Categoria: Governo federal
Servidores públicos federais podem, a partir desta semana, se inscrever de forma gratuita em um curso de pós-graduação internacional em políticas públicas. A iniciativa foi lançada nesta quinta-feira (9/9) pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Universidade de Columbia, em Nova York (EUA). A especialização terá a duração de 11 meses e será ministrado em inglês.
São dois editais: um para alunos brasileiros, que devem ter proficiência em inglês, e outro para alunos estrangeiros. No total serão oferecidas 40 vagas, sendo 30 para servidores brasileiros e 10 para alunos de outros países. As inscrições já estão abertas e vão até 11 de outubro.
Podem participar do processo seletivo servidores públicos federais efetivos da administração direta ou indireta, no caso de brasileiros, com experiência em cargos de liderança ou que pretendam exercer cargos de liderança no futuro. Os candidatos deverão ter diploma de graduação em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação e não podem ter cursado outra pós-graduação da Enap nos últimos dois anos. Será exigido um nível de proficiência em inglês equivalente ao nível C1. Ao fim do curso, o aluno terá o título de especialista em política pública.
Já os estrangeiros deverão comprovar experiência na administração pública por, no mínimo, dois anos e ter domínio da língua inglesa. Entre os países-alvo estão Estados Unidos, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Argentina, México, Chile, Uruguai, Paraguai, Costa Rica, Peru, Panamá, Equador e República Dominicana.
O curso será totalmente online com aulas síncronas e assíncronas. As aulas terão início no dia 17 de janeiro de 2022 e deverão se estender até dezembro do mesmo ano.
“O lançamento do MPP é um marco para a Enap em sua estratégia de internacionalização, desenvolvimento de líderes inovadores e capazes de transformar a administração pública e criação de capacidades no Estado”, afirma o presidente da Enap, Diogo Costa. E completa: “É nosso primeiro curso de especialização em inglês em políticas públicas. Vamos oferecer aos servidores todas as ferramentas para que eles possam se capacitar e responder aos desafios cada vez mais complexos da administração pública”.
Seleção
O processo seletivo será realizado em três etapas. A primeira será a análise do currículo dos candidatos. Na segunda, serão analisados os memoriais apresentados pelos candidatos justificando o interesse pelo curso com o detalhamento de sua experiência profissional. A terceira e última fase será a realização de uma entrevista. Todas as fases serão realizadas em inglês.
Saiba quais são os concursos previstos, autorizados e abertos neste mês
Karolini Bandeira*- Setembro promete ser um mês com várias oportunidades para os concurseiros! Além dos certames já abertos, grandes instituições prometem abrir novas seleções nas próximas semanas. Os ganhos oferecidos chegam a R$ 28,8 mil! Confira, com a gente, o panorama geral do mundo dos concursos neste mês.
Autorizados
PCDF
O governador Ibaneis Rocha confirmou, por meio das redes sociais, a autorização para os próximos concursos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Os certames vão oferecer 300 vagas para os cargos de agente de custódia e delegados. A Portaria com a autorização deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial do DF e a partir daí já se inicia o processo para a contratação da banca organizadora. Confira.
SEDF
A seleção para professores substitutos da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) foi autorizado e teve banca organizadora contratada. O certame, organizado pelo Instituto Quadrix, irá contratar os professores por formação de cadastro de reserva. Saiba mais!
Polícia Penal do DF
Além de autorizado, o concurso da Polícia Penal do DF teve edital confirmado até novembro! Estão autorizadas 1.179 vagas para o cargo. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva. O cargo exige formação em nível superior em qualquer área e deve oferecer salários iniciais de R$ 4.745.
TCERJ
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) tem concurso autorizado para procuradores e já formou a comissão organizadora responsável pelo certame. Mais informações sobre o concurso ainda não foram divulgadas.
PMES
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou, no último dia 11, a abertura de um concurso com 671 vagas para a Polícia Militar, nas funções de praça e oficial. A comissão organizadora do certame já foi definida. Confira aqui a distribuição das vagas!
PGEAM
A Procuradoria-Geral do Amazonas (PGEAM) teve dois novos concursos confirmados em resolução publicada no Diário Oficial do Estado. Um dos certames é para procuradores e outro para servidores do quadro de apoio. A comissão organizadora também já foi definida.
DPE-ES
O concurso da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo (DPE-ES) para defensores foi autorizado e a comissão organizadora foi escolhida. Até o momento, sabe-se que a seleção será dividida em cinco etapas — saiba quais!
Previstos
PCRJ
Em resposta nas redes sociais, o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), delegado Allan Turnowski, informou que o concurso público para delegado terá edital divulgado em setembro. O documento irá ofertar 50 vagas para a carreira, que requer nível superior. Os ganhos serão de R$ 18.747,95.
Caixa
A Caixa Econômica Federal irá abrir concurso com 1.000 vagas para pessoas com deficiência. A banca organizadora já foi contratada e o edital está previsto para setembro, com todas as vagas destinadas ao cargo de técnico bancário novo. Os ganhos iniciais são de R$ 3.000, chegando a até R$ 4.486,03 com benefícios. Saiba mais!
DPE-SC
A banca organizadora do próximo concurso público para defensores da Defensoria Pública de Santa Catarina (DPE/SC) foi escolhida e o edital está iminente! O regulamento básico do certame, que define as etapas, também já foi publicado. Veja.
PGE-RS
O edital da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE/RS) também está iminente. A última etapa precedente à publicação do edital, o processo de escolha de banca organizadora, foi finalizada no último dia 27. Serão abertas 109 vagas de nível médio e superior para os cargos de procurador (19), analista (59) e técnico administrativo em informática (31).
Abertos
PGE-GO
A Procuradoria-Geral do Estado de Goiás abriu concurso com 30 vagas para contratação imediata no cargo de procurador substituto, além da formação de cadastro reserva. O vencimento inicial é de R$ 32.037,13. Inscrições no site da Fundação Carlos Chagas (FCC), de 2 de setembro a 1º de outubro. Saiba mais!
PMSC
A Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC) visa preencher 723 vagas de nível médio na nova seleção. Os profissionais irão atuar por tempo determinado no serviço de Auxiliar Temporário, com remuneração inicial de R$ 1.017. As inscrições são aceitas pelo site da corporação até 12 de setembro. Veja.
TJSP
O Tribunal de Justiça de São Paulo oferece 266 vagas imediatas para juízes substitutos. As remunerações iniciais da carreira são de R$28.883,97. As inscrições seguem até 17 de setembro, por meio do site da Fundação Vunesp. Saiba mais!
TJGO
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) abriu as inscrições do novo edital de concurso público com 292 vagas para cartórios, no cargo de analista judiciário. Para concorrer, é necessário possuir graduação em direito. As inscrições serão aceitas pelo site da Fundação Vunesp até 7 de setembro. Saiba!
TCE-RO
As oportunidades do concurso do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) são para o cargo de analista de Tecnologia da Informação. Os profissionais serão selecionados por cadastro de reserva. Os profissionais receberão ganhos iniciais de R$ 9.834,51. Inscrições até 29 de setembro pela FGV. Confira.
TJRO
O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) oferta 43 vagas imediatas e cadastro de reserva para analistas e técnicos. Os ganhos dos contratados serão de R$ 5.397,24 a R$ 9.834,51. As inscrições poderão ser feitas de 6 a 29 de setembro, pelo site da FGV. Saiba as etapas.
DPE-MS
A Defensoria Pública do Mato Grosso do Sul (DPE-MS) abre sete vagas para provimento imediato na carreira, com ganhos iniciais no valor de R$ 28.884,20. As inscrições devem ser efetuadas pelo site da FGV de 13 de setembro a 18 de novembro.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Concurso CGU: ministro analisa possibilidade de provas em todas as capitais
Karolini Bandeira*- O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, tornou a comentar sobre o próximo concurso público do órgão nas redes. Desta vez, ao ser perguntado por concurseiro sobre a possibilidade de realização das provas em todas as capitais do país, o ministro garantiu que o pedido será levado em consideração.
Confira!

Provas em 2022?
Conforme publicou Wagner Rosário, apesar da expectativa de provas ainda este ano, é mais provável que a etapa seja aplicada entre janeiro e fevereiro de 2022. “Pode ser que sim. Mas é pouco provável. O mais prudente é dizer que será em janeiro ou fevereiro de 2022. Estude como se fosse. Boa sorte”, respondeu o ministro ao ser questionado se há a chance de prova em 2021.
Profissionais irão atuar no Distrito Federal
Também em resposta a internautas, Wagner Rosário informou que os candidatos aprovados no certame serão lotados em Brasília-DF. “Teremos vagas de auditor-direito para todas as capitais do Norte ou só Brasília, ministro?”, perguntou um concurseiro ao ministro, que esclareceu: “PREZADO Tales, as áreas específicas, como a de conhecimentos jurídicos, serão centralizadas em Bsb.”
Redução do prazo entre edital e provas
O Ministério da Economia autorizou a redução do prazo entre o edital de abertura e os exames do concurso da CGU para dois meses. A informação foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (27/8). Veja:
“Autorizar a redução, para dois meses, do prazo de antecedência mínima entre a publicação do edital do concurso público e a realização da primeira prova no certame, autorizado pela Portaria SEDGG/ME nº 8.949, de 26 de julho de 2021, para provimento de 375 (trezentos e setenta e cinco) cargos do quadro de pessoal da Controladoria-Geral da União.”
Mais de 300 vagas
A autorização é para 375 vagas de auditores e técnicos. Ao Papo de Concurseiro, o órgão adiantou que já deu início aos procedimentos para realização do certame e está realizando esforços para que o edital seja lançado ainda neste ano. O cargo de técnico exige formação em nível médio e oferece salário inicial de R$ 7.283,31. Já para auditores, é necessário curso superior e a remuneração é de R$ 19.197,06.
Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui a autorização!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Concurso CGU: ministro fala em realização das provas apenas em 2022
Wagner Rosário, entretanto, não descartou a chance de os exames serem realizados ainda este ano
Karolini Bandeira*- Apesar das expectativas de o concurso público da Controladoria-Geral da União (CGU) ter provas ainda em 2021, é mais provável que a etapa seja aplicada no início do próximo ano, indicou o ministro Wagner Rosário em resposta aos concurseiros nas redes. O certame irá abrir 375 vagas distribuídas entre as carreiras de auditor e técnico.
“Pode ser que sim. Mas é pouco provável. O mais prudente é dizer que será em janeiro ou fevereiro de 2022. Estude como se fosse. Boa sorte”, respondeu Rosário ao ser questionado se há a chance de a prova ser aplicada este ano.
Profissionais irão atuar no Distrito Federal
Também em resposta a internautas, Wagner Rosário informou que os candidatos aprovados no certame serão lotados em Brasília-DF. “Teremos vagas de auditor-direito para todas as capitais do Norte ou só Brasília, ministro?”, perguntou um concurseiro ao ministro, que esclareceu: “PREZADO Tales, as áreas específicas, como a de conhecimentos jurídicos, serão centralizadas em Bsb.”
Redução do prazo entre edital e provas
O Ministério da Economia autorizou a redução do prazo entre o edital de abertura e os exames do concurso da CGU para dois meses. A informação foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (27/8). Veja:
“Autorizar a redução, para dois meses, do prazo de antecedência mínima entre a publicação do edital do concurso público e a realização da primeira prova no certame, autorizado pela Portaria SEDGG/ME nº 8.949, de 26 de julho de 2021, para provimento de 375 (trezentos e setenta e cinco) cargos do quadro de pessoal da Controladoria-Geral da União.”
Mais de 300 vagas
A autorização é para 375 vagas de auditores e técnicos. Ao Papo de Concurseiro, o órgão adiantou que já deu início aos procedimentos para realização do certame e está realizando esforços para que o edital seja lançado ainda neste ano. O cargo de técnico exige formação em nível médio e oferece salário inicial de R$ 7.283,31. Já para auditores, é necessário curso superior e a remuneração é de R$ 19.197,06.
Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui a autorização!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Sem concurso desde 2014, Receita Federal acumula mais de 22 mil cargos vagos
Karolini Bandeira*- De acordo com dados de junho de 2021 do Painel Estatístico de Pessoal, no Portal da Transparência, a Receita Federal acumula um total de 22.914 cargos para analistas e auditores em vacância. Do total, 12.324 cargos vagos são na ocupação de auditor fiscal e 10.590 são de analista tributário.
O órgão não realiza concurso público desde 2014 e a expectativa, segundo o Sindifisco, é que um novo certame seja autorizado ainda em 2021. De acordo com sindicato, durante reunião feita em 13 de agosto, o coordenador de Tecnologia da Informação (Cotec) garantiu que a possibilidade de autorização em 2021 existe, assim como a própria realização do concurso, caso seja viável. “Sendo assim, somente a nomeação teria que ocorrer no ano que vem, com prazo máximo de nomeação no meio do ano, tendo em vista as eleições presidenciais”, explicou o Sindifisco.
“Autorização está muito próxima”, diz subsecretário
Em reunião com o Sindifisco, o subsecretário-geral da Receita Federal, auditor-fiscal Décio Rui Pialarissi, informou que a autorização do concurso para auditores fiscais “está muito próxima”, faltando apenas a concordância do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mário Paes de Andrade.
Segundo relatou o sindicato, as vagas serão destinadas às fronteiras, atendendo a demanda do Sindifisco Nacional, em atenção aos auditores que estão há anos aguardando uma oportunidade de remoção, muitas vezes em locais sem estrutura adequada e longe de suas famílias.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Concurso da Receita Federal pode ter aval ainda este ano, indica coordenador
Karolini Bandeira*- A autorização e realização do concurso para auditores da Receita Federal foram temas tratados em reunião entre representantes do Sindifisco e o coordenador de Tecnologia da Informação (Cotec) e auditor fiscal, Juliano Brito da Justa Neves. No encontro, realizado na última sexta-feira (13/8), Neves levantou a possibilidade de o aval ser concedido ainda este ano.
Conforme informado pelo sindicato, o coordenador garantiu que a possibilidade de autorização em 2021 existe, assim como a própria realização do concurso, caso seja viável. “Sendo assim, somente a nomeação teria que ocorrer no ano que vem, com prazo máximo de nomeação no meio do ano, tendo em vista as eleições presidenciais”, explicou o Sindifisco.
Um dos representantes da categoria na reunião, o diretor de Defesa Profissional do sindicato, Leandro Pereira de Oliveira, demonstrou frustação mediante à não autorização do concurso a tempo de haver nomeação em 2021. De acordo com o diretor, o certame é muito aguardado por auditores fiscais lotados em fronteiras que almejam a remoção: “Temos um grupo em que eu e Levindo estamos com diversos colegas lotados nas fronteiras, e a expectativa é muito grande. Eles estão há anos lá, já que o último concurso foi em 2014. Quando eles entraram, existia uma constância de realização de concursos a cada dois anos. É importante viabilizarmos esse concurso o mais brevemente possível.”
O modelo do próximo edital também foi debatido pelos profissionais. Para os diretores, o método de seleção dos próximos auditores precisa proporcionar uma maior valorização da Receita Federal. As possíveis mudanças, entretanto, não foram detalhadas pela entidade.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
O que acontece com o servidor público quando a estatal é privatizada?
A privatização de empresas públicas vem sendo um assunto recorrente e tem gerado diversas dúvidas entre os servidores públicos ou até mesmo entre os concurseiros. Recentemente, por exemplo, a Companhia Energética de Brasília (CEB) foi privatizada e empregados admitidos em concurso público lutam agora para manutenção de seus direitos na Justiça.
Os Correios também caminham para privatização. O texto-base do projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 5 e agora seguirá para análise dos senadores. O governo federal espera aprovar a privatização ainda neste ano. Esse movimento tem gerado apreensões sobre como fica o quadro de pessoal, por exemplo. O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada? Ainda haverá estabilidade?
Para esclarecer esses assuntos, o Papo de concurseiro conversou com o advogado Agnaldo Bastos, que é atuante no Direito Administrativo e especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos. Confira a seguir a entrevista completa:
O que são empresas públicas?
A empresa pública ou estatal é uma empresa criada e controlada apenas pelo governo. Em geral, ela funciona igual a uma empresa privada, porém, ainda precisa seguir algumas regras da administração pública.
Essa empresa pública deve ser criada por lei para atuar em um atividade econômica ou de prestação de serviços públicos. É comum que esse tipo de empresa seja fundada para administrar recursos estratégicos do país, garantindo que a população tenha acesso a eles.
No entanto, a exploração de atividade econômica pelo Estado só é permitida quando há motivos de segurança nacional envolvidos ou haja relevante interesse coletivo. Logo, as empresas públicas somente podem ser criadas visando resguardar o interesse público.
A Caixa Econômica Federal é o exemplo clássico de empresa pública. O maior banco público da América Latina foi criado por um decreto, assinado por D. Pedro II. A Caixa é totalmente pública, se diferenciando entre os demais bancos por centralizar as operações relativas ao FGTS, PIS e Bolsa-Família; também é responsável pelas operações dos jogos lotéricos desde 1962.
Ainda, são exemplos de empresas públicas: os Correios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) – que administra hospitais universitários federais.
Além das estatais federais, ainda existem empresas públicas nos Estados e Municípios. Porém, é comum que apenas as privatizações de empresas de serviços essenciais como saneamento e energia, chamem a atenção das pessoas.
E as sociedades de economia mista?
A sociedade de economia mista é uma sociedade anônima (S/A) em que as ações são compartilhadas entre o Estado e o mercado, sendo o Estado o maior detentor das ações com direito a voto.
Sendo assim, o capital misto é a principal característica da sociedade de economia mista, que se contrapõe à empresa pública (empresa em que o capital é exclusivo da União).
As principais sociedades de economia mista do Brasil são as seguintes: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Sanepar e Sabesp.
Como é feita a contratação em uma estatal?
As empresas públicas fazem parte do que chamamos de administração pública indireta. Assim, apesar de existir o concurso público, os profissionais são contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
É aqui que se encaixa o conhecido regime celetista, justamente por haver o registro na carteira de trabalho. Diferente de quem trabalha em um órgão do governo, em que é aplicado o regime estatutário.
Em relação à demissão, no regime estatutário é preciso ter uma falta grave por parte do servidor e a condenação no processo administrativo disciplinar.
Agora, no regime celetista, a contratação pela CLT permite maior flexibilidade na demissão, seja em empresas públicas ou de economia mista. Mesmo assim, é preciso seguir algumas regras e ter justificativa.
Por isso, a estabilidade é garantida no regime estatutário, e só após o servidor passar pelos 3 anos do estágio probatório, período em que o seu desempenho será avaliado.
Como funciona a privatização de uma estatal?
A privatização de uma empresa pública é um processo muito longo e complexo. Além disso, existem muitos conflitos de interesse entre o governo e o legislativo.
Mesmo assim, a venda de uma estatal atrai a atenção do mercado financeiro e de grandes investidores.
De início, o governo faz uma avaliação sobre a situação operacional e financeira da empresa pública. Inclusive, pode contratar entidades externas para apoiar nessa análise.
Após concluir essa avaliação, o governo realizará um estudo de viabilidade de venda da empresa. Também, se isso não irá prejudicar o cidadão, afinal, as estatais desempenham serviços essenciais para a sociedade.
Depois, precisa enviar para o Poder Legislativo (que é Congresso Nacional, Assembleia ou Câmara Legislativa) um projeto de lei com a proposta de privatização da estatal.
Somente com a aprovação do Poder Legislativo é que o processo de privatização poderá prosseguir. O governo sanciona a autorização de venda e, se não tiver problemas ou contestações judiciais, é dada sequência à venda.
Em geral, essa venda é feita em leilões públicos, em que o governo define todas as regras. Assim, pode vender a empresa para uma única companhia, um consórcio ou pode repartir a empresa, além de outras formas.
Atualmente, as privatizações mais conhecidas são da Companhia Vale do Rio Doce (hoje, apenas Vale), que ainda causa muita polêmica em razão do baixo valor e, agora, ser uma das maiores do mundo no seu ramo.
Mais recente, tivemos as privatizações de empresas do setor elétrico dos Estados de Goiás e de São Paulo, ambas vendidas para a italiana Enel.
O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada?
Com certeza, essa é uma das maiores preocupações de quem trabalha em empresa pública ou sociedade de economia mista. Em especial, nesse momento em que o governo fala tanto sobre privatizações.
Isso porque o funcionário de uma estatal é contratado pelo regime celetista, ou seja, com registro em carteira de trabalho. Assim, não tem a mesma estabilidade que um servidor do regime estatutário.
Com isso, após a empresa pública ser privatizada, o governo não controla mais as regras e os rumos que serão tomados pela companhia que adquiriu a estatal. Então, é possível que o novo dono tome as seguintes ações:
- não fazer nenhuma alteração;
- transferir os profissionais para departamentos da outra companhia;
- promover ou rebaixar os cargos (desde que respeitadas as leis trabalhistas); e
- até mesmo, demitir todos ou a maioria dos profissionais e contratar uma nova equipe, sem precisar se justificar.
Esse último caso é muito extremo e não é comum que aconteça, mas é importante que você saiba que isso pode acontecer.
Mesmo em empresas privadas que adquirem outras privadas, ou em fusões de companhias, é possível que aconteçam demissões porque há sobreposição de profissionais. Ou seja, na empresa que fez a aquisição já existe uma equipe que dá conta de absorver toda a operação da empresa que foi comprada. Isso é mais comum acontecer em departamentos como financeiro, contábil e de pessoal.
Também, é possível que a empresa compradora leve os profissionais da antiga empresa para os departamentos já existentes, integrando as equipes para dar continuidade a operação.
Como ficam os direitos trabalhistas?
Bastos explica aqui que mesmo com a privatização, os funcionários continuam com os mesmos direitos que estão garantidos na CLT e outros que já estavam pré-estabelecidos durante o tempo em que o governo era o proprietário. Assim, estão mantidos os direitos como férias remuneradas, 13° salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, repouso semanal remunerado, pagamento de horas extras, adicional noturno e de periculosidade, licença maternidade, entre outros.
Já os demais benefícios que não fazem parte da CLT, como vale-alimentação, plano de saúde e outros, só podem ser alterados após negociação com o sindicato da categoria.
Leia também: Após privatização da CEB, Justiça determina que funcionário não pode ser demitido até julgamento de mérito
Em meio a proposta de privatização, Correios fixam limite de pessoal
Foram autorizadas 375 vagas para cargos de nível médio e superior
Karolini Bandeira*- O próximo concurso público da Controladoria-Geral da União (CGU), autorizado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (27/7), terá edital publicado ainda este ano! A informação é do ministro do órgão Wagner Rosário, em resposta a internautas nas redes sociais.
O aval, publicado no DOU, é para 375 vagas para auditores e técnicos. Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui a autorização!
Recentemente, o ministro Wagner Rosário afirmou, em entrevista dada à TV Brasil, que o concurso deve sair ano que vem com o objetivo de recuperar um pouco dos servidores. “Temos um corpo técnico bastante qualificado, servidores extremamente preparados. Temos aí perto de 1.900 servidores, é um número pequeno para a realidade brasileira. Graças a Deus ano que vem vamos ter um concurso para tentar recuperar um pouco da quantidade de servidores”, confirmou o ministro.
São mais de seis anos sem concurso. No último certame, aberto em 2014, foram oferecidas 50 vagas para analistas de finanças e controle. Mais de 19 mil candidatos se inscreveram. De acordo com o documento, a remuneração para o posto atingia R$ 12.960,77. A Esaf contabilizou uma concorrência média de 79 pessoas por cada chance. A área que mais recebeu inscrições foi a administrativa (5.848). Saiba todos os detalhes do concurso!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Controladoria Geral da União é autorizada a abrir concurso com 375 vagas
Karolini Bandeira*- O pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) para aval de concurso público com 375 vagas para auditores e técnicos foi oficialmente autorizado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (27/7). O aval foi publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital da Economia, Mario Paes de Andrade.
Do quantitativo aprovado, 300 vagas são para o cargo de nível superior de auditor federal de finanças e controle. As outras 75 são para técnico federal de finanças e controle, de nível médio. Confira aqui o aval!
Recentemente, o ministro Wagner Rosário afirmou, em entrevista dada à TV Brasil, que o concurso deve sair ano que vem com o objetivo de recuperar um pouco dos servidores. “Temos um corpo técnico bastante qualificado, servidores extremamente preparados. Temos aí perto de 1.900 servidores, é um número pequeno para a realidade brasileira. Graças a Deus ano que vem vamos ter um concurso para tentar recuperar um pouco da quantidade de servidores”, confirmou o ministro.
Mais de seis anos sem concurso
A CGU realizou em 2014 um concurso público que ofereceu 250 vagas para analistas de finanças e controle. Mais de 19 mil candidatos se inscreveram. De acordo com o documento, a remuneração para o posto atingia cifra de R$ 12.960,77. A Esaf contabilizou uma concorrência média de 79 pessoas por cada chance. A área que mais recebeu inscrições foi a administrativa (5.848).
Para participar da seleção, foi necessário possuir nível superior completo em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Há chances nas áreas administrativa, de correição, comunicação social, auditoria e fiscalização, tecnologia da informação e prevenção e auditoria.
Os servidores foram lotados no órgão central, no Distrito Federal, e nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Veja o edital.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Presidente do INSS confirma interesse em concurso antes de outubro de 2022
Atualmente, as remunerações oferecidas pelo órgão variam entre R$ 5.186,79 e R$ 7.659,87
Karolini Bandeira*- O futuro concurso público do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) foi um dos temas abordados em reunião do presidente da instituição, Leonardo Rolim, com o chefe do setor de Gestão de Pessoas e dirigentes sindicais. No encontro, de acordo com o Sindsprev, Rolim informou que prevê o certame para antes das eleições de 2022, realizadas em outubro.
O presidente também reforçou o pedido encaminhado à Economia, que solicita concurso para efetivos com 7.751 vagas, sendo 1.500 para o cargo de analista e as demais para a função de técnico do seguro social. Atualmente, as remunerações oferecidas pelo órgão variam entre R$ 5.186,79 e R$ 7.659,87.
Em entrevista à CBN, Rolim falou que está otimista quanto à autorização da solicitação de certame enviada ao Ministério da Economia. Para o representante, um novo concurso é essencial para repor cargos vagos. “Vamos precisar sim fazer o concurso para substituir temporários e servidores que estão se aposentando. Estamos bem otimistas que teremos a autorização”, disse Rolim.
Deputado reivindica convocações
Em um encontro realizado em 21 de maio com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, o deputado federal Pedro Augusto (PSD/RJ) reivindicou a nomeação de candidatos aprovados no último concurso do INSS. Na reunião, o deputado apontou o alto déficit de servidores do INSS — que, segundo o parlamentar, soma mais de 23 mil — e cobrou a convocação de excedentes do concurso de 2015.
“O INSS pede socorro e nós vamos correr atrás da solução! Estive em Brasília para tratar da convocação dos concursados para o INSS. Atualmente são mais de 23 mil vagas desocupadas, o que vem causando transtorno para a população e também para os servidores que estão sobrecarregados”, publicou Augusto nas redes sociais.
Mais de cinco anos sem concurso
O último concurso do INSS foi realizado em 2015 e ofereceu chances para analista e técnico do seguro social. 950 candidatos foram aprovados e convocados. O Cebraspe foi o organizador. O concurso teve um total de 1.087.804 inscritos. De acordo com o edital, os salários eram de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09, com lotação em todo o Brasil. Saiba mais!
*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco








