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Intrusos foram barrados no hospital enquanto Bolsonaro se recuperava de facada

Coluna Brasília-DF

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de começar a percorrer o país nos próximos meses virá acompanhada de um reforço na segurança. Isso porque pessoas próximas a ele não estão convencidas de que o atentado contra o então candidato do PSL, em setembro do ano passado, se tratou de um ato isolado, ainda que essa tenha sido a conclusão do primeiro inquérito sobre o caso. O que leva alguns bem próximos do presidente a essa inconformidade com o desfecho são as notícias de que, durante a campanha, por duas vezes, em horários fora do expediente, pessoas não autorizadas tentaram acesso à área onde o candidato estava internado. Porém, foram barradas pela segurança, porque seus nomes não constavam na lista de profissionais de saúde autorizados a tratar do candidato.

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Esses “intrusos” poderiam ser apenas fãs, curiosos ou apoiadores interessados em chegar perto dele. Mas não está descartada a hipótese de que poderiam ser ligados a Adélio Bispo, o autor da facada. Há especulações de que esse teria sido, inclusive, um dos motivos da ida de Bolsonaro à CIA, no mês passado. Coincidência ou não, no mesmo dia em que o presidente foi à agência norte-americana, a PF de Belo Horizonte soltou nota para informar que havia pedido a continuidade das investigações sobre os advogados de Adélio. Num cenário desses, todo o cuidado com a segurança é pouco.

É por aí

As apostas de quem conhece o jeitão dos integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) são as de que o ministro Felix Fisher pedirá pauta para o julgamento do caso do tríplex de Lula dando aos advogados de defesa o direito à sustentação oral. A outra forma, considerada improvável, é a análise dos ministros, sem sustentação oral da defesa.

No varejo

Do saldo da conversa com os partidos, o governo tirou a seguinte conclusão: Há campo para aprovar a reforma. Mas, para isso, é preciso evitar novas trombadas. Bolsonaro está tentando adotar o estilo paz e amor.

E o PSDB, hein?

A resistência de João Doria à proposta de rodízio no comando tucano era esperada. Entre os aliados dele, tudo isso não passou da busca de um discurso para, mais à frente, os inconformados que perderem o embate deixarem a legenda.

“Trouxeram para a política a linguagem das redes sociais. Têm-se hoje a profundidade de um WhastApp e a extensão de um Twitter. Assim, fica difícil construir convergência”
Do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), segundo secretário do Senado

CURTIDAS

Na bronca/ Que ninguém duvide se o PSL for tirar satisfações da deputada Norma Ayub (DEM-ES) sobre o fato de o irmão dela ter sido identificado como o servidor da Receita que acessou os dados do presidente Jair Bolsonaro. O discurso da deputada a Sérgio Moro, de que foi por “pura curiosidade”, não colou entre os colegas dela de Parlamento.

Sem bronca/ O ex-deputado Geddel Vieira Lima agora chora na cadeia sem ser incomodado. Antes, o ex-senador Luiz Estevão, que agora passa o dia fora, lhe passava um pito.

DF na roda dos negócios I/ O secretário de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Ruy Coutinho, embarca para a Cidade do Panamá, palco do Global Business Forum, em 9 e 10 deste mês.

DF na roda dos negócios II/ Coutinho viajará a convite da organização do evento, que tem como carro-chefe o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Dubai Chamber, a Câmara de Comércio e Indústria dos Emirados Árabes Unidos. Sem ônus para o DF, apenas o bônus de ter um representante nas rodadas de negócios.

Denise Rothenburg

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