O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixará em breve de ser uma espécie de “réu primário” na Comissão de Ética Pública, o que abrirá caminho para que os conselheiros peçam inclusive seu afastamento do cargo. Estão no forno pareceres contrários ao ministro no caso em que ele xingou a mãe de um internauta de “égua sarnenta”, em novembro do ano passado. E também vem por aí outro, relacionado ao fato de ter chamado o presidente francês, Emmanuel Macron, de “calhorda e cretino”.
Esses processo vão se somar àquele em que o ministro xingou dois ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff como “drogas”. Pelo menos parte dos conselheiros já fizeram chegar a outras autoridades que Weintraub não tem postura para permanecer no cargo de ministro da Educação. Se a Comissão pedir mesmo o afastamento do ministro, Bolsonaro, dizem alguns, não terá meios de segurar Weintraub no cargo, ainda que não queira parecer que segue o conselho de Rodrigo Maia. Maia não esconde mais as críticas ao ministro da Educação, ao ponto de dizer que Weintraub atrapalha o país.
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