Cebraspe será a banca organizadora do concurso do TST

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O extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (17/7)

Por Yasmin Rajab: O Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu a banca organizadora do próximo concurso público destinado ao provimento de vagas para as carreiras de técnico e analista judiciário.

Segundo o extrato de dispensa de licitação, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (17/7), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) ficará responsável por organizar o certame.

A seleção vai contemplar as seguintes carreiras:

  • Técnico judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de programação;
  • Analista judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de engenharia mecânica;
  • Analista judiciário, área de apoio especializado, na especialidade de clínica médica.

O documento não especifica o quantitativo de oportunidades que serão abertas.

Primeiro concurso público do IPMT de Teresina, está previsto para agosto

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O certame ofertará 13 vagas, além de cadastro reserva, para o cargo de analista previdenciário

O Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina anunciou a realização do primeiro concurso do instituto ainda neste ano. A informação foi publicada nas redes sociais do órgão  no último sábado (15/6).

O novo certame ofertará vagas 13 vagas imediatas, além de cadastro reserva. As vagas são para o cargo de analista previdenciário, cargo que exige ensino superior,  em diversas áreas, sendo elas:  administração, direito, tecnologia da Informação, psicologia, serviço social, contabilidade, economia, arquivologia e ciências atuariais.

A Fundação Carlos Chagas (FCC), será a banca organizadora do certame, como foi publicado no Diário Oficial do município na sexta-feira (14/7). Segundo o presidente do IPMT,  Kennedy Glauber, a publicação do edital de abertura do concurso está prevista para agosto. “Estamos muito felizes com a realização do primeiro concurso da história do IPMT, autarquia de Teresina criada há mais de 30 anos”, afirma Kennedy.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

Autarquia do Min. da Ciência que fiscaliza radiação tem mais cargos vagos do que ocupados

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Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) conta atualmente com 1.408, com a metade apta a se aposentar. O total de cargos vagos chega a 1.802

Luiz Ribeiro, do Estado de Minas – O furto das duas cápsulas de césio-137 de uma mineradora no município de Nazareno, na região do Campo das Vertentes, que foram encontradas em uma revenda de sucata em São Paulo na última segunda-feira (9/7), chamou a atenção para os cuidados com a segurança e monitoramento de materiais radioativos no Brasil. O fato também trouxe à tona a tragédia ocorrida em Goiânia há quase 36 anos, que resultou em quatro mortes por contato com material radioativo.
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O fato em Nazareno levantou outra preocupação: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), responsável pelo monitoramento do material nuclear no país, enfrenta a carência de pessoal, o que pode dificultar e ou fragilizar a fiscalização das instalações com as fontes radioativas, afirmam especialistas consultados pelo Estado de Minas.

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Os cuidados preventivos merecem maior atenção, principalmente pelo grande número de instalações com fontes radioativas no território nacional, das quais pouco mais 1 mil com o césio-137. Ao todo, o Brasil conta com mais de 3.500 instalações com fontes radioativas, considerando outros elementos químicos, como o cobalto-60, cobalto-57 e estrôncio-90.

“A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), criada em 1956 e estruturada pela Lei 4.118, de 27 de agosto de 1962, para desenvolver a política nacional de energia nuclear. Órgão superior de planejamento, orientação, supervisão e fiscalização, a CNEN estabelece normas e regulamentos em radioproteção e é responsável por regular, licenciar e fiscalizar a produção e o uso da energia nuclear no Brasil,” diz o portal da CNEN. “Suas 15 unidades, dentre institutos de pesquisa, laboratórios, agências distritais e escritórios regionais, estão distribuídas por nove estados brasileiros e sua sede localiza-se no Rio de Janeiro” 

A direção da CNEN ameniza o problema e garante que, mesmo com o quadro de pessoal defasado, mantém “todas as atividades” de fiscalização nas unidades com fontes radioativas, priorizando aquelas “fontes de maior risco”, mesmo “sob pena de sobrecarga de servidores da ativa”. O órgão também diz que providencia a realização de um novo concurso público.

Para a professora Antonella Lombardi Costa, do Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a carência de recursos humanos da CNEN pode comprometer a fiscalização das fontes radioativas, principalmente por causa da grande quantidade de unidades que guardam os produtos que podem emitir radiação.

“Com certeza, [a falta de pessoal] compromete, sim. São muitas inspeções pelo país, muitas instalações que utilizam fontes radioativas. É necessário aumentar o quadro de funcionários, sem dúvida”, afirma a especialista. Porém, ela assinala que os inspetores não têm a responsabilidade de fiscalizar a posse das fontes. “Cabe à própria instalação garantir a segurança, e o setor de Radioproteção da Empresa, segundo as normas da CNEN”, explica Antonella.

“As empresas que são responsáveis pela segurança dos locais. A CNEN deve apenas fiscalizar a certificação da instalação em cadastrar as fontes, bem como observar se as normas estão sendo cumpridas”, completa.

Criação da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN)

Já a professora Elizabeth Yoshimura, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) ressalta que a fiscalização sobre o uso e controle das fontes radioativas no Brasil passa por uma mudança, com a criação recente da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), que foi desmembrada da CNEN, sendo vinculada ao Ministério das Minas e Energia (MME).

Segundo ela com a mudança, a CNEN passa a ser responsável “somente” pela “parte da formulação de políticas para a área nuclear e de pesquisas em suas unidades”. No entanto, a professora da USP alerta sobre a necessidade de cuidados com a fiscalização no setor. “Nesse momento, falar sobre falta de pessoal fica difícil. [Mas] se pensar no passado, seguramente, a CNEN perdeu muitos quadros e a fiscalização tem sido muito pouco eficaz, porque não é ativa, não conseguindo manter um plano de fiscalização constante, que monitore todo os milhares de usuários de fontes radioativas que temos no país”, pontua Elizabeth Yoshimura.

“Na minha opinião, a fiscalização seria bastante melhorada com o estabelecimento de prioridades. Essa nova Autoridade Nacional de Segurança Nacional vai começar do princípio. Então, deve estabelecer essas prioridades de fiscalização em áreas que sejam mais sujeitas e, aí [deverão] estabelecer também um contato com os supervisores de proteção radiológica, que são os responsáveis diretos pelo correto manuseio e guarda do material radioativo”, complementa. Contudo, a especialista da USP não acredita que a seja necessária uma preocupação exacerbada a situação, que está “sob controle”, segundo ela.

Por outro lado, Elizabeth frisa que a fiscalização é necessária, mas também há responsabilidade civil, que é aferida pela CNEN, que forneceu os títulos de supervisão radiológica para os responsáveis pelo manuseio e guarda do material radioativo. “Então, é uma responsabilidade dividida, mas que, obviamente, a fiscalização precisa ser presente, clara e atuar de maneira constante, deixando claro para a sociedade que há uma autoridade com segurança dessas fontes. Mas não vejo que a gente está numa situação preocupante nesse momento”, conclui.

Falta de pessoal na CNEN e impactos na inspeção

Já outra fonte, que preferiu não se identificar, alerta que a falta de pessoal por parte da Comissão Nacional de Energia Nuclear pode colocar em “sério risco” as inspeções das instalações que dispõem de equipamentos com fontes radioativas no Brasil. “E bom lembrar: somos o país do acidente de Goiânia. A fiscalização nuclear deveria ser exemplo pro mundo”, salienta o especialista. Ele também chama atenção para a necessidade imediata de realização de concurso para “repor” o quadro de pessoal da CNEN, lembrando que a atuação de profissionais especializados.

Neste caso, alerta ele, se um grande percentual dos atuais servidores do órgão sem funcionários se aposentarem, sem a realização de novo concurso, “os profissionais que atuam hoje na fiscalização não conseguirão transmitir à geração seguinte os conhecimentos necessários para exercer uma atividade tão delicada”.

O que diz a CNEN

Procurada pelo Estado de Minas, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) informou que, atualmente, conta com 1408 servidores efetivos em sua força de trabalho, na qual 49% desses servidores já estão aptos a se aposentar. Lembra que o último concurso foi realizado em 2014, para o preenchimento de 84 vagas. “Uma solicitação em 2022, para realização de concurso público em 2023, foi negada pelo Ministério da Economia (ME).

Contudo, a solicitação realizada em 2023, pela nova gestão da CNEN, para concurso público em 2024, teve concordância do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e encontra-se em análise pelo MGI. “Nesse pedido foram solicitadas autorizações para o provimento de 1052 cargos, uma vez que a CNEN conta com 1802 cargos vagos”, informou o órgão por meio de nota.

A CNEN garante que mantém “todas as atividades de fiscalização”, mas admite a sobrecarga de servidores. “Todas as atividades de fiscalização estão sendo realizadas, havendo a priorização das instalações que possuem fontes de maior risco, ainda que sob pena de sobrecarga dos servidores que estão na ativa”, diz.

Questionada sobre as providências adotadas para amenizar os impactos da carência de recursos humanos, a Comissão Nacional de Energia Nuclear informou: “Além do concurso público e a conscientização de órgãos superiores, a CNEN busca aumentar sua força de trabalho por meio de pedidos de remoções, redistribuições e movimentações de agentes públicos de outros órgãos, ação está que gera concorrência entre órgãos públicos e que tem tido pouco êxito”.

‘Fiscalização rigorosa’ de Césio-137

A CNEN faz um monitoramento rigoroso e constante dos equipamentos com fontes do césio-137 no país, garante o diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear do órgão federal, o físico Alessandro Facure.

“O controle dos equipamentos que contêm o césio-137 em sua composição é feito desde a importação, que deve ser necessariamente aprovada pela CNEN. Somente pode importar quem já possui a autorização para a operação. Para obter a autorização para a operação, as instalações têm que comprovar que elas cumprem os requisitos que existem nas normas da CNEN”, afirma.

Facure confirma que, ao todo, existem no país mais de 3.500 instalações inspecionadas com material radioativo, das quais pouco mais de 1 mil contam com fontes radioativas do césio-137 em utilização. A localização delas não é informada por questão de segurança. As estruturas com o césio-137 estão na indústrias de bebida e cimento, mineradoras e instalações médicas, sendo que, nesse último grupo, são encontradas em serviços de hemoterapia, centros que irradiam o sangue com equipamentos que contém o material nuclear.

Cidade de Nazareno
Cidade de Nazareno, de onde o césio-137 foi furtado (foto: Alice Costa/Divulgação)

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O especialista ressalta que a fiscalização das instalações com fontes radioativas é feita pela CNEN em caráter permanente, mas com maior vigilância em cima das estruturas com maior poder de contaminação em casos de acidentes. As instalações de baixo risco também são inspecionadas com maior intervalo de tempo – a cada cinco anos. É o caso da mineradora de Nazareno, de onde foram retiradas as cápsulas de césio-137, classificadas pela CNEN como de baixo risco e com “intensidade 300 mil vezes menor” do elemento radioativo do acidente de 1987 em Goiânia

Investigação em sigilo

As duas fontes de césio-137 extraviadas na mineradora no Campo das Vertentes foram encontradas em uma revenda de sucata na Vila Leopoldina, em São Paulo. Elas estavam intactas, sem sinais de violação, segundo a CNEN. Ainda não se sabe quem furtou, transportou e vendeu o material, o que é apurado pela Polícia Civil de Minas Gerais. A investigação corre em sigilo.

Bolsas ajudam a amenizar falta de pessoal

No campus-sede da UFMG, na Pampulha, em Belo Horizonte, funciona o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia da Energia Nuclear (CDTN), unidade da CNEN, dedicada ás pesquisas na área. O CDTN também conta com um percentual considerável de funcionários em condições de se aposentar e, para amenizar a questão da falta de pessoal, recorre a bolsas para alunos em cursos de pós-graduação.

De acordo com a CNEN, o centro de pesquisa de BH conta com 234 servidores, dos quais dois já se aposentaram e continuam com funções na unidade, e 109 deles já apresentam condições de requisitar a aposentadoria.

“O decréscimo constante da nossa força de trabalho, pela ausência de concurso e reposição de pessoal, nos leva a situações diversas. A perda e não renovação do conhecimento é uma delas. Normalmente, a força de trabalho diminui por conta das aposentadorias, e esses servidores aposentados ao saírem do centro levam com eles competências importantes da área técnica”, afirmou o órgão, sobre o impacto da falta de pessoal nas atividades do CDTN.

Em nota divulgada pela assessoria da CNEN, o CDTN informou que adota estratégias para contornar a carência de pessoal e garantir a manutenção de suas atividades. “Com a falta de concursos públicos e a dificuldade de transferência de profissionais entre órgãos do serviço público, as principais medidas encontradas pelo CDTN para contornar essa situação foi incentivar e manter um quadro grande de alunos no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, todos com bolsa, tanto dos órgãos de fomento, quanto com bolsas fornecidas através do orçamento da CNEN, e no Programa de Pós-Graduação Latu Senso, com cursos de formação especializada”, informou.

Acrescentou ainda também são oferecidas bolsas tecnológicas, voltadas para pesquisadores e técnicos. Nesse sentido, na última quinta-feira (13/07), foi aberto um edital, ofertando 19 bolsas para pesquisadores das mais diversas áreas realizarem projetos e pesquisas.

MCTI publica diretrizes para o próximo concurso com mais de 600 vagas

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De acordo com o documento, a data limite para a publicação dos editais é dia 10 de setembro

Por Raphaela Peixoto* — A ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, publicou, nesta quinta-feira (13/7), no Diário Oficial da União (DOU), nova portaria que estabelece diretrizes, normas e procedimentos para a realização de concursos públicos no âmbito das Unidades de Pesquisa. Serão 253 vagas para provimento de pesquisador; 265 oportunidades a tecnologistas e 158 chances a analistas em Ciência e Tecnologia, autorizados em abril deste ano. De acordo com o documento, a data limite para a publicação dos editais é 10 de setembro.

“Caberá à Comissão Especial de Concurso Público – CECP, instituída pela Portaria MCTI nº 7.078, de 30 de maio de 2023, publicada no DOU do dia 31 seguinte, a realização do Concurso Público para o provimento dos cargos da Carreira de Gestão, Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia, distribuídos às Unidades de Pesquisa, devendo constar do edital os locais onde serão aplicadas as provas, de acordo com a distribuição das vagas constante no quadro do art. 1º desta Portaria”, afirma o documento.

Veja a distribuição das vagas:

UNIDADES DE PESQUISA

CARGOS

Pesquisador

Tecnologista

Analista em C&T

CBPF

36

10

6

CTI

3

46

4

CETEM

11

10

9

CETENE

7

6

6

CEMADEN

7

17

4

IBICT

4

27

8

INMA

16

2

6

INPA

51

12

12

INPE

44

49

39

INPP

5

2

9

INT

3

21

11

INSA

10

9

12

LNA

5

8

4

LNCC

11

19

7

MAST

8

6

4

MPEG

19

10

13

ON

13

11

4

Total

253

265

158

Segundo a portaria, o concurso público para provimento dos cargos de pesquisador e tecnologista conterá, obrigatoriamente, prova escrita. As Unidades de Pesquisa (UP) poderão consorciar-se com outras unidades para realizar o concurso, de acordo com os quantitativos de vagas fixados, além de proceder à realização da seleção por meio de entidade pública ou privada especializada, respeitados os requisitos da legislação vigente e as suas respectivas disponibilidades orçamentárias.

Os dirigentes das UPs tem o prazo de 30 dias, contados a partir da data de publicação da portaria para apreciação e aprovação.

Sobre a seleção para analista em ciência e tecnologia, o documento assegura o quantitativo total de vagas para o cargo, que poderá ser alterado em até 10%, para mais ou para menos, após a conclusão do levantamento dos perfis das unidades da Administração Central e da força de trabalho.

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Prefeitura de município de MT cancela concurso após suposta fraude da banca organizadora

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Empresa  Método Soluções Educacionais é alvo da operação Àpate, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em junho deste ano, que investiga possíveis fraudes na realização de outro concurso no estado

Por Raphaela Peixoto* — O secretário de Administração da Prefeitura de Sorriso, no Mato Grosso, Estevam Húngaro Calvo Filho, informou na terça-feira (11/7) o cancelamento do concurso público para a contratação de profissionais de ensino médio e superior para a prefeitura. A medida atende à recomendação do  Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que sugeriu a rescisão do contrato com a banca organizadora do certame, a empresa Método Soluções Educacionais.

A empresa é alvo da operação Àpate, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em junho deste ano, que investiga possíveis fraudes na realização de outro concurso no estado. O Papo de Concurseiro tentou contato com a banca para mais informações ou posicionamentos sobre o caso, mas ainda não teve resposta.

Com o cancelamento, há duas possibilidades: ou o município faz um novo processo licitatório para contratação de empresa especializada em realização de concursos públicos, ou, realizará procedimento de inexigibilidade para a contratação de uma instituição pública reconhecida em âmbito estadual ou nacional e voltada à realização de grandes certames.

O concurso registrou 8.377 inscritos para as 72 vagas disponíveis para diversos cargos, como agente de controle interno, engenheiro agrônomo, engenheiro ambiental, engenheiro civil, médico veterinário, psicólogo, entre outros.  As provas foram aplicadas em 28 de maio. Em relação aos candidatos que vieram de outras localidades que solicitarem ressarcimento, o valor gasto com passagens e deslocamentos não serão reembolsados.

*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza

Lula volta a garantir novo concurso público para o Ibama

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O edital do último concurso do Ibama foi publicado no fim de 2021. Na época, o concurso ofertou 568 vagas imediatas a todos os estados brasileiros e o Distrito Federal

Raphaela Peixoto* – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  voltou a anunciar, nesta terça- feira (11/7), a realização de um novo concurso público para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O anúncio foi feito nas redes sociais de Lula. Na publicação ele escreveu:  “Vamos abrir mais vagas no Ibama, porque a atuação na área cresceu. Estamos trabalhando muito. O maior patrimônio que o Brasil tem é nossa floresta de pé. Não podemos achar que desmatando o meio ambiente a gente vai ganhar”.

Vale lembrar também que, no último domingo (11/7), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, garantiu a publicação de um novo certame para o Ibama em breve. De acordo com a ministra, o presidente Lula, na ligação que fez a ela durante a coletiva em que anunciou a abertura de 4.436 vagas para concursos, reclamou que o Ibama não tinha sido incluído no primeiro pacote de concursos federais autorizados em 2023.

O edital do último concurso do Ibama foi publicado no fim de 2021. Na época, foram abertas 568 vagas imediatas, sendo 432 para o cargo de técnico ambiental, 96 para analista ambiental e 40 para analista administrativo. As oportunidades foram distribuídas por todos os estados brasileiros e o Distrito Federal.

Lula também falou sobre o INSS

Em outro tuíte, Lula também comentou sobre a questão da filas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O presidente falou que vai procurar saber qual o problema para solucionar a longa espera por atendimento. Um dos motivos, citados pelo chefe do Executivo, poderia ser a falta de servidores. Em junho, o INSS anunciou a contratação de mil técnicos aprovados no último concurso.

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

DF: texto final da PLDO 2024 prevê mais de 58 mil provimentos em concursos

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No documento, está previsto de 58.633 cargos para provimento, sendo 210 para o Legislativo e 58.423 para o Executivo

Por Raphaela Peixoto* — O texto final do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2024 foi publicado no Diário Oficial do Legislativo do Distrito Federal na segunda-feira (10/7), na página 97. No documento, está previsto de 58.633 cargos para provimento, sendo 210 para o Legislativo e 58.423 para o Executivo.

Os quantitativos representam uma estimativa de vagas e não necessariamente uma autorização para novos concursos. No entanto, traz uma previsão e condições legais para o investimento em novas vagas nos órgãos descritos no documento.

O projeto define regras para organização e execução do orçamento para o próximo ano, além de traçar prioridades para o GDF. A previsão total do documento de recursos está na ordem de R$ 59,25 bilhões para pagamento de pessoal, custeio e investimentos nos órgãos detalhados na proposta. Depois de aprovada pelos distritais, a preposição seguirá para apreciação do governador Ibaneis Rocha (MDB), que poderá aprovar na íntegra ou modificar trechos da matéria.

*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza

Esther Dweck anuncia a realização de mais dois concursos; saiba quais

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A ministra contou que Lula reclamou que duas áreas não foram contempladas nos concursos anunciados anteriormente

Raphaela Peixoto* — A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou, em entrevista ao programa Brasil em Pauta no último domingo (9/7), a realização de concurso público para analista técnico de políticas sociais, que trabalhará em ministérios de cunho social do governo. Ela também garantiu um novo certame para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo com a ministra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na ligação que fez para Esther durante a coletiva em que anunciou a abertura de 4.436 vagas para concursos, reclamou de duas áreas que não estavam incluídas na listagem dos certames: políticas sociais e meio ambiente.

“Ele cobrou muito o Ibama, eu expliquei para ele que o Ibama já tinha concurso em aberto, mas que vamos fazer um novo. Devemos soltar em breve também o edital de analistas de política social, que é para trabalhar nesses ministérios da área social que cresceram de importância no governo atual e que precisam de gente”, conta a ministra.

Esther não informou as datas que serão publicados os editais, mas reiterou que será em breve.

*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza

Sinpro-DF exige nomeação de candidatos aprovados no concurso para o magistério

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O Sindicato promoveu uma reunião com a comissão que representa os aprovados para debater pautas importantes a respeito da convocação

Por Yasmin Rajab — A Comissão de Negociação do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) se reuniu, na última sexta-feira (7/7), com a comissão que representa os aprovados no concurso realizado em 2022 para a carreira do magistério público. O encontro debateu pautas importantes a respeito da convocação dos candidatos aprovados nas vagas imediatas e daqueles que ficaram no cadastro reserva.

O grupo pede que as nomeações sejam feitas após a homologação do concurso, firmada pelo GDF para ocorrer em 27 de julho. Segundo a diretora do Sinpro-DF, Ana Bonina, “a nomeação de todos os aprovados, até o cadastro reserva, é um acordo feito entre a Comissão de Negociação e o GDF durante a greve da Educação”.

Os membros também sugeriram recorrer à Lei Cláudio Abrantes no Poder Judiciário. A legislação extingue a eliminação automática de candidatos que tiveram pontuação para aprovação, mas ficaram acima do número de vagas estabelecido pelo edital, tanto para contratação imediata quanto para cadastro de reserva.

“São muito poucas as vagas ofertadas para a carreira do magistério público. Em contraponto, temos um rombo de professores e professoras efetivos na rede pública de ensino. Esse é um projeto político de desmonte do serviço público e de desvalorização da educação pública. O governo escolhe realizar contratos temporários, impondo aos trabalhadores um vínculo trabalhista frágil e precarizado”, afirma Ana.

Com informações do Sinpro-DF

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TJDFT: bombeiro com HIV excluído de concurso deve ser reintegrado e indenizado

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Na análise da desembargadora relatora, as provas apontam que a exclusão do autor do Curso de Formação de Praças e da própria corporação correspondeu a ato ilícito e arbitrário

Foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) a decisão que condena o governo do Distrito Federal (GDF) a declarar a regularidade da aprovação de um bombeiro militar, excluído do curso de aperfeiçoamento de classe, por ser diagnosticado com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), no concurso da corporação. Além disso, a Justiça também determinou ao GDF a indenizar, por danos morais, o autor da ação judicial, em R$ 30 mil.

O militar é soldado de segunda classe e, em agosto de 2019, iniciou o Curso de Formação de Praças, para ser promovido à primeira classe. Ele alega que, devido a um quadro depressivo, precisou ser afastado das funções por 58 dias. Após esse período, a Junta de Inspeção de Saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) manteve o afastamento do servidor público “em razão da medicação que ele usava”, impedindo-o de concluir o curso e de continuar na corporação.

O servidor público ainda afirma que acabou sendo desligado das atividades de aperfeiçoamento, não sendo levados em consideração o relatório da médica que o acompanhava e o atestado de capacidade emitido pela perícia da corporação. Ademais, na ação judicial, ele acrescenta que a junta médica exigiu uma série de exames ilegais e decretou afastamento dele por seis meses. Para o soldado, o real motivo do afastamento foi o fato de ser soro positivo.

Consoante ao TJDFT, o GDF alega que  “não houve nenhum ato ilícito praticado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) no tocante à exclusão do autor do Curso de Formação de Praças e da própria corporação militar”. Para o ente público, “a Junta Médica Oficial do órgão emitiu parecer conclusivo”, dado que o autor foi diagnosticado com transtorno afetivo bipolar, condição incompatível com o curso de formação operacional. O GDF acrescenta que “em decorrência das especificidades da atividade, é razoável e proporcional que o órgão de segurança pública exija boas condições de saúde física e mental dos militares”.

Na análise da desembargadora relatora, as provas apontam que a exclusão do autor do Curso de Formação de Praças e da própria corporação correspondeu a ato ilícito e arbitrário, dado que foi comprovado, pelo militar, sua plena capacidade laborativa e o caráter discriminatório da decisão tomada pela junta médica do CBMDF. “Os inúmeros relatórios médicos apresentados pelo demandante e a posição da banca examinadora em considerá-lo apto ao exercício do serviço militar foram reforçados pela perícia médica judicial, a qual atestou, de forma clara e precisa, a capacidade do periciado de exercer regularmente as atividades inerentes à sua profissão”, ressaltou a magistrada.

Nesse sentido, o colegiado “concluiu que o afastamento discriminatório do serviço militar, decorrente da condição de portador do vírus HIV, e a ausência de atribuição de sigilo aos documentos que atestam esse quadro clínico, justificam a responsabilidade civil do DF em reparar os danos morais sofridos pela vítima, que teve violados direitos da personalidade relacionados à dignidade da pessoa humana, intimidade, vida privada e imagem”. Processo em segredo de Justiça.

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

*Com informações do TJDFT