CBNFOT051120180834 Crédito: Thiago Carvalho/Divulgação. Brasil. Brasília - DF. Favas Contadas. Prato de carpaccio de salmão trufado do restaurante Kojima.

Chef do Kojima busca inspiração na tradição oriental para reproduzir pratos dos japoneses

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Sócio-proprietário de uma grife que tem mais de 20 anos, o chef pernambucano Alexandre Faierstein estava cansado do lado empresário e sentia falta de usar as facas nos ingredientes frescos e recém-chegados, desafiando a própria capacidade de criar. “Há seis meses, decidi voltar ao balcão”, informa o chef que, em 1997, inaugurou o Kojima, no Shopping Guararapes, no Recife e, em abril de 2009, trouxe a marca para a capital. Desde então, funciona no Bloco C da 406 Sul, numa loja vermelha por fora, preta e branca por dentro. Alguns anos mais tarde, abriu a segunda unidade em Águas Claras.

Crédito: Thiago Carvalho/Divulgação

Aqui, a cozinha japonesa com receitas contemporâneas que se utiliza de ingredientes regionais nordestinos foi uma novidade muito bem recebida. Com o tempo, as preparações frias de inspiração nipônica (sushis, sashimis, hossomakis e uramakis) e os pratos quentes com alguma pegada regional, como chips de banana, foram agrupados numa farta seleção, chamada Festival Kojima. Sai por R$ 85,90 por pessoa com comida à vontade.

Cozinha de produtos

“A existência de muitos potinhos no festival me incomodava, até pela estética”, explica o chef, que acaba de lançar cardápio, mais bem pensado com produtos rigorosamente selecionados — da origem à mesa. Assim, foram identificadas por ele duas ou três salmoarias do Chile, dois fornecedores de atum, tipo exportação, pescado no Nordeste, além das 200 milhas marítimas e a salvo de qualquer contaminação, além de um reservatório de tilápia em Anápolis, que “produz excelente matéria-prima”, salienta Faierstein.

O resultado não poderia ser diferente de um super delicioso menu, no qual você terá, no mínimo, quatro opções: desde o carpaccio de salmão trufado (R$ 56) ao usuzukuri de peixe branco e de salmão (R$ 46). Outra boa pedida é a dupla de niguiri de barriga de salmão (R$ 12) e o sashimi morno de atum, que derrete na boca e sai por (R$ 46).

Popular e barato

Crédito: Thiago Carvalho/Divulgação.

Com a mesma qualidade dos pratos especiais, o chef Alexandre Faierstein foi buscar na tradição oriental inspiração para reproduzir o prato feito dos japoneses. Trata-se do teishoku, um combinado de pequenas porções de itens variados na mesma refeição. Por R$ 39,90, os clientes podem escolher uma entre três combinações.

Todas elas vêm com missoshiro (sopa com pasta de soja), gohan (arroz japonês) e carpaccio de salmão. A primeira tem ainda meia dúzia de sashimis, quatro uramakis e três niguiris e tataki de peixe branco. Na segunda opção, também são acrescidos três battera de salmão, quatro niguiris, dois guiozas e uma porção de salmão grelhado.

A terceira combinação vem com seis sashimis, quatro niguiris, três kappamaki, shimeji na manteiga e tempurá. Todas elas ainda dão direito a uma mini bola de sorvete, como sobremesa. O teishoku e os novos pratos estão em cartaz só no endereço da 406 Sul. Telefone: 3443-0118.