O decreto do presidente Jair Bolsonaro que regulamenta a gestão orçamentária dá à ala política uma grande vitória, depois da disputa entre a equipe econômica e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. No final do ano, a área politica havia perdido R$ 600 milhões para atender emendas parlamentares, gerando um desgaste enorme para a ministra Flávia Arruda, ao ponto de um grupo de parlamentares pedir a demissão da ministra logo na primeira semana de janeiro. Bolsonaro não demitiu a ministra e, agora, com o decreto, colocou a Casa Civil, capitaneada por Ciro Nogueira, como a instância que dará a última palavra sobre as mudanças no Orçamento da União deste ano.
O Centrão desde as emendas de relator passou a dizer onde deveriam se aplicados os recursos da União, mas encontrou dificuldades em executar o orçamento na boca do caixa. Agora, com o decreto de hoje, ganha a facilidade que faltava. A equipe econômica perde autonomia de segurar recursos para evitar um desequilíbrio fiscal e essa responsabilidade, dentro da Junta Orçamentária, está com a Casa Civil. E, dali, a contar pelo apetite de todos os partidos, não sairá mais.
Em conversas reservadas, os integrantes do PP avisam que o decreto é ainda o passaporte para que Ciro Nogueira permaneça no cargo ao longo deste ano. É muito poder para arriscar perder num ano eleitoral.
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