O prestígio popular do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e um desempenho de ótimo e bom acima de 50% apresentado em várias pesquisas de opinião, inclusive o Datafolha, reforçam a intenção do presidente Jair Bolsonaro de não mexer com a vida do ex-juiz. Logo, não será por causa dos diálogos divulgados pelo site The Intercept e pela revista Veja que Bolsonaro demitirá o ministro.
Internamente, o presidente tem se referido ao caso de Moro como “mais um ministro sob ataque”. Aliás, é assim que o presidente se refere também ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. No caso de Álvaro Antônio, o presidente o tem como um amigo que o ajudou em 6 de setembro.
Ao dizer não ao convite da Comissão de Direitos Humanos, o procurador Deltan Dallagnol empurra a permanência do desgaste para o segundo semestre. A ordem agora é transformar o convite em convocação.
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