O mandado de prisão contra o ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres foi recebido pelos bolsonaristas e por aliados do governador Ibaneis Rocha como um recado de que toda a omissão e/ou conivência será castigada. Nesse sentido, há quem veja que o afastamento do governador pode desaguar na saída definitiva. A resposta que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu à deputada Bia Kicis, quando ela pediu a palavra na sessão de votação da intervenção no DF, por exemplo, foi entendida como um sinal de que a situação de Ibaneis se complicou. “Eu tentei falar com ele e não consegui”, disse o presidente da Câmara, repetindo o que já foi dito a esta coluna pelo presidente em exercício do Senado, no dia dos ataques. Ibaneis, avisam seus aliados, vive, a partir de agora, a cada dia a sua aflição.
Em tempo: Cordato e “da paz”, conforme definem seus amigos, Anderson Torres jamais esperou esse desfecho para suas férias. Porém quem conhece o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes garante que a prisão de Anderson é só o começo. A ordem é mostrar exemplarmente que atos de terror e/ou vandalismo não serão tolerados.
Te cuida, GDF
A caminhada de senadores, hoje, ao Planalto, para entregar o decreto de intervenção na segurança publica do DF ao presidente Lula é vista como o grande recado ao GDF: Ou protege as instituições, ou perderá a autonomia na área de segurança pública.
Sem trégua
A derrubada de torres de energia foi lida pelo governo como parte dessa grande onda de atos para gerar instabilidade no país. A investigação dirá se essa tese está correta, mas, politicamente, a gestão Lula 3, ao completar 10 dias, tem uma certeza: não haverá sossego. Daí, a necessidade de punição exemplar.
O “respiro” de Haddad
Os atos terroristas do último domingo deram uma guinada nas discussões em curso no governo federal e na pressão dos ministros sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por recursos para cumprimento de metas de curto prazo. A prioridade, agora, é reforçar a democracia contra a barbárie. E isso não tem preço.
Tese frágil
A ideia de que houve infiltrados na “manifestação pacífica” dos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro é considerada inverossímil por parte de investigadores. Afinal, as redes bolsonaristas convocaram para invasão e tomada do poder. E alguns, nas redes sociais, trataram a quebradeira como efeito colateral. Infiltração é quando um movimento ordeiro há e, alguém, de maneira isolada, provoca um distúrbio. Ali, a invasão dos prédios públicos foi geral.
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