Categoria: Sem categoria
Suspeitos de fraudar concurso da PM-CE afirmam que pagariam R$ 20 mil caso fossem aprovados
Suspeitos confessaram, em depoimento, que uma pessoa propôs que eles recebessem informações do gabarito da prova por meio de ponto eletrônico de escuta
Em depoimento à Polícia Militar do Ceará, dois dos três presos por suspeita de tentarem fraudar a prova do concurso da corporação confessaram que pagariam R$ 20 mil a uma pessoa quando aprovados. Eles foram presos no último domingo (22/1) em Iguatu, no Centro-Sul do Ceará. O concurso de soldado da PM registrou mais de 75 mil inscritos que disputam 1.500 vagas (1 mil imediatas e 500 para cadastro reserva). São 850 vagas para homens e 150 para mulheres. As provas do certame foram aplicadas além da capital, em outros cinco municípios.
Segundo o G1, o candidato chamado Lucas afirmou, em depoimento, que chegou a ir fazer a prova, mas desistiu e retornou ao hotel onde estava hospedado. Ao chegar ao local, os policiais já o aguardava. Lucas também relata que uma pessoa havia entrado em contato com ele ofertando o gabarito da prova pelo valor de R$ 20 mil. A quantia seria paga após a sua aprovação no concurso. Apesar de ter aceitado a oferta, ele não chegou a fazer a prova, pois ficou com medo.
Assim como Lucas, Felipe, o outro suspeito, contou aos policiais que recebeu proposta similar. A pessoa ofereceu o serviço de ponto eletrônico de escuta para receber informações do gabarito. Ele também alega que no dia do exame um homem lhe entregou um ponto eletrônico e uma máscara azul tipo N95, contendo um microfone. Felipe chegou a realizar a prova e quando retornou ao hotel onde estava hospedado foi abordado pelos policiais.
Já Jadson, flagrado no local do exame, admitiu usar um ponto eletrônico. Entretanto, não confirmou participar do esquema de pagamento. O trio foi autuado por fraude e associação criminosa.
Ainda de acordo com o G1, o trio teve sua liberdade provisória concedida em uma audiência de custódia na segunda-feira (23/1) mediante pagamento de fiança de R$ 20 mil para cada, além do cumprimento de medidas cautelares, como comparecimento trimestral para justificar suas atividades, proibição de acesso às escolas ou quaisquer outros estabelecimentos que estejam sediando certames públicos e proibição de contato com os demais custodiados.
Prefeitura de Goiânia nomeia quase 2 mil aprovados em concurso
Quantitativo é superior ao previsto inicialmente, de 1.376 vagas. Segundo a prefeitura, a área com maior quantidade de convocados foi a saúde, com 888 novos servidores (o edital previa 664 vagas)
A prefeitura de Goiânia nomeou, nesta quarta-feira (25/1), 1.972 aprovados no certame do órgão para as áreas de educação, saúde, assistência social, esportes, infraestrutura, planejamento e administração. A lista dos nomeados saiu na edição da quarta-feira do Diário Oficial do Município.
Os candidatos nomeados ficam, também, convocados posteriormente, a tomar posse no cargo para o qual foram aprovados, no prazo de 30 dias, contados da data da publicação do Decreto de nomeação no Diário Oficial do Município, conforme orientações que irão constar no Decreto, devendo apresentar os devidos exames médicos e outros documentos pertinentes ao seu cargo os quais estarão relacionados no site da prefeitura.
O quantitativo é superior ao previsto inicialmente, de 1.376 vagas. Segundo a prefeitura, a área com maior quantidade de convocados foi a saúde, com 888 novos servidores (o edital previa 664 vagas).
“Ficamos 10 anos sem um concurso de grande porte. Goiânia cresceu em população, número de obras, prédios públicos, e aumentou a necessidade de oferta de serviços. Por isso, a necessidade de repor nosso quadro de servidores”, destaca o secretário de Administração, Denes Pereira.
Organizado pelo Instituto Verbena, antigo centro de seleção da Universidade Federal de Goiás (UFG), a seleção contou com 100.535 candidatos para todos os níveis de cargos (fundamental, médio e superior). As provas foram aplicadas em maio e junho de 2022. O resultado foi homologado em setembro.
*Estratégia sob supervisão de Thays Martins
8 de janeiro: concurso da PMDF pode eliminar candidatos envolvidos em vandalismo
No edital, recém-lançado, itens explicitam diretamente incompatibilidade com esse tipo de conduta e podem penalizar o candidato na fase da sindicância de vida pregressa e investigação social. Especialista explica que tais etapas são mais rigorosas em certames para a PM, “devido aos princípios de hierarquia e disciplina que regem as organizações militares”
Após 17 dias dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) lançou edital de abertura de novo concurso público, com oferta de 2.100 vagas para o cargo de soldado (com remuneração de R$ 6.081,28). Desde os fatos ocorridos em 8 de janeiro, a corporação está em foco no noticiário nacional, já que todo o efetivo foi convocado para atuar na contenção dos atos de vandalismo e, segundo diversas denúncias, o governo federal, integrantes da Polícia Federal e do Judiciário têm creditado à omissão da PM do DF a responsabilidade pela invasão e destruição do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). A polêmica culminou na exoneração e prisão do ex-comandante da PMDF, coronel Fabio Augusto Vieira.
Desta feita, no novo edital do concurso, foram incluídos alguns itens que explicitam que tal comportamento criminoso é “incompatível com serviço de policial militar, podendo resultar na contraindicação perante o concurso público” — segundo a redação do subitem 16.19, do documento que lançou a seleção. Dentro do subitem, são listadas algumas situações que podem ser assim penalizadas, como o da letra “c”, que considera como fato passível de desclassificação do certame “ter-se envolvido com a incitação, exaltação ou apologia a atos de vandalismo”. Sentença que não constou expressamente no edital de abertura do último concurso da PMDF, lançado em 2018.
São inéditos também os itens que desclassificam inscritos por terem se envolvido com a incitação ou prática de atos de perturbação de sossego e com a incitação, exaltação ou apologia a atos criminosos.
Além dos itens inéditos, que compõem a fase de sindicância de vida pregressa e investigação social da seleção, há ainda outros que seguem a mesma conotação. Veja todos os destaques:
[…]
c) ter-se envolvido com a incitação, exaltação ou apologia a atos de vandalismo; [item inédito]
d) ter-se envolvido com a incitação ou prática de atos de perturbação de sossego; [item inédito]
e) ter-se envolvido com a incitação, exaltação ou apologia a atos criminosos; [item inédito]
[…]
n) prática de ato de deslealdade às instituições legalmente constituídas;
[…]
bb) participação ou filiação como membro, sócio, ou dirigente de entidade ou organização cujo funcionamento seja legalmente proibido ou contrário às instituições constituídas ou ao regime vigente;
[…]
gg) possuir tatuagem que faça apologia a ideias discriminatórias ou ofensivas aos valores constitucionais, que expresse ideologias terroristas, extremistas, incitem a violência e a criminalidade, ou incentivem a discriminação de raça e sexo ou qualquer outra força de preconceito ou, ainda, que faça alusão a ideia ou ato ofensivo à polícia;
[…]
v) frequência a locais incompatíveis com o decoro da função policial militar;
w) vício de embriaguez;
x) uso ou dependência de droga ilícita;
y) incentivo à prostituição ou o seu exercício;
z) prática habitual de jogo proibido; […]
Segundo o professor de direitos humanos e processo penal e coordenador da Consultoria Alcateia, do IMP Concursos, especializada em carreiras policiais, Tiago Medeiros, “esse item pode eliminar o candidato na fase da sindicância de vida pregressa e investigação social, porém não vejo nenhuma ligação direta com os atos do dia 8 de janeiro. Os atos que compõe atitude de vandalismo já são tutelados pelo nosso direito penal e seriam em todo caso, independentemente da previsão editalícia, motivo para eliminação do candidato. Essa fase em especial do concurso é mais rigorosa nas Polícias Militares devidos aos princípios de hierarquia e disciplina que regem as organizações militares, condensando valores como o respeito à dignidade da pessoa humana, o patriotismo, o civismo, o profissionalismo, a lealdade, a constância, verdade, a honra, a honestidade e a coragem”.
Para Max Kolbe, porém, advogado especialista em concursos públicos e integrante da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos da OAB-DF, possivelmente a inclusão do envolvimento com “atos de vandalismo” como causa característica de comportamento incompatível com o serviço policial militar foi acrescentada ao edital em virtude dos atos violentos registrados na capital federal. “Todavia, falta rigor técnico em tal previsão, uma vez que não há correspondente na legislação penal pátria a ‘atos de vandalismo’, havendo sim o tipo penal de ‘dano qualificado’, este sim mais adequado à tipificação, em tese, dos atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Ademais, a análise dos fatos que caracterizam comportamento incompatível com o serviço policial militar, podendo resultar na contraindicação para o exercício de função pública, não pode se dar em contrariedade à lei ou mesmo à norma constitucional. Algumas alíneas constantes do item 16.19 do referido edital como, por exemplo, aquelas que utilizam a expressão ‘ter-se envolvido’, dentre outras, podem ser, a nosso sentir, questionadas judicialmente sob a premissa de eventual ofensa ao princípio da presunção de inocência, previsto no art. 5º da Constituição Federal. Por fim, não podemos esquecer que o edital de concurso público, por não ser espécie normativa primária ou secundária, não pode inovar o ordenamento jurídico, criando obrigação ou restringindo um direito, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade. As causas impeditivas para o exercício de qualquer cargo e/ou emprego público devem constar expressamente em lei, ainda que, na prática, nem sempre seja assim”.
Questionada se a inclusão dos itens foi causada pelos atos antidemocráticos do último 8 de janeiro, a PMDF afirmou, ao Papo de Concurseiro, que “o ordenamento jurídico é dinâmico. Desse modo, diversas novas questões podem ser apresentadas como critérios para a investigação de vida pregressa do candidato. Fora disso, são apenas suposições”.
Clique para ampliar a imagem (item 16.19 completo do edital PMDF 2023)
- Edital verticalizado da PMDF: saiba tudo sobre o novo concurso aqui
- Concurso PMDF: 6 dicas para já ir se preparando para o TAF
Crimes contra patrimônio também serão cobrados em provas
Ainda com conotação aos atos terroristas em Brasília, é previsto no conteúdo programático, mas não de forma inédita, o item 6.2 da disciplina de direito penal: os crimes contra o patrimônio (conhecimento exigido também em 2018, por exemplo). Dentro do tema, Medeiro destaca os seguintes crimes: “Os crimes contra o patrimônio mais cobrados em concursos públicos são o furto, roubo, latrocínio, receptação, dano e o estelionato. Com atenção especial ao crime de estelionato que sofreu recentes e importantes alterações devido ao Pacote Anticrime.”
“O Instituto AOCP é conhecido por uma cobrança ‘capa a capa’ do conteúdo de processo penal, a banca não vincula muito a cobrança das questões à carreira do concurso. Então é possível que temas complexos como Jurisdição, Competência e Nulidades sejam explorados pela banca em detrimento de temas comuns às carreiras policiais como é o caso das prisões e do inquérito policial”, aponta o especialista.
Ele também orienta que as principais pontos cobrados na área de Processo Penal são: as normas constitucionais que regulam o processo penal, as leis processuais especiais (Maria da Penha e Lei dos Juizados Especiais) e a própria literalidade do Código de Processo Penal. Os principais temas abordados são: princípios constitucionais aplicáveis ao Processo Penal, princípios processuais penais, principais institutos processuais, inquérito policial, ação penal, jurisdição, prisões e provas.
Mais sobre o 8 de janeiro
Em depoimento à Polícia Federal (PF), o ex-número 2 de Anderson Torres na Secretaria de Segurança do Distrito Federal, Fernando Sousa Oliveira, considerou que houve erro na ação da Polícia Militar do DF para conter os atos de vandalismo. Em relação às responsabilidades de cada ator da segurança, Oliveira destacou que a missão de segurança e patrulhamento da Esplanada dos Ministérios ficou a cargo da PMDF, seguindo o Plano de Ações Integradas, e que toda a movimentação era monitorada em dois grupos de Whatsapp, “Difusão” e “Perímetro”.
- Professor de cursinho de Brasília é afastado após participar de atos golpistas
- Bancas de concursos repudiam atos antidemocrático do domingo
O interventor federal Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, declarou, em 13 de janeiro, durante cerimônia no Ministério da Justiça para homenagear os envolvidos na operação de defesa da democracia, que a PMDF “não está feliz”, mas, sim, “machucada” pelo que ocorreu nos ataques terroristas. O interventor afirmou ainda ter plena confiança de que a corporação vai “separar o joio do trigo” e restaurar a confiança do povo.
* Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
TJDFT abre procedimento para apurar suspeitas de fraude em cotas raciais do concurso
Nesta semana, a Corte se reuniu com representantes do Centro Acadêmico de Direito da UnB e do Movimento Negro Unificado, para esclarecer as providências adotadas pelo TJDFT no procedimento de autodeclaração e heteroidentificação do certame para os cargos de analista e técnico judiciário do Tribunal
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) abriu um procedimento administrativo interno, mediante o recebimento de denúncias. AS investigação tem o intuito de apurar casos de supostas fraudes no sistema de cotas raciais do concurso público para analista e técnico judiciário da Corte. Segundo o TJDFT, caso identificada alguma irregularidade, a admissão de candidatos aprovados pode ser anulada.
A informação foi repassada após uma reunião feita na última segunda-feira (23/1) entre a Corte e representantes do Centro Acadêmico de Direito da UnB e do Movimento Negro Unificado. Estavam presentes o juiz auxiliar da 2ª presidência do TJDFT, Paulo Giordano, Rayssa Cavalcante Matos e Josefina Serra dos Santos, respectivamente. O encontro foi para detalhar as providências adotadas pelo TJDFT quanto aos procedimentos de autodeclaração e heteroidentificação do certame.
Concurso MPU: entidades solicitam reunião com Aras para mudar nível de escolaridade
Para Lucena Pacheco, coordenadora-geral da Fenajufe, o trabalho de várias entidades está focado na defesa constitucional do nível superior no Judiciário e a busca por conquista no MPU
A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) solicitaram, por ofício e em caráter de urgência, uma reunião com o procurador-geral da República, Augusto Aras. O objetivo é discutir questões acerca da exigência de nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União (MPU).
O encontro foi solicitado, em comum acordo, pelo presidente da Associação, Fernando Freitas, e pela coordenadora-geral da Federação, Lucena Pacheco Martins, na última quinta-feira (18/1).
“A Assejus está em um árduo e intenso trabalho de articulação em torno do NS para o PJU e MPU. Todo esse esforço é feito ao lado da Fenajufe e de outras entidades que atuam em prol da categoria”, afirmou Fernando Freitas.
Para Lucena Pacheco, coordenadora-geral da Fenajufe, o trabalho de várias entidades está focado na defesa constitucional do nível superior no Judiciário e a busca por conquista no MPU. “O NS no Judiciário já é uma realidade. Continuaremos a defender tanto juridicamente quanto administrativa sua conformidade. E no MPU faremos também intensa articulação para o envio do projeto à Casa Legislativa”, afirmou Lucena.
Último certame
O último concurso público do MPU foi organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), em 2018. Foram abertas 47 vagas imediatas e formação de cadastro reserva disputadas por 264.924 candidatos. Na ocasião, duas ocupações foram concorridas: técnico de administração, de escolaridade média, e analista em direito, de escolaridade superior.
Os salários oferecidos variaram entre R$ 6.862,72 e R$ 11.259, 81. Além da remuneração base, foi oferecido aos candidatos aprovados auxílio-alimentação no valor de R$ 910. As ocupações têm jornada de trabalho de 40 horas semanais. A suspensão de validade do concurso público foi prorrogada até 31 de dezembro de 2021 em maio deste ano. Saiba mais.
* Com informações Assejus e Fenajufe
*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
Concurso INSS: Carlos Lupi afirma que pode convocar 4.000 aprovados
Segundo Lupi, desse total, 1.000 deverão ser contratados de forma imediata e, logo após, serão convocados de dois a três mil concursados
O novo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, voltou a falar sobre o concurso do INSS durante reunião com o presidente da Associação Nacional da Previdência e dos Servidores Públicos da Previdência Social (Anasps), Alexandre Barreto Lisboa. Segundo Lupi, o número de convocados pode-se chegar a um total de 4.000, sendo 1.000 de forma imediata e, logo após, serão convocados de dois a três mil concursados. A Anasps divulgou a informação na noite da última quarta-feira (18/1)
O concurso do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) oferece 1.000 vagas imediatas para cargos de técnico previdenciário de nível médio. De acordo com o Anexo VII do edital, até 3.385 candidatos podem ser aprovados no certame. Ainda mediante o documento, o quantitativo máximo poderá ser maior considerando os empates na última classificação.
Os candidatos poderão interpor recursos contra o resultado da avaliação biopsicossocial nos dias 23 e 24 de janeiro, por meio do site do Cebraspe, banca examinadora. O candidato deverá ser claro, consistente e objetivo. Confira aqui o resultado provisório da avaliação biopsicossocial
O concurso é composto ainda por curso de formação. Esta etapa será realizada em nove capitais, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O curso terá carga carga horária de até 180 horas presenciais. O candidato matriculado receberá uma remuneração relativa à metade do salário do cargo.
Sobre o concurso
Segundo a banca, foram registradas 1.023.494 inscrições para as 1 mil vagas imediatas ofertadas ao cargo de técnico do seguro social. O índice de inscritos no certame representa uma pequena queda se comparado com o concurso de 2015, quando a banca registrou 1.043.807 de inscrições.
A seleção oferta o salário de até R$ 5.905,79, composto pelo vencimento básico de R$ 712,61, gratificação de atividade executiva, no valor de R$ 1.140,18, gratificação de desempenho da atividade do seguro social, de até R$ 3.595, além de auxílio-alimentação, no valor de R$ 458.
Com mais 3 mil cargos vagos, BC sinaliza necessidade de tratativas para novo concurso
Ao Papo de Concurseiro, a entidade não informou, porém, a quantidade de vagas a ser pleiteada
O Banco Central (BC) segue almejando a realização de um novo concurso público. O órgão afirmou que foi sinalizada a necessidade de tratativas para novo certame. Segundo a autarquia, as tratativas se darão após a conclusão da definição da equipe gerencial da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoas do Ministério da Gestão.
Ao Papo de Concurseiro, a entidade não informou, porém, a quantidade de vagas a ser pleiteada. Em 2022, foram solicitadas 245 oportunidades. Deste total 200 vagas eram para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024, 122 e 123, respectivamente.
| Cargo | 2023 | 2024 |
| Analista | 100 | 100 |
| Técnico | 15 | 15 |
| Procurador | 7 | 8 |
| TOTAL | 122 | 123 |
Dados recentes revelam que a instituição acumula cerca de 3 mil cargos vagos. Em novembro de 2022, último mês com dados divulgados, a autarquia havia 3.071, sendo o cargo de analista com mais cargos desocupados, 3.071. Confira a seguir o quadro de pessoal do BC:
Quadro de pessoal do BC |
||||
|---|---|---|---|---|
| Analista | Procurador | Técnico | Total | |
| Previsto na Lei nº 9.650 | 5.309 | 300 | 861 | 6.470 |
| Cargos ocupados | 2.816 | 158 | 425 | 3.399 |
| Cargos vagos | 2.493 | 142 | 436 | 3.071 |
Desde 2018 a autarquia solicita novo certame, entretanto não conseguiu autorização. “O Banco Central do Brasil tem regularmente encaminhado ao Ministério da Economia pedido de autorização, a exemplo das solicitações de maio de 2021 e de maio de 2022” afirma o órgão.
Em 2018, 2019 e 2020 -, a equipe econômica de Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, deliberou de forma negativa e justificou “a indisponibilidade de autorização de novos concursos públicos em face da atual situação fiscal do país”. Nesses anos, o total de vagas requeridas somam 260, sendo 200 para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores. Já em 2021 foram pleiteadas a mesma quantidade de oportunidades deste ano.
Há uma década sem concurso
O Banco Central realizou o concurso pela última vez em 2013, no qual o edital assegurou a oferta de 500 vagas para os cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. O Cebraspe foi a banca organizadora.
Na época, o certame registrou 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando por cada vaga.
A seleção foi composta por provas objetivas abrangendo os conhecimentos gerais e específicos, além de uma avaliação de títulos e programa de capacitação.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
Lula sanciona lei que reajusta salários de servidores públicos do Legislativo e Judiciário
Normas constam na edição extra do Diário Oficial da União da terça-feira (10/1)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, sem vetos, as leis aprovadas em 2022 que reajustam as remunerações de servidores públicos do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União. As normas constam na edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (10/1).
A Lei 14.523/23 reajusta a remuneração das carreiras dos servidores dos quadros de pessoal do Poder Judiciário da União. Os valores serão reajustados em parcelas sucessivas e cumulativas, da seguinte forma:
- 6%, a partir de 1º de fevereiro de 2023;
- 6%, a partir de 1º de fevereiro de 2024;
- 6,13% , a partir de 1º de fevereiro de 2025.
As reajustam os salários, respectivamente). Com os mesmos índices de reajuste do Judiciário, os salários dos servidores do Poder Legislativo (Senado, TCU e Câmara) serão reajustados. A medida é assegura pelas leis 14.526/23, 14.257/23 e 14.528/23, respectivamente. Os servidores da Defensoria Pública da União (Lei 14.525/23) também terão seus salários reajustados no mesmo percentual, bem como os dos servidores servidores do Ministério Público da União e do o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que Lei 14.524/23.
Confira as outras Leis
Também será reajustado os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Procurador-geral e do Defensor público-geral federal, confira as Leis sancionadas a seguir:
Ministro do STF
A Lei 14.520/23 aumenta o subsídio dos ministros do STF em 18%, parcelados ao longo de três anos. O subsídio atual, de R$ 39.293,32, passará para R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023; para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024: e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
Procurador-geral
A Lei 14.521/23 aumenta o subsídio do procurador-geral da República nos mesmos patamares dos ministros do STF. Assim, o subsídio atual, de R$ 39.293,32, passará para R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023; para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024: e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
A estimativa feita pelo Ministério Público Federal com os novos gastos para 2023 são de R$ 35.320,63 em relação ao procurador-geral e de R$ 105,84 milhões quanto aos demais membros do MPU, pois o subsídio é referência para os outros níveis da carreira.
Defensor público-geral federal
A Lei 14.522/23 reajusta, de forma escalonada, o subsídio do defensor público-geral federal e demais membros do órgão. O subsídio do defensor público-geral federal será reajustado em três parcelas: R$ 35.423,58, a partir de 1º de fevereiro de 2023; R$ 36.529,16, a partir de 1º de fevereiro de 2024; e R$ 37.628,65, a partir de 1º de fevereiro de 2025
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
*Com informações da Agência Câmara de Notícias
Bancas de concursos repudiam atos antidemocrático do domingo
A FGV e o Cebraspe emitiram notas de repúdio às invasões e depredações às sedes dos Três Poderes. Ambas as bancas organizadoras enfatizaram a defesa a democracia
A Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) emitiram notas de repúdio às invasões e depredações às sedes dos Três Poderes. Ambas as bancas organizadoras enfatizaram a defesa a democracia e expressaram solidariedade ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo Federal.
O Cebraspe, em nota publicada na última segunda-feira (9/1), ressaltou a relação de parceria com os Três Poderes selecionando perfis para a administração pública. “O Centro considera inaceitáveis os atos de vandalismo que depredaram patrimônios públicos, culturais e estarreceram os brasileiros e as brasileiras”, afirma a instituição. Ele também acrescenta que “nosso país jamais será tomado de assalto por aqueles que não respeitam o Estado Democrático de Direito”.
A FGV publicou, na terça-feira (10/1), em seu site uma carta aberta. Na publicação a fundação destaca que opiniões divergentes fazem parte de uma sociedade republicana, livre e democrática e que repudia os atos de vandalismo. “As diferenças de idéias e de ideais fazem parte de uma sociedade republicana, livre e democrática, mas não autorizam, jamais, a transgressão dos direitos assegurados e dos deveres estabelecidos pela Constituição da República”, diz. Ela também manifestou sua confiança na solidez das instituições brasileiras “como pilares inabaláveis do Estado Democrático de Direito”. “A FGV reitera sua convicção na potencialidade do Brasil, na força de sua economia e na capacidade produtiva de seu povo”, escreve a banca organizadora do concurso público do Senado Federal.
Extremistas saíram do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30 do último domingo, em direção à Esplanada, e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
- Análise: “Que bobos, não sabem que a arte existe porque a política não basta”
- Para voltar à normalidade depois dos atos terroristas
Influenciadores, internautas, anônimos e até deputados somam esforços para identificar terroristas presentes nos atos democráticos, nas redes sociais rostos e vida pessoal são divulgadas em busca de justiça. Em grupos públicos do Telegram, os envolvidos divulgam imagens e vídeos exaltando o ataque e impulsionam a exposição nas demais redes. A pasta da Justiça e Segurança Pública criou um e-mail para receber informações sobre criminosos, denuncia@mj.gov.br.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
Professor de cursinho de Brasília é afastado após participar de atos golpistas
Extremistas saíram do acampamento em frente ao quartel-general do Exército e depredaram a Praça dos Três Poderes no último domingo (8/1)
Após suposta participação em atos antidemocráticos no último domingo (8/1) em Brasília, um professor de preparatório para concursos foi afastado temporariamente. A informação foi divulgada nas redes sociais do Gran Cursos Online e em nota o cursinho afirmou que “[…] Em nossos 10 anos, seguimos com uma posição apartidária e jamais compactuamos com qualquer ato ilegal”. De acordo com o cursinho, circula a foto do professor dentro do Congresso Nacional, um dos locais destruídos pelos extremistas.
Esclarecimento: recebemos a foto de um professor dentro do CN com uma suposta participante em atos de vandalismo. Enquanto se apura os fatos, afastamos o docente. Em nossos 10 anos, seguimos com uma posição apartidária e jamais compactuamos com qualquer ato ilegal.
— Gran Cursos Online (@gran_online) January 9, 2023
Extremistas saíram do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30 do último domingo, em direção à Esplanada, e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
- Em ato inédito, Poderes se unem em defesa da legalidade e instituições
- Especialistas avaliam estrago que vândalos fizeram no acervo de Brasília
As investigações sobre a ação golpista ficarão sob responsabilidade da Polícia Federal. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que foram identificados financiadores do terrorismo em 10 estados. Pessoas que contrataram ônibus para a caravana que foi a Brasília estão sendo rastreadas.
“Esse número é sempre atualizado. Neste momento, estão sendo ouvidas 1.200 pessoas, totalizando 1.500 detenções”, anunciou Dino, na coletiva que concedeu na última segunda-feira (9/1) à tarde.
Além disso, perfis nas redes sociais estão ajudando na identificação dos bolsonaristas que invadiram e vandalizaram os prédios da Praça dos Três Poderes. Também a pasta da Justiça e Segurança Pública criou um e-mail para receber informações sobre criminosos.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins












