Com este, serão 25 pedidos contra o presidente
O PSB até aqui relutava em assinar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Porém, depois das afirmações do ministro da Justiça, Sérgio Moro, a bancada decidiu há pouco representar contra o presidente da República. O PSB ficará apenas no que considera crime de responsabilidade e falsidade ideológica. Ou seja, a assinatura de Moro estampada na exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-federal da Polícia Federal, no Diário Oficial da União (DOU), sem que o ministro estivesse assinado qualquer documento.
O pedido do PSB será mais um para se somar aos 24 que já foram apresentados ao Parlamento. Porém, desta vez, não se trata de participação em manifestação, em aglomerações em meio à pandemia de Covid-19. Afinal, o direito de ir e vir deve ser preservado e, por isso, o PSB não assinou esses pedidos e apresentará um novo. A bancada considera que usar uma assinatura do ministro e a tentativa de interferir na PF não podem ser tratados como algo banal.
Os socialistas querem também uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as tentativas de interferência nas instigações da Policia Federal. A avaliação é a de que é preciso proteger a instituição e descobrir o que assusta tanto Bolsonaro ao ponto de o presidente correr o risco de perder popularidade ao tentar interferir na PF e, por tabela, provocar a demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro. A crise só cresce.
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