Concurso CGU: ministro fala em realização das provas apenas em 2022

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Wagner Rosário, entretanto, não descartou a chance de os exames serem realizados ainda este ano

Karolini Bandeira*- Apesar das expectativas de o concurso público da Controladoria-Geral da União (CGU) ter provas ainda em 2021, é mais provável que a etapa seja aplicada no início do próximo ano, indicou o ministro Wagner Rosário em resposta aos concurseiros nas redes. O certame irá abrir 375 vagas distribuídas entre as carreiras de auditor e técnico.

“Pode ser que sim. Mas é pouco provável. O mais prudente é dizer que será em janeiro ou fevereiro de 2022. Estude como se fosse. Boa sorte”, respondeu Rosário ao ser questionado se há a chance de a prova ser aplicada este ano.

Profissionais irão atuar no Distrito Federal

Também em resposta a internautas, Wagner Rosário informou que os candidatos aprovados no certame serão lotados em Brasília-DF. “Teremos vagas de auditor-direito para todas as capitais do Norte ou só Brasília, ministro?”, perguntou um concurseiro ao ministro, que esclareceu: “PREZADO Tales, as áreas específicas, como a de conhecimentos jurídicos, serão centralizadas em Bsb.”

Redução do prazo entre edital e provas

O Ministério da Economia autorizou a redução do prazo entre o edital de abertura e os exames do concurso da CGU para dois meses. A informação foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (27/8). Veja:

“Autorizar a redução, para dois meses, do prazo de antecedência mínima entre a publicação do edital do concurso público e a realização da primeira prova no certame, autorizado pela Portaria SEDGG/ME nº 8.949, de 26 de julho de 2021, para provimento de 375 (trezentos e setenta e cinco) cargos do quadro de pessoal da Controladoria-Geral da União.”

Mais de 300 vagas

A autorização é para 375 vagas de auditores e técnicos. Ao Papo de Concurseiro, o órgão adiantou que já deu início aos procedimentos para realização do certame e está realizando esforços para que o edital seja lançado ainda neste ano. O cargo de técnico exige formação em nível médio e oferece salário inicial de R$ 7.283,31. Já para auditores, é necessário curso superior e a remuneração é de R$ 19.197,06.

Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui a autorização!

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Sem concurso desde 2014, Receita Federal acumula mais de 22 mil cargos vagos

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Karolini Bandeira*- De acordo com dados de junho de 2021 do Painel Estatístico de Pessoal, no Portal da Transparência, a Receita Federal acumula um total de 22.914 cargos para analistas e auditores em vacância. Do total, 12.324 cargos vagos são na ocupação de auditor fiscal e 10.590 são de analista tributário.

O órgão não realiza concurso público desde 2014 e a expectativa, segundo o Sindifisco, é que um novo certame seja autorizado ainda em 2021. De acordo com sindicato, durante reunião feita em 13 de agosto, o coordenador de Tecnologia da Informação (Cotec) garantiu que a possibilidade de autorização em 2021 existe, assim como a própria realização do concurso, caso seja viável. “Sendo assim, somente a nomeação teria que ocorrer no ano que vem, com prazo máximo de nomeação no meio do ano, tendo em vista as eleições presidenciais”, explicou o Sindifisco.

“Autorização está muito próxima”, diz subsecretário

Em reunião com o Sindifisco, o subsecretário-geral da Receita Federal, auditor-fiscal Décio Rui Pialarissi, informou que a autorização do concurso para auditores fiscais “está muito próxima”, faltando apenas a concordância do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mário Paes de Andrade.

Segundo relatou o sindicato, as vagas serão destinadas às fronteiras, atendendo a demanda do Sindifisco Nacional, em atenção aos auditores que estão há anos aguardando uma oportunidade de remoção, muitas vezes em locais sem estrutura adequada e longe de suas famílias.

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Concurso da Receita Federal pode ter aval ainda este ano, indica coordenador

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Karolini Bandeira*- A autorização e realização do concurso para auditores da Receita Federal foram temas tratados em reunião entre representantes do Sindifisco e o coordenador de Tecnologia da Informação (Cotec) e auditor fiscal, Juliano Brito da Justa Neves. No encontro, realizado na última sexta-feira (13/8), Neves levantou a possibilidade de o aval ser concedido ainda este ano.

Conforme informado pelo sindicato, o coordenador garantiu que a possibilidade de autorização em 2021 existe, assim como a própria realização do concurso, caso seja viável. “Sendo assim, somente a nomeação teria que ocorrer no ano que vem, com prazo máximo de nomeação no meio do ano, tendo em vista as eleições presidenciais”, explicou o Sindifisco.

Um dos representantes da categoria na reunião, o diretor de Defesa Profissional do sindicato, Leandro Pereira de Oliveira, demonstrou frustação mediante à não autorização do concurso a tempo de haver nomeação em 2021. De acordo com o diretor, o certame é muito aguardado por auditores fiscais lotados em fronteiras que almejam a remoção: “Temos um grupo em que eu e Levindo estamos com diversos colegas lotados nas fronteiras, e a expectativa é muito grande. Eles estão há anos lá, já que o último concurso foi em 2014. Quando eles entraram, existia uma constância de realização de concursos a cada dois anos. É importante viabilizarmos esse concurso o mais brevemente possível.”

O modelo do próximo edital também foi debatido pelos profissionais. Para os diretores, o método de seleção dos próximos auditores precisa proporcionar uma maior valorização da Receita Federal. As possíveis mudanças, entretanto, não foram detalhadas pela entidade.

 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

O que acontece com o servidor público quando a estatal é privatizada?

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A privatização de empresas públicas vem sendo um assunto recorrente e tem gerado diversas dúvidas entre os servidores públicos ou até mesmo entre os concurseiros. Recentemente, por exemplo, a Companhia Energética de Brasília (CEB) foi privatizada e empregados admitidos em concurso público lutam agora para manutenção de seus direitos na Justiça.

Os Correios também caminham para privatização.  O texto-base do projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 5  e agora  seguirá para análise dos senadores. O governo federal espera aprovar a privatização ainda neste ano. Esse movimento tem gerado apreensões sobre como fica o quadro de pessoal, por exemplo. O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada? Ainda haverá estabilidade?

Para esclarecer esses assuntos, o Papo de concurseiro conversou com o advogado Agnaldo Bastos, que é atuante no Direito Administrativo e especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos.  Confira a seguir a entrevista completa: 

O que são empresas públicas?

A empresa pública ou estatal é uma empresa criada e controlada apenas pelo governo. Em geral, ela funciona igual a uma empresa privada, porém, ainda precisa seguir algumas regras da administração pública.

Essa empresa pública deve ser criada por lei para atuar em um atividade econômica ou de prestação de serviços públicos. É comum que esse tipo de empresa seja fundada para administrar recursos estratégicos do país, garantindo que a população tenha acesso a eles.

No entanto, a exploração de atividade econômica pelo Estado só é permitida quando há motivos de segurança nacional envolvidos ou haja relevante interesse coletivo. Logo, as empresas públicas somente podem ser criadas visando resguardar o interesse público.

A Caixa Econômica Federal é o exemplo clássico de empresa pública. O maior banco público da América Latina foi criado por um decreto, assinado por D. Pedro II.  A Caixa é totalmente pública, se diferenciando entre os demais bancos por centralizar as operações relativas ao FGTS, PIS e Bolsa-Família; também é responsável pelas operações dos jogos lotéricos desde 1962.

Ainda, são exemplos de empresas públicas: os Correios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) – que administra hospitais universitários federais.

Além das estatais federais, ainda existem empresas públicas nos Estados e Municípios. Porém, é comum que apenas as privatizações de empresas de serviços essenciais como saneamento e energia, chamem a atenção das pessoas.

E as sociedades de economia mista?

A sociedade de economia mista é uma sociedade anônima (S/A) em que as ações são compartilhadas entre o Estado e o mercado, sendo o Estado o maior detentor das ações com direito a voto.

Sendo assim, o capital misto é a principal característica da sociedade de economia mista, que se contrapõe à empresa pública (empresa em que o capital é exclusivo da União).

As principais sociedades de economia mista do Brasil são as seguintes: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Sanepar e Sabesp.

Como é feita a contratação em uma estatal?

As empresas públicas fazem parte do que chamamos de administração pública indireta. Assim, apesar de existir o concurso público, os profissionais são contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

É aqui que se encaixa o conhecido regime celetista, justamente por haver o registro na carteira de trabalho. Diferente de quem trabalha em um órgão do governo, em que é aplicado o regime estatutário.

Em relação à demissão, no regime estatutário é preciso ter uma falta grave por parte do servidor e a condenação no processo administrativo disciplinar.

Agora, no regime celetista, a contratação pela CLT permite maior flexibilidade na demissão, seja em empresas públicas ou de economia mista. Mesmo assim, é preciso seguir algumas regras e ter justificativa.

Por isso, a estabilidade é garantida no regime estatutário, e só após o servidor passar pelos 3 anos do estágio probatório, período em que o seu desempenho será avaliado.

Como funciona a privatização de uma estatal?

A privatização de uma empresa pública é um processo muito longo e complexo. Além disso, existem muitos conflitos de interesse entre o governo e o legislativo.

Mesmo assim, a venda de uma estatal atrai a atenção do mercado financeiro e de grandes investidores.

De início, o governo faz uma avaliação sobre a situação operacional e financeira da empresa pública. Inclusive, pode contratar entidades externas para apoiar nessa análise.

Após concluir essa avaliação, o governo realizará um estudo de viabilidade de venda da empresa. Também, se isso não irá prejudicar o cidadão, afinal, as estatais desempenham serviços essenciais para a sociedade.

Depois, precisa enviar para o Poder Legislativo (que é Congresso Nacional, Assembleia ou Câmara Legislativa) um projeto de lei com a proposta de privatização da estatal.

Somente com a aprovação do Poder Legislativo é que o processo de privatização poderá prosseguir. O governo sanciona a autorização de venda e, se não tiver problemas ou contestações judiciais, é dada sequência à venda.

Em geral, essa venda é feita em leilões públicos, em que o governo define todas as regras. Assim, pode vender a empresa para uma única companhia, um consórcio ou pode repartir a empresa, além de outras formas.

Atualmente, as privatizações mais conhecidas são da Companhia Vale do Rio Doce (hoje, apenas Vale), que ainda causa muita polêmica em razão do baixo valor e, agora, ser uma das maiores do mundo no seu ramo.

Mais recente, tivemos as privatizações de empresas do setor elétrico dos Estados de Goiás e de São Paulo, ambas vendidas para a italiana Enel.

O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada?

Com certeza, essa é uma das maiores preocupações de quem trabalha em empresa pública ou sociedade de economia mista. Em especial, nesse momento em que o governo fala tanto sobre privatizações.

Isso porque o funcionário de uma estatal é contratado pelo regime celetista, ou seja, com registro em carteira de trabalho. Assim, não tem a mesma estabilidade que um servidor do regime estatutário.

Com isso, após a empresa pública ser privatizada, o governo não controla mais as regras e os rumos que serão tomados pela companhia que adquiriu a estatal. Então, é possível que o novo dono tome as seguintes ações:

  • não fazer nenhuma alteração;
  • transferir os profissionais para departamentos da outra companhia;
  • promover ou rebaixar os cargos (desde que respeitadas as leis trabalhistas); e
  • até mesmo, demitir todos ou a maioria dos profissionais e contratar uma nova equipe, sem precisar se justificar.

Esse último caso é muito extremo e não é comum que aconteça, mas é importante que você saiba que isso pode acontecer.

Mesmo em empresas privadas que adquirem outras privadas, ou em fusões de companhias, é possível que aconteçam demissões porque há sobreposição de profissionais. Ou seja, na empresa que fez a aquisição já existe uma equipe que dá conta de absorver toda a operação da empresa que foi comprada. Isso é mais comum acontecer em departamentos como financeiro, contábil e de pessoal.

Também, é possível que a empresa compradora leve os profissionais da antiga empresa para os departamentos já existentes, integrando as equipes para dar continuidade a operação.

Como ficam os direitos trabalhistas?

Bastos explica  aqui que mesmo com a privatização, os funcionários continuam com os mesmos direitos que estão garantidos na CLT e outros que já estavam pré-estabelecidos durante o tempo em que o governo era o proprietário. Assim, estão mantidos os direitos como férias remuneradas, 13° salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, repouso semanal remunerado, pagamento de horas extras, adicional noturno e de periculosidade, licença maternidade, entre outros.

Já os demais benefícios que não fazem parte da CLT, como vale-alimentação, plano de saúde e outros, só podem ser alterados após negociação com o sindicato da categoria.

Leia também: Após privatização da CEB, Justiça determina que funcionário não pode ser demitido até julgamento de mérito

Em meio a proposta de privatização, Correios fixam limite de pessoal

 

 

Concurso da CGU será publicado ainda em 2021, diz ministro

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Foram autorizadas 375 vagas para cargos de nível médio e superior

Karolini Bandeira*- O próximo concurso público da Controladoria-Geral da União (CGU), autorizado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (27/7), terá edital publicado ainda este ano! A informação é do ministro do órgão Wagner Rosário, em resposta a internautas nas redes sociais.

O aval, publicado no DOU, é para 375 vagas para auditores e técnicos. Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui a autorização!

Recentemente, o ministro Wagner Rosário afirmou, em entrevista dada à TV Brasil, que o concurso deve sair ano que vem com o objetivo de recuperar um pouco dos servidores. “Temos um corpo técnico bastante qualificado, servidores extremamente preparados. Temos aí perto de 1.900 servidores, é um número pequeno para a realidade brasileira. Graças a Deus ano que vem vamos ter um concurso para tentar recuperar um pouco da quantidade de servidores”, confirmou o ministro.

São mais de seis anos sem concurso. No último certame, aberto em 2014, foram oferecidas 50 vagas para analistas de finanças e controle. Mais de 19 mil candidatos se inscreveram. De acordo com o documento, a remuneração para o posto atingia R$ 12.960,77. A Esaf contabilizou uma concorrência média de 79 pessoas por cada chance. A área que mais recebeu inscrições foi a administrativa (5.848). Saiba todos os detalhes do concurso!

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

 

Controladoria Geral da União é autorizada a abrir concurso com 375 vagas

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Karolini Bandeira*- O pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) para aval de concurso público com 375 vagas para auditores e técnicos foi oficialmente autorizado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (27/7). O aval foi publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital da Economia, Mario Paes de Andrade.

Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui o aval! 

Recentemente, o ministro Wagner Rosário afirmou, em entrevista dada à TV Brasil, que o concurso deve sair ano que vem com o objetivo de recuperar um pouco dos servidores. “Temos um corpo técnico bastante qualificado, servidores extremamente preparados. Temos aí perto de 1.900 servidores, é um número pequeno para a realidade brasileira. Graças a Deus ano que vem vamos ter um concurso para tentar recuperar um pouco da quantidade de servidores”, confirmou o ministro.

Mais de seis anos sem concurso

A CGU realizou em 2014 um concurso público que ofereceu 250 vagas para analistas de finanças e controle.  Mais de 19 mil candidatos se inscreveram. De acordo com o documento, a remuneração para o posto atingia cifra de R$ 12.960,77. A Esaf contabilizou uma concorrência média de 79 pessoas por cada chance. A área que mais recebeu inscrições foi a administrativa (5.848).

Para participar da seleção, foi necessário possuir nível superior completo em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Há chances nas áreas administrativa, de correição, comunicação social, auditoria e fiscalização, tecnologia da informação e prevenção e auditoria.

Os servidores foram lotados no órgão central, no Distrito Federal, e nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Veja o edital.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Presidente do INSS confirma interesse em concurso antes de outubro de 2022

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Atualmente, as remunerações oferecidas pelo órgão variam entre R$ 5.186,79 e R$ 7.659,87

Karolini Bandeira*- O futuro concurso público do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) foi um dos temas abordados em reunião do presidente da instituição, Leonardo Rolim, com o chefe do setor de Gestão de Pessoas e dirigentes sindicais. No encontro, de acordo com o Sindsprev, Rolim informou que prevê o certame para antes das eleições de 2022, realizadas em outubro.

O presidente também reforçou o pedido encaminhado à Economia, que solicita concurso para efetivos com 7.751 vagas, sendo 1.500 para o cargo de analista e as demais para a função de técnico do seguro social. Atualmente, as remunerações oferecidas pelo órgão variam entre R$ 5.186,79 e R$ 7.659,87.

Em entrevista à CBN, Rolim falou que está otimista quanto à autorização da solicitação de certame enviada ao Ministério da Economia. Para o representante, um novo concurso é essencial para repor cargos vagos. “Vamos precisar sim fazer o concurso para substituir temporários e servidores que estão se aposentando. Estamos bem otimistas que teremos a autorização”, disse Rolim.

Deputado reivindica convocações

Em um encontro realizado em 21 de maio com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, o deputado federal Pedro Augusto (PSD/RJ) reivindicou a nomeação de candidatos aprovados no último concurso do INSS. Na reunião, o deputado apontou o alto déficit de servidores do INSS — que, segundo o parlamentar, soma mais de 23 mil — e cobrou a convocação de excedentes do concurso de 2015.

“O INSS pede socorro e nós vamos correr atrás da solução! Estive em Brasília para tratar da convocação dos concursados para o INSS. Atualmente são mais de 23 mil vagas desocupadas, o que vem causando transtorno para a população e também para os servidores que estão sobrecarregados”, publicou Augusto nas redes sociais.

Mais de cinco anos sem concurso

O último concurso do INSS foi realizado em 2015 e ofereceu chances para analista e técnico do seguro social. 950 candidatos foram aprovados e convocados. O Cebraspe foi o organizador. O concurso teve um total de 1.087.804 inscritos. De acordo com o edital, os salários eram de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09, com lotação em todo o Brasil. Saiba mais!

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Taxa de reposição de servidores federais aposentados é a menor da história

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Queda acentuada na contratação de novos servidores pode ser observada desde 2016

Dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP) indicam que, neste mês de julho, foi alcançada a menor taxa de reposição de servidores públicos federais já registrada pela série, desenvolvida pelo Ministério do Planejamento. Os números revelam que, nos dois primeiros anos, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contratou, em média, 10.035 funcionários. Em contrapartida, mais de 70 mil servidores se aposentaram da Administração Pública federal entre os anos de 2018 e 2020.

Se comparado aos últimos 10 anos, a maior quantidade de contratações aconteceu em 2014 durante o mandato de Dilma Rousseff (PT), com 40.717.

Atualmente, 208 mil profissionais fazem parte do funcionalismo público federal, composto por ministérios, fundações e agências reguladoras, além de órgãos como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A queda acentuada pode ser observada, desde 2016, com a aprovação de uma medida, um ano antes, que estabeleceu um limite de gastos públicos para o Brasil, e com a reforma da Previdência que acelerou aposentadorias, além da proibição do aumento de salário e realização de concursos públicos na gestão Bolsonaro.

Além da diminuição de novas contratações, a despesa anual com servidores passa pelo mesmo processo. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, os salários e encargos alcançaram R$ 335,4 bilhões neste ano – R$ 2 bilhões a menos do que em 2019.

Reforma Administrativa 

O economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Cláudio Hamilton dos Santos disse que a austeridade é justificada pela “expectativa de aprovação da reforma administrativa, que possibilitaria contratar servidores com regras menos rígidas do que as atuais”.

“A máquina federal foi obrigada a ganhar mais eficiência e a se informatizar, compensando a falta de pessoal em algumas áreas”, explicou à Folha de São Paulo.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que define as regras da reforma administrativa, gera polêmica entre os servidores. A reforma administrativa coloca fim a uma série de promoções automáticas e benefícios, que são considerados pelo Ministério da Economia como privilégios.

Para o deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE), presidente da Comissão Especial da Reforma Administrativa, a proposta é fundamental para modernizar o serviço público e oferecer melhores condições de trabalho ao funcionalismo.

Em entrevista no início de julho para o CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, Monteiro destacou que nenhum direito adquirido pelos servidores será perdido. “Nós queremos chegar e trazer o Brasil ao século 21 no serviço público, trazer o Brasil à excelência do serviço público. E a PEC 32 é o primeiro passo. Então estamos debruçados”.

Portaria fixa limite de pessoal da Embrapa; sem concurso há mais de 10 anos

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A instituição não abre concurso há mais de 10 anos. No último certame, realizado em 2009, ofertou 697 oportunidades

Karolini Bandeira*- A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, teve o limite do quadro de pessoal fixado em 8.934 vagas. O novo quantitativo de servidores foi oficializado em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira (21/7). Do total, 8.893 vagas são para funcionários efetivos e 41 para o quadro temporário de anistiados.

A instituição não abre concurso há mais de 10 anos. No último certame, realizado em 2009, ofertou 697 oportunidades imediatas de níveis fundamental, médio e superior, além de cadastro reserva.  As chances foram para os cargos de pesquisador classe A, pesquisador classe B, analista classe A, analista classe B, assistente classe A, assistente classe B e assistente classe C, do quadro de pessoal da Embrapa.

No último concurso, a remuneração inicial variou de R$ 1.088,97 a R$ 7.419,90 para uma jornada de trabalho de 40 horas por semana. Além do salário, o edital ofereceu benefícios como assistência médica, seguro de vida, seguridade social e auxílio alimentação. Os profissionais foram lotados em todas as regiões do país.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

ANM é autorizada a realizar concurso com 40 vagas

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Karolini Bandeira*- A Agência Nacional de Mineração (ANM) foi autorizada a abrir novo concurso público! O aval foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (19/07) e permite o preenchimento de 40 vagas na função de especialista em recursos minerais, de nível superior.

De acordo com a publicação, o edital de abertura deverá ser divulgado em até seis meses a partir da data da autorização, ou seja, até janeiro de 2022.

Para a nomeação dos candidatos aprovados serão analisados as seguintes condições:

  • Existência de vagas na data de publicação do edital de abertura de inscrições para o concurso público;
  • Autorização, em anexo próprio, da Lei Orçamentária Anual (LOA) e a observação das restrições impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e
  • Declaração do ordenador de despesa responsável, quando do provimento dos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira.

Último concurso ANM foi há mais de dez anos

último concurso público do Departamento Nacional de Produção Mineral (DPM) foi realizado há 11 anos, em 2009. O certame ficou sob a organização da banca organizadora Instituto Movens. Foram oferecidas 256 vagas com oportunidade nos níveis médio e superior. A seleção contou com prova objetiva e prova discursiva.

Aos profissionais admitidos, foi oferecido salário de até R$ 5.209, além de gratificações. Os admitidos foram lotados nas unidades regionais e na sede do DPNM.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer