Prefeitura na Paraíba vai abrir concurso com 850 vagas

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Karolini Bandeira*- Previsto com a oferta de 854 vagas, o próximo concurso público da Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, teve banca organizadora definida e publicada no Semanário Oficial. O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) foi contratado como organizador.

A expectativa, segundo o prefeito Bruno Cunha Lima, é que o edital seja publicado na primeira quinzena de outubro, com vagas para a saúde, educação, segurança e administração. As oportunidades serão para os níveis médio e superior.

O concurso foi anunciado pelo prefeito do município, Bruno Cunha Lima, em 9 de setembro. Ao todo, os editais chegarão a preencher 3.000 vagas da prefeitura. As vagas serão preenchidas até 2024. Para a área da educação, o certame irá contemplar as funções de professor, pedagogo e cuidador. Já a saúde terá oportunidades para médicos, psicólogos e enfermeiros. Os certames também irão preencher vagas de assistente jurídico, guarda municipal, auxiliares, topógrafos, arquitetos, entre outros.

Os aprovados deverão ser convocados aos cargos rapidamente, garantiu o prefeito. Aos interessados no futuro certame, Cunha Lima aconselhou já iniciar os estudos pelas matérias gerais. Saiba como foi o último concurso aqui! 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Nesta quinta-feira! TJRJ vai publicar edital de concurso com mais de 100 vagas

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Concurso abrirá 132 vagas para técnicos e analistas

Karolini Bandeira*- O edital de abertura do concurso público para técnicos e analistas judiciários do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) será publicado na noite desta quinta-feira (30/9) no site da banca organizadora, Cebraspe, e na sexta (1°), no Diário Oficial Eletrônico. As inscrições deverão ser reabertas entre os dias 4 e 13 de outubro no site da banca, conforme informado pelo órgão.

Ainda de acordo com o novo cronograma confirmado pelo TJRJ, as provas objetivas e discursivas estão previstas para serem aplicadas em 5 de dezembro. Já o resultado final do certame deverá ser publicado em abril de 2022.

Das vagas, 122 são para analistas judiciários e dez para técnicos judiciários. Candidatos à função de técnico deverão pagar taxa de participação no valor de R$ 80, por ser de nível médio; e candidatos a analista pagarão taxa de R$ 100, por ser superior.

Suspensão em 2020

O concurso do TJRJ, suspenso em 2020 devido à pandemia de covid-19, oferta 132 vagas para os cargos de analistas e técnicos e está sob responsabilidade do Cebraspe. A remuneração inicial para o cargo de técnico de atividade judiciária do TJRJ vai de R$ 3.870,06 a R$ 6.373,89. Já um analista judiciário do órgão começa recebendo de R$ 6.373,89 a R$ 9.560,88.

Os técnicos deverão exercer jornadas de trabalho de 40 horas semanais. As chances serão para as seguintes cidades: Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaperuna, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vassouras e Volta Redonda.

Para o cargo, é necessário possuir certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de ensino médio ou curso técnico equivalente, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo órgão competente.

Os candidatos serão avaliados por provas objetivas, contando com disciplinas de conhecimentos gerais (língua portuguesa, legislação especial, noções de direitos das pessoas com deficiência, ética no serviço público) e conhecimentos específicos (noções de direito – administrativo, constitucional, processual civil e processual penal e legislação).

Já para analistas, que exercerão jornadas de trabalho de 40 horas semanais, a seleção será composta por provas objetivas, discursiva e avaliação de títulos. A prova contará com disciplinas de conhecimentos gerais (língua portuguesa, legislação especial, ética no serviço público e noções dos direitos das pessoas com deficiência) e conhecimentos específicos de cada especialidade.

As chances são para analista judiciário nas especialidades de assistente social, médico, médico psiquiatra, psicólogo, contador, comissário de justiça da infância, da juventude e do idoso, execução de mandados, analista de gestão de TIC, analista de infraestrutura de TIC, analista de negócios, analista de projetos, analista de segurança da informação e analista de sistemas.

Os aprovados poderão ser lotados em Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaperuna, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vassouras e Volta Redonda. Saiba mais aqui!

O concurso mais procurado

Segundo levantamento realizado pelo Gran Cursos Online, o concurso para técnicos e analistas do TJRJ foi o mais procurado no primeiro semestre de 2020. A pesquisa revelou que a seleção registrou mais de 600 mil buscas e ficou na frente de grandes certames, como o da Polícia Rodoviária Federal (PRF) — que atingiu a marca de mais de 400 mil pesquisas.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Fenae cobra contratações de aprovados no último concurso da Caixa

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Segundo federação, empresa tem déficit de 20 mil bancários

A convocação dos concursados aprovados no último certame da Caixa, realizado em 2014, continua sendo cobrada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Apesar do comprometimento firmado pelo banco em julho de convocar mais três mil profissionais, a federação observa que ainda não há previsão exata para as nomeações — que são cruciais, considerando o déficit apontado pela Fenae de 20 mil bancários.

A entidade também ressaltou que o resultado final do atual concurso vigente, com 1.000 vagas para pessoas com deficiência no cargo de técnico bancário, só deverá ser publicado em dezembro e que, até as nomeações, a empresa pública continuará com carência de empregados, colocando em risco a assistência à população.

“O quadro de pessoal da Caixa vem sofrendo uma grande redução ao longo dos anos, com um déficit de aproximadamente 20 mil bancários, ao mesmo tempo em que há aumento do número de clientes”, destacou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “O concurso para PCDs é uma medida positiva e exigida por lei; mas, insuficiente. É preciso que as contratações de concursados também sejam efetivamente realizadas e de forma célere, sob o risco de se comprometer a assistência à população”, enfatizou.

Publicada em agosto, uma Portaria da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, aumenta o quantitativo de pessoal da caixa de 84.544 para 87.544. Conforme o artigo 3º da normativa, “compete à empresa gerenciar o seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido no Art. 1º, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício bem como as demais normas legais pertinentes”.

O presidente da Fenae também pontuou que a quantidade de cargos autorizada pela Sest é bem menor que o número de vagas anunciadas pelo banco em julho. Na ocasião, a direção da estatal prometeu o preenchimento de “10 mil vagas” na Caixa. O presidente, Pedro Guimarães, anunciou: “Vamos contratar 10 mil pessoas. Destas, 4 mil serão novos empregados, sendo que 3 mil dependem de autorização do Ministério da Economia. Outros mil serão para PCDs, em setembro.”

Entretanto, Takemoto lembrou que, além do concurso para pessoas com deficiência só ter o resultado das provas previsto para dezembro, das 10 mil vagas anunciadas pelo banco, um total de 6 mil são para vigilantes e recepcionistas e estagiários já aprovados em seleção conduzida pelo Centro de Integração empresa-escola (CIEE). “Ou seja: das 10 mil contratações anunciadas, menos da metade seria para empregados que, acredita-se, estariam de fato na linha de frente do atendimento à população, nos caixas das agências, que é onde está a maior carência de pessoal na Caixa”, disse Takemoto. “E estas 4 mil vagas representariam apenas 20% do atual déficit do banco”, reforçou o presidente.

Sobrecarga

Estudo feito no final de julho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020), houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou Sergio Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

Determinações judiciais

A Fenae ressaltou que o anúncio de contratações feito pela direção da Caixa, inclusive de PCDs, aconteceu depois de reivindicações das entidades sindicais. Em abril, por exemplo, a Federação e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) conseguiram confirmar a posse de concursados de 2014 por meio de ações coletivas.

Já em 2019, duas mil pessoas com deficiência só foram contratadas por determinação da Justiça. Na ocasião, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou ação e determinou à Caixa o cumprimento imediato da cota legal de contratação de pessoas com deficiência em cumprimento à Lei 8.213/91. “O que está ocorrendo, portanto, é uma adequação à legislação, que estabelece que empresas com mais de mil empregados tenham 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitados”, esclareceu Sergio Takemoto.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Conselho Regional de Psicologia da 10ª Região vai abrir concurso de níveis médio e superior

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Karolini Bandeira*- O Conselho Regional de Psicologia da 10ª Região (CRP-10), localizado em Belém (PA) e Macapá (AP) teve novo concurso confirmado pela banca Instituto Quadrix. De acordo com a página de acompanhamento do certame, as vagas serão para os níveis médio e superior e os ganhos iniciais variarão de R$ 1.141, 56 a R$ 2.804, 88, para jornada semanal de 30 horas.

Os cargos contemplados e número de vagas não foram informados ainda. Em 2015, no último concurso público do CRP-10, foram abertas 180 vagas para funções em todos os níveis de escolaridade. As chances foram para auxiliar de serviços, auxiliar administrativo, assistente administrativo, contador e psicólogo fiscal.

A última seleção, que também foi organizada pela Quadrix, foi composta apenas por provas objetivas. A taxa de participação na ocasião foi de R$ 25 a R$ 55, de acordo com a escolaridade da função.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

CBM-ES contrata banca organizadora para próximo concurso

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Karolini Bandeira*- O concurso público para praças do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) está mais próximo do que nunca! O Idecan foi o contratado como organizador do certame. A empresa foi definida e divulgada nesta quarta-feira (29/9), no Diário Oficial do Estado.

Em transmissão nas redes sociais realizada em julho, o Corpo de Bombeiros informou que o concurso está próximo e o edital está “prestes a sair”. Durante a transmissão, a corporação também fez uma demonstração dos exames da fase de Teste de Aptidão Física (TAF) para auxiliar os concurseiros que pretendem prestar o certame. Confira!

Serão abertas 80 vagas

Conforme já anunciado pelo CBMES, o concurso contará com a oferta de 80 vagas para o cargo de soldado. Para participar, o profissional deverá possuir ensino médio completo, idade entre 18 e 28 anos e arteira de habilitação na categoria ‘B’ ou superior. Durante o curso de formação, os aprovados irão receber ganhos de R$ 1.200 e auxílio-alimentação. Os soldados que concluírem com êxito o curso receberão salário mensal de R$ 3.100, além de auxílio-alimentação no valor de R$ 300.

Os profissionais passarão por prova objetiva, com questões de nível médio, e TAF. No TAF, serão cobrados exercícios de flexão de braço, barra, abdominal, corrida e natação.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

PCMG: contratação de banca em andamento para edital com 684 vagas

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A corporação confirmou que a expectativa é que o concurso tenha início ainda em 2021

Karolini Bandeira*- A abertura do concurso da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) segue previsto para 2021. Em resposta ao Papo de Concurseiro, a corporação informou que “vem adotando todas as medidas cabíveis para a publicação do edital”. Ainda segundo a corporação, a intenção é que ele seja iniciado ainda em 2021 e que a contratação da banca organizadora responsável pelo certame ainda está em andamento.

Confira, na íntegra, o comunicado da PCMG:

“A PCMG vem adotando todas as medidas cabíveis para a publicação do edital do novo concurso público, já anunciado. A intenção é que o certame tenha início ainda em 2021. A contratação da empresa que apoiará a PCMG nos trâmites e execução do concurso está em andamento. Para a contratação da empresa que atuará como parceira nos certames serão respeitados os dispositivos legais vigentes. Outras informações serão prestadas em momento oportuno.”

De acordo com publicação feita pela PCMG, do quantitativo de 684 oportunidades, 397 vagas serão para escrivães; 30 para investigadores; 62 para delegados; nove para médicos legistas; 21 para peritos criminais; 114 para técnicos assistentes; e 51 para analistas.

Requisitos

Na área policial, todas as funções exigem o nível superior. A remuneração inicial para médico e perito é de R$8.874,60, enquanto para escrivão e delegado é R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente. No setor administrativo, o salário é de R$2.782,16. Já para técnicos, carreira que não necessita de nível superior, o salário inicial é de R$ 1.530,18.

Último concurso

O último concurso da PCMG foi realizado em 2018. Foram 195 chances foram para os cargos de escrivão e delegado substituto. Antes desse, a corporação realizou um certame em 2013, com 1.517 vagas distribuídas entre as ocupações de médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente.

A seleção foi organizada pela banca Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e foi composto por prova objetiva, exames biomédicos e biofísicos, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação inicial.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

MPPE deve abrir novo edital de concurso público até dezembro

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Karolini Bandeira*- O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tem intenção de publicar o edital de um novo concurso para promotores até dezembro de 2021, conforme informado em transmissão nas redes pelo subprocurador-geral de justiça em assuntos jurídicos do órgão, Francisco Dirceu Barros.

A comissão do concurso já está formada e agora é aguardada a divulgação da banca organizadora.

De acordo com a decisão assinada pelo procurador-geral de Justiça Paulo Augusto Oliveira, o Ministério acumula, em um total de 115 ocupações, 34 cargos vagos na função de promotor.

Último concurso

O último certame para promotores do MPPE foi realizado em 2014, com 15 vagas para a carreira. A seleção, organizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC), ofereceu salário inicial no valor de R$ 19.383,87. Para participar, foi necessário possuir bacharelado em direito e experiência mínima de três anos em atividade jurídica. Candidatos foram submetidos à prova escrita, duas provas discursivas e prova oral.

 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Candidata com “marcapasso” diz ter sido retirada de prova da PGDF: “Humilhante”

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A mulher alega ter sido escoltada para fora do local de prova 10 minutos após o início dos exames. Cebraspe argumenta que edital do concurso previa necessidade de explicar o uso do aparelho no ato da inscrição

Karolini Bandeira*- Portadora de um Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), aparelho implantado no coração similar a um marcapasso, uma candidata do concurso da Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) alega ter sido retirada da sala de prova e impedida de realizar o exame para o cargo de técnico jurídico por não ter informado o uso do desfibrilador no ato de inscrição. “O aparelho em questão não me faz ser considerada portadora de necessidades especiais e não me faz necessitar de nenhuma ajuda na hora da prova”, argumentou a mulher. A prova do certame foi aplicada em 29 de agosto.

Ao advogado Max Kolbe, Flávia Rocha explicou que portava a carteira do CDI no dia dos exames e que, inclusive, inicialmente foi liberada e entrou na sala de aplicação: “Fui fazer a prova para PGDF e entrei às 13h45, horário informado quando fiz a consulta ao horário e local de prova. Entreguei à chefe de sala minha CNH e a Carteira de portador de CDI e expliquei que tinha um CDI. A chefe mandou entrar normalmente, sem nenhum questionamento.”

Segundo a candidata, entretanto, a equipe a retirou da sala pouco antes da prova começar. “Faltando uns 30 minutos para a prova começar, chegou um senhor e pediu para eu lhe acompanhar até a sala da coordenação. Me informou que era o procedimento padrão. Perguntei a ele se precisava levar meu material e ele falou que precisava apenas do meu documento, que podia deixar meus materiais na sala e que ele iria apenas informar a coordenação e eu voltaria para fazer a prova”, disse.

Ao chegar na coordenação, de acordo com a mulher, ela foi informada por uma das organizadoras que passaria por um detector de metais e, caso não apitasse, poderia retornar à sala. Conforme conta, o detector apitou no local do CDI e, mesmo assim, foi assegurada de que não tinha problema e que ela deveria aguardar apenas o Cebraspe, organizador do concurso, ser comunicado.

“Ela ficou esperando uma resposta e nada… Começou a prova e ela falou que eu não me preocupasse porque eu teria esse tempo a mais para fazer a prova. Uns 10 minutos depois do início da prova, ela informou que eu não poderia fazer, pediu para uma pessoa me escoltar até a sala para buscar meus materiais e depois até a saída da faculdade”, disse.

A candidata foi informada de que deveria ter esclarecido, no ato de inscrição, que possuía o CDI. A candidata alega que já participou de outros concursos públicos e sempre requisitavam apenas a carteira de portadora do implante.

“É muito humilhante”

Para Flávia, o pedido para atendimento especial não era necessário por ser um implante interno e não interferir na execução do exame. “O CDI ou marcapasso não nos torna pessoas com deficiência e não necessitamos de ajuda para realizar as atividades”, afirmou.

A mulher, que alega ter saído do local de provas escoltada por organizadores, descreveu a situação como humilhante: “Infelizmente é muito humilhante ser retirada de um local de prova como eu fui. Se isso é normal para o Cebraspe, não é normal para mim. Fui impedida de fazer uma prova porque tenho um aparelho que não incapacita em nada.”

Pronunciamento da banca

Em resposta ao Papo de Concurseiro, o Cebraspe afirmou que o edital de abertura do certame informa a obrigatoriedade de pedido de atendimento e uso de aparelhos nas provas. Confira, na íntegra, o pronunciamento da banca:

“O Cebraspe informa que, ao se inscrever no certame, os participantes aceitam as normas contidas nos editais e comunicados da seleção. No caso em comento, o edital prevê a regra de solicitação de atendimento especial caso haja necessidade, por parte do candidato, de utilização de dispositivos durante a realização das provas.

Para melhor clareza, o subitem está copiado abaixo.

8.4.8.6 O candidato que, por motivo de doença ou por limitação física, necessitar utilizar, durante a realização das provas, objetos, dispositivos ou próteses cujo uso não esteja expressamente previsto/permitido neste edital nem relacionado nas opções de recursos especiais necessários elencadas no sistema eletrônico de inscrição, deverá, conforme o prazo descrito no subitem 8.4.8.7 deste edital:

  1. a) assinalar, no sistema eletrônico de inscrição, a opção correspondente ao campo OUTROS e, em seguida, descrever, no espaço destinado para esse fim, no sistema eletrônico de inscrição, os recursos especiais necessários para a realização das provas;
  2. b) enviar, via upload, a imagem legível do respectivo laudo médico que justifique o atendimento solicitado.”

“Não há nenhuma regra clara”, diz advogado

Para o advogado Max Kolbe, que analisa o caso da candidata, o edital de abertura não é claro o suficiente quanto à declaração do uso de CDI nas inscrições. “Não há nenhuma regra clara, ou sequer expressa e objetiva, quanto à necessidade de se informar a banca examinadora da utilização do marcapasso, até porque, friso, seria teratológico afirmar que a candidata, por motivo de doença, teria de usar durante a realização da prova o seu CDI”, argumentou. E reforçou: “A candidata só conseguiria utilizar o seu CDI se ela na realização da prova estivesse passando por um procedimento cirúrgico, algo absurdo de se imaginar.”

Para Kolbe, o certame deve ser suspenso, com nova realização dos exames: “É óbvio que a regra expressa é para a utilização de equipamentos externos. Assim, em virtude de ausência de previsão legal ou sequer de norma contida no edital do concurso, não nos resta outra saída a afirmar que o concurso deve ser suspenso com a reaplicação da prova, em virtude de ato discriminatório e antijurídico praticado pela banca examinadora”, defendeu.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Candidato reprovado em TAF da PF consegue reverter resultado na Justiça

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Karolini Bandeira*- Reprovado no exercício de natação do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso público da Polícia Federal (PF) em 2018, um candidato conseguiu a reversão do resultado e poderá refazer a atividade, com possibilidade de ser nomeado no cargo de delegado federal, conforme determinou a Justiça. De acordo com o processo e com o advogado do caso, Max Kolbe, a fase apresentou diversas irregularidades.

O candidato havia sido considerado inapto na etapa por ter extrapolado o tempo de realização do exercício de e natação em piscina de 25 metros ou em piscina de 50 metros com as laterais em exatos 25 metro. Entretanto, segundo o processo, a piscina utilizada para a execução da atividade não era a ideal devido à borda móvel:

“O teste fora efetuado em uma piscina olímpica, com 50 metros de comprimento, mas que tem uma borda móvel e com aberturas para passagem de água de uma metade da piscina para outra, dividindo-a, supostamente, em 25 metros. E que quanto maior a quantidade de água em uma piscina maior será a sua densidade e, consequentemente, maior será o esforço exigido para que o competidor efetue o teste físico.”

“Em função de ter havido a alteração física do tamanho da piscina, não havia nenhuma marcação oficial no local, o que pode ter levado a uma marcação errônea, prejudicando-o”, completa o documento.

O advogado também argumentou que o sistema de aquecimento da piscina de realização do teste estava desligado, o que atrapalhou o inscrito: “A temperatura ideal da piscina seria em torno de 28ºC, podendo variar e chegar a 32ºC. A piscina em que foi realizado seu teste de natação possuía sistema de aquecimento. Entretanto, fora mencionado pelos avaliadores que o sistema estava desligado. Conclui que os demais candidatos que realizaram o teste de natação em locais com piscinas aquecidas e com o sistema ligado, ou que realizaram em piscinas descobertas e com o sol aquecendo naturalmente a água, tiveram grande vantagem sobre ele, uma vez que a piscina em que seu teste foi realizado era coberta e que a água estava gélida.”

A Justiça decidiu, por fim, que o candidato poderá refazer o teste e as demais fases avaliativas do certame.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Sefaz-SC contrata banca para organizar próximo concurso com 58 vagas

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Karolini Bandeira*- A Fundação Carlos Chagas (FCC) assinou contrato para ser a banca organizadora do próximo concurso para analistas da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (Sefaz-SC), conforme publicado no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (24/9). São previstas 58 vagas para a carreira.

Conforme a Lei Complementar 687/2016, a Sefaz-SC deve ter 70 vagas ocupadas no cargo. Entretanto, do número previsto, apenas 12 cargos não estão em vacância. “O último concurso público para a carreira de analista da receita estadual foi realizado há mais de 30 anos. A previsão é abrir 58 vagas para preencher esse déficit e, assim, prestar melhores serviços aos catarinenses”, justificou a diretora de Administração Tributária da Secretaria, Lenai Michels.

Os cargos contemplados dentro da carreira e ganhos ainda não foram divulgados.

Último concurso da pasta foi para auditores

O último concurso da Sefaz-SC, realizado em 2018, ofertou 90 vagas imediatas para o cargo de auditor fiscal da Receita Estadual nível I. O salário ofertado foi de R$ R$ 22.853,33, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Para concorrer ao cargo foi necessário ter nível superior completo em qualquer área.

Os candidatos passaram por provas objetivas de conhecimentos gerais, básicos e específicos. O certame foi organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Saiba os detalhes! 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes