O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, dá um aviso aos parlamentares ávidos pelo retorno do toma-lá-dá-cá: Os segundo e terceiro escalões do governo serão montados no mesmo conceito que norteou a composição dos ministérios: sem indicações partidárias e sim com critérios técnicos. A ordem,, em todas as reformas, será uma só: “A estratégia do diálogo e do convencimento. Esse governo vai funcionar assim. Não teremos essa história de fechamento de questão nas bancas. Queremos dialogar com os parlamentares”, diz ele, em jantar promovido pelo site Poder 360, que reuniu jornalistas, empresários e representantes do governo de transição na noite desta segunda-feira Bistrô Piantas.
Onyx respondeu sobre vários assuntos. Perguntado, falou inclusive sobre o episódio envolvendo a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. “Que (Fabrício) tem que explicar, não há dúvida”, diz o futuro ministro. Ele considera esse episódio mais um da série de “ataques que Bolsonaro vem sofrendo no último ano”. Onyx considera que o caso da movimentação de Queiroz nada tem a ver com o presidente eleito: “Quanto à parte que cabia a ele, ele já explicou. Agora, o caso ocorreu na Assembleia do Rio e ele não tem nada a ver com isso. Há um terceiro turno no ar”, afirmou o ministro, acrescentando que a movimentação, na verdade foi menor, uma vez que entraram R$ 600 mil na conta de Queiroz e esses R$ 600 mil saíram.
O ministro considera que o caso não vai afetar a credibilidade do presidente eleito nem diante do eleitorado, nem tampouco junto ao Congresso. E é direto, ao dizer que as reformas também não serão contaminadas por esse episódio: Tampouco os deputados, na visão do ministro, deixarão de votar as propostas do governo porque acabou o toma-lá-dá-cá: “Quem está no Congresso vota as reformas que. sociedade quer que vote. A urna deu um recado: Ou se afina com a sociedade ou a banda definha na próxima”.
Onyx Lorenzoni avisa ainda que o governo não definiu que modelo adotará na reforma da Previdência. Nem mesmo.o fatiamento, que muitos consideravam líquido e certo, não está totalmente fechado. “Temos vários modelos em estudo pelo ministro Paulo Guedes e quem vai decidir é o presidente Jair Bolsonaro”, diz. O ministro reforça entretanto que a ideia é resolver o problema do déficit de uma vez por todas, inclusive separando o que é assistência social e o que é Previdência, de forma a dar mais transparência a cada serviço prestado pelo governo e o que é contribuir de patrões e empregados.
Parte da estrutura de governo será anunciada entre Natal e Ano Novo. A equipe de transição está mapeando, por exemplo, ações que hoje estão sobrepostas em vários ministérios. A ordem é simplificar, desburocratizar e permitir que o setor privado faça seu papel para gerar empregos. Vem por aí, ainda, em 2019, além da reforma da Previdência, um aprofundamento da reforma trabalhista, de forma a facilitar a geração de empregos. O governo de transição, disse o ministro, identificou 80 mil cargos em comissão. Foi quando Abraham Weintraub, que trabalha na transição falou: “Ministro, permita-me corrigir: São mais de 100 mil”. disse Weintraub, citando 128 mil. O governo vai mexe aí também e vai olhar com cuidado a estrutura das agências reguladoras e também os conselhos. Aliás, se depender de Onyx, o Conselhão está com os dias contados. Ele prefere conselhos setoriais.
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