Reajuste extra para servidor público custou à União R$ 32 bilhões em seis anos

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

Agência Estado – O governo federal teria economizado R$ 32 bilhões com a folha de pagamento, nos últimos seis anos, se os reajustes dados aos funcionários públicos tivessem acompanhando os da iniciativa privada desde 2013.

O cálculo foi incluído em estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado que traz uma ampla radiografia da evolução dos gastos com pessoal. O trabalho, que será lançado nesta semana pelo órgão de acompanhamento das contas públicas, foi feito para subsidiar os parlamentares na discussão da reforma administrativa em 2020.

A IFI alerta que o fato de já ter ocorrido uma reforma focada na redução das despesas de pessoal (aposentadorias e pensões dos servidores) não diminui a necessidade de se discutir uma reformaadministrativa, que vá além do problema orçamentário e ataque também os problemas de produtividade e qualidade dos serviços públicos.

Pelos dados da IFI, o ano de maior diferença dos reajustes entre os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos foi em 2017. Naquele ano, os vencimentos e as vantagens fixas pagas aos servidores tiveram uma alta real de 7%, enquanto a variação da massa salarial dos rendimentos no setor privado foi de 1%. Se tivessem sido equivalentes, a despesa teria sido R$ 12 bilhões menor, aponta a IFI.

Entre 2013 e 2018, a massa salarial dos empregados no setor privado formal caiu 0,7% em termos reais, enquanto os vencimentos e vantagens fixas dos agentes públicos, que incluem, além dos servidores, os trabalhadores temporários, estagiários e médicos residentes, cresceram 12%.

Banho-maria

A reforma administrativa, lançada como uma das prioridades da agenda da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi colocada em banho-maria pelo presidente Jair Bolsonaro por conta da pressão dos servidores.

“Este é um exercício para chamar a atenção para essa diferença e mostrar que é preciso estudar isso a fundo”, diz Alessandro Casalecchi, autor do trabalho. “Resolvemos colocar em números para ficar mais concreto.”

Os dados da IFI mostram que, entre 2008 e 2018, as despesas de pessoal (incluindo militares) cresceram R$ 64 bilhões, saltando de R$ 248 bilhões para R$ 312 bilhões. No período, o crescimento dos gastos foi maior para os servidores militares (29%) do que os civis (25%). O aumento dos gastos de pessoal dos servidores civis se deu principalmente em duas épocas: 2008 a 2010 e 2016 a 2017.

Os números apontam que, nos últimos 20 anos, a força de trabalho no serviço público (ativos) aumentou em 106 mil pessoas, saltando de 509 mil (1999) para 615 mil (2019). O maior crescimento (de 63%) foi de funcionários não estatutários, ou seja, celetistas, médicos residentes e trabalhadores temporários Eles saltaram de 19 mil em 1999 para 87 mil em 2019. A parcela de servidores com estabilidade caiu de 96% para 88% nas últimas décadas.

A evolução das contratações seguiu os ciclos eleitorais. Houve aceleração das contratações em anos de eleições, destaca o documento.

O analista da IFI diz que houve uma preocupação do estudo também de esclarecer conceitos para qualificar o debate público sobre a reforma, entre eles o da estabilidade e do que integra as chamadas despesas de pessoal.

Para o diretor executivo da IFI, Felipe Salto, como a reforma da Previdência só terá efeitos maiores no médio prazo, é preciso avançar com as reformas estruturais que ajudem a conter a despesa obrigatória: “Quadro fiscal ainda é problemático. O peso das receitas atípicas, como a do petróleo, foi elevado em 2019. O ajuste, até agora, concentrou-se em investimentos.”

Na avaliação de Salto, a PEC emergencial – que permite, entre outros pontos, o corte de 25% no salário e jornada dos servidores – é insuficiente para resolver a questão. Ele recomenda que o governo abra a caixa de ferramentas e comece a mexer nas engrenagens para realizar um ajuste mais duradouro, que dependa menos de receitas extraordinários, como a devolução dos pagamentos de empréstimos pelo BNDES à União.

Estudo mostra disparidades de ganho entre ministérios

Considerados prioritários em diferentes governos e com garantia constitucional de aplicação mínima de recursos, os ministérios da Saúde e da Educação receberam tratamentos diferentes na política de pessoal da União nos últimos dez anos. Enquanto o gasto com a folha na Educação avançou na esteira de aumentos salariais e contratações, a Saúde viu seu quadro de pessoal encolher e a média da remuneração estagnar no saldo de uma década.

Dados levantados pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado mostram que o Ministério da Educação foi responsável por 79,4% do crescimento dos gastos com pessoal ativo na União nos últimos dez anos. A despesa da pasta com folha de pagamento saltou de R$ 21 bilhões em 2008 para R$ 48 bilhões em 2018, na esteira da expansão das universidades públicas e dos institutos federais. No mesmo período, o gasto com remunerações na Saúde caiu de R$ 10,1 bilhões para R$ 9,9 bilhões. Os dados estão atualizados pela inflação.

Além de refletir a disparidade de tratamento entre os dois ministérios, o cenário revelado pelo estudo da IFI serve de alerta no debate da reforma administrativa que o governo pretende apresentar ao Congresso Nacional. A intenção da área econômica é reduzir os salários iniciais e aumentar os “degraus” na carreira para se chegar à remuneração mais elevada. Para a instituição, é preciso ser cauteloso para não incorrer em “generalizações e simplificações” ao discutir a reformulação das carreiras.

“O MEC é o que mais gasta e que mais tem gente”, diz Alessandro Casalecchi, analista da IFI. Ele ressalta que é preciso considerar que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), apesar de vinculada ao MEC, presta serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Em sentido contrário a Fundação Nacional de Saúde teve suas despesas de pessoal significativamente reduzidas”, diz.

De acordo com o estudo, os funcionários do Ministério da Educação tinham remuneração média de R$ 7 mil em 2008 (valor já atualizado pela inflação). Essa cifra chegou a R$ 9,7 mil no ano passado.

Enquanto isso, no Ministério da Saúde os vencimentos e vantagens fixas eram de R$ 5,6 mil há dez anos em média, chegaram a R$ 7,5 mil em valores de hoje, mas sofreram desvalorização até chegar a R$ 5,9 mil em 2018.

O aumento real de 38,2% na média dos vencimentos e vantagens fixas no MEC não foi o único fator de pressão sobre as despesas com pessoal. Em 20 anos, o ministério dobrou o número de funcionários: eram 156 mil em 1999 e passaram a 300 mil neste ano. As contratações foram focadas no ensino federal, e a maior parte delas foi de servidores estatutários, que têm estabilidade e não podem ser demitidos a qualquer momento.

Já no Ministério da Saúde, a remuneração média subiu 6,9% em uma década. Em 20 anos, a pasta perdeu 12 mil funcionários. Mesmo assim, é o segundo maior empregador da Esplanada, com 102 mil agentes públicos – 62% deles com estabilidade e os demais com outros tipos de vínculo (o que inclui médicos residentes e os integrantes do programa Mais Médicos).

Na área de segurança, o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem hoje 29 mil agentes públicos, 50% a mais do que em 1999. Nos últimos dez anos, o gasto com pessoal na pasta cresceu 9% acima da inflação, de R$ 6,3 bilhões para R$ 6,9 bilhões.

Estatais

As empresas estatais federais triplicaram suas despesas com funcionários ativos entre 2008 e 2018, passando de R$ 5,2 bilhões para R$ 13,7 bilhões, segundo os dados da IFI. O estudo inclui as estatais que dependem de recursos do Tesouro para pagar suas despesas de custeio e folha, como a Embrapa, a Conab e a Valec.

Hoje, 18 empresas são formalmente dependentes do Tesouro e, por isso, estão sujeitas ao teto remuneratório federal, de R$ 39,2 mil. No ano que vem, a Telebrás também passará a ser uma estatal dependente do Tesouro Federal – o que significa que terá de contar com recursos do orçamento para pagar sua folha e despesas de custeio.

Os dados da IFI mostram que, quando há participação do capital privado, o aumento de gastos com pessoal é mais comedido. A despesa com folha das sociedades de economia mista cresceu 75% em dez anos, passando de R$ 1,6 bilhão em 2008 para R$ 2,8 bilhões no ano passado.

No caso das empresas públicas, em que a União é a única acionista, a fatura triplicou. Passou de R$ 3,5 bilhões para R$ 10,9 bilhões no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo federal veda concurso público a 68 profissões em universidades

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

Além de extinguir 27,5 mil cargos públicos, o governo federal vedou também concursos para 68 profissões em universidades e instituições federais de ensino.  O decreto veta também o provimento de vagas além do previsto em editais de seleções já em andamento para postos que incluem instrumentador cirúrgico, auxiliar de enfermagem, operador de câmera de cinema e TV, revisor de textos braile, técnico em música, em anatomia e em audiovisual, coreógrafo, diretor de artes cênicas, jornalista, publicitário, músico terapeuta e sanitarista, entre outros. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Alguns cargos foram considerados obsoletos, como por exemplo datilógrafo, telefonista e linotipista, mas, outros atuais também sofreram cortes, como enfermeiros, auxiliar de enfermagem, técnico em saneamento – além de motoristas de órgãos específicos, como o Ibama.

Em nota, o Ministério da Economia disse ter analisado cerca de 500 mil cargos para identificar os que “não são mais condizentes com a realidade da atual força de trabalho federal”. “O objetivo é evitar contratações desnecessárias e o desperdício de recursos, pois estes são cargos obsoletos e em funções que não devem mais ser repostas”, disse o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart na nota.

Cargos extintos

Do total de cargos que serão extintos, 14.227 já estão desocupados e serão suprimidos imediatamente. Outros 13.384 cargos estão ocupados e a extinção ocorrerá quando o servidor se aposentar. Ainda de acordo com  Lenhart, é importante deixar claro que o servidor que ocupa um cargo ‘em extinção’ não é afetado, nada muda para a pessoa.

Segundo a pasta, a maior parte das atribuições dos postos que estão sendo extintos pode ser exercida por contratação terceirizada e descentralização para outros entes da federação.

O número maior de redução será no Ministério da Saúde, onde 22 476 cargos serão eliminados. Serão extintos 10.661 cargos de agente de saúde pública. Além disso, foram extintos 5.212 cargos de guardas de endemia.

A Economia alega que isso não terá impacto porque tratam-se de cargos e natureza operacional no combate e controle de endemias e de cargos vagos de unidades hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes federativos.

Com informações da Agência Estado.

PMRJ está autorizada a realizar novo concurso ofertando 67 vagas

Publicado em Deixe um comentárioautorização, Carreira policial, Concursos, Concursos Públicos

Victória Olímpio * – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) está autorizada a realizar um novo concurso que irá ofertar 42 para o cargo de oficial médico do Quadro de Oficiais de Saúde. As chances serão para contratação de novos médicos, psiquiatras e outros profissionais de saúde que irão atuar para atender o atendimento preventivo dos policiais militares.

Também foram autorizadas 25 vagas para o cargo de cabo PM especialista do QPMP. A assessoria informou que a Diretoria Geral de Saúde da Corporação já está se organizando para promover os concursos, mas que ainda não há uma previsão de quando os editais serão publicados.

No início deste mês a assessoria confirmou que o edital estava previsto para ser publicado ainda este ano e que o estado está enquadrado nas regras do Regime de Recuperação Fiscal, por isso, a realização de concursos depende de autorização do Conselho de Recuperação Fiscal.

As autorizações podem ser conferidas através do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (DOERJ).

Mais autorizações

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também autorizou 864 vagas para realização do novo concurso público da Polícia Civil (PCRJ). Do total de vagas serão 597 para inspetor de polícia, 118 para investigador de polícia, 54 para perito legista, 47 para delegado de polícia, 20 para perito criminal, 16 para técnico policial de necropsia e 12 para auxiliar de necropsia. Saiba mais!

Então é Natal! Descansar ou estudar? Veja o que especialistas recomendam

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

Época de Natal e final de ano é sempre um dilema entre os concurseiros, que ficam divididos entre continuar os estudos para garantir uma vaga no setor público ou aproveitar os momentos entre familiares e amigos que estão em clima de festa. Quem aí também está com essa dúvida cruel? Para tentar ajudar, o Papo de Concurseiro ouviu dois especialistas e coachs do Gran Cursos Online. Afinal, o que é melhor? Descansar ou estudar?

Falamos com a couch Erika Radespiel, que já soma 15 aprovações e 15 nomeações em concursos públicos e também com Eduardo Cambuy  que é coach, especialização em Gestão Pública e está há mais de 10 anos trabalhando em RH e assume funções como gerência de desenvolvimento de pessoas e coordenação de capacitação e formação.

 

Veja a opinião dos especialistas:

Para Érika Radespiel  é preciso estudar para concursos públicos de forma sustentável, saudável. E, o descanso é merecido para quem realmente estudou. “Se você cumpriu seu cronograma e realizou suas metas, tem mais do que o direito de curtir o Natal em família e com os amigos”.

Dessa forma, para ela, não há problema nenhum em aproveitar os dias 24, 25 e até o dia 26/12 sem se preocupar com os estudos. Mas, ela também lembra que Natal não dura uma semana, ok?

Atenção, Érika faz outra ressalva! Quem está com o edital na praça deve pensar de forma diferente e avaliar se é melhor pegar um fôlego e retomar os estudos após as festas com gás total ou se precisa dedicar-se 100%.

De acordo com a coach, o diferencial competitivo do candidato não será determinado por quem estudou ou não no Natal, tudo tem a ver com o processo todo. Além disso, de nada adianta estudar e sofrer por não participar das festas ou participar das festas sofrendo por não estudar.

“Decida-se e responsabilize-se pelos seus atos!”, afirma.

Já para Eduardo Cambuy é preciso estudar, sem deixar de usufruir os momentos sociais de fim de ano. Estudar, sem deixar de usufruir os momentos sociais de fim de ano.

Como isso é possível? Ele responde que é como estar em um evento social sem dor na consciência por não estudar. “Um grande erro dos estudantes é não controlar seu tempo de estudo e não organizar suas metas considerando períodos de descanso. Assim, organize sua grade de estudo incluindo nesses períodos curtos e controlados de descanso os eventos sociais inevitáveis! A época de fim de ano é um momento em que há um esforço de família, amigos ou pessoas de quem gostamos em congregar. Aproveitar tais momentos pode ser motivacional e estimulador para seu estudo, use-os como armas pra seu crescimento”, afirma.

 Como conciliar os estudos e as festas?

 A resposta para esta pergunta é: planejamento! Segundo Érica, para não se perder, é essencial fazer um planejamento escrito com as datas de final de ano e também horários.

“Hora de estar com a família? Ok, então desfrute disso. Hora de estudar? Recolha-se em seu espaço de estudos e esqueça o restante. Quando temos um planejamento e o seguimos, podemos administrar melhor a ansiedade e o sentimento de culpa”, diz.

Cambuy tem a mesma opinião. Ele aconselha que após fazer o encaixe dos eventos na sua grade de estudo, é necessário ter disciplina e controle desse intervalo. “O cuidado aqui é não exagerar e se descontrolar. Para ajudar nesse controle, estabeleça metas de retorno. Por exemplo, em um ciclo de estudo normal, estude a teoria e deixe pendente os exercícios de fixação. Vá para o evento social e estipule o prazo para retorno, sob pena de dobrar a meta de exercícios, 2x, 3x, a cada “x” tempo de atraso. Comprometa-se com você. O futuro é seu!”, pontua.

Como manter o foco nessa época?

Segundo Érika, para manter o foco, é importante pensar não apenas na aprovação, mas no que está além. “Como será o seu próximo Natal se você realizar o sonho de ser servidor(a) público(a)?”

“Lembre-se: seu objetivo não é ser aprovado(a) em um concurso, ou, pelo menos, não deveria ser. Seu objetivo é ter uma vida melhor! É isso que está em jogo!”, diz.

Para não se dispersar, ela aconselha que o concurseiro saia dos grupos de WhatsApp, desconecte-se das redes sociais (exclua seus perfis, se possível) e dedique-se ao que realmente é importante: estar com o(a) companheiro(a), filho(a)s, familiares, amigos especiais com os quais você pode verdadeiramente contar. “Não precisa mandar mensagem de Natal para todas as pessoas que você já viu na vida, mas sequer falou com elas recentemente”, afirma.

Cambuy também reforça: a melhor forma de manter o foco é imaginar o “depois”. “ Pense: edepois dessa época, o que acontecerá? Terei ganhado ou perdido tempo? Terei me envolvido exageradamente com essa época ou pude conciliar os estudos? No próximo fim de ano, como quero estar?. Ao refletir com essas perguntas, aumentaremos nossas chances de manter o foco no que nos interessa!”, esclare.

Organize-se, concurseiro!

  1. Avalie seu tempo líquido de estudo
  2. Veja o conteúdo programático
  3. Há edital? Faça uma tabela até o dia da prova com seu tempo líquido e as matérias prioritárias, de maior peso. Não há edital? Estabeleça você uma data razoável e faça a mesa coisa.
  4. Dê prioridade para disciplinas mais importantes, dificultosas e de maior impacto na prova. Deixe a paixão de lado!
  5. Registre e monitore seu desempenho fazendo ajustes quando necessários.
  6. Cumpra o que foi estipulado!

Bons estudos e boas festas!

Concurso PGDF: especialista comenta as novidades do edital e dá dicas de preparação

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

Victória Olímpio * – Depois de muita espera, o concurso público da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) teve o edital lançado nesta sexta-feira (20/12)! Com oferta de 100 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para cargos de nível médio e superior, o certame já está criando muitas oportunidades entre os concurseiros.

Para ajudar na preparação dos estudos, o Papo de Concurseiro conversou com o professor de administação pública do IMP Concursos, José Wesley. Para o especialista, o diferencial para quem está estudando para essa seleção será o foco nesse período de festas. “As provas ocorrendo em março fica um período bom de estudos. Os concurseiros devem usar o período de férias pra focar, vai ser o diferencial de quem perde o foco nessa época de natal, ano novo e carnaval”.

O professor também aponta que o Cebraspe, banca organizadora do certame, tem um método mais difícil de avaliação, mas que já apresenta um padrão que pode ser esperado. Outra dica que ele dá seria utilizar provas antigas do concurso e da banca para já se adiantar nos estudos.

Ele lembra que, em comparação com o último concurso do órgão,há mais atualização das matérias e as disciplinas de nível superior estão mais extensas desta vez. Para os cargos de nível médio, as matérias estão enxutas, o que, segundo ele, vai facilitar nesses três meses de preparação até a data da prova, aponta.

Fazer exercícios para praticar é o principal para o professor, que afirma que é uma preparação que vale a pena e traz resultados, além de não se limitar a apenas um material especifico no momento dos estudos, sendo interessante também não focar apenas na parte teórica.

Sobre o concurso

Estão sendo ofertadas 100 vagas para analista e técnico jurídico, com salários de R$ 7.320 e R$ 4.720, respectivamente. As inscrições podem ser realizadas a partir de 10h de 3 de fevereiro de 2020 às 18h de 20 de fevereiro de 2020, por meio do site da banca. As taxas são de R$ 54 para nível médio e R$ 78 para superior. O concurso será composto de provas objetivas, para todos os cargos e prova discursiva, de caráter somente para os cargos de Analista Jurídico. Saiba mais aqui!

TCE-SC define número de vagas do concurso para auditor

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Tribunal de contas

Victória Olímpio * – O presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior informou o número de vagas que serão ofertadas no novo concurso do Tribunal. A oferta será de 40 vagas para o cargo de auditor de controle externo.

Segundo o presidente, já estão sendo realizadas tratativas com a entidade que deverá organizar o concurso. “A medida é muito importante para oxigenar a força de trabalho desta Casa”, declarou.

A comissão organizadora já foi definida e apontou a necessidade de efetuar concurso para o cargo de auditor fiscal de controle externo para as habilitações em administração, ciências da computação, ciências contábeis, ciências econômicas, direito e engenharia.

A assessoria da presidência do Tribunal confirmou também foi realizado um estudo preliminar que prevê a publicação do edital e a realização das provas para 2020.

Último concurso

Realizado em 2015, o último concurso ofertou 50 vagas para o cargo de auditor fiscal de controle externo. Os candidatos puderam optar entre as áreas de administração, contabilidade, direito, economia, engenharia civil e informática. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. A seleção foi realizada por provas objetivas e avaliação de títulos, tendo sido realizadas em Florianópolis/SC.

Remoção não pode gerar deslocamento do servidor e do cargo, diz TCU

Publicado em Deixe um comentárioConcursos
O Tribunal de Contas da União (TCU)  discutiu com Conselho da Justiça Federal (CJF) sobre a possibilidade de as remoções de servidores passarem a ser realizadas com o deslocamento do cargo efetivo. No entendimento do TCU , exposto no voto revisor do ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa, a aplicação do instituto da remoção (art. 36 da Lei 8.112, de 1990) não pode ensejar, concomitantemente, o deslocamento do cargo efetivo do servidor.
De acordo com a Corte, a  decisão do TCU toma por base a ausência de previsão legal para a dupla mudança, ainda que se trate de movimentação entre órgãos do mesmo quadro de pessoal, como é o caso da Justiça Federal (art. 20 da Lei 11.416, de 2006).

A consulta foi formulada pelo ministro Félix Fisher, então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal, “sobre a possibilidade de o CJF alterar seu normativo interno (Resolução CJF 3, de 2008), de forma que as remoções passem a ser realizadas com o deslocamento do cargo efetivo”.

Remoções

Para argumentar, o consulente expôs que o CJF organiza, anualmente, desde 2008, o Concurso Nacional de Remoção por permuta de seus servidores e dos da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, tendo sido removidos, até 17 de fevereiro de 2014, aproximadamente 600 servidores.

Para a Secretaria de Recursos Humanos do CJF a sistemática de deslocamento do servidor sem o respectivo cargo apresenta vários inconvenientes. Assim, haveria desequilíbrio na força de trabalho, porque a equidade inicialmente preservada pela remoção por permuta vai se desfazendo em razão de vacância, nova remoção para localidade distinta ou retorno à origem.

Ainda segundo o TCU, além disso, existiriam problemas de ordem prática na gestão da vida funcional do servidor por dois órgãos. Neste caso, o exemplo seria a dificuldade para aferição dos motivos determinantes para o pagamento de verbas eventuais ou indenizatórias e a sua vinculação a plano de saúde regional.

Com informações do TCU.

Procon DF prorroga prazo para conclusão de estudos de novo concurso pela terceira vez

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon/DF) prorrogou pela terceira vez o prazo para conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho criado para elaboração de estudos técnicos que tem como objetivo a realização do próximo concurso público do órgão.

De acordo com a portaria, divulgada no Diário Oficial local (DODF) desta sexta-feira (20/12), o grupo tem mais 30 dias para a conclusão dos referidos estudos. Ou seja, até fim de janeiro.

A comissão organizadora do concurso foi constituída em setembro deste ano. Compete ao grupo de trabalho o envio dos dados, documentos e informações que subsidiarão a tomada de decisão quanto à realização do certame, especialmente no tocante: às vagas a serem preenchidas por cargo/especialidade e à justificativa da necessidade de serviço e descrição de atribuições a serem desempenhadas.

Sem concurso há oito anos, o órgão tem atualmente um deficit de mais de 50% dos servidores. De acordo com dados do Portal da transparência do DF, o Procon DF tem 200 postos de trabalho. Destes, apenas 83 estão ocupados. Há então 117 cargos vagos, sendo 30 fiscais, 52 analistas e 34 técnicos.

Projeto de lei aprovado altera idade máxima para ingresso na PM e Bombeiros de Tocantins

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

Foi aprovado na Assembleia Legislativa de Tocantins um projeto de lei que altera a idade máxima para inscrição em concursos públicos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado. O projeto altera a idade de ingresso nas corporações para 32 anos.

Após aprovação, a deputada estadual Vanda Monteiro (PSL) destacou o compromisso da Assembleia com os trabalhadores e concurseiros. “Essa é uma vitória para nosso povo e votei a favor com muito orgulho. A alteração da idade máxima de 30 para 32 vai beneficiar mais tocantinenses que sonham em ingressar na carreira pública estadual.

O projeto de lei aprovado na Assembleia é de autoria do deputado estadual Elenil da Penha (MDB).

Concurso anunciado

Em outubro, o comandante-geral da Polícia Militar estadual (PMTO), coronel Jaizon Veras Barbosa, declarou que vai abrir concurso público para a corporação. Serão abertas 1.000 vagas!

A remuneração inicial para o cargo de soldado é de R$ 4.455,46. Durante o curso de formação, o soldado recebe o valor de R$ 2.215,10.

No concurso anterior, as disciplinas cobradas foram língua portuguesa, raciocínio lógico-matemático, atualidade e conhecimentos regionais, direito constitucional, direito penal, direitos humanos, direito penal militar, noções de informática e normas pertinentes à PMTO. Além houve exames de teste de aptidão física.

CRB-BA contrata banca organizadora do próximo concurso público

Publicado em Deixe um comentárioConcursos

O Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA-BA) divulgou a contratação de empresa organizadora que será responsável pela realização de um novo concurso público. A escolhida foi o Instituto Quadrix.

Ainda não há informações sobre número de vagas e expectativa para o lançamento do edital.

Outros conselhos

Em breve, novos editais deverão ser abertos pelo Conselho Regional dos Representantes Comerciais de Minas Gerais (Core/MG), Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná (Core/PR) e o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO/SP). Até o momento, dois deles estão com as bancas organizadoras definidas e o outro ainda está em prazo para contratação.

Core/PR
Um novo certame será realizado e o Instituto Quadrix foi a banca organizadora contratada para organização do concurso. Ainda não há previsão de quantas vagas e cargos serão ofertados ou data para publicação do edital.

Em 2007, foi realizado o último concurso do órgão, com duas vagas para assistente e supervisor administrativos, com remunerações de R$ 567 e 773, respectivamente. As lotações foram para a cidade de Cascavel/PR. Os candidatos foram avaliados por prova objetiva, com disciplinas de língua portuguesa, matemática básica, informática básica e conhecimentos específicos.

Core/MG
O Conselho já teve a banca organizadora contratada para planejamento, organização, divulgação e execução de concurso. O responsável pelo certame será o Instituto Universal de Desenvolvimento Social (Iuds). O objetivo do concurso é preenchimento de vagas existentes para posse e exercício na sede do Core/MG, e suas Delegacias Regionais estabelecidas no interior do Estado, nas cidades de Governador Valadares, Uberlândia e Varginha. De acordo com a assessoria, porém, ainda não há previsão de quando o edital será publicado.

O último concurso foi realizado em 2009 e ofertou oito vagas para os cargos de fiscal, auxiliar de limpeza, supervisor de limpeza, assistente – administrativo e técnico de informática. As remunerações variaram de R$ 600 a R$ 1.700. Os aprovados foram lotados em Belo Horizonte, Divinópolis e Uberlândia.

CRO SP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) publicou a contratação da banca organizadora do próximo concurso público. A RBO Serviços Públicos e Projetos Municipais será a responsável.

O número de vagas e os cargos ainda não foram divulgados. Mas, de acordo com a publicação já se sabe que serão cargos de nível médio e superior.

CRN 8

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região definiu a banca organizadora de certame, que será o Instituto Quadrix. A organizadora ficará responsável pelos serviços de planejamento, operacionalização e execução do concurso para provimento efetivo do cargo de técnico em nutrição e dietética.