A citação que o presidente Jair Bolsonaro fez do ex-presidente Lula em sua rápida fala depois do pronunciamento de Donald Trump foi lida pelos políticos como um sinal de que o governo tenta, aos poucos, deixar de lado o conflito Irã versus Estados Unidos e se voltar à velha receita de polemizar com o PT. Foi essa fórmula que funcionou para o presidente eleitoralmente e, de acordo com seus aliados, é o que funcionará daqui para a frente.
Em tempo: Bolsonaro sabe que o Brasil não tem tamanho para seguir Trump nas sanções comerciais aos iranianos. Afinal, a economia brasileira está começando a sair de uma crise, e a pressão dos agricultores é no sentido de ampliar o comércio com o Irã, ou seja, no sentido oposto ao dos Estados Unidos. Da mesma forma que Bolsonaro voltou ao normal, ao polemizar com Lula, Trump recorre ao antigo discurso das sanções econômicas.
Em breve, o presidente Jair Bolsonaro terá uma chance de testar sua capacidade de não se deixar levar por pressões políticas para preencher cargos em agências reguladoras. É que, em março, terminam mandatos de diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de Petróleo (ANP) e de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em todos os casos, os partidos estão de olho nas vagas.
Os socialistas abrem 2020 recheados de crises. Quando estava tudo certo para que Danilo Cabral (PE) assumisse o cargo de líder da bancada sem disputa, Alessandro Molon, que tem menos de um ano no partido, se apresentou para concorrer ao posto.
Os socialistas estão ainda estarrecidos com a descompostura pública que a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, passou no neto, o deputado João Campos, herdeiro político do pai, Eduardo, filho de Ana, falecido em 2014. Essa rusga, avaliam os integrantes do PSB, pode atrapalhar a campanha de João a prefeito de Recife e, por tabela, o partido.
As rusgas na família Campos não são novas. Eduardo e o irmão, que hoje preside a Fundação Joaquim Nabuco, tinham suas diferenças, que não se dissiparam depois da morte do ex-governador. Tudo ressurgiu quando João Campos foi provocado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, por ter um tio (Antonio Campos) no governo. O deputado respondeu que não falava com o parente, “uma pessoa pior” que o ministro. Agora, numa entrevista no Recife, Ana Arraes reprimiu o neto. É aguardar os próximos capítulos.
Bia na lida/ A deputada Bia Kicis (sem partido-DF) tem pronto um projeto de lei que proíbe a cobrança de taxa de energia solar e vai apresentar o texto ao parlamento logo no primeiro dia de funcionamento do Congresso.
Davos dos adversários e de Paulo Guedes/ O ministro da Economia, Paulo Guedes, representará o governo brasileiro em Davos. É ele quem fará o contraponto com o governador de São Paulo, João Doria, um dos conferencistas do evento pelo terceiro ano consecutivo, e com Luciano Huck, estreante no Fórum Econômico Mundial.
A volta de Eduardo Alves/ Ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) retornou ao Twitter com força total desde julho do ano passado, quando saiu da prisão. Em Natal, há quem diga que ele sonha em retornar à política.
Bolsonaro em degradé/ Há dois dias, o presidente Jair bolsonaro disse que jornalista era uma espécie em extinção. Ontem, entretanto, ele recorreu à imprensa para assistir ao pronunciamento do presidente Donald Trump. De quebra, na GloboNews, uma emissora das organizações Globo, que ele tanto critica.
Falta combinar/ No conflito Irã versus Estados Unidos resta saber se fundamentalistas e milicianos vão seguir os líderes e evitar novos ataques. A crise desceu uma oitava, mas a tensão permanece.
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