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Deputados acreditam que Aguinaldo Ribeiro é o nome de Maia para sucedê-lo

Coluna Brasília-DF

Os gestos de apreço do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ao líder da maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), levam os deputados a apostarem que Aguinaldo é o nome de Rodrigo para sucedê-lo no comando da Casa. Embora ainda falte praticamente 10 meses para a eleição, o assunto tem tomado conta das rodas de conversas dos políticos.

O último sinal foi o jantar que Maia organizou para comemorar o aniversário do líder, na semana passada. Aguinaldo também tem acompanhado todos os encontros econômicos que Maia mantém em São Paulo. Antes, inclusive, de ser indicado relator da reforma tributária. Outros pré-candidatos começam a ficar meio incomodados com essa parceria. Afinal, política é feita de gestos. E, no momento, todos os de Rodrigo levam a Aguinaldo.

Partido é uma coisa…

As apostas das excelências é de que, se houver disputa para lançar um nome à Presidência da Câmara dentro do PP, o líder da bancada, Arthur Lyra, ganha fácil. Ele é visto como um defensor dos colegas

… plenário é outra

No plenário da Câmara, entretanto, as apostas se voltam para Aguinaldo Ribeiro, que tem a simpatia também das esquerdas, uma vez que foi ministro de Dilma Rousseff e de Michel Temer. Outro que se movimenta também no plenário é Elmar Nascimento, ex-líder do DEM, que planeja concorrer a presidente da Câmara.

Bolsonaro conseguiu…

…Unir Wilson Witzel e os governadores dos mais diversos partidos, do centro à esquerda, numa carta com crítica ao presidente, por causa da insinuação de que o governo da Bahia, comandado pelo PT, queria a morte do miliciano Adriano da Nóbrega. Há quem diga que, se esses governadores se unirem também para trabalhar as bancadas, a balança da reforma tributária vai pender em favor dos estados.

Desenvolvimento Regional, a nova fronteira

É na pasta ocupada por Rogério Marinho que se concentra a maioria das apostas de deputados e senadores sobre a interlocução com o governo. A Casa Civil, avisam, é vista como uma instituição para “recepção de autoridades”. Nem a interface com os ministérios os políticos consideram que é feita ali.

O que eles pensam

Deputados e senadores consideram que quem coordena os ministérios é a área econômica, capitaneada por Paulo Guedes. E, quando alguém menciona que essa tarefa cabe à Casa Civil, a resposta é resumida numa frase sempre repetida em reuniões pelo deputado Sílvio Costa Filho (PE): “O importante não é o que se diz, é o que as pessoas entendem”.

A pressão não acabou/ A troca de comando na Casa Civil está longe de resolver os problemas do presidente Jair Bolsonaro na seara política. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, continua sob fogo cruzado.

É só o começo/ As autoridades conseguiram contornar a paralisação no Porto de Santos, mas os problemas do governo não acabaram. Os caminhoneiros continuam insatisfeitos, bem como os petroleiros, que continuam em greve.

Cada um no seu quadrado/ O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o da Câmara, Rodrigo Maia, ficaram distantes no jogo do Flamengo contra o Athletico-PR, no último domingo. O governador Ibaneis, que também estava lá, ficou em outro espaço. Bolsonaro ficou com seus ministros e o vice-presidente, Hamilton Mourão.

Posse antes do carnaval/ A ministra Maria Cristina Peduzzi assume, nesta quarta-feira, às 17h, a Presidência do Tribunal Superior do Trabalho para o biênio 2020-2021. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho será o vice-presidente, e Aloysio Correia da Veiga, o novo corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Por falar em carnaval…/ As apostas dos próprios deputados são de que esta semana parlamentar será devagar quase parando, a próxima, então, nem se fala.

Denise Rothenburg

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