Governo encaminha ao Congresso orçamento para 2024; são previstos mais de 50 mil cargos

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A estimativa é que 47.227 serão para provimento e 3.343 para criação

Por Raphaela Peixoto* e Edla Lula – O governo federal estima 50.570 cargos e funções de criação e provimento, sendo 47.227 provimentos, além da criação de 3.343 cargos e funções. Os dados constam no anexo V  e Item I do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado na última semana ao Congresso Nacional. O documento traz a previsão de receitas e despesas para o próximo ano.

Os cargos estão distribuídos da seguinte forma:

  • Poder Executivo: 40.752 cargos no qual 40.555 serão para provimento e 197 para criação;
  • Poder Judiciário: 8.759 cargos, sendo 5.704 para provimento e 3.055 para criação
  • Poder Legislativo: 570 vagas para provimento
  • Defensoria Pública da União: 194 cargos, sendo 43 para provimento e 91 para criação
  • Ministério Público da União: 355 cargos para provimento

Os quantitativos representam uma estimativa de vagas e não necessariamente uma autorização para novos concursos. No entanto, traz uma previsão e condições legais para o investimento em novas vagas nos órgãos descritos no documento.

Ministra prevê autorizações de 8 a 10 mil vagas em concursos até 2026

A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck,  afirmou em agosto que ao longo dos próximos três anos devem ser autorizadas de 8 a 10 mil novas vagas. Ela ainda assegurou que em 2023 anunciará mais “alguns poucos concursos. “Pouquíssimos neste ano. Acho que o orçamento comporta esse ritmo”, disse. As informações foram repassadas durante entrevista ao portal de notícias Jota.

Sobre o cenário de certames e recursos para reajustes em 2024, Dweck pontuou que será o ano mais incerto. “Existem modelos de cenários montados, mas isso ainda está sendo mantido de forma reservada. O reajuste deste ano e o provimento de vagas para o ano que vem, do que já foi anunciado, está equacionado”, afirmou.

  • Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca

Lula reafirma necessidade de novo concurso para o Ibama

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A fala ocorreu durante entrevista na manhã desta quinta-feira (15/6)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  anunciou que irá realizar um novo concurso público para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa com rádios de Goiás, realizada na manhã desta quinta-feira (15/6) e transmitida pelo YouTube.

Durante o discurso, Lula alertou sobre a importância da preservação do meio ambiente e reiterou a necessidade da realização de um novo concurso para o Ibama.

“Estamos contratando um novo concurso para o Ibama, porque quando eu deixei a presidência, o Ibama tinha 1.700 funcionários, hoje o Ibama só tem 700 funcionários”, afirmou.

O presidente da República acrescentou que o quadro atual de funcionários não é suficiente para realizar o trabalho de fiscalização.

No início de abril, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, assegurou que o governo federal realizará novos concursos para o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Último concurso do Ibama

O edital do último concurso do Ibama foi publicado no fim de 2021. Na época, o concurso ofertou 568 vagas imediatas, sendo 432 para o cargo de técnico ambiental, 96 para analista ambiental e 40 para analista administrativo. As oportunidades foram distribuídas por todos os estados brasileiros e o Distrito Federal.

Os aprovados para a carreira de técnico receberam a remuneração inicial de R$ 4.063,34. Já os analistas ambientais e administrativos, carreiras que exigem nível superior completo, receberam iniciais de R$ 8.547,64. As vagas de ambas as carreiras foram destinadas somente para o DF.

Governo planeja aumentar vagas em concursos para 8 mil este ano

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Proposta para ampliar provas on-line e realização de testes de habilidade está sendo estudada. Governo planeja aumentar vagas em certames para 8 mil

Por Raphael Pati* — O governo federal estuda a realização de mudanças na aplicação de provas para seleção de servidores públicos. A ideia é dar força ao Projeto de Lei 2258/2022, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto do ano passado e, atualmente, encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

A proposta inclui, entre os principais pontos, a adoção de etapas realizadas em ambiente on-line em concursos públicos. Elaborado pela primeira vez em 2003, pelo então senador Jorge Bornhausen, o texto foi substituído no Senado, em 2022, após passar pela outra casa legislativa.

Ainda não há previsão para o texto discutido. No entanto, a expectativa é que a tramitação seja acelerada, já que o Executivo pretende ampliar o número de vagas em concursos para 8 mil neste ano.

Na avaliação do coordenador de Inteligência Técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), Pedro Trippi, as mudanças previstas no projeto podem ser benéficas para a democratização dos concursos públicos. Segundo ele, a nova lei poderia facilitar a vida de estudantes com poucas

“O concurso a distância traz algumas coisas boas, como, por exemplo, permite redução de custos, permite que um candidato faça a prova em sua residência, pois muitos candidatos não têm condições de viajar para um outro estado para fazer uma prova. Então, você democratiza o acesso aos concursos”, aponta Trippi.

Além disso, a proposição prevê a adoção de avaliações psicológicas, exames de higidez mental ou testes psicotécnicos, que seriam conduzidos “por profissional habilitado nos termos da regulamentação específica”.

Para Pedro Trippi, o modelo atual de concursos apresenta uma série de distorções como, por exemplo, a falta de preparação prévia de candidatos que ingressam em uma carreira de Estado. Segundo ele, outros países como Canadá e Portugal já utilizam um sistema de avaliação baseado na competência de execução de atividades específicas para o cargo, como é proposto pelo PL.

Para o coordenador do CLP, a inclusão de um programa de formação para avaliar a performance do candidato é outro ponto positivo da matéria. “O candidato já vai estar no dia a dia do órgão, e vai ser instruído nas competências e no posicionamento daquele órgão, vai ter treinamento de atividades e rotinas daquele posto. Então, de novo, a gente vê essa tentativa de aproximar mais a avaliação das tarefas que vão ser executadas pelo futuro servidor”, ressaltou.

Problemas

Mas as mudanças previstas no PL também provocam críticas. O estudante Bruno Demetrio, 21 anos, atualmente, se dedica para conseguir um cargo na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na visão dele, a proposta de realizar provas on-line é classificada como “ousada”, e não reflete a realidade atual do país. “Muitas pessoas não têm dinheiro até para pagar a inscrição que, muitas vezes, não passa de R$ 100. Como alguém nessa condição teria um aparato informático para conseguir fazer uma prova on-line?”, critica o estudante.

Ele afirma, ainda, que a segurança para evitar golpes nos exames seria mais um desafio. “Essas fraudes são recorrentes, até mesmo em exames que a banca dispõe de corpo de funcionários para a fiscalização dos candidatos”, argumenta.
Para o advogado especialista em concursos públicos, Max Kolbe, a proposta de ampliar os concursos on-line não será benéfica, pois ainda não há meios eficazes para garantir a correta procedência dos exames. “Atualmente, ainda que eu respeite opiniões diversas, não temos meios eficazes para garantir a lisura e evitar fraudes. Se for implementado nos próximos anos, certamente teremos inúmeros problemas e demandas judiciais para corrigir os erros e ilicitudes”, destaca.
Representante dos servidores, o vice-presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Fábio Faiad, critica a adoção de provas de habilidade. “Quando você deixa a lei subjetiva demais, você tira isso do candidato e favorece um poder discricionário que pode se descambar em fraude”, ressaltou.
Trippi ressalta que a lei não obriga os entes a adotarem as mudanças e que elas serão feitas de maneira lenta e gradual, por etapas. “Não é uma coisa que a partir de amanhã, todo mundo vai ter que fazer concurso digital, a distância, não é isso. A legislação traz esse tema com muita cautela, uma modernização planejada, experimental, e cada ente vai regulamentando o tema”, explica.
Correio Braziliense procurou o Ministério da Gestão da Inovação em Serviços Públicos para comentar o caso, mas a pasta não respondeu até o fechamento desta edição.
*Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Governo federal já autorizou mais de 9 mil vagas em novos concursos este ano

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O primeiro concurso público autorizado no terceiro mandado do governo Lula foi para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com 814 vagas

Em 2023, as expectativas com relação aos concursos públicos são altas, sobretudo após a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento ocorrido em abril. Na ocasião, o chefe do Executivo assegurou que o governo federal “vai ter que fazer” concursos para diversas áreas do serviço público. Lula disse ainda que o Brasil passa por um processo de reconstrução e que há melhora em serviços oferecidos pelo Estado.

O primeiro concurso público autorizado no terceiro mandado do governo Lula foi para o Ministério das Relações Exteriores. A portaria, publicada em 3 de março, deu o aval para 30 vagas. Deste então, em menos de seis meses, já foram autorizadas a abertura de concursos públicos ou processos seletivos para preencher  9.585 vagas para ministérios e órgãos federais.

Cabe a cada órgão, portanto, a publicação do edital de abertura do concurso, cuja a maioria deve ser lançada em até seis meses após a autorização. como prevê as portarias.

Veja lista dos concursos federais já autorizados

Ministério das Relações Exteriores

  • Cargo: Terceiro secretário
  • Escolaridade: Nível superior
  • Vagas: 30
  • Data do provimento: A partir de julho de 2023
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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

  • Cargos: Analista em ciência e tecnologia, pesquisador e tecnologista
  • Escolaridade: Nível superior
  • Vagas: 814
  • Data do provimento: A partir de novembro de 2023
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Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

  • Cargo: Analista ambiental
  • Escolaridade: Nível Superior
  • Vagas: 98
  • Data do provimento: A partir de novembro de 2023
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Funai

  • Cargos: agente em indigenismo; administrador, antropólogo, arquiteto; arquivista, assistente social; bibliotecário; contador; economista; engenheiro; engenheiro agrônomo; engenheiro florestal; estatístico; geógrafo; indigenista especializado; psicólogo; sociólogo; técnico em assuntos educacionais; e técnico em comunicação social
  • Escolaridade: Nível intermediário e superior
  • Vagas: 502
  • Data do provimento: A partir de novembro de 2023
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

  • Cargos: Agente censitário mapeamento (ACMAP); agente de pesquisas e mapeamento (APM); agente de pesquisa por telefone; codificador e supervisor de pesquisa
  • Escolaridade: Nível intermediário e superior
  • Vagas: 8.141
  • Data do provimento: A partir de outubro de 2023
  • Saiba mais aqui

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Proposta de reajuste salarial dos servidores deve ser votada na próxima terça (18/4)

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A informação foi divulgada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck nesta sexta-feira (14/4)

Em publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (14/4), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, divulgou que a proposta do governo para reajuste dos servidores públicos federais deve ser votada no Congresso Nacional na próxima terça-feira (18/4).

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Com o reajuste linear de 9% mais R$ 200 no auxílio alimentação, que passará para R$ 658, valendo a partir de maio, o pagamento no contracheque dos servidores somente começará a ocorrer em junho.

A priori, as categorias do funcionalismo federal pediam 43,6% de reajuste, valor correspondente à inflação acumulada desde o último reajuste salarial dos servidores, em 2016. A preposição original do ministério era de um reajuste de 7,8% a partir de março, que estava previsto na proposta orçamentária deste ano, mas os sindicatos pediram um valor maior para o reajuste linear, de 13,5%, além dos R$ 200 de reajuste no auxílio alimentação. Como o número de meses diminuiu enquanto as negociações da Mesa estavam em curso com o MGI, a pasta manteve o impacto fiscal do reajuste previsto anteriormente.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

Marina Silva confirma novos concursos para o Ibama e o ICMBio

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Além disso, a ministra informou que convocará 200 fiscais ambientais que foram aprovados em concursos e ainda não foram chamados

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, assegurou, na terça-feira (11/4), que o governo federal realizará novos concursos para dois órgãos responsáveis pela a fiscalização ambiental: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e  o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Além disso, a ministra informou que convocará 200 fiscais ambientais que foram aprovados em concursos e ainda não foram chamados.

“Já conseguimos junto ao Ministério da Gestão concurso ao Ibama e ao ICMBio. E vamos emergencialmente convocar aqueles que fizeram concurso público e estavam na reserva de forma emergencial”, disse Marina à CNN Brasil.

Marina também enfatizou  o déficit de fiscais oriundo na gestão Bolsonaro. Segundo ela, quando deixou o comando da pasta, há 15 anos atrás, havia 1.700 fiscais ambientais. Contudo, a gestão passada reduziu o número total para aproximadamente  700 fiscais.

Vale lembrar que na última semana, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, declarou que o primeiro bloco de concursos públicos autorizados para a administração federal seria lançado até na segunda-feira (10/4). Ela destacou que há previsão no orçamento e serão priorizados os órgãos com maior déficit de pessoal.

Último concurso do Ibama

O edital do último concurso do Ibama foi publicado no fim de 2021. Na época, o concurso ofertou 568 vagas imediatas, sendo 432 para o cargo de técnico ambiental, 96 para analista ambiental e 40 para analista administrativo. As oportunidades foram distribuídas por todos os estados brasileiros e o Distrito Federal.

Os aprovados para a carreira de técnico receberam a remuneração inicial de R$ 4.063,34. Já os analistas ambientais e administrativos, carreiras que exigem nível superior completo, receberam iniciais de R$ 8.547,64. As vagas de ambas as carreiras foram destinadas somente para o DF.

Último concurso do ICMBio

O ICMbio abriu 171 oportunidades de nível médio e superior. Segundo o Cebraspe, banca organizadora, 33.217 pessoas se inscreveram na disputa. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, aplicadas em fevereiro deste ano. O resultado foi homologado em março de 2022.

 

Lei de Licitações será prorrogada para 2024

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Ministra de Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, assinará a portaria contendo o novo prazo

A ministra Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou, nesta quinta-feira (30/3), que o governo irá prorrogar o período de transição para implementar a nova Lei das Licitações até março de 2024.  A informação foi confirmada por ela durante a 24ª edição da Marcha dos Prefeitos, em Brasília. “Tivemos um processo, até pelo período eleitoral e por outras questões, que atrasou a regulamentação da lei”,  disse a ministra.  Segundo ela, a mudança no prazo é para que os servidores dos munícipios sejam capacitados em como utilizar a nova lei.

O  presidente da Câmara, Arthur Lira, já tinha adiantado a informação na quinta-feira (29/3). Segundo ele, Esther Dweck assinará a portaria contendo o novo prazo. A ministra, no entanto, não disse quando o documento será assinado.

“A ministra de Gestão, Esther Dweck, vai baixar uma portaria e prorrogar a Lei de Licitações até março do ano que vem para que os gestores possam atender este prazo, se acomodar à nova lei e não ter prejuízos a partir de agora”, disse Lira.

Aprovada no início de março de 2021 pelo Senado, a nova Lei de Licitações estabelece cinco tipos de licitação para a União, os estados e os municípios: concorrência, concurso, leilão, pregão e diálogo competitivo. Além do critério de menor preço, a legislação prevê critérios de melhor técnica ou conteúdo artístico, maior retorno econômico, maior desconto e lance mais alto.

A lei também prevê a criação do Portal Nacional de Contratações Públicas, página que agrupará informações sobre licitações e contratações de todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal). Em relação às irregularidades, foi inserido um capítulo específico sobre crimes em licitações e em contratos administrativos, com penas para os envolvidos.

Impactos no concursos

O professor Vandré Amorin, coordenador de Tribunais do Gran, explica que a legislação é uma das leis mais cobradas em concursos públicos desde abril, quando a nova  Lei de Licitações foi sancionada. Ele também destaca que tanto a lei 8.666 de 1993 quanto Lei 14133/21 estão vigentes, podendo ser utilizadas pela administração pública, como serem cobradas nos concursos públicos.

“Com a prorrogação anunciada, continuaremos, ao menos por mais um ano, com mais de um regime de licitação vigente, pois ambas as leis continuarão em vigor”, pontua o especialista. Amorin orienta ao concurseiros que se depararem com certames que cobre as duas leis a dar prioridade para a mais recente.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

*Com informações da Agência Brasil

Lei autoriza aproveitamento de empregados da CEB em órgãos públicos

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A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta (19/8)

Yasmin Rajab – A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) manteve a decisão de aproveitar os empregados da CEB Distribuição, migrados para a Neoenergia. O Projeto havia sido vetado pelo Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

“Fica autorizada a cessão dos empregados aproveitados de que trata esta Lei para os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, bem como para as empresas públicas integrantes da administração indireta do Distrito Federal”.

A decisão também proíbe a realização de novos concursos públicos sem o total aproveitamento dos empregados, e reincide o contrato de trabalho com a CEB Holding no momento da aposentadoria ou quando completarem 75 anos de idade.

Vale ressaltar que o aproveitamento exclui os empregados aposentados ou com idade superior a 75 anos de idade. Já as adequações orçamentárias e financeiras necessárias para a aplicação da decisão fica sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Economia do DF.

Diário Oficial do Distrito Federal – 19/08/2022

Relembre o caso:

Desde que a CEB Distribuição foi privatizada, em 2020, os servidores públicos da empresa estavam ameaçados. O assunto foi várias vezes debatido em plenário na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A solução informada para garantir o emprego de 570 servidores públicos da extinta companhia passava pelo envio de um projeto de lei do Executivo que regulamentasse o aproveitamento desses profissionais.

Uma das soluções que vinham sendo apresentadas era a transferência dos servidores que até então se encontravam na Neoenergia, a empresa que assumiu as funções da antiga CEB Distribuição, para subsidiárias da CEB Holding, por meio de lei distrital. O envio do projeto de lei, porém, dependia de iniciativa do Governo do Distrito Federal.

A deputada Arlete Sampaio (PT), comentou que o aproveitamento dos servidores em outro órgão público é juridicamente possível e tinha precedente no próprio GDF. “O Distrito Federal já realizou em situações anteriores o aproveitamento de empregados públicos, em razão de extinção de empresa pública, a exemplo do ocorrido com os trabalhadores da SAB, que foram reaproveitados no quadro de funcionários do Metrô-DF”, observou.

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CLDF derrubou o veto do Governador do Distrito Federal

O Projeto de aproveitamento dos servidores da CEB havia sido vetado pelo Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Diante disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) derrubou a decisão. “O tema foi amplamente debatido em audiência pública realizada pela CLDF, em abril. O projeto havia sido aprovado no final de junho, mas foi vetado na íntegra pelo governador no dia 14 de julho” esclarece a CLDF.

Arlete Sampaio (PT), comentou que “espero que desta vez o governo compreenda o desejo desta Casa de proteger os empregos dos trabalhadores”. Já o deputado Fábio Félix (PSOL), comentou que a atuação do governador neste caso foi “uma das maiores covardias contra os trabalhadores desta cidade”.

Chico Vigilante (PT), por sua vez, havia sugerido que os trabalhadores fossem aproveitados em outras subsidiárias da CEB que não foram privatizadas, de modo a contribuírem para a melhoria da iluminação pública do DF. O veto do governador recebeu 14 votos pela derrubada e um voto pela manutenção, da deputada Júlia Lucy (União Brasil).

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Quer ser um dos 375 aprovados na CGU? Especialistas dão dicas de como alcançar o objetivo

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Faltam menos de três meses para a prova e os professores te dão dicas de ouro para a reta final

Karolini Bandeira*- A Controladoria-Geral da União (CGU) segue com inscrições abertas para 375 vagas efetivas! A oportunidade é única e não tem como ir despreparado. Por isso, conversamos com quem realmente entende do assunto para te ajudar a seguir com os estudos a todo vapor e conquistar a tão desejada aprovação.

O especialista em Controle Governamental e professor do Gran Cursos Online, Eduardo Cambuy, já foi direto ao ponto: para ele, é quase impossível começar a se preparar faltando pouco mais de dois meses para a prova de um concurso de grande porte, como o da CGU, e conseguir ser aprovado. O ideal, segundo o professor, é já ter uma boa jornada de estudos percorrida e, nesta altura, apenas reforçar e revisar o que já foi aprendido. “Em qualquer exame, já temos uma reta final a partir da publicação do edital — sobretudo para esses concursos com alta concorrência que são mais difíceis. Não é uma prova para começar os estudos e obter a aprovação em três meses. Na reta final, o que se espera do candidato é que ele tenha já materiais preparados e anotados para que possa aumentar o ciclo de revisão e exercícios, principalmente dos principais pontos que têm maior peso na prova.”

Em concordância a Cambuy, o auditor do TCU e especialista em regimentos e legislações específicas do IMP Concursos, Emerson Douglas, ressalta que o edital, além de ter saído na véspera de Natal, época em que acabamos flexibilizando nossas obrigações, tem um período de intervalo curto com relação à prova. A preparação “ideal”, para o professor, não é possível de ser feita em menos de três meses.

Foco nas específicas

Um conselho de Cambuy aos candidatos é “dar muita atenção às áreas especializadas. “Como temos muitas áreas especializadas, o candidato deve ficar atento a cada uma delas. Por exemplo, na área de auditoria e fiscalização, todas as matérias têm um peso igual, então não há uma que se sobrepõe à outra. Já na parte de combate à corrupção, temos uma matéria que tem o dobro do peso de todas as demais, que é direito administrativo sancionador. Nesses pontos, o candidato deve dar uma atenção maior”, aconselha.

Para o professor, a chave para uma boa pontuação é “manter o foco nas matérias básicas, garantir a pontuação nas matérias essenciais e fazer a diferença naquilo que é específico de cada área”.

“Quem vai enfrentar um concurso desse nível, dessa envergadura, tem que ter em mente as específicas. Uma atenção especial para Legislação Específica, porque realmente o que muda de um concurso para outro radicalmente é isso: a legislação específica. Ou seja, a legislação que trata da estrutura da CGU”, destaca Douglas. Isso, claro, “sem descuidar dos demais”.

O local escolhido faz diferença?

Como sabemos, as oportunidades estão distribuídas entre o Distrito Federal e os estados da região norte. Para o cargo de técnico, há 51 vagas para o Distrito Federal. As outras 24 são para estados da região norte. Já para auditor, são 174 vagas para o DF e 126 para a região norte.

Em um concurso grande, todo detalhe faz diferença. O dilema é: será que é melhor apostar em locais com menos concorrência? Ou seria melhor escolher o que tem mais vagas? Os candidatos com essa dúvida não precisam se preocupar muito, porque, para os especialistas, não há uma escolha certa.

“Muitas vezes, você faz a escolha do local pela concorrência e se arrepende, porque o pensamento que você teve, boa parte da concorrência também pode ter. O local acaba se tornando um local altamente concorrido”, diz o professor Eduardo Cambuy. Uma dica do profissional ao candidato: “Não focar no local, mas sim no objetivo e propósito de localização e qualidade de vida geográfica.”

“Historicamente falando de concursos em geral, Brasília vai sim ter muito mais inscritos. Mesmo tendo mais vagas, Brasília costuma ter uma concorrência maior e, por esse motivo, a tendência é que a nota de corte seja maior. Vai do feeling de cada um. Um concurso desse nível terá uma nota altíssima em todos os lugares, então não tem para onde correr”, comenta o especialista Emerson Douglas.

E se o especialista fosse um candidato? O que ele faria?

E se os professores estivessem no lugar dos alunos, o que eles fariam? Cambuy afirma que, se estivesse estudando para a CGU, neste momento, se dedicaria especificamente em rever as matérias que já teve contato. O foco do professor, segundo o mesmo, seria “em garantir uma pontuação mínima de 80 ou 90%, ou quem sabe, até gabaritar as matérias básicas” e, faltando pouco mais de dois meses para a prova, apostar em simulados, testes, mapas mentais e quadros, “Ou seja, tudo que facilitasse a memorização e o armazenamento de informações”.

O especialista enfatiza: “Em nenhum momento, nesse processo, eu começaria o estudo de uma matéria do zero porque estamos na reta final e, dificilmente, conseguiria ficar competitivo. Esse tipo de concurso é uma área de difícil acesso com muita concorrência. A estatística mostra que, dificilmente, uma pessoa que começa a estudar quando sai o edital é aprovada. A concorrência é preparada e já teve contato com as principais matérias.”

Mensagem dos professores aos candidatos

Para Cambuy, o candidato do concurso para a CGU tem que ter uma palavra em mente: paciência. “Um dos principais erros cometidos por quem começa a estudar para concursos é acelerar mentalmente o processo de aprovação, sendo que, na prática, não é assim. A gente precisa ter paciência porque muitas vezes quando isso acontece a gente fica frustrado, desmotivado e desiste dos nossos objetivos. Então, a palavra-chave para quem vai começar um processo de estudo para concurso de alto nível é paciência. Esses concursos têm menos incidência e saem esporadicamente e você tem que se preparar de médio a longo prazo (em torno de um ano de preparação) para ter alto rendimento nesse tipo de prova.”

“Vai valer cada gota do teu suor, cada gota de lágrima, cada gota de sangue que você investir nesse concurso. Você vai trabalhar numa casa maravilhosa e ter uma remuneração que você merece. Não esmoreça”, finaliza o professor Emerson Douglas.

 

Saiba tudo sobre o concurso aqui:

Saiu! CGU lança concurso com 375 vagas para técnicos e auditores

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

 

AGU confirma novo concurso com 300 vagas

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Karolini Bandeira*- “A Advocacia-Geral da União (AGU) fará concurso público para provimento de 300 cargos”, confirmou a assessoria do órgão ao Papo de Concurseiro nesta sexta-feira (29/10). As oportunidades serão todas de nível superior, nos cargos de advogado da União, procurador federal e procurador da Fazenda Nacional. Segundo a AGU, serão 100 vagas para cada carreira.

O Ministério da Economia confirmou a disponibilidade orçamentária e autorizou o certame. Para o órgão, o aval “demonstra a importância de se iniciar a recomposição das vagas em aberto no âmbito da instituição”.

A AGU irá iniciar o processo se contratação da banca organizadora do concurso em breve. Datas e outras informações sobre o edital de abertura irão ser divulgadas oportunamente.

Na última quarta (27/10), o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União da Advocacia Geral da União publicou uma resolução alterando os critérios disciplinadores dos concursos públicos de provas e títulos destinados ao provimento de cargos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria das respectivas Carreiras da Advocacia-Geral da União. Saiba as modificações!

Último concurso

Realizado em 2018, o concurso público da AGU ofereceu 100 vagas de nível superior nas carreiras de administrador (48), analista técnico-administrativo (10), arquivista (2), bibliotecário (1), contador (32), técnico com assuntos educacionais (2) e técnico em comunicação social (5). O edital contou com remuneração de R$ 6,2 mil, além de benefícios e jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de caráter eliminatório e classificatório com questões sobre língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática, conhecimentos gerais e conhecimentos específicos. Os candidatos passaram, também, por prova discursiva, que na ocasião foi uma dissertação a respeito de um dos temas do conteúdo programático de conhecimentos específicos.

*Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca