratação de Banca Organizadora a ser responsável pela promoção do concurso público para provimento de cargos efetivos do Quadro Permanente de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região.”

O grupo é composto pelos seguintes membros:

  • Integrante Demandante: Gercivaldo Lorero Junior (titular) e Fernando Fonseca Magalhães (suplente);
  • Integrante Técnico: Jorge Alberto Fernandez Berni (titular) e Luiz Henrique Maia (suplente); e
  • Integrante Administrativo: Regina Célia de Medeiros (titular) e Valéria Cristina Barcelos (suplente).

 

§A portaria já está em vigor. Isso significa que os procedimentos já podem ser iniciados. O prazo para o firmamento do contrato ainda não foi revelado. 

Assim que a empresa for escolhida, o próximo passo será assinar o contrato. Com a escolha oficializada, os últimos ajustes serão feitos, como definição do cronograma e detalhes finais, para que o edital saia logo em seguida.

O aval para o concurso foi dado primeiro pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e depois pelo Pleno do tribunal, em sessão administrativa que foi realizada entre os dias 7 e 10 de junho. 

O órgão também foi autorizado a realizar um concurso em 2018. A Fundação Carlos Chagas chegou a ser escolhida para organizar a seleção, mas os preparativos não avançaram. 

 

Último concurso

Última seleção do órgão foi em 2013, em que foram ofertadas vagas para nível superior e médio, sendo para contratação imediata e formação de cadastro reserva. Oportunidades totalizavam 10, que contemplavam os seguintes cargos:

  • analista judiciário na área judiciária
  • analista judiciário (oficial de justiça avaliador federal)
  • analista judiciário nas áreas administrativa ou analista de apoio especializado, (em diversas especialidades)
  • técnico judiciário na área administrativa (tecnologia da informação)
  • técnico judiciário na área administrativa (especialidade em segurança)

De acordo com a Fundação Carlos Chagas, a banca organizadora à época, foram registrada 36.484 inscrições neste certame, o que gerou uma concorrência de, aproximadamente, 3.648 candidatos por chance.

Em 2013, a remuneração ofertada variava entre R$ 4.635,03 a R$ 8.140,08. Segundo o edital o prazo de vigência desta seleção era de dois anos, a contar da data de homologação, sendo prorrogável por igual período.

 

Justiça autoriza candidata gestante a apresentar exame após o parto e garante contratação

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Com o aval, a candidata gestante aprovada em um concurso público temporário para o cargo de médica veterinária poderá apresentar exame de raio-X após o parto sem impedir sua contratação

A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1), autorizou uma candidata gestante ao concurso temporário para o cargo de médica veterinária a presentar exame de raio-X após o parto sem impedir sua contratação. De acordo com a Justiça “consta nos autos que, segundo o edital do concurso, a realização de exames admissionais seria uma das obrigatoriedades para a contratação, …, a Impetrante informou que, por recomendação médica, não poderia submeter-se a tal exame, haja vista estar grávida de 13 semanas”.

Segundo o TRF, inicialmente, a não contratação desta candidata era motivada pelo fato dela trabalhar em local com atividade insalubre. Posteriormente, a candidata foi informada que não seria contratada pelo fato de a apresentação do exame de Raio-X do tórax no dia do exame médico admissional era exigido no edital de abertura, o que estaria em desconformidade com o solicitado no Anexo II do Edital, quebrando assim o princípio da isonomia em relação aos outros candidatos.

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Concurso BRB: edital com 300 vagas de escriturário será publicado em 7 de julho

Concurso Senado: prazo para bancas entregarem propostas termina nesta terça (28)

Proposta diminui o intervalo entre contratos de servidor temporário

“BRB do Zero”: preparatório oferece semana de lives gratuitas para o concurso

O processo é de autoria do desembargador federal Jamil Rosa de Jesus Oliveira, entende que os motivos não justifica a eliminação da candidata visto que consoante ao edital de abertura juntamente com o Princípio da Isonomia, insculpido no art. 5º da Constituição Federal não há impedimento da participação de gestantes no certame.

O magistrado ainda cita o parágrafo único do art. 69 da Lei 8.112/1990 em que assegura o afastamento de servidoras gestantes ou lactantes durante o prazo de gestação e amamentação exercendo suas funções em locais salubre e em serviço não penoso e não perigoso.

“Nesse diapasão, não constitui qualquer privilégio permitir a posse de candidata grávida, aprovada em concurso público, deixando que a apresentação do exame de raio-X ocorra em momento posterior ao parto por ser mais compatível com o momento”, afirma o relator.

Carreira Judiciária: TRT 8 confirma banca do novo concurso público

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O ógão pretende realizar uma nova seleção ainda neste ano. A quantidade de vagas ainda não foi revelada

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT 8), que abrange os estados do Pará e Amapá,  definiu a banca do próximo concurso do órgão. O Cebraspe foi o escolhido para organizar e aplicar as etapas da seleção. 

A escolha foi confirmada pelo próprio Tribunal, em uma nota divulgada nesta segunda-feira (27/6). “A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região informa que a Cebraspe foi a banca escolhida para a realização do concurso público para o quadro de servidores do TRT-8”, disse o tribunal.

Com a confirmação, o próximo passo é a formalização da escolha e a publicação do Diário Oficial. A expectativa é a de que isso ocorra nos próximos dias. Em seguida, o Tribunal e o Cebraspe devem assinar um contrato para homologar o vínculo. 

Segundo o TRT 8, a presidência formou uma comissão para elaborar e fiscalizar o contrato com a banca. Ela é composta por um magistrado e três servidores. Para o Tribunal, a necessidade de um novo concurso é urgente. O edital, no entanto, ainda não tem data para ser publicado. A expectativa é a de que o concurso seja realizado ainda neste ano.

“Com autorização do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o TRT-8 deve realizar concurso público e tem atuado para que isso ocorra ainda neste ano de 2022”, disse o TRT.

Apesar do senso de urgência e da garantia de que o certame será realizado em breve, o Tribunal ainda não divulgou o quantitativo de vagas nem os cargos contemplados. Sabe-se que o certame será  destinado ao provimento de cargos de técnico e analista judiciários, contemplando interessados com nível médio e superior, respectivamente.

Os salários do técnico incluem o vencimento básico de R$3.163,07, mais a Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ) de R$4.428,30.

Para analista, os valores incluem vencimento básico de R$5.189,71 e GAJ de R$7.265,59. Os servidores ainda têm direito a benefícios, como o auxílio-alimentação.

Último Concurso

A última vez em que o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região publicou um edital foi em  2015. Ou seja, há 7 anos. Na época, foram abertas oportunidades para as carreiras de técnico e analista judiciários.

As oportunidades foram para candidatos dos níveis médio, médio/técnico e superior. 

A última seleção do TRT 8 também teve organização do Cebraspe. O concurso foi composto por diversas etapas, a começar pela  prova objetiva, contendo 60 questões de conhecimentos específicos.

 

Concurso BRB: edital com 300 vagas de escriturário será publicado em 7 de julho

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O Banco de Brasília informou que vai publicar o novo edital de concurso público do órgão no próximo dia 7 de julho.  Serão 300 vagas para o cargo de escriturário, que exige nível médio. Desse total,  150 vagas são imediatas e outras 150 serão para formação de cadastro de reserva.

O banco também informou que as provas estão previstas para ocorrer em 6 de novembro. E, desta vez, os exames serão realizados em todas as capitais do Brasil, e não apenas em Brasília, como nas edições anteriores.

Cabe ao escriturário realizar atividades como preenchimento e escritura de formulários, atendimento ao público, arquivo de documentos, entre outros. O salário inicial do cargo é de  R$ 3.764,66, para uma jornada de 30 horas semanais. 

De acordo com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o reforço de profissionais está previsto como uma estratégia de expansão do banco. “Assumimos o compromisso de fortalecer o BRB, devolvendo à Brasília um Banco público que contribuísse para a melhoria de vida da população.  Nos últimos 3 anos, conseguimos avanços, crescemos em tamanho e importância, e isso só foi possível graças ao trabalho dos empregados do Banco. Por isso, desde o início da gestão temos dado uma atenção especial às pessoas com reposição e expansão dos quadros e capacitação e treinamento. Afinal, o BRB é um banco de pessoas para pessoas”, afirma.

O edital será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e o resultado final deve ser anunciado em janeiro de 2023. O edital do concurso também vai prever cotas para pessoas com deficiência, hipossuficientes; negros, índios e quilombolas.

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Último concurso para escriturário

O Banco de Brasília publicou o último edital em 2019. O documento trouxe a oferta de 113 vagas imediatas mais formação para cadastro de reserva para níveis médio e superior. Os candidatos concorreram a vagas para escriturários, advogados, analistas e engenheiros, com salários iniciais variando entre R$ 3.204,26 e R$ 19.530,67:

  • R$ 3.342,26 para escriturários com carga horária de 30 horas semanais;
  • R$ 20.372,44  para advogados com carga horária de 40 horas semanais;
  • R$ 8.021,67 para analistas de TI; e
  • R$ 11.517,35 para engenheiro de segurança do trabalho.

Mais de 92 mil pessoas se inscreveram para participar da seleção. A carreira de escriturário, de nível médio, registrou 84.317 inscritos para 100 oportunidades, gerando uma concorrência de 843 pessoas por vaga.

Em março de 2021, o Banco de Brasília (BRB) prorrogou o prazo de validade do último concurso. De acordo com o documento publicado no DODF, os novos prazos para analistas, engenheiros e médicos seguem até 21 de setembro de 2022, escriturários até 14 de setembro de 2022 e advogados até 12 de outubro de 2022.

Apesar disso, o BRB informou ao Papo de Concurseiro que a medida não impedirá a abertura de novas seleções.