Na pasta que o novo subchefe de Assuntos Jurídicos do Planalto, Jorge Francisco, levou para o segundo andar do Palácio do Planalto durante a posse, estava o texto do decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 998. Estava tudo previsto para que fosse publicado na edição extra do Diário Oficial da União ontem. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, entretanto, dizia que o novo valor não entraria naquela edição do DOU. No fim do dia, o decreto estava assinado e pelo valor dito por Jorge.
O desencontro de informações indica que será preciso organizar a hierarquia palaciana. A subchefia de Assuntos Jurídicos responde à Casa Civil, que estará sob o comando de Onyx. Se o governo começar nesse tom, com o subsecretário dizendo uma coisa e o ministro, outra, daqui a pouco, terá problema.
O presidente do PSL, Luciano Bivar, passou parte da solenidade de posse tentando convencer o senador eleito Major Olimpio (SP) a concorrer à Presidência da Casa contra Renan Calheiros (MDB-AL) , Davi Alcolumbre (DEM-AP) e quem mais chegar. Olímpio ficou de pensar.
A intenção de Eduardo Bolsonaro, de, se possível, pleitear a Comissão de Relações Exteriores, foi lida como uma possibilidade de jogar junto com um bloco de partidos na Casa e apoiar Rodrigo Maia. De concreto, entretanto, nada indica que o filho do presidente eleito seguirá nessa direção.
Presente à posse de Bolsonaro, Luciano Hang, dono das lojas Havan, disse à coluna que pretende investir R$ 500 milhões. A empresária Cristina Boner, radicada em São Paulo, vislumbra novos investimentos decorrentes do novo governo.
O governador de São Paulo, João Doria, disse à coluna que pretende voltar a Brasília em breve para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a privatização do Porto de Santos. Depois que o porto foi alvo de denúncias da Lava Jato, há quem considere que só a privatização acaba com a confusão por ali.
Ponto alto/ Nunca antes na história deste país uma primeira-dama arrancou lágrimas dos convidados à cerimônia de posse. Michelle Bolsonaro inovou com sua mensagem em Libras e já na largada marcou a diferença para todas as demais. É uma personalidade a ser observada no futuro governo.
Sem noção/ Enquanto a maioria das pessoas se mantinha em posição de sentido durante o Hino Nacional, um servidor com distintivo de Polícia Legislativa fixado no cinto ficou na área reservada à imprensa junto com um amigo posando para fotos, com o tradicional gesto de imitar uma arma.
Pressão sobre Garcia/ O jornalista Alexandre Garcia foi convidado para assumir a Secretaria de Imprensa do Planalto. No dia 31, já passava das 16h quando ele recusou o convite. O novo governo, entretanto, promete insistir.
Cristovam e Jucá/ Na posse do governador Ibaneis Rocha, os senadores Cristovam Buarque (foto) (PPS-DF) e Romero Jucá (MDB-RR), dois atores do mundo político, ficaram lado a lado, trocando impressões sobre o futuro. Até agora, poucas certezas e uma constatação: a política permanece necessária para promover consensos. E caberá aos novos governantes e congressistas estabelecer os parâmetros.
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