A missão de Márcio Macêdo e a promessa de Alcolumbre

Publicado em coluna Brasília-DF, Congresso, GOVERNO LULA, MDB
Crédito: Caio Gomez

Blog da Denise publicado em 6 de fevereiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito

A contar o que dizem os deputados e senadores, está tudo pronto e acordado para que, se o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, não acelerar a liberação da pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, será deslocado para o instituto, a fim de fazer valer o que o presidente Lula combinou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

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Paralelamente a essa liberação, o presidente do Senado prometeu à Frente Parlamentar do Agro que vai destravar o projeto de licenciamento ambiental. Atualmente, há dois relatores, um na Comissão de Meio Ambiente, senador Confúcio Moura (MDBRO), e outro na Comissão de Agricultura, senadora Tereza Cristina (PP-MS). A ideia é concentrar tudo na mão de um único relator e liquidar o assunto este semestre. Se deixar para o próximo semestre, a COP30 será um empecilho para aprovar um texto meio-termo, entre o que desejam os ambientalistas e os produtores rurais.

A guerra sem fim

MDB e União Brasil estão desde já brigando pela relatoria do Orçamento de 2026, ano eleitoral. Antes disso, porém, tem a disputa pela Presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL bateu o pé e quer comandar o colegiado. E, como tem a maior bancada, é quem primeiro pede a comissão que deseja. Pelo acordo, a vez seria de outro partido, MDB ou União Brasil. Esse estica e puxa promete se arrastar até o carnaval.

Por falar em carnaval…

O fato de o ministro Flávio Dino marcar reunião com a cúpula do Parlamento para 27 de fevereiro foi considerado uma provocação. É que a data cai na “quinta-feira de carnaval”, como dizem os deputados. As excelências agora terão de ficar em Brasília para essa conversa.

Derrite na área I

Na hipótese de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desistir da candidatura à reeleição para concorrer ao Planalto, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, é considerado o nome do partido para o governo estadual. Ele reduziu os índices de homicídios no estado e, embora se verifique um aumento da violência policial, a legenda considera que o secretário tem se posicionado contra os excessos de forma eficaz e tem uma boa imagem perante a população.

Derrite na área II

No cenário nacional, a Paraná Pesquisas detectou, em meados de janeiro, que 53% dos brasileiros apoiam a gestão da Segurança Pública no governo Tarcísio. No PL, isso é sinal de que o deputado federal licenciado Guilherme Derrite tem potencial para voos políticos mais altos.

CURTIDAS

Crédito: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Trump e Lula/ O presidente brasileiro riscou o chão ao criticar, de forma veemente, a proposta heterodoxa de Donald Trump para a Faixa de Gaza. Até aqui, Lula não havia criticado a deportação de imigrantes ilegais, apenas a forma como eram tratados. Agora, ficou tudo mais claro em relação ao que vem por aí entre os dois líderes das Américas.

O “sumido”/ Na sessão de abertura dos trabalhos, muitos parlamentares e assessores se perguntaram: “Viu o (Arthur) Lira aqui hoje?”. O ex-presidente da Câmara decidiu “mergulhar”. O momento é de Hugo Motta fincar sua bandeira e seu estilo.

Por falar em estilo…/ Senadores e deputados garantem que Alcolumbre e Motta tocarão “de ouvido”, sem precisar de ensaios. Vem por aí uma avalanche de comissões para avaliar as medidas provisórias.

… e em Arthur…/ A conversa de bastidor nos convescotes de Brasília é sobre o futuro do ex-presidente da Câmara. Os cálculos dos colegas de Lira (foto) indicam que, se ele quiser um mandato de senador por Alagoas em 2026, vai precisar apoiar a candidatura do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), para o governo do estado. Afinal, a ala mais à esquerda está ocupada pelo clã do senador Renan Calheiros e do ministro dos Transportes, Renan Filho.

E a federação naufragou

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Caio Gomez

Blog da Denise publicado em 5 de fevereiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito

Foi só Arthur Lira sair da Presidência da Câmara para a bancada do Republicanos atirar o projeto de federação com o PP e com o União Brasil pela janela. Na reunião de ontem, apenas o presidente do partido, Marcos Pereira, foi favorável à unidade das três legendas. No PP de Lira, 80% da bancada também não deseja essa união. Apenas a turma do União Brasil ainda tem algum empenho no projeto, ainda assim não há uma unanimidade. É que ninguém deseja sair do comando nos estados para dar a vez à maior bancada.

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Exemplo prático/ Em São Paulo, por exemplo, o Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, dependeria do União Brasil, que tem mais deputados. E a turma de Tarcísio não quer ficar dependendo da legenda que, a preços de hoje, se divide entre lançar uma candidatura de Ronaldo Caiado ao Planalto e apoiar Lula.

Salva a gente aí

Parte do União Brasil não desistiu da federação com o Progressistas porque considera que o fato de o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, ser piauiense pode dar uma ajudinha junto ao ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação ao processo envolvendo o Rei do Lixo. O PP não quer saber dessa história.

Lua de mel curta

O período de afagos entre os partidos e os Poderes tem data para acabar. As cobranças do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as emendas Pix foram vistas como uma cutucada direta do Congresso. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, não gostou. O TCU é uma instituição auxiliar do Parlamento.

Briga grande

Apesar das falas do líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), sobre brigar pelo “que é de direito do PL pelo quesito de proporcionalidade”, o acordo feito em 2023 sobre rodízio na Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa deixa a entender que a legenda não comandará o colegiado de novo. O PT presidiu em 2023, o PL ano passado e, agora, a briga é do MDB e do União Brasil pela comissão. A tendência é de que só tenha um desfecho em março.

Os primeiros acordes

Passadas as primeiras conversas e entrevistas dos novos atores desta temporada pré-eleitoral, o governo já percebeu que não terá vida fácil no Parlamento se não ajustar os seus movimentos à realidade da correlação de forças políticas. Isso significa mudar a articulação política do Planalto. E tem que ser logo. Se deixar para depois do carnaval, o mau humor só vai aumentar.

Vai cair

A Câmara tende a derrubar a resolução do Conanda que permite que jovens menores de idade violentadas abortem sem a permissão dos pais. A deputada Simone Marquetto (MDB-SP) afirmou à coluna que há consenso para a derrubada da resolução e que deverá entrar como pauta de urgência hoje na Casa. “Do PT ao PL, todos concordam em derrubar a resolução”, disse.

CURTIDAS

Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Haddad que se prepare/ O presidente da Câmara, Hugo Motta, dá todas as indicações de que, sem a anuência dos líderes, nada vai a votos na Casa. E, para completar, avisou, em entrevista à CNN, que é preciso corrigir rumos na economia, a cargo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. E sem aumento da carga tributária.

Insatisfação/ O deputado Domingos Neto (PSD-CE) disse que não acredita na saída de Carlos Fávaro do Mapa. “Independentemente da questão partidária, ele é respeitado no setor defendendo o Lula. Não se troca seis por meia dúzia tão facilmente. E ele se segura pela relação e pelo resultado que ele tem”, afirmou.

Tratamento de honra/ O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Antônio Brito (foto, PSD-BA), foi buscar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na entrada da Casa para acompanhá-lo até a sala da liderança da legenda na Câmara.

Definição/ Na reunião de líderes, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou que cada um cobre pontualidade dos integrantes das respectivas bancadas nas sessões da Casa. As sessões devem sempre começar às 16h, sem atrasos.

Outra visão/ Com a guerra de bonés na ordem do dia, os deputados lembram que isso tem um lado positivo: se alguém quiser partir para as vias de fato, bater no outro com um boné causará menos estragos do que se for com um pedaço ou com o cabo de uma placa ou cartaz.

Cúpula do PSDB avalia fusão com PSD

Publicado em Política

 

Foto: Denise Rothenburg/CB

 

Num restaurante de Brasília, os tucanos conversavam na noite desta terça-feira sobre a perspectiva de fusão com o PSD de Gilberto Kassab. Até aqui, há mais pendências do que acertos para selar essa união. É que, em muitos estados, o PSD é muito grande, portanto, é preciso definir espaços que caberiam aos tucanos, especialmente, na disputa eleitoral de 2026. E, como a eleição é só no ano que vem, a decisão final sobre essa junção das duas legendas ainda vai demorar. “Ainda tem muita conversa pela frente”, avalia Perillo. Da esquerda para a direita, o ex-presidente nacional do PSDB e ex-deputado Bruno Araújo (PE), os deputados Paulo Abi-Ackel (MG) e Beto Richa (PR), o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo (GO), e o líder da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA).

E José Mucio vai ficando

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Caio Gomez

Blog da Denise publicado em 4 de fevereiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito

A última conversa entre o presidente Lula e o ministro de Defesa, José Mucio Monteiro, terminou com a permanência do ex-deputado pernambucano no cargo. A seara militar é delicada. José Mucio dispõe do talento, da capacidade de ouvir e de construir consensos de que a função precisa. Por mais que alguns queiram fazer intrigas entre ele e os petistas, Mucio fica e não sai tão cedo. Resolvida a área da Defesa, o presidente vai se dedicar a ver como ficará a política no Palácio do Planalto.

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O presidente considera que os resultados no Congresso foram satisfatórios nesses dois anos de Alexandre Padilha no cargo de ministro de Relações Institucionais, embora tenha havido atritos com o então presidente da Câmara, Arthur Lira. Agora, ainda que a relação com Hugo Motta seja melhor, é preciso colocar ali um ministro com novo fôlego, rumo a 2026. Pelo menos, essa é a tendência do presidente Lula. A discussão da reforma ministerial seguirá paralelamente às emendas, que estão num impasse que precisa ser resolvido antes do carnaval. O Orçamento de 2025, que ainda não foi votado, só deve ser apreciado em março. Sinal de que os ministros confirmados, no caso de José Mucio, têm tempo para tentar segurar mais emendas para seus ministérios.

A nova onda das MPs

O primeiro grande teste da boa relação entre o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, e o do Senado, Davi Alcolumbre, está posto: é levar deputados e senadores de volta às comissões mistas das medidas provisórias, algo que não ocorreu na gestão anterior. Para este início de ano, há 32 em tramitação, sendo 25 paradas na coordenação das comissões mistas.

Enquanto isso, no STF…

A depender do ânimo dos ministros do Supremo Tribunal Federal, é lá que haverá a última palavra sobre a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. É que qualquer projeto que seja aprovado pode ter a constitucionalidade questionada na Suprema Corte.

Um gesto dúbio

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou de surpresa a uma reunião do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com prefeitos de municípios afetados pelas chuvas. Um grupo avaliou que Bolsonaro foi dar respaldo ao seu ex-ministro de Infraestrutura. Já para outra ala, menos afeita ao bolsonarismo, o ex-presidente foi até lá para deixar claro quem é detentor dos votos que elegeram Tarcísio governador.

O que ele quer

O ex-presidente Jair Bolsonaro quer ver Tarcísio candidato à reeleição em São Paulo. Os mais fiéis escudeiros do bolsonarismo garantem que o ex-chefe do Executivo está convencido da necessidade de ter “Bolsonaro 22” na urna e na campanha de 2026. E os aliados dele dizem que Bolsonaro tem mencionado que o nome para isso, a preços de hoje, é o do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

CURTIDAS

Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Quaest e Lula/ Ainda que a pesquisa Quaest desta semana aponte o presidente Lula liderando todos os cenários da disputa de 2026, a alta rejeição preocupa, e muito. A avaliação é de que ninguém com 49% de rejeição conseguirá vencer. É parte desse público que o governo precisa conquistar este ano.

Quaest e a oposição/Jair Bolsonaro aparece com 53% de rejeição, e o cantor Gusttavo Lima, com 50%. A preços de hoje, a vida dos governadores pré-candidatos ao Planalto está muito melhor. Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Ratinho Júnior, do Paraná, têm 32% de rejeição. Romeu Zema, 23%, e Ronaldo Caiado, 21%.

Assim não dá…/ Defensor do fim da polarização política, o líder do PP, Doutor Luizinho (foto, RJ), saiu do plenário com a certeza de que o início foi preocupante. “Não dá para começar com essa guerra de bonés.”

… mas vai rolar/ O embate dos bonés, aliás, foi visto como saudável pelos parlamentares que defendem que a violência deve acabar. “Se eles querem usar boné, nós também usaremos. Faz parte. Quem vai ganhar com isso são as fábricas de bonés”, brincou o senador Jaques Wagner (PT-BA), que exibia um boné amarelo, com a inscrição “O Brasil é dos brasileiros”.

O “fico” de José Mucio

Publicado em GOVERNO LULA
Minervino Júnior/CB/D.A.Press

 

A última conversa entre o presidente Lula e o ministro de Defesa, José Mucio Monteiro, terminou com a permanência do ex-deputado pernambucano no cargo. A seara militar ainda é considerada delicada. E, na avaliação de Lula e de quase toda a Esplanada, José Mucio dispõe do talento, da capacidade de ouvir e de construir os consensos que a função precisa. Por mais que alguns queiram fazer intrigas entre o ministro e os petistas, Mucio fica e não sai tão cedo.

 

 

 

 

A hora da reforma ministerial

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Pacífico

Blog da Denise publicado em 2 de fevereiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito 

Passada a eleição dos presidentes do Poder Legislativo, começa a construção de dois outros pontos que o Congresso espera dos demais Poderes constituídos. Da parte do Poder Executivo, os congressistas aguardam o que chamam de “despetetização” do Palácio do Planalto, ou seja, a abertura dos ministérios palacianos, em especial na articulação política, para as legendas mais ao centro, algo que Lula ainda resiste em fazer. O que mais se ouve dos deputados próximos a Hugo Motta é que é preciso “despetetizar a antessala de Lula”. Se nada mudar por ali, ou a reforma se restringir a encontrar um lugar para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vai ser difícil o centro se sentir governo.

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E no Judiciário…/ O presidente Hugo Motta fará o périplo no Supremo Tribunal Federal (STF) para explicar e reivindicar a posição dos parlamentares, de cumprimento do arcabouço institucional que deu ao Parlamento mais protagonismo no Orçamento. Afinal, se Hugo não garantir a continuidade dos parlamentares nesse quesito, terá vida curta como um grande comandante entre os próprios pares. Há quem diga com todas as letras que Motta não pode terminar este mandato como o “coveiro do empoderamento” do Congresso no Orçamento.

Começa o jogo rumo a 2026

Como um bom político que joga sempre preparando o próximo lance, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, abre o período legislativo de 2025 nesta segunda-feira, como candidato à reeleição daqui a dois anos, para mais um biênio no comando do Senado. Seu projeto é igualar o feito do ex-presidente José Sarney, o único a comandar o Senado por três vezes desde a redemocratização.

Ministro Pacheco

Os fiéis escudeiros do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) acreditam que ele irá aceitar um ministério no governo Lula, de olho no governo de Minas Gerais em 2026. “Ele e Nikolas irão para o segundo turno e vai dar ele. Com essa projeção, ele consegue votos da esquerda, centro e direita” é o raciocínio dos aliados nos bastidores.

“Tuca” fica

Mariângela Fialek, a assessora especial e técnica em orçamento que coordenou as emendas orçamentárias na gestão de Arthur Lira, recebeu um convite para permanecer no cargo desde que o nome de Hugo Motta foi citado como candidato à Presidência. O convite veio antes mesmo de qualquer especulação sobre a influência de Arthur Lira na administração de Motta. Ela, porém, se comprometeu a ficar, pelo menos, no período de transição.

Por falar em Lira…

Ele continua como o grande construtor da Casa para este biênio. E com o recorde de votos para o comando da Câmara. Teve 20 votos a mais do que Hugo Motta. Em política, isso conta.

Quem avisa…

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que espera que o Supremo Tribunal Federal tenha “bom senso” e pare com a perseguição. De acordo com o senador, é melhor ter “amadurecimento político” agora do que esperar o retorno dos bolsonaristas ao poder e ter uma revanche em 2027.

CURTIDAS

Crédito: Denise Rothenburg

Os construtores/ A coluna acompanhou de perto a festa de despedida de Arthur Lira esta semana e a da eleição de Hugo Motta, na noite de sábado. O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (na foto com Hugo Motta) fez questão de comparecer à Residência Oficial da Câmara, na noite de sexta-feira. Numa roda, comentou: “Quem vem pelo consenso não consegue ir para o atrito”.

Memória/ Vale lembrar que Eduardo Cunha chegou ao comando da Câmara no confronto com o PT, o que desaguou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Depois, ele perdeu o poder. A Casa, desta vez, quer distância do “perde-perde”.

Cena inusitada/ Na noite de sexta-feira, o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), candidato a primeiro vice-presidente, encontrou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e foi direto lhe pedir o voto. Gleisi, sempre muito educada e cortês, foi direta: “Não se preocupe! Estamos juntos”.

Avenida do diálogo/ Deputado e ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) disse que a vitória expressiva de Davi Alcolumbre, com 73 votos, foi uma “homenagem do governo” ao senador. Em 2019, Alcolumbre obteve 42 votos, sem o apoio da esquerda. Costa acredita que “vai haver diálogo e o governo vai caminhar para isso”.

Tempo de festa/ Música, brindes, churrasco, costelão. A largada de 2025 é de paz na política. Se o resto do ano será de caneladas ou de confraternizações, depende do esforço dos líderes políticos em buscar o consenso.

Movimentos reveladores

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Kleber Sales

Blog da Denise publicado em 1 de fevereiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito 

Nos próximos dias, os deputados estarão de olho na troca de cargos importantes na estrutura da Câmara e do Senado. Os parlamentares querem saber quem é que ficará, por exemplo, no acompanhamento da destinação e liberação das emendas, função hoje a cargo da assessora especial Mariângela Fialek — que faz esse trabalho desde os tempos do orçamento secreto. Na Câmara, o que se diz é que o novo presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), prefere alguém da sua própria equipe. Há quem diga que, se houver alteração, é sinal de que Motta comandará a Casa de forma independente do antecessor, Arthur Lira (PP-AL).

Façam suas apostas

Em conversas reservadas, muitos políticos dizem que Motta pode surpreender por ser da “escola de Eduardo Cunha”. Porém, nos diálogos com os partidos, ele tem dito que fará tudo o que estiver ao seu alcance para manter a Câmara unida. Sinal de que, em relação ao Orçamento/emendas, irá com a maioria. Ou seja: nem sempre com o governo.

Unção no almoço

O União Brasil fechou 2024 dizendo que seu líder seria escolhido mediante votação da bancada — sem essa de lista de apoios. Esta semana, porém, surgiu uma relação indicando Pedro Fernandes (MA), apoiado pelo presidente do partido, Antonio Rueda. No almoço da bancada, na casa de Rueda, Fernandes já foi tratado como o comandante dos deputados.

Alcolumbre e sua lista

Enquanto na Câmara os deputados escolhem o líder por meio de lista, Davi Alcolumbre (União-AP) tem um rol de cargos que seu grupo político considera importantes que entrem na roda de uma reforma ministerial. A começar pelo Ministério de Minas e Energia. O posto pertenceu ao antigo PFL no governo Fernando Henrique Cardoso, depois seguiu para o MDB e outras legendas, até chegar ao PSD de Alexandre Silveira e de Rodrigo Pacheco — ambos de Minas. O sonho do União Brasil é retomar a posição que ocupou nos tempos de Frente Liberal.

Voando alto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se encontraram ontem para alinhar os projetos até 2026. De acordo com o ministro, será a maior carteira de investimentos portuários do Brasil, com R$ 20 bilhões nos próximos dois anos. Vem por aí a entrega de 40 obras públicas, em 33 aeroportos.

A consequência do aquecimento

Os eventos climáticos extremos, como chuvas e secas, entre 2020 e 2023, causaram prejuízo de R$ 4,39 bilhões a Minas Gerais, e de R$ 45,9 bilhões ao Brasil. Os dados foram trazidos por estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). A pesquisa mostra que os setores do agro (R$ 24,4 bilhões), de serviços (R$ 19,3 bilhões) e da indústria (R$ 2,2 bilhões) foram os mais afetados. O levantamento alerta para a perda de faturamento pode chegar a R$ 127 bilhões, impactando negativamente o PIB em 0,7%.

CURTIDAS

Crédito: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

E aí, líder?/ Com a ascensão de Hugo Motta à Presidência da Câmara, tudo caminha para que o novo líder do Republicanos seja o deputado Gilberto Abramo (MG, foto). Esta semana, em frente à escada que dá acesso ao Salão Verde, um deputado cruzou com ele e foi direto: “Já posso chamá-lo de líder?”

Calma amigo/ A eleição para o novo líder do Republicanos será na terça-feira. O deputado Gustinho Ribeiro (SE) também deseja comandar a bancada.

E o Elmar, hein?/ Não será presidente da Casa, mas terá assento na Mesa Diretora, com poder de voto na hora de tomar as decisões importantes na Câmara dos Deputados.

Obra nova na praça/ O livro Alienação Parental sob uma Perspectiva Crítica, organizado por Josimar Mendes e Marília Ribeiro, será lançado segunda-feira, na Livraria Travessa, em Brasília. A obra traz uma análise multidisciplinar sobre o uso da teoria de alienação parental no Brasil, com textos de especialistas de direito, psicologia e serviço social.

Colaborou Victor Correia

Deputados apresentam prioridades para a gestão de Motta na Câmara

Publicado em coluna Brasília-DF
Crédito: Kleber Sales

Blog da Denise publicado em 31 de janeiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito 

Nos encontros e reuniões da campanha de Hugo Motta (Republicanos-PB) rumo à Presidência da Câmara, foi pedido a ele que coloque como prioridade resolver o impasse com o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as emendas parlamentares. Deputados de vários partidos ouvidos pela coluna consideram que essa briga é ruim para todos — mas, para o Congresso, em especial, extremamente desgastante.

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Hugo é considerado talentoso, jeitoso e muito bom de diálogo para solucionar impasses — requisitos fundamentais para tentar resolver o imbróglio do bloqueio das verbas. Mas as excelências dizem, nas conversas mais reservadas, que, se o diálogo respeitoso não funcionar, “a Câmara terá que mostrar sua força”. Significa não votar o Orçamento de 2025 e segurar os projetos prioritários do governo. Ou seja, o pior dos mundos

A Lava-Jato das emendas

Um grupo de deputados está convencido de que o governo e o STF, na pessoa do ministro Flávio Dino, patrocinam uma investigação de recursos oriundos das emendas dos parlamentares ao Orçamento, tal como o ex-juiz Sérgio Moro fez com a Operação Lava-Jato. Se não sair dessa trilha, o relacionamento que começa com festa vai virar um pesadelo.

Enquanto isso, no Senado…

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) retorna à Presidência da Casa, amanhã, com o compromisso de manter tudo como está. Ou seja, vai continuar cuidando da distribuição do jogo das emendas parlamentares na Casa.

O jogo de sedução de Lula

Ao dizer que “gostaria de ver” o senador Rodrigo Pacheco (PSD) como governador de Minas Gerais, o presidente Lula joga para tentar atrair o PSD de Gilberto Kassab para o seu lado, em 2026. O presidente sabe que esse apoio formal está difícil e quer, pelo menos, embaralhar as cartas de Gilberto Kassab, que hoje trabalha a união com o PSDB, partido que tem no deputado Aécio Neves (MG) seu maior líder em Minas.

Vem greve aí

A alteração no sistema da Petrobras que reduziu as horas de teletrabalho na empresa vai desaguar numa paralisação. Ninguém tem mais dúvidas de que os petroleiros vão parar por causa do fracasso das negociações desta semana, em que houve a suspensão da reunião marcada entre a empresa e a direção sindical. Rio de Janeiro, Brasília e Espírito Santo aprovaram a greve.

CURTIDAS

Ponto para Sidônio/ O novo chefe da comunicação do Planalto, ministro Sidônio Palmeira, passou em seu maior teste com a imprensa até agora: a entrevista coletiva de Lula foi considerada um sucesso pela Secom e pelos aliados. O presidente costumava reservar as coletivas para viagens e dá para contar nos dedos as vezes em que chamou os setoristas para responder perguntas. A promessa é de que ele faça encontros do tipo com mais frequência. O propósito é reaproximar Lula da imprensa e, de quebra, deixar que ele fale sobre tudo, sem intermediários, a fim de tentar recuperar a popularidade.

Discretíssimo/ Sidônio acompanhou de perto a coletiva, de braços cruzados e sorrindo a cada comentário acertado do presidente. De fato, Lula se mostrou preparado para a coletiva, com respostas prontas — mas enrolando ao falar sobre a espinhosa reforma ministerial. Sidônio nem chegou perto dos microfones ou das lentes das câmeras.

Campanha forte/ Quem estiver hoje pela Câmara dos Deputados, já encontrará banners, adesivos e panfletos de Hugo Motta (Republicanos-PB) pela Casa. O slogan da sua campanha é “Do lado do Brasil”. No papel entregue pelas “huguetes”, Motta afirma: “Vamos juntos gerar crescimento, desenvolvimento com justiça social, sempre priorizando o diálogo, a governança e o fortalecimento da atuação parlamentar”.

Medidas contra o assédio/ Esse tema demorou, mas chegou com tudo às repartições públicas. Com a participação do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reuniu diretrizes para prevenção e encaminhamento de situações de assédio moral contra servidores. A portaria do Plano Setorial de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação do Mapa, publicada esta semana, aborda discriminação e importunação sexual.

Colaborou Victor Correia

É bom não confundir as coisas

Publicado em coluna Brasília-DF

Blog da Denise publicado em 30 de janeiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito 

Antes mesmo de o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) ser eleito presidente da Câmara, os aliados do governo mais ao centro fazem um alerta: a construção celebrada com convescotes em São Paulo e no Rio de Janeiro tem o governo como parceiro, mas não no papel principal. O ator central desse desfecho foi o deputado Arthur Lira (PP-AL), que volta à planície na semana que vem, mas continuará mandando. Foi ele quem montou todo o sistema e não há um parlamentar de centro que negue isso. A frase mais ouvida nos bastidores é: “estão confundindo articulação política de governo com Mesa Diretora feita por Arthur Lira”.

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A previsão é de que, nos primeiros seis meses, o governo ainda conseguirá levar a melhor nas votações. Porém, quando chegar a hora de fazer as escolhas para temas polêmicos, Motta não deixará de ser leal ao seu grupo político — leia-se Republicanos, PP e MDB. Isso significa que se o governo pender demais para a esquerda, tende a ser derrotado em qualquer embate.

Licenciados com Motta

O Diário Oficial da União de amanhã deve vir com vários ministros exonerados dos respectivos cargos. Vão pedir para sair apenas para votar em Hugo Motta para presidente da Câmara.

Recado claro

Além dos ministros-deputados que são filiados a partidos de centro, quem pediu para ir à Câmara votar foi o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. O simbolismo da votação expressiva, e presença maciça do PT, é para não deixar dúvida quanto ao apoio do governo a Hugo Motta, de forma a evitar problemas mais à frente.

O jogo da atração de Kassab

As declarações de Gilberto Kassab na Latin América Investiment Conference, em São Paulo — “Hoje o PT não está na condição de favorito para 2026 (…) Não vejo articulação para reverter essa piora no cenário. (…) O centro está criando uma alternativa (…) Haddad é fraco” — é tudo que o PSDB quer ouvir para se decidir pela fusão com o PSD.

Eles terão a força

A tendência dos tucanos de se unirem ao PSD é porque trata-se da preferência dos governadores. O PSDB tem três: Raquel Lyra (Pernambuco), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul). E o PSD tem dois: Ratinho Júnior (Paraná) e Fábio Mitidieri (Sergipe). Além dos cinco governadores, a união PSDPSDB resultaria em 61 deputados, 16 senadores — a maior bancada da Casa — e 1.167 prefeitos. Um potencial gigantesco para 2026.

CURTIDAS

Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

A próxima fronteira…/ A missão que o Ministério das Relações Exteriores, a ApexBrasil e o Ministério da Agricultura estão realizando na África Ocidental, com a participação de 40 empresários, vem abrindo tantas oportunidades de negócios, que o presidente da Agência, Jorge Viana (foto), decidiu designar um representante permanente da Apex na região — que deverá ficar em Abuja, capital da Nigéria.

… está ao Leste/ A Nigéria é um grande produtor de petróleo, mas é um dos maiores importadores de açúcar do mundo. E oferece oportunidades bilionárias para investimentos brasileiros, como os US$ 2,5 bilhões que a JBS anunciou no final do ano em novas plantas no país. Entre as prioridades, está a expansão da cadeia produtiva de cana-de-açúcar, que abrange do açúcar ao etanol. Além disso, estão no radar a criação de um hub da Fiocruz e a inserção da Embraer no mercado nigeriano.

2026 é logo ali/ Os discursos dos ministros dos transportes, Renan Filho, e de portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, durante evento no Planalto, além de alinhados, foram um prelúdio das campanhas eleitorais para o ano que vem. Ambos destacaram números positivos da economia do país e exaltaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renan Filho até afirmou que o Brasil “está com a mínima de desemprego, porque está com a máxima histórica de investimentos privados”.

Bom de saúde/ O ministro de Portos e Aeroportos não deixou de fora a questão da saúde de Lula. “Aquela sua cirurgia, que foi muito bem-sucedida… O senhor está com uma cara boa danada. Meus parabéns, ao senhor e à medicina. Porque o senhor, depois de poucos dias, já está restabelecido e me cobrando. O Rui (Costa, ministro da Casa Civil) nem falo, porque ele está ali, pertinho. Recebe a rebordosa mais forte”, brincou.

A calmaria é apenas aparente

Publicado em coluna Brasília-DF

Blog da Denise publicado em 29 de janeiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito 

Quem vê o clima de “já ganhou” na campanha do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidente da Câmara e de Davi Alcolumbre (UniãoAP), para o Senado, pode pensar que 2025 será de calmaria. Mas está longe disso. A pressão do governo pela definição dos partidos e a guerra das emendas ameaçam antecipar o carnaval. A estratégia de Hugo Motta e Alcolumbre, porém, é aproveitar fevereiro para deixar esse assunto decantar, antes de entrar em guerra, seja contra o Supremo Tribunal Federal (STF), seja contra o Poder Executivo. E, a contar pelas conversas em jantares e reuniões, a toada é a de que, sem resolver essa questão, nada de Orçamento é aprovado.

Todos de olho, mas…

Os oposicionistas querem aproveitar fevereiro para fazer uma varredura nos gastos do governo. Se houver qualquer coisa acima dos um doze avos permitidos, vão botar a boca no trombone pedindo o impeachment de Lula por pedalada, ou seja, gastar sem cobertura orçamentária. Foi isso que derrubou Dilma Rousseff. Só tem um probleminha: Não há qualquer clima nos presidentes da Câmara e do Senado para levar isso adiante.

“Não provoque”

Na linha do “não vamos provocar o governo dos Estados Unidos” dita pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em almoço promovido pelo grupo Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo, Lula não irá à reunião da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos). A ordem é se preservar, porque, uma hora ou outra, Lula terá que conversar com o presidente Donald Trump.

Vem mais

O aumento no preço dos combustíveis desponta no horizonte e promete mais um repique inflacionário. A expectativa para o Copom, de acordo com Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos, é de que hoje a Selic vai subir para 13,25% por unanimidade. “Em consonância com a sinalização dada pelo Copom na última reunião e reforçada por declarações de Gabriel Galípolo em dezembro, quando disse que a barra é alta para fazer qualquer mudança no guidance”, afirmou.

Problemas marítimos I

Navios encomendados pela Transpetro, em 2010, pelo Programa de Modernização da Frota (Promef 2), correm o risco de não serem concluídos e entregues, mesmo estando 80% prontos, por exemplo, os petroleiros Irmã Dulce e Zélia Gattai, parados no Estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ). São navios Panamax de até 73 mil toneladas de petróleo bruto (TPB), ameaçados de serem cortados em pedaços.

Problemas marítimos II

As obras das embarcações estão paradas desde 2014, época da Operação Lava-Jato. E vão virar sucata, caso a Petrobras não emita uma carta confirmando “demanda firme”, ou seja, uma autorização para a Transpetro dar sinal verde à conclusão dos navios.

CURTIDAS

Crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Comprinhas internacionais/ A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que dura mais de dois meses, está provocando um colapso no comércio exterior e logística do país. A estimativa é de que cerca de 75 mil remessas expressas de importação e exportação estejam paradas nos terminais alfandegários do Brasil, gerando prejuízos bilionários para empresas e consumidores. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas destroem a competitividade do Brasil no mercado global. Produtos essenciais, como kits laboratoriais e peças industriais, estão presos nos depósitos, prejudicando as cadeias produtivas e colocando pequenas e médias empresas em risco”, afirmou o presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP foto).

Cantando vitória…/ Em reta final de campanha pela presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) jantou com políticos do Rio de Janeiro em uma churrascaria na Zona Sul cidade. O encontro foi organizado pelo deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), líder do partido. Motta ouviu demandas dos presentes que reforçaram o apoio à sua candidatura.

… nos grandes centros/ Com esse encontro e o jantar de São Paulo, na segunda-feira, Motta fecha as grandes bancadas. Na capital paulista, estavam o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), presidentes de vários partidos, representantes do governo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). O clima foi de “aclamação” para um deputado que comandará a Casa com a amplitude de conversar com todos os polos.

Cada um no seu quadrado/ Governo e oposição estiveram no jantar em homenagem a Hugo Motta, em São Paulo. Mas em mesas diferentes. Nada de muitos abraços efusivos.

Colaborou Israel Medeiros