Coluna Brasília/DF, publicada em 8 de setembro de 2024, por Denise Rothenburg
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, disse a alguns deputados do partido que não é o momento de fechar apoio formal a um candidato a presidente da Câmara. O ideal é passar as eleições municipais para, depois, tratar deste tema. O partido, a preços de hoje, está em aberto. A turma bolsonarista não se mostra confortável em apoiar um candidato que chegue com a chancela do governo. Entre os deputados do partido, a desistência de Marcos Pereira de concorrer à Presidência da Câmara em favor de Hugo Motta, ocorreu depois de um “veto” a Elmar Nascimento (União Brasil-BA) pelo governo. E isso muitos não aceitam.
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Os parlamentares não querem saber de fechar apoios a qualquer pré-candidato a presidente da Câmara antes de conhecer a força que virá das urnas, com as eleições municipais de outubro. A depender do quadro, tudo pode mudar.
A ideia agora entre os dois partidos é a seguinte: se Davi Alcolumbre se consolidar no Senado — e, a preços de hoje, nada indica o contrário —, o PSD o apoiará. E, em troca, o partido de Elmar Nascimento dará respaldo a Antonio Brito na Câmara. Se a candidatura de Alcolumbre for abalroada no caminho e o senador Otto Alencar ganhar fôlego por lá, o PSD apoiará Elmar.
Parlamentares que acompanharam cada lance da disputa pela Presidência da Câmara na última semana consideram que, se fosse para o líder do Republicanos, Hugo Motta, ser o candidato de consenso, a consolidação teria de ser em 24 horas. Isso não ocorreu. Ao manter a candidatura de Antonio Brito (PSD-BA) e se aproximar do União Brasil de Antonio Rueda, ACM Neto e Elmar Nascimento, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, conseguiu driblar o gesto da desistência de Marcos Pereira em favor de Hugo. E segue o baile.
Os movimentos do governo de Nicolás Maduro a cada dia empurram o presidente Lula para considerar o regime para além da expressão “desagradável”, já usada pelo brasileiro. O cerco à sede da embaixada Argentina em Caracas, país atualmente representado pelo Brasil na Venezuela, é mais um tijolinho a afastar Lula de Maduro.
No ato pelo impeachment de Alexandre de Moraes em São Paulo, o pastor Silas Malafaia não protagonizou um dos discursos mais incisivos por acaso. Foi escalado para isso.
O Desfile de 7 de Setembro em Brasília expandiu seus pilares. O destaque ficou para o Sistema Único de Saúde, o G-20 e o Rio Grande do Sul.
Na tribuna de honra do desfile, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, ficou bem próximo do ministro Alexandre de Moraes, que o afastou do cargo em janeiro de 2023, no dia seguinte aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, chegou com a nova namorada, a procuradora da Fazenda Nacional e diretora do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP), Rita Dias Nolasco. A professora, cofundadora do projeto Mulheres no Processo, do IBDP, chamou a atenção das autoridades.
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