Coluna Brasília-DF, por Denise Rothenburg
As manifestações deste Sete de Setembro marcam a mudança das estratégias dos candidatos e nenhum escapa desta sina. Da parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o plano consiste em ampliar a pregação pelo voto útil, a fim de liquidar a fatura no primeiro turno. Da parte de Jair Bolsonaro, a ideia é aumentar o volume dos escândalos de corrupção que marcaram os governos petistas e, de quebra, se apresentar como o defensor supremo da liberdade (leia detalhes nas notas ao lado). Da parte de Simone Tebet, a ordem é se colocar como a solução para pacificar o país, algo que os “polarizados” Lula e Bolsonaro não podem garantir a preços de hoje.
No PDT, Ciro Gomes deixa de lado qualquer política de boa vizinhança com o PT, na esperança de tirar votos do presidente Jair Bolsonaro e de Tebet. Felipe D’Ávila (Novo), por sua vez, pretende colar na campanha de Romeu Zema, em Minas Gerais. É uma forma de tentar arrematar uma parte dos eleitores que hoje garantem a Zema uma vitória no primeiro turno. Já a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) continuará com a aposta no imposto único.
Em reuniões esta semana, Fabio Wajngarten, que coordena a comunicação da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, fechou com os publicitários Duda Lima e Sérgio Lima a estratégia daqui para frente. A intenção é trazer o histórico do PT e de ministros presos por corrupção, mais especificamente, Antonio Palocci. A campanha vai comparar ainda os desvios das estatais e os lucros que as empresas apresentam atualmente.
O presidente Jair Bolsonaro vai se desdobrar ainda para explicar o termo “moeda corrente nacional” traduzido nas reportagens como compra de imóveis com dinheiro vivo. Em entrevistas, ele tem dito que o termo se refere a compras em real, mas não significa, especialmente em transações mais antigas, que tenha sido em dinheiro vivo.
Depois das pesquisas que indicaram uma aproximação dos índices de Simone Tebet e Ciro Gomes nas pesquisas, a candidata do MDB vai às capitais nordestinas para tentar tirar uma lasquinha de votos de Lula e de Bolsonaro, apostando no discurso de pacificação do país.
As agruras do ex-procurador Deltan Dallagnol estão longe do fim. Resta um único recurso no Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar evitar o pagamento de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. E quem conhece o andar da carruagem por ali acredita que o ex-procurador dificilmente terá êxito.
O ingresso de caminhões na Esplanada nos Ministérios, se mantido, aumentará a tensão nos arredores do Supremo Tribunal Federal (STF). Há o receio de que algum mais afoito resolva partir para cima do edifício sede do Tribunal na Praça dos Três Poderes.
As Cataratas do Niágara serão iluminadas hoje por 15 minutos, a partir de 23h15, com as cores verde, amarelo, azul e branco em homenagem ao Dia da Independência do Brasil. As imagens podem ser vistas ao vivo aqui.
O Fórum de Integração Brasil Europa (Fibe) realiza esta semana uma série de debates em Lisboa, Porto Coimbra e Cascais, com o tema Independência e Integração. Para esta quarta-feira, a rodada de debates terá como oradores o ministro do STF Gilmar Mendes, que presidente o conselho consultivo do Fibe, e a ministra Cármen Lúcia.
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