Há vários dias, os petistas dizem que o alvo da operação Lava Jato é o presidente Lula. Inclusive se diziam preparados para uma busca e apreensão no Instituto que leva o nome do ex-presidente. Não imaginavam, entretanto, a condução coercitiva de Lula e seus familiares para prestar depoimento. Tampouco que fosse ocorrer no dia seguinte ao vazamento do relatório que deveria servir de base à delação premiada de Delcídio, algo que, aliás, muitos deles já haviam sido informados. Juram, porém, que não tinham conhecimento dos detalhes.
Estão na listagem da condução, algo como um xilindró light, ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho, Fábio Luiz, a nora, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto. Clara Ant, assessora do Instituto, também foi “convocada”. A polícia tenta descobrir tudo que está relacionado ao tríplex e ao sítio em Atibaia. No embalo, também começa a averiguar se Delcídio falou a verdade.
A semana fecha com a Lava Jato batendo à porta do primeiro escalão do PT, deixando o partido nas cordas. E Dilma caminhando nesse rumo. É o caldo pré 13 de março, data da manifestação pró-impeachment engrossando.
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