Inscrições abertas para o concurso do MEC; especialista comenta edital

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A seleção oferta 220 oportunidades e salários iniciais de R$ 6.255,90

O Ministério da Educação (MEC) está com inscrições abertas para o concurso público destinado a carreira de técnicos de assuntos educacionais, cargo que exige nível superior em qualquer área de formação. Com provas marcadas para outubro, é importante que os candidatos já tenham começado a se preparar.

Do quantitativo de vagas, 165 são para ampla concorrência, 11 para candidatos com deficiência e 44 para candidatos negros. Os aprovados e nomeados receberão salários de R$ 6.255,90, para uma carga horária de 40 horas semanais.

Para o professor e coordenador das carreiras educacionais do Gran Cursos Online, Carlinhos Costa, há uma perspectiva de contratação rápida dos 220 candidatos. Ele avalia que o edital deste ano “veio mais tranquilo do que outras edições”.

“Os conteúdos presentes já foram cobrados em outras edições. Então, eu acredito que será uma prova de qualidade, bem construída, com itens tranquilos. O nível deve ser de mediano para alto”, explica.

“A prova é dividida entre conhecimentos básicos e específicos, que exigem um mínimo de nota. O primeiro merece bastante atenção do candidato, já que teremos 70 questões. A língua portuguesa ocupa grande parte dos conhecimentos básicos”, complementa.

O especialista ressalta que o Cebraspe, banca organizadora do concursos, cobra provas objetivas e discursivas. Além da língua portuguesa, o exame será composto pelos seguintes conteúdos: legislação e ética na administração pública, noções de direito constitucional, noções de administração pública, atualidades, políticas públicas, legislação educacional e fundamentos da educação.

“Eu também chamo atenção para atualidades, já que pode ser cobrada na parte objetiva, assim como na discursiva. Minha dica de preparação é estudar a teoria e fazer exercícios a partir do que o Cebraspe já aplicou em outros tantos editais. Essa prática de revisitar provas antigas da instituição vai indicar o caminho da preparação”, orienta.

Inscrições

As inscrições do concurso do MEC estão abertas e podem ser feitas até o dia 28 deste mês, por meio do site do Cebraspe. A taxa de inscrição é de R$ 80.

Os candidatos serão avaliados por provas objetivas (composta por 120 questões) e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames terão a duração de 4h30 e serão aplicadas na data provável de 8 de outubro.

Os aprovados e nomeados irão desempenhar as atividades de execução qualificada, sob supervisão superior, de trabalhos pedagógicos, visando à solução de educação, de orientação educacional, administração escolar e de educação sanitária.

Mais de 100 editais de concursos foram lançados em junho; veja como se preparar

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Para garantir a aprovação, é preciso começar os estudos o quanto antes. Especialista explica de que maneira os concurseiros podem se organizar para ter uma rotina proveitosa

Nos 16 dias de junho, mais de 100 editais de concursos públicos foram lançados. O mês é tradicionalmente um período de grande movimentação nos certames, com várias oportunidades sendo abertas para diferentes áreas de atuação e em 2023 não foi diferente. Com vagas abertas nas áreas policial, fiscal, bancária, financeira, legislativa, educação, militares, saúde — e tantas outras —, os candidatos têm uma vasta gama de opções e devem começar a se preparar o quanto antes para aproveitá-las.

O auditor fiscal e especialista em concursos públicos do Estratégia Concursos Victor Tanaka alerta para a importância de manter um planejamento, que deve ser dinâmico e estar sujeito a ajustes e melhorias constantes.

“A ideia do ciclo de estudos, com a alternância de matérias, é extremamente benéfica para a fixação do conteúdo. Estar atento também à criação de uma rotina diária, com o acompanhamento do conteúdo estudado e da quantidade de exercícios resolvidos por dia, além do desempenho neles, é importantíssimo e ajudará o concurseiro a ter mais foco durante a sua preparação”, aconselha Victor.

O especialista acrescenta que é importante manter o conhecimento fresco na cabeça. Para isso, é fundamental que o concurseiro tenha contato semanal com todas as disciplinas que estarão na prova. “Nas disciplinas que possui mais facilidade, pode alocar uma carga menor. Por outro lado, nas matérias que envolvam maior complexidade ou que possuam um peso maior na prova, certamente precisará de uma alocação mais relevante de carga horária”, ressalta.

Tanaka acrescenta que não há segredo ou fórmula mágica. Dedicar-se fortemente aos estudos e estar bem preparado para a realização da prova são os fatores que levarão o concurseiro até a aprovação no concurso. Entretanto, durante esse processo, é fundamental seguir algumas técnicas, como intercalar a maratona de estudos com pausas. “Por exemplo: estudar 50 minutos, seguidos de 10 minutos de descanso. Não existe uma regra única, mas cada pessoa precisa saber adaptar as pausas de maneira saudável à sua rotina de estudos”, explica.

O especialista conta, ainda, que existem três fases de estudos: “A primeira é a criação da base, consolidando a teoria e tendo os exercícios como forma de reforçar todo o conteúdo. Em um segundo momento, quando existir um equilíbrio maior entre teoria e prática, é considerável ter um tempo maior praticando exercícios e revisando a teoria já estudada, com o acréscimo de eventuais matérias novas ao ciclo. E, em um terceiro momento, quando o aluno já está bem avançado na rotina, o processo deve ser focado, basicamente, em revisão do conteúdo e resolução de muitos exercícios”, orienta.

Não sabe o que estudar antes da publicação do edital? Professor orienta concurseiros

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Especialista em aprendizagem dá dicas de como se preparar com antecedência e aproveitar o período pré-edital

Muitos concurseiros aguardam pela publicação de um edital específico. No entanto, apesar do edital disponibilizar o conteúdo programático e dar todo o direcionamento para o estudo, o tempo pode ser muito curto, caso o candidato opte por estudar apenas após a publicação.

Eduardo Cambuy, especialista em aprendizagem e professor do Gran Cursos Online, explica que é importante definir uma área de atuação para ajudar nos momentos de espera pela publicação do edital. Isso porque, definindo uma área, sem necessariamente pensar em um concurso de órgão público específico, o candidato terá alguns conteúdos básicos pré-determinados para estudo sem depender do direcionamento do edital.

“Sempre digo aos meus alunos para definirem uma área, uma carreira, pois com essa definição, o estudo fica muito mais fácil, já que o candidato já vai ter um bloco de matérias que normalmente é comum na área, que vai ser diretriz para o estudo. Dessa forma ele pode seguir se preparando enquanto espera o concurso desejado, dentro dessa área que já pré-definiu”, explica.

Cambuy acrescenta que iniciar a preparação antes do edital não é só possível, mas também necessária. A espera pode significar um prejuízo muito grande, pois com um prazo mais curto, até a data da prova, o candidato vai precisar de uma disponibilidade muito maior de tempo dentro do seu dia para se dedicar, além de uma capacidade de aprendizagem muito maior. “Dominando as matérias básicas antes do edital, após a publicação o candidato poderá direcionar os seus esforços para o edital específico, focando no reforço do conteúdo, revisão, resolução de questões e exercícios e nos simulados.”

“Quando o candidato se prepara com antecipação, ele tem a oportunidade de adiantar matérias essenciais. Por exemplo, se ele escolher a área administrativa, já saberá previamente que precisa estudar português, direito constitucional, administrativo, administração pública e geral, gestão de pessoas e orçamento público. Essas são matérias básicas comuns à área e, fazendo isso, ele vai estar competitivo para qualquer edital que sair na área escolhida, inclusive para aquele concurso desejado”, afirmou.

O especialista também recomenda cuidado para quem gosta de avaliar o último edital publicado para ter uma ideia do que será cobrado. “O estudo das matérias comuns tem se mostrado melhor do que se basear só no edital anterior, pois tempos concursos em que o último edital foi há 10 anos e não coincidem mais com a realidade do órgão, nem do cargo e nem do concurso. Então quando o candidato fica restrito ao edital anterior, pode estudar matérias e legislações que estão defasadas. A ressalva é apenas se houver um último edital mais recente, aí nesse caso a análise do edital faz mais sentido, mas ainda assim é necessário ter cuidado”.

Como estudar sozinho a “lei seca” cobrada nos editais de concurso público?

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Estudar por conta própria o texto normativo das leis dos editais de concurso pode ser uma tarefa, no mínimo, desafiadora para os concurseiros de plantão

A legislação está presente em grande parte do conteúdo cobrado dos concursos públicos. Entretanto, estudar as leis muitas vezes não é tarefa fácil para aqueles que se preparam por conta própria. Volta e meia termos próprios do direito são usados, as leis são em sua maioria enormes, com vários artigos grifados e emendas sem fim. Para dar uma luz para aqueles concurseiros guerreiros que não têm medo de desbravar sozinhos a “lei seca”, conversamos com um especialista no assunto.

Fernando Mesquisa, professor do Gran Cursos, explica que “as leis, em tese, são escritas para que a população as compreenda. Na prática, não é tão fácil assim, especialmente quando ela traz termos próprios do Direito ou referências que nem sempre conseguimos entender, e isso é muito comum. O legislador pressupõe, então, algum conhecimento técnico para a interpretação. Isso gera dificuldades para o candidato a concursos públicos, especialmente aquele que nunca teve contato com o Direito (arrisco a dizer, a maioria)”, explica. “O básico do estudo da lei é procurar entender o que ela quer dizer, decorar os pontos que precisam ser decorados e se lembrar dos pontos mais importantes”.

Para facilitar o processo, o especialista dá um passo a passo:

  1. Focar nas ferramentas importantes: a lei (sempre retirada de sites oficiais) que se pretende estudar, um dicionário jurídico, muita paciência e papel e caneta;
  2. No papel, depois de uma primeira leitura voltada para a compreensão do assunto, é possível esquematizar, subdividir a lei de forma que facilite a compreensão dela e sua consequente revisão;
  3. A maior parte das provas, nos conteúdos de direito, tende a cobrar na maioria das questões conhecimento literal das leis;
  4. Para entender o que é mais importante, a resolução de questões pode ajudar (que deve estar presente em todas as etapas dos estudos para concursos, desde o primeiro dia);
  5. E é importante lembrar que o papel do professor é facilitar a compreensão dos assuntos, gerar metáforas para simplificar a absorção dos conceitos e trazer relações que vão facilitar não só o entendimento daquela lei específica, como também da estrutura do direito para concursos.

Encontrando a lei

Outro ponto que gera dúvida nos candidatos é por qual meio encontrar determinada lei que está no edital. “O número da lei é mais do que suficiente para que se possa localizá-la. De acordo com o concurso, sabe-se se a lei é federal (se for um concurso federal), estadual ou municipal, de acordo com o órgão ou entidade que promove a seleção”, explica Mesquita.

Veja aqui algumas leis que mais caem nos concursos:

Constituição da República

Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) 

Regime Jurídico dos Servidores federais (Lei 8112)  

Regime Jurídico dos Servidores do DF (Lei 840) 

Lei de licitações federais (Lei 8666) 

O professor indica que há dois elementos que facilitam a localização dos pontos mais relevantes da lei: questões anteriores sobre aquele assunto e a natureza do cargo em si. “Quando o aluno resolve uma grande quantidade de questões sobre um tópico (digamos, 30, 50, 100 a depender da extensão da lei), o padrão de cobrança fica claro e nota-se que há assuntos que são muito cobrados e outros que quase não são”, disse.

“Em relação à natureza do cargo, há pontos em cada lei que se referem a ele. Digamos que o aluno fará concurso de Policial Legislativo do Senado e que o cargo cobre regimento. Há partes que falam sobre a atribuição desses profissionais na Casa Legislativa, então é de se esperar que pelo menos uma questão sobre esse recorte específico seja cobrada. Isso não exime o candidato de um conhecimento pelo menos superficial de toda a lei, mas já dá a ele um direcionamento”.

Perguntado se quando a banca cobra um “item incompleto da lei”, ou seja, um trecho dela, se isso é considerado certo ou errado, o especialista afirma que a banca pode cobrar o que entender como pertinente em acordo com o órgão ou entidade que promove o concurso. “É comum alguns órgãos cobrarem partes de leis. Talvez o mais comum sejam trechos da constituição. Se o edital traz ‘Constituição Federal: Princípios fundamentais; Direitos e Garantias fundamentais’, esse seria o escopo do estudo. Por outro lado, se o tópico é apenas ‘Constituição Federal’, qualquer assunto dentro da Constituição em tese pode ser cobrado.

“Via de regra, se uma lei específica não for citada no conteúdo programático, ela não poderá ser cobrada. Entretanto, pode acontecer de, em vez de se cobrar ‘LODF’, com seus artigos específicos, cobra-se ‘processo de escolha do administrador regional no DF’. Nesse caso, toda legislação pertinente pode ser exigida”, esclarece.

Alterações nas leis

As leis em geral sofrem alterações constantes. No caso de concursos da área jurídica (privativos de bacharéis em direito) as mudanças e as versões anteriores podem ser cobradas a fim de análise histórica da evolução da legislação. “Quem vai mostrar se isso ocorre é o padrão de cobrança das questões dos concursos anteriores do cargo ou de cargos semelhantes, de preferência da banca organizadora que deve realizar o concurso”, explica Fernando.

O especialista acrescenta que na maioria dos certames, o ponto mais importante é a lei que estiver vigente até a data de publicação do edital. “A maior parte dos editais prevê que ‘legislação que entrar em vigor após a publicação do edital não seja objeto de cobrança’. O mesmo se aplica para disposições anteriores das leis. Uma vez atualizada a lei, para 99,9% dos candidatos, o que vale é sua situação atual”.

Cursinho promove aulões beneficentes para o concurso da PMDF

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Para participar, é necessário fazer uma doação de materiais escolares, que serão doados para a Casa da Criança Batuíra, localizada em Ceilândia

O IMP Concursos está promovendo uma manhã de aulões preparativos para o concurso da Polícia Militar do Distrito Federal. As aulas serão presenciais, das 8h às 12h30, ministradas nas unidades do IMP em Águas Claras e na Asa Sul. Os alunos assistirão aulas sobre direito administrativo, processual, penal militar, constitucional e realidade no DF.

As inscrições estão disponíveis e podem ser feitas no site institucional do IMP. Para participar, basta doar, na entrada, um kit com material escolar, com lápis, borracha, apontador, um caderno ou caixa de lápis de cor de 12 cores e uma caixa de canetinhas de 12 cores. O material recolhido será doado para a Casa da Criança Batuíra, em Ceilândia.

Confira a programação:

Águas Claras

8h às 8h50: Maicol Coelho – direito penal militar
8h50 às 9h40: Luiz Bivar – direito processual penal
9h40 às 10h: Intervalo
10h às 10h50: Fernando Cocito – legislação extravagante
10h50 às 11h40: Paulo Sérgio – legislação aplicada a PMDF
11h40 às 12h30: Vitor Falcão – direito penal

Asa Sul

8h às 8h50: Tiago Pugsley – direito penal
8h50 às 9h40: José Trindade – direito administrativo + leis
9h40 às 10h: Intervalo
10h às 10h50: Rebecca Guimarães – realidade do DF + RIDE
10h50 às 11h40: Luiz Bivar – direito processual penal
11h40 às 12h30: Maicol Coelho – direito penal militar

Sobre o concurso

A Polícia Militar do DF abriu 2.100 vagas no novo concurso, sendo 700 de preenchimento imediato, destinadas a admissão no Curso de Formação de Praças, para graduação como soldado e integrante do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes. O salário inicial é de R$ 5.337 acrescido de R$ 850 de auxílio alimentação.

Anafe publica série de vídeos com dicas para o concurso da AGU; confira!

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Os vídeos podem ser acessados de forma gratuita por meio do canal do YouTube da Anafe

Aqueles que irão prestar o concurso da Advocacia-Geral da União (AGU) podem contar com mais um material de apoio para estudar. A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe) publicou uma série de vídeos com dicas e informações sobre as atribuições das carreiras.

Os vídeos foram produzidos por membros das carreiras e podem ser acessados de forma gratuita. Os materiais estão disponíveis no canal do YouTube da Associação. O primeiro vídeo é do procurador da Fazenda Nacional e diretor jurídico da Anafe, Daniel Telles de Menezes, e aborda os seguintes pontos:

  • Atribuições da PGFN;
  • Organização da PGFN; e
  • Como é ser um procurador da Fazenda Nacional.

O segundo vídeo foi produzido pela coordenadora da carreira de procurador federal, Roberta Uvo Bodnar. O conteúdo aborda sobre as diversas atuações do cargo. O terceiro vídeo é do procurador federal Carlos Marden, e cita cinco dicas de como se preparar melhor para o concurso.

Henrique Tróccoli, procurador federal, produziu o quarto vídeo, com dicas de um novo conteúdo que foi adicionado ao edital do concurso. Por fim, o quinto vídeo fala sobre as duas grandes áreas de atuação da carreira de advogado da União, e foi produzido pelo coordenador da carreira de advogado da União da Anafe, César Kirsh.

Clique aqui e acesse o canal.

Concurso da AGU

A AGU está com 300 vagas abertas para os cargos de advogado da União, procurador da fazenda nacional e procurador federal. Os interessados em assumir os cargos devem ter graduação em direito, registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e comprovação de, no mínimo, dois anos de prática forense.

Do total de oportunidades, em cada uma das seleções, 75 chances são de ampla concorrência, cinco para candidatos com deficiência e 20 para candidatos negros. São oferecidas também vagas para formação de cadastro reserva.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 7 de fevereiro, por meio do site do Cebraspe, banca organizadora. O valor da taxa de inscrição é de R$ 180.

O concurso é composto por prova objetiva, discursiva e oral. Os exames serão realizados nas 27 capitais do país. A prova objetiva para advogado da União está marcada para 30 de abril. Para os cargos de procurador federal e da fazenda nacional, as provas estão previstas para 7 e 21 de maio, respectivamente.

Especialista dá dicas para os estudantes de concurso de “primeira viagem”

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O professor José Trindade orienta que é importante que o candidato tenha organização, escolha bons materiais de estudo e faça exercícios

Na primeira quinzena de janeiro, mais de 200 concursos públicos por todo o Brasil foram abertos, reunindo mais de 22 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Uma das propostas do novo governo é o reajuste salarial para os servidores, com a retomada das políticas de valorização e uma reestruturação de carreiras.

Para quem deseja começar a estudar para concursos em 2023, o primeiro passo é a organização. O professor José Trindade, do IMP Concursos, dá dicas importantes para o concurseiro de primeira viagem:

Escolher uma carreira específica, ou carreiras próximas, para direcionar os estudos: De acordo com o especialista, “não adianta ‘atirar para todos os lados’, quando se trata de estudar para concursos. Um estudante que quer se preparar, ao mesmo tempo, para carreiras policiais e carreira de tribunais, por exemplo, não terá efetividade em nenhum dos dois focos”, explica.

Montar uma base boa nas principais disciplinas: Trindade orienta que é importante focar nas matérias presentes na maioria dos concursos, como língua portuguesa, matemática básica, raciocínio lógico, direito constitucional, direito administrativo e informática.

Material de estudos: Outra dica importante é definir bem como irá estudar e escolher um ou dois métodos. “Por exemplo: ‘irei estudar por aulas presenciais e por materiais em PDF; irei estudar com base em video-aulas e PDFs’, etc”, explica.

Também é essencial escolher bons materiais de estudo para usar como base. “Vivemos hoje uma era em que há uma imensa disponibilidade de materiais de estudo, e isso acaba fazendo o estudante ‘se perder’ um pouco, diante do mar de informações que tem à sua disposição”, acrescenta.

Autoconhecimento: O professor ressalta que é essencial que o candidato se conheça. “Não existe método de estudos universal, que funcione bem para qualquer pessoa. Cada cabeça é um mundo diferente, e precisamos conhecer as estratégias que serão mais efetivas diante da nossa realidade. Por exemplo, há pessoas que aprendem muito bem apenas assistindo às aulas e fazendo exercícios, mas há pessoas que apenas capta o conteúdo se estudarem a partir de material de leitura”, explica.

Exercitar os conhecimentos: Segundo José, não existe aprendizado sem exercícios. Ele explica que “não se aprende muito bem quando apenas vemos outras pessoas explicando o assunto (seja em aulas, seja em material escrito); é preciso que nós mesmos coloquemos a mão na massa. Portanto, faça muitas questões de provas passadas”, finaliza.

Psicóloga orienta como lidar com a ansiedade nos estudos e durante as provas

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“O candidato deve ler o tema da redação e resolver parte da prova, não só para se acalmar como também recordar e se inspirar nos diversos textos e diferentes áreas”

 

Por Yasmin Rajab – Juliana Gebrim, psicóloga especialista em concursos públicos e neuropsicóloga pelo Instituto de Psicologia Aplicada e Formação de Portugal, explica de que forma a ansiedade pode afetar no desempenho dos estudos e nas provas de concursos públicos.

Segundo a especialista, ter um grau de ansiedade ao alcançar alguma meta é saudável. Entretanto, se essa sensação ultrapassar determinado limite, o rendimento do candidato pode ter uma queda, prejudicando a saúde e se tornando uma patologia.

“Essa sensação basicamente tem dois lados: ou faz com que entremos em ação, ou paralisa, podendo ser o gatilho para doenças físicas e psicológicas. As causas de transtornos patológicos podem estar ligadas ao funcionamento do nosso corpo e às experiências da nossa vida”, explica.

Juliana ressalta que os sintomas da ansiedade são os mais variados possíveis, como: preocupações exageradas, medo extremo, sensação de que algo muito ruim irá acontecer; falta de controle sobre pensamentos, sensações físicas, mãos trêmulas e outras.

“A ansiedade é algo que deve ser trabalhado bem antes das provas. Caso seja uma questão incontrolável e que atrapalhe a sua produtividade, o candidato deve procurar especialistas da área de saúde mental”, orienta.

Para não atrapalhar o desempenho na prova, é importante tentar manter o equilíbrio emocional. Sendo assim, o candidato deve ler o tema da redação e resolver parte da prova, não só para se acalmar como também recordar e se inspirar nos diversos textos e diferentes áreas.

Exercícios

Juliana dá algumas dicas para tentar controlar uma crise de ansiedade de forma rápida, confira:

  • Controlar a respiração, inspirando e respirando de forma lenta e profunda para levar mais oxigênio ao cérebro e reduzir a sensação de asfixia;
  • Mudar o foco por meio de distrações para o corpo e mente para se desconectar das tensões, seja pensando em coisas ou pessoas que você gosta ou buscando por pensamentos positivos;
  • Algumas técnicas como a respiração diafragmática, grounding ou o mindfulness também podem ser usadas.

“São muitos os benefícios que essas técnicas trazem para os concurseiros, seja aliviando as tensões na hora da prova e contribuindo para diminuir o estresse e ansiedade, seja aumentando a capacidade de concentração. Assim o candidato terá mais tranquilidade para escrever”, ressalta a psicóloga.

Desempenho do candidato

Segundo a psicóloga, a ansiedade e o estresse podem afetar o desempenho dos candidatos muitas vezes causando sintomas de mãos trêmulas, extremidades frias, coração batendo de forma acelerada, sudorese (transpiração em excesso) e crises de pânico, que podem reduzir a capacidade do estudante em manter o foco e a atenção, ocasionando alterações de memória.

“Nessas horas os estudantes devem parar, colocar a cabeça em ordem, se concentrar, fazer as técnicas e dar o melhor de si naquele instante”, acrescenta. Juliana afirma que as técnicas de respiração “estão entre as maneiras mais eficazes para aliviar o estresse durante a prova, pois reduzem praticamente a zero a ansiedade, além de intensificar a concentração do candidato”, esclarece.

Também é necessário se atentar aos demais sintomas da ansiedade, como: medos irreais, respiração ofegante, falta de ar, palpitações e dores no peito, distúrbios do sono, dores de cabeça e no corpo, dificuldades de memorização, irritabilidade e falta de concentração. Com isso, é importante que os candidatos procurem auxílio médico para iniciar o tratamento.

Especialista dá dicas para garantir uma boa nota nas redações de concursos; confira

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A redação é uma etapa importante que faz grande diferença na aprovação do candidato

Por Yasmin Rajab — Diversos concursos serão abertos em 2023 e, para garantir um bom resultado, é importante se atentar ao conteúdo e as etapas que farão parte da seleção. A redação é um ponto chave que faz grande diferença na classificação do candidato, portanto, é importante que os participantes comecem a se preparar o quanto antes.

Gabriela Guedes, professora de redação para concursos, acredita que a principal dica para fazer uma boa redação é o treino. Ela recomenda que, pelo menos uma vez na semana, o candidato elabore uma redação sobre o conteúdo do concurso.

“A correção da redação realizada pelo candidato é essencial para sua preparação. Cada aluno possui erros específicos, ou seja, um pode não dominar a parte gramatical, a qual deverá revisar esse conteúdo ou, até mesmo, ver vídeo-aulas para que tenha melhor rendimento”, explica.

“Por outro lado, o aluno pode não ter aprofundamento suficiente para uma boa argumentação, o qual deverá fazer pesquisas em sites, criar um caderno com dados e exemplos importantes, para que se crie argumentos sólidos. E, por fim, utilizar um esqueleto da redação (uso dos conectivos) e, assim, ganhar pontos na estrutura textual”, acrescenta.

O candidato também deve se atentar a estrutura básica da redação, que consiste em: introdução, desenvolvimento e conclusão. “Na introdução apresentamos o tema pedido ao examinador. Fazemos uma contextualização geral, seja atual ou histórica, em conjunto com a apresentação da proposta pedida”, orienta.

“Já no desenvolvimento, parte mais importante, deverão ser colocados todos os argumentos, dados, exemplos, citações, inferências referentes a proposta. Ademais, na conclusão, faz-se o fechamento do tema proposto. Aqui é o momento de trazer as soluções (medidas interventivas) para a problemática apresentada, juntamente com o uso de conectivos finais para encerrar a ideia”, ressalta Gabriela.

A professora explica que os conectivos são extremamente importantes para a estrutura textual e para a coesão entre as informações. Entre os mais usados na redação estão os de introdução de assunto, como: “em primeira análise”, “em segundo lugar” ou “por outro lado”.

Há também os aditivos para acrescentar novas ideias, como: “além disso”, “ademais”, “não só…bem como”. Ainda existem os conectivos de explicação: “por conseguinte”, “por isso”, “por causa de…”. Por fim, há os conectivos conclusivos, que são usados para finalizar a ideia apresentada, tais como: “assim”, “assim sendo”, “portanto”, “mediante os fatos expostos” e “em suma”.

Erros mais comuns

Durante as correções dos textos dos alunos, Guedes observou que os maiores erros cometidos são a falta do uso da vírgula e mal uso do emprego da crase e da acentuação. “Na estrutura, acabam esquecendo de fazer introdução, não colocam o recuo, ultrapassam a margem e não colocam conectivos. Outro erro comum é não saber errar na redação e rasuram o erro cometido”, disse.

Gabriela explica que o tamanho ideal para o recuo dos parágrafos pode variar entre 1,5 cm a 2 cm. Uma dica é utilizar a tampa da caneta Bic como medidor. “Para que se faça a medição, basta colocar a tampa rente a linha que iniciará o parágrafo e começar a contar da parte que possui o relevo, um risco, na tampa. O tamanho será o correto para o recuo de qualquer redação”, explica.

Outro ponto importante é se atentar com as rasuras. Ela explica que ao errar na redação, basta fazer um traço no meio da palavra e escrever a palavra correta na frente. “Todos os outros erros como: riscar mais de uma vez, escrever em cima, pintar a palavra, fazer nuvens são consideradas rasuras”, esclarece.

Os candidatos também devem se atentar à letra: é importante que seja legível para que a correção seja feita de maneira correta. “Para que o candidato descubra se a letra dele é legível ou não, é necessário que seja avaliado por um corretor ou outra pessoa que desconheça a escrita daquele que redigiu o texto, dado que uma pessoa leiga sobre a escrita sentirá dificuldade ou não para entender o que foi transcrito na redação. Caso seja percebida a dificuldade, é necessário fazer treino de caligrafia para melhorar esse aspecto”, finaliza.

Gabriela dá aulas de redação de forma on-line destinadas a concursos e vestibulares. No Instagram, ela dá dicas de preparação para seus alunos, por meio do perfil @correcoesdagab.

Concurso PMDF: 6 dicas para já ir se preparando para o TAF

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Segundo especialista, a prova tem altos índices de reprovação. Por isso, é necessário que o candidato comece a se preparar o mais rápido possível

Atenção concurseiro! O edital do próximo concurso público da Polícia Militar do Distrito Federal pode ser publicado a qualquer momento. O certame já possui banca definida e o edital tem previsão de ser lançado ainda em janeiro. Apesar disso, a Intervenção na Segurança Pública do DF pode atrasar o processo.

Segundo o coordenador de carreiras policiais do Gran Cursos Online, Érico Palazzo, mesmo com possível atraso, o ideal é que a preparação comece o quanto antes não só para a prova objetiva, mas também para o teste de aptidão física.

“Tem que haver essa conciliação na preparação. Além de se preparar para a parte objetiva, é importante que o candidato tire de duas a três horas, de duas a três vezes na semana para fazer a preparação para o teste de aptidão física”, explica.

Érico acrescenta que o TAF da PMDF tem altos índices de reprovação. “É um teste muito difícil, com índice de reprovação muito grande principalmente na barra e na corrida, e por isso exige uma preparação prévia. Não dá pra esperar a publicação do edital para começar a se preparar”, disse.

O especialista elencou as principais dicas de preparação para a prova, confira: 

1. Em relação ao TAF, o indicado é pegar o último edital, os índices cobrados no último concurso, e já iniciar uma preparação apostando na aprovação na prova objetiva. Estamos falando de um concurso com 2.100 vagas, 10% destinadas às candidatas do sexo feminino, e como são milhares de vagas, serão também muitos convocados para o TAF.

2. Não há tempo mínimo de preparação para o TAF. É claro que as pessoas que já praticam alguma atividade física vão ter mais facilidade. Para algumas pessoas que estão com sobrepeso ou que são mais sedentárias, pode ser mais difícil.

3. A principal dica, quando se fala em TAF, é treinar de forma mais específica possível. Existe um princípio que é o da especificidade do TAF: se a corrida vai ser na rua, na pista, com o tempo de 12 minutos, por exemplo, não adianta fazer uma corrida de 30 minutos na esteira e achar que está se preparando para o TAF.

É claro que todos os exercícios podem ajudar na preparação, mas o ideal é que o candidato se prepare de acordo com as regras e com o que vai vivenciar na prova. Então o indicado é praticar os exercícios de acordo com aquilo que será cobrado no dia do teste.

4. Em relação à prova objetiva, o Instituto AOCP é uma banca que, nas questões de direito, foca mais na letra da lei e nas súmulas, então o candidato pode esperar uma prova de alto nível de direito, com questões de nível médio para alto.

5. Geralmente, em língua portuguesa são questões mais simples, não são tão complexas, mas mesmo assim é necessário fazer um estudo, já que é uma das disciplinas mais importantes da prova.

6. Também é importante já pensar na preparação para a prova discursiva, já que, ainda que não fique em uma boa classificação na prova objetiva, o candidato consegue ganhar classificação com nota na discursiva, bem como com as eliminações no TAF.

Concurso da PMDF vai ofertar mais de 2 mil vagas

O concurso da PMDF abrirá 2.100 oportunidades para a carreira de soldado, sendo 700 de preenchimento imediato e 1.400 para formação de cadastro reserva. Para tomar posse do cargo, é necessário possuir diploma de curso superior e idade máxima de 30 anos.

De acordo com as informações disponíveis no Portal da Transparência, a remuneração inicial para o cargo varia entre R$ 5.775,26 e R$ 9.623,97. Em dezembro de 2022, o comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto, informou que os aprovados no concurso da corporação serão nomeados em 2023.

A PMDF também realizará processo seletivo para o provimento de vagas nas carreiras de oficiais administrativos, oficiais especialistas e oficiais músicos.