A equipe de Jair Bolsonaro está mapeando os mandatos dos reitores das universidades federais. A ordem é tentar influir na composição das listas tríplices que saem das comunidades acadêmicas, para que o presidente da República escolha os novos reitores, e não deixar essas instituições como foco de manifestações contra o futuro governo, antes mesmo de o presidente eleito começar a governar.
Quando houve a troca de comando na Universidade de Brasília (UnB), que ontem viveu um novo dia de manifestações contra e a favor de Bolsonaro, o presidente Michel Temer foi aconselhado a não escolher a primeira da lista, Márcia Abrão. Porém, seus principais assessores o aconselharam a não mexer “em casa de marimbondo”. Resta saber, agora, se Bolsonaro, recém-eleito e com a caneta carregada de tinta, adotará a mesma postura. Até aqui, conforme a coluna apurou, ele não decidiu o que fará nessa seara. Mas as datas de substituição dos reitores já estão no radar.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para esta quarta-feira o julgamento em plenário da liminar que a ministra Cármen Lúcia concedeu no último sábado, a fim de garantir a livre manifestação nas universidades públicas. A ideia é acolher a decisão da ministra por unanimidade.
Conforme já foi dito aqui, será a forma de os ministros do STF reforçarem a defesa dos preceitos democráticos. Para um plenário onde os ministros só faltaram partir para os sopapos, a reunião desta quarta-feira promete ser um momento histórico.
A Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) levará uma carta ao governo de transição pedindo o que chamam de “portabilidade da conta de luz”. A ordem é adotar o mesmo que é feito hoje na telefonia. No caso do DF, a distribuição continuaria com a CEB, mas a geradora de energia poderia ser escolhida.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não terá o apoio automático do PSL à reeleição. Afinal, Jair Bolsonaro não quer brigar com aliados de outros partidos que postulam o cargo. A ordem é esperar e ver quem agrega mais apoios. Afinal, se entrar errado nessa disputa, a ampla base que ele espera montar não vai durar seis meses.
O primeiro teste de Maia, aliás, será a reforma previdenciária, que Bolsonaro pretende começar a votar ainda este ano.
O corpo fala/ Quem conhece o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e acompanhou as entrevistas dele às redes Record e Globo, ontem à noite, percebeu que ele não consegue disfarçar incômodos. Na Record, o capitão reformado respondeu a perguntas semelhantes, de forma leve. Na Globo, o mal-estar foi percebido no olhar.
Enquanto isso, no PT…/ A nota que Ciro Gomes (foto) divulgou nas redes sociais foi vista como um recado de que, por enquanto, não há clima para o PT formar um bloco com o PDT na Câmara.
… a hora é de curar as feridas/ Porém, não sem disputa interna. Embora muitos deputados tenham se referido a Fernando Haddad como um novo líder no partido, as alas que abrigam nomes como o de José Guimarães e o da atual presidente, Gleisi Hoffmann, não vão abrir espaço de poder.
Muita calma nesta hora/ Quem vê o PT nessa tristeza e o perigo de retomada da disputa interna não deixa de mirar o exemplo do PSDB, que deixou o governo em 2003 e se prepara para viver a sua maior crise interna. Há receio de que o mesmo ocorra com o partido de Lula.
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