Categorias: Política

As certezas do PT

Os petistas estão convictos de que o juiz Sérgio Moro vai condenar Lula. Consideram que o magistrado deu essa dica durante exposição em Londres, onde mencionou a hipótese de condenação de um político de envergadura, que muitos podem considerar injusta, porém, cabe a um juiz julgar de acordo com as leis e as provas. Partindo dessa premissa, o partido não descarta inclusive a hipótese de o ex-presidente concorrer com uma liminar em mãos, caso seja condenado também em segunda instância. Muitos prefeitos fizeram isso em 2016. E Lula pode perfeitamente repetir em 2018.

Porém, enquanto o partido tiver energia, a ordem será manter o discurso de que Lula é inocente e perseguido. Falta combinar com o eleitorado, onde o petista, apesar de líder nas pesquisas, está mais perto do piso que sempre

Renan, o exemplo I
O líder do PMDB, Renan Calheiros, pode até ter refluído em sua cruzada contra as propostas das reformas trabalhista e previdenciária. Mas os aliados, não. O senador Omar Aziz (PSD-AM) é direto: “No PSD não tem posição fechada em relação às reformas. Se até o líder do PMDB gravou um vídeo criticando, quem sou eu para conseguir unidade na minha bancada?”
Renan, o exemplo II
Ainda que muitos digam que Renan refluiu em sua campanha contra as reformas e coisa e tal, o movimento que ele provocou está num crescente. É que, se ele conquistou algo para Alagoas, outros agora querem obter o mesmo batendo o pé contra a reforma.
Marcha providencial
Caiu como uma luva a marcha dos prefeitos justamente no período em que o governo busca votos para aprovar a reforma previdenciária na Câmara. É que, desde segunda-feira, prefeitos dos rincões mais distantes têm feito a festa no Planalto e no Congresso. Ministros e assessores estão todos mobilizados para atender muito bem os deputados que chegam acompanhados de seus cabos eleitorais. É a hora de conquistar algum antes de registrar o “sim” no painel eletrônico de votações.
PSB em litígio
Os governadores do DF, Rodrigo Rollemberg, de Pernambuco, Paulo Câmara, e o vice-governador de São Paulo, Márcio França, têm encontro marcado hoje com o presidente do partido, Carlos Siqueira, o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, e o ex-deputado Beto Albuquerque. Vão discutir a reforma previdenciária. Será o duelo dos com mandato, a favor da reforma, e o dos sem-mandato, contra as propostas do governo Temer. O racha reflete exatamente

A queda de Lobão/ Os peemedebistas não estão numa fase muito boa. Primeiro, foi o ex-presidente José Sarney a sofrer uma queda. Depois, o presidente do Senado, Eunício Oliveira desmaiou. Agora, o senador Edison Lobão levou um tombo em casa e teve que se submeter a uma cirurgia na clavícula esquerda.

Tá explicado/ O plenário da Câmara fervilhava ontem à tarde. O quorum tinha sua razão: são os deputados querendo votar tudo de acordo com aquilo que o governo deseja para que seus prefeitos sejam bem atendidos nos ministérios.
O recado de Geraldo/ A entrevista do prefeito de Santos, Paulo Barbosa, uma espécie de porta-voz de Geraldo Alckmin, foi lida no mundo político como um recado do governador no sentido de que é candidato a presidente da República e não abre mão. Com ou sem Lava-Jato. À Folha de S.Paulo, Barbosa disse com todas as letras que o candidato tem que ser Geraldo.

CB.Poder/ O programa que sela a parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília recebe hoje, ao vivo, às 13h30, os deputados Evandro Gussi
(PV-SP) e Áureo Ribeiro (SD-RJ) para um debate sobre a reforma previdenciária.como está a bancada da Câmara em relação a esse tema, meio a meio.obteve do que do teto que um dia conquistou.

Denise Rothenburg

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