A Comissão mais disputada de 2020 no Congresso Nacional será a do Orçamento. É que, ali, comentam os deputados, os titulares conseguem R$ 7 milhões a mais em recursos para emendas só por pertencer ao colegiado. Nos tempos dos anões do Orçamento, início dos anos 1990, era a mesma coisa.
Quem era da Comissão tinha um plus em subvenções sociais. Descobriu-se depois um megaescândalo de desvio de recursos não só para campanhas, como para instituições ligadas aos parlamentares, cuja aplicação não era acompanhada com uma lupa pelo governo.
Em 2020, dizem alguns, o repasse direto estará sob os holofotes. Com a eleição em cena, será uma oportunidade para saber se os deputados mudaram ou se haverá desvio para as campanhas. Afinal, é o grande teste das liberações diretas de recursos e das emendas impositivas.
A proposta de emenda constitucional que amplia o Fundo de Participação dos Municípios em quatro anos vai continuar incomodando a equipe econômica do governo, em 2020. É que a Câmara aprovou o texto em primeiro turno e deixou o segundo justamente para o ano eleitoral, quando os prefeitos serão candidatos.
A área econômica tem alguns senões a essa emenda, uma vez que o orçamento está curto, mas ontem até os líderes governistas foram a favor da proposta. Aliás, no Planalto, se diz o seguinte: o presidente não manda no Parlamento, e o Parlamento não manda no presidente.
Anote aí: as apostas de algumas excelências são as de que o Orçamento de 2020 não será suficiente para cobrir todas as despesas do funcionalismo, no ano que vem. Quem conhece essa seara, garante que será preciso um ajuste ainda no primeiro semestre.
Nos estados e municípios, o maior entrave continua sendo a Previdência. A não inclusão dessas esferas de poder na reforma aprovada pelo Congresso é vista como a maior pendência para 2020.
Todo cuidado é pouco/ O banheiro masculino do comitê de imprensa do Senado recebeu, nesta semana, a visita de um… escorpião. No mês passado, foram capturados três na Ala Alexandre Costa. No estacionamento, foi encontrada uma… cobra cascavel nesta semana. No plenário, um senador gaiato brincava: “Então, agora somos 82!”
Causa…/ A desenvoltura do líder da maioria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), fez dele a maior aposta para suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Presidência da Câmara.
…Consequência/ Não por acaso, começa a gerar uma ciumeira danada no DEM de Rodrigo Maia, que já deu o troco elegendo Efraim Filho (PB) líder da bancada. O nome apoiado por Elmar Nascimento, ligado a Maia, era o de Alexandre Leite (SP).
Enquanto isso, no PT…/ Em São Paulo, dois nomes vão rachar a maior tendência do partido, a CNB (Construindo um Novo Brasil), na disputa pela prefeitura paulistana: Jilmar Tatto e Alexandre Padilha.
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