Categoria: Concursos
Doria autoriza contratação de mais de 700 servidores para apoio escolar
A Secretaria de Educação estadual poderá optar por aproveitar candidatos de seleções anteriores e/ou abrir novo certame
Karolini Bandeira*- Nesta quarta-feira (6/01), o governador de São Paulo, João Doria, autorizou o provimento de 727 vagas para o cargo de agente de organização escolar na Secretaria de Educação de São Paulo (SEE/SP). Segundo a autorização, publicada no Diário Oficial do Estado, as contratações serão por prazo determinado de 12 meses.
De acordo com o documento, a Secretaria deverá decidir se as contratações serão feitas através de convocações de remanescentes dos últimos concursos públicos feitos, e/ou por meio de abertura de um novo processo seletivo. O cargo, que compõe o quadro de apoio escolar, é de nível médio e possui remuneração de R$ 1.142,64.
Última concurso para agentes de organização escolar
O último concurso público para o quadro de apoio escolar foi realizado em 2018 e organizado pela banca CKM, com 1.495 vagas para o cargo. Na ocasião, os candidatos foram avaliados mediante prova objetiva com 80 questões sobre conhecimentos gerais e específicos. Os profissionais devem atuar em jornada de trabalho de 40 horas por semana para salário base de R$ 1.005,79, além de abono complementar no valor de R$ 136,85, formando, ao todo, R$ 1.142,64. A principal atribuição dos profissionais da área é oferecer suporte às atividades realizadas nas unidades escolares.
Seleção para professores aberta
Um novo edital de processo seletivo para contratação de professores foi publicado no Diário Oficial do Estado da última terça-feira. Serão contratados até 10.000 professores para início do ano letivo de 2021! As vagas são para aulas presenciais, portanto, pessoas consideradas pertencentes do grupo de risco diante da pandemia de covid-19 não poderão participar para evitar os riscos. Os profissionais serão avaliados por análise de títulos e experiência profissional. As inscrições poderão ser efetuadas até às 23h59 de 20 de janeiro pelo Banco de Talentos.
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
Segundo Augusto Aras, servidores de nível médio do TCE/MT estariam assumindo indevidamente cargos de nível superior
Karolini Bandeira*- A lei estadual 9.383/2010, que permitia a promoção de servidores efetivos em cargos do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso (TCE-MT), foi tornada inconstitucional no Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral da República, Augusto Aras, que ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6615, justificou que a lei é irregular pois possibilita uma troca precária entre cargos de diferentes níveis de escolaridade.
Para Augusto Aras, os artigos 1º e 4º da lei permitem que servidores aprovados em cargos de nível médio tomem posse de cargos com nível de escolaridade superior. Desta forma, técnicos instrutivos e de controle, assistentes de Plenário e taquígrafos estariam assumindo a função de técnico de controle público externo no TCE/MT e recebendo os benefícios da carreira sem realizar uma nova seleção.
O procurador-geral reforçou que os servidores devem realizar concurso na área superior para assumir cargo de tal nível. Aras relembrou, ainda, que a lei viola a Constituição Federal, tendo em vista que a mesma “exige aprovação prévia em concurso público para investidura em cargo ou emprego público na administração direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”.
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
Medida prorroga 1.419 contratos com médicos e enfermeiros no Rio de Janeiro
Uma nova medida provisória autorizou a prorrogação de até 1.419 contratos temporários firmados com médicos e enfermeiros para atuação em hospitais federais do Rio de Janeiro. O documento foi assinado e editada pelo presidente Jair Bolsonaro. Ainda de acordo com nota divulgada pelo governo, o objetivo da prorrogação é viabilizar a transição entre profissionais que estão deixando os cargos e aqueles que estão em processo de contratação.
Segundo a nota, a não prorrogação geraria risco de descontinuidade, especialmente na assistência médica de alta complexidade, incidência de erros médicos e outros problemas assistenciais “com impactos irreversíveis e incalculáveis”.
No final do ano de 2020, 3.592 profissionais já haviam sido prorrogados. Mas, com a virada do ano, estes contratos corriam risco de serem encerrados em meio à pandemia de covid-19. Assim, com a nova medida provisória, até 1.419 deles poderão ser novamente renovados, respeitando o prazo máximo de 28 de fevereiro de 2021.
Pressão
Diante do risco de encerramento dos vínculos profissionais, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj), o Conselho Regional de Enfermagem e a Defensoria Pública da União chegaram a mover uma ação argumentando que sem reposição de trabalhadores, haveria risco de colapso da rede federal do saúde no Rio.
A situação também gera apreensão entre os funcionários. Um rede social criada por trabalhadores denunciou, na última quinta-feira (24), que a emergência do Hospital Federal do Andaraí estava sendo esvaziada por falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais. Funcionários do Hospital Federal de Ipanema também recorreram à internet para questionar a ausência de critérios transparentes de uma lista restrita da renovação contratual que foi divulgada a eles.
Em nota, o Ministério da Saúde negou um esvaziamento do setor de emergência do Hospital Federal do Andaraí.
Com informações da Agência Brasil.
A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, que altera a lei geral de concurso público do DF, garante aos surdos a realização da prova na Língua Brasileira de Sinais (Libras). De autoria do deputado distrital Jorge Vianna, a prova deve ser aplicada por profissional habilitado de forma presencial ou por meio de videoconferência. “Não é possível traduzir literalmente o conteúdo escrito na Língua Portuguesa para Libras”, afirma o deputado.
De acordo com o GDF, a medida beneficia cerca de 25 mil pessoas na capital federal, garantindo igualdade de oportunidades para essa parcela da população entrar no mercado de trabalho. Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020. Desse total, 14,4%, ou seja 97.702, são pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 25 mil delas se comunicam por meio da linguagem de sinais.
Acessibilidade
Ao apresentar o projeto de lei, Jorge Vianna afirmou que seu gabinete recebeu reclamações dos estudantes de Brasília informando que as provas de concursos do DF não levam em conta as necessidades especiais dos deficientes auditivos.
Atualmente, o exame é dado em português e, apesar de conhecer as palavras mais usuais, os surdos têm dificuldade de compreender a contextualização das questões. “A prova é em português, que tem uma estrutura totalmente diferente da língua brasileira de sinais e não é de domínio dos surdos”, afirma o gerente da Central de Interpretação em Libras (CIL), Alexandre Castro. “Eles conhecem algumas palavras, então deduzem o significado da pergunta”, completa.
Segundo ele, há pesquisas que mostram que mais de 80% dos surdos não entendem bem a língua portuguesa. “Com a prova na sua língua, o surdo vai conseguir provar que ele tem conhecimento. Muita gente desconfia da capacidade dos surdos, dizem que eles não entendem as coisas, mas é porque as informações são dadas em uma língua que ele não domina, que é o português”, explica.
Vianna ressalta que Libras é uma língua autônoma, com estrutura gramatical própria, não é só um conjunto de sinais para as palavras em português. Por isso, durante a tradução para a língua de sinais, ocorre a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos ou oblíquos, alguns pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas. “Isso prejudica esse grupo de pessoas que não terão sua avaliação igualada a outras pessoas sem dificuldade com a língua,” diz o parlamentar.
Para a secretária da Pessoa com Deficiência, Roseane Cavalcante de Freitas Estrela, a lei é extremamente importante para garantir a igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência que estão concorrendo em um processo seletivo.
“Uma prova em português para quem não fala português diminui a zero as chances dessa pessoa ser bem sucedida. Libras também é uma língua oficial do nosso país,” ressalta. “A prova do português traduzida para Libras e aplicada a uma pessoa que só se comunica em Libras traz essa igualdade de chances”, completa.
Com informações da Agência Brasília.
Concurso PRF: novos servidores serão lotados nas fronteiras do país
Em transmissão ao vivo, nas redes sociais, nesta quarta-feira (6/1), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF),Eduardo Aggio, apresentou detalhes do próximo concurso público da corporação, que vai oferecer 1.500 vagas. E, na ocasião, ele já adiantou que o concurso, que desta vez será nacional, deve lotar os profissionais nas fronteiras do Brasil.
Segundo Aggio, a PRF valoriza a necessidade de entender todo o território nacional e conhecer as fronteiras é importante. E, por isso, a seleção de forma regional, não seria muito interessante. “A ideia de que o profissional passe por diversas regiões é mais efetiva”, disse.
Assim, Aggio já afirmou aos candidatos do concurso público que os novos profissionais serão lotados na fronteira do país, e provavelmente na Amazônia. Ele disse também que apenas o candidato que ficará em primeiro lugar na seleção poderá escolher onde ser lotado.
O evento apresentou também o cronograma do concurso. O edital, organizado pelo Cebraspe, está previsto para 19 de janeiro de 2021. As provas objetivas serão realizadas em 28 de março. Veja as princiapais datas:
Cronograma do concurso
- Lançamento do edital – 19 de janeiro
- Início das inscrições – 25 de janeiro
- Provas objetivas – 28 de março
- Testes físicos – maio
- Avaliações psicológicas – maio
- Avaliação biopsicossocial – junho
- Resultado primeira etapa – 2 de agosto
- Início da primeira turma do curso de formação (CFP)- 3 e 4 de agosto de 2021
- Formatura do CFP – 17 de dezembro
- Segunda turma do CFP, com 500 excedentes , caso sejam autorizados – inicio de janeiro de 2022
Diretor-geral da PRF revela data de lançamento do edital com 1.500 vagas
Concurso público PRF foi autorizado vai abrir 1.500 vagas para policiais; edital iminente!
Em transmissão ao vivo, nas redes sociais, nesta quarta-feira (6/1), o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Hott, anuncia o cronograma detalhado do próximo concurso público da corporação. Estão presentes no evento também a diretora de direção de pessoas, Silvia Regina Borges, e o diretor-geral da corporação, Eduardo Aggio.
A principal informação é que o edital, organizado pelo Cebraspe, está previsto para 19 de janeiro de 2021. Além disso, Aggio afirmou que será uma concurso nacional e não regional. “Entendemos que uma seleção regional traria restrições não interessantes”, disse.
Hott aproveitou o evento também para tranquilizar os candidatos e informar que as etapas presenciais do concurso da PRF não devem coincidir datas com a seleção da Polícia Federal, que também vai oferecer 1.500 vagas. ” Não temos conhecimentos do cronograma deles, mas existe um movimento para que não sejam realizados no mesmo dia”, apontou.
Provas objetivas
Serão 120 questões , estruturadas em três blocos. O primeiro será de 55 questões, com disciplinas básicas de português, informática, ética, raciocínio, geopolítica e a novidade do edital 2021 é a inclusão da língua estrangeira inglesa ou espanhola. Além disso, no próximo edital será excluída a disciplina de e história da PRF.
No segundo bloco constarão questões de legislação de trânsito com 30 questões. Já o terceiro e último bloco será dos direitos administrativos, constitucional, constitucional penal, penal, processual, legislação penal e direitos humanos, com 35 questões.
As provas serão realizadas em todas as capitais do país e também prevê a aplicação em cidades polo, a depender da quantidade de inscritos.
Hott adiantou também aos candidatos que será cobrada, dentro do bloco de legislação de trânsito, a Lei 14071. E, será cobrado também o Código de Trânsito Brasileiro e suas alterações posteriores.
TAF
O teste de aptidão física será na primeira fase somente eliminatório e terá exames que já eram conhecidos nos processos anteriores. Serão quatro testes: barra fixa, abdominal corrida e salto na caixa de areia.
Hott pontuou que os candidatos podem então se orientar pelo edital de 2018 e que esses testes são de treinamento muito simples, ao ar livre e que existem várias localidades gratuitas para treino em todo o país.
Outra novidade é que a equipe técnica da corporação está estudando um teste de agilidade. De acordo com Hott, isso aainda não decidido , mas está sendo avaliando como o quinto teste do TAF.
Além disso, haverá inclusão dos testes do TAF no curso de formação como caráter eliminatório e classificatório.
Avaliação psicológica
Na primeira fase não haverá grandes mudanças. Serão avaliados o perfil do candidato para competência do cargo de policial rodoviário federal.
Os candidatos serão analisados no que diz respeito à capacidade psicológica de forma continuada. Ou seja, eles passarão por psicotécnico e continuarão sob averiguação até a formação completa do policial. Serão avaliadas a resiliência, a atuação sob stress e capacidade de ser confrontado com situações que elevam o ponto de estresse, que não é comum de maneira geral na sociedade.
Todos serão avaliados por equipe preparada.
Heteroidentificação
É o procedimento em que será confirmado ou não a auto declaração dos candidatos negros dentro das cotas previstas no concurso. Nesse ano, a novidade é que caso confirmada a auto declaração, o candidato segue na concorrência das cotas. E, caso não confirmada, ele retorna para a ampla concorrência. Nos concursos anteriores, ele seria eliminado.
Curso de formação
“Será a maior turma de formação da história”, afirma Hott. O curso de formação, de acordo com o diretor-executivo, acontecerá ainda neste ano e será sob regime de dedicação integral e exclusiva.
Será composto de provas teóricas, práticas, avaliações psicológicas, avaliações médicas, testes físicos e também de vivência para compor a nota final do concurso.
Hott lembra que assim como as avaliações psicológicas e médicas, os testes toxicológicos também poderão ser empregados durante toda a formação do novo policial.
Biosegurança no concurso
O diretor-geral da PRF lembrou e demonstrou a preocupação de formar os novos profissionais da instituição dentro de modelos de biossegurança, diante do momento de pandemia do novo coronavírus. “A PRF tem uma série de preocupações estabelecidas e a ideia é que teremos condições de permanecer e seguir o curso de formação com segurança”, disse.
Aggio pontuou que há a necessidade do órgão policial em momento de pandemia. “É nesse momento que temos a necessidade de manter o abastecimento nacional, escolta de insumos , de respiradores, luvas, máscaras. Então a manutenção da normalidade de saúde durante a pandemia depende de serviços público como os prestados pela PRF. Além disso, tomamos uma serie de preocupação para destinar atenção aos riscos. Temos medidas de maior segregação daqueles candidatos que estão prestando provas , vamos ter que ter mais áreas para colocar os candidatos de forma segura’, disse.
Nomeações
Eduardo Aggio confirmou que a ideia é que os profissionais sejam nomeados ainda em 2021. E que eles estejam disponíveis para servir a sociedade brasileira o quanto antes.
Cronograma do concurso
- Lançamento do edital – 19 de janeiro
- Início das inscrições – 25 de janeiro
- Provas objetivas – 28 de março
- Testes físicos – maio
- Avaliações psicológicas – maio
- Avaliação biopsicossocial – junho
- Resultado primeira etapa – 2 de agosto
- Início da primeira turma do curso de formação (CFP)- 3 e 4 de agosto de 2021
- Formatura do CFP – 17 de dezembro
- Segunda turma do CFP, com 500 excedentes , caso sejam autorizados – inicio de janeiro de 2022
O concurso público terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois.
Leia mais em: Concurso PRF: novos servidores serão lotados nas fronteiras do país
Diretor-executivo da PRF tira dúvidas sobre próximo concurso público
Leia também: Portaria autoriza reduzir prazo entre edital e primeira prova do concurso da Polícia Federal
Polícia Militar do DF inicia curso de formação de 500 novos praças
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou, nesta semana, mais um curso de formação de 500 novos praças que vão reforçar a segurança no DF. Os futuros policiais já estão em aula, desde 28 de dezembro, no Complexo de Ensino da Polícia Militar, em Taguatinga.
De acordo com o GDF, estão sendo tomados os devidos cuidados contra a covid-19. Os alunos foram recebidos com um kit de prevenção ao coronavírus – três máscaras de tecido, óculos de proteção e um frasco de álcool gel –, conforme o protocolo de biossegurança criado pela polícia e aprovado pela Secretaria de Saúde (SES).
“O ingresso desses novos policiais será de extrema importância para a segurança pública do DF”, avalia o secretário de Segurança, Anderson Torres. “Ao final de oito meses, eles serão distribuídos de forma estratégica, de acordo com as necessidades e demandas de segurança pública de cada região.”
Durante o curso, 34 disciplinas são ministradas, entre elas as de defesa pessoal, armamento, munição e tiro, abordagem policial e policiamento ostensivo.
De acordo com o comandante da Escola de Formação de Praças, major Rodrigo Abadio, na metade do curso os alunos já poderão ter uma primeira experiência nas ruas. “A partir de abril, eles já vão fazer o chamado policiamento a pé pelas cidades do DF”, conta. “É uma função básica do policiamento ostensivo, sempre acompanhada por um policial efetivo.”
Convocações
A primeira convocação feita pela PMDF, no primeiro trimestre de 2020, foi suspensa a partir do decreto que instituiu o protocolo de segurança por causa da pandemia do novo coronavírus no Brasil. As aulas presenciais foram canceladas antes mesmo de começarem, e restou a expectativa por um novo chamamento.
O curso anterior de formação de praças, iniciado em 2019, encerrou em janeiro do ano passado, com 718 policiais formados pela corporação. Desde o início de 2019, a atual gestão do GDF já convocou 1.474 aprovados em concursos da PMDF. Em 2019, foram 775 praças e 112 oficiais; e, em 2020, 500 praças em formação e mais 87 oficiais.
Com informações da Agência Brasília.
Portaria autoriza reduzir prazo entre edital e primeira prova do concurso da Polícia Federal
Mais uma novidade importante sobre o concurso público da Polícia Federal com 1.500 vagas! De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (6/1), está autorizada a redução de quatro para dois meses, do prazo de antecedência mínima entre a publicação do edital do concurso e a realização das prova objetivas. Confira aqui o documento completo!
Com isso, a preparação para a seleção deve ser intensificada por aqueles que sonham com uma vaga. Isso porque, recentemente a própria PF afirmou que as provas podem ocorrer ainda em março! Ou seja, o edital deve sair muito em breve.
Com o Cebraspe como banca organizadora, a PF vai abrir 1.500 vagas para quatro cargos: delegado (123), escrivão (400), papiloscopista (84) e agente (893).
O cargo de delegado exige ensino superior completo em Direito, enquanto as outras profissões têm como pré-requisito ensino superior completo em qualquer área. De acordo com o Portal da Transparência, as remunerações iniciais variam entre R$ 12.522,50 e R$ 23.692,74, podendo chegar a até R$ 30.936,91 com o passar do tempo.
O último concurso público da PF, em 2018, também foi organizado pelo Cebraspe e ofertou 500 vagas. Na ocasião, os candidatos tiveram que passar por prova objetiva, prova discursiva, exame de aptidão física, prova oral, avaliação médica, avaliação psicológica e, por fim, o curso de formação profissional. Alguns cargos também contavam com as etapas de avaliação de títulos e prova prática de digitação.
Banco do Brasil: estudos para publicação do edital estão avançados
Karolini Bandeira*- Anunciado em agosto de 2020 com 120 vagas previstas para a área de Tecnologia da Informação (TI), o tão esperado concurso público do Banco do Brasil (BB) segue em fase de planejamento. De acordo com a Assessoria de Imprensa do banco, os estudos para a publicação do edital de abertura estão avançados! A seleção procura contratar jovens profissionais que desejam construir carreira em diferentes áreas da tecnologia, como analytics, inteligência artificial, desenvolvimento de software e aplicativos, dentre outras.
De acordo com a Agência Estado, com as medidas de isolamento durante a pandemia de coronavírus e o aumento do tipo de trabalho home office, a procura de profissionais da área de TI aumentou. O concurso, de âmbito nacional, exigirá conhecimento na área. Os 120 profssionais aprovados na seleção deverão passar por uma imersão tecnológica oferecida pelo banco. A previsão é de um salário inicial de cerca de R$ 3,8 mil, somando benefícios.
Além disso, os aprovados ainda terão o privilégio de serem acompanhados por executivos de alta patente, que farão um trabalho de mentoria e capacitação. Os executivos irão ajudá-los a construir a perspectiva de uma carreira de longo prazo. A intenção do banco é desenvolver um processo nos moldes dos programas de trainees da iniciativa privada. Mais informações sobre o método de seleção do certame ainda não foram divulgadas pela empresa.
*Estagiária sob a supervisão de Humberto Rezende
Com mais de 300 cargos vagos, TJDFT poderá ter concurso em 2021
Salário ultrapassa R$ 12 mil
Karolini Bandeira*- De acordo com o Portal da Transparência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) de 2020, o órgão sofre com déficit de 385 cargos vagos. Sem concurso há mais de cinco anos, a maior carência do Tribunal é nas carreiras de analista e técnico. A boa notícia é que, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021, um novo concurso público para contratação de servidores pode ser realizado este ano!
Enviado pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional em agosto de 2020, o PLOA 2021 conta com reserva financeira para provimento de 111 vagas para o TJDFT. Vale ressaltar que o PLOA não garante, necessariamente, a realização de um concurso público para o órgão; mas implica que o governo tem condições financeiras para tal. Um ponto que também deve ser considerado é que o TJDFT não precisa pedir autorização de órgãos externos para realizar seleção pública, como ocorre com órgãos do Poder Executivo, e isso facilita a abertura de novos certames.
Ainda segundo o Portal da Transparência do Tribunal, um analista judiciário ganha, atualmente, R$ 12.455,30, enquanto um técnico judiciário tem remuneração no valor de R$ 7.591,39. Os valores são divididos em salário base e gratificação por atividade jurídica.
Último concurso
O último concurso, realizado em 2015, contou com 71.831 candidatos disputando 80 vagas abertas. Houve cargos em que a disputa contou com mais de mil participantes por oportunidade. Foi o caso do posto de técnico judiciário de área administrativa, cargo de maior disputa, com 46.692 inscritos para 36 vagas, ou seja, 1.334 pessoas por chance.
O órgão convocou 920 aprovados durante a validade do edital. Outros 127 foram convocados por outros órgãos de peso do Poder Judiciário, como Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Superior Tribunal Militar (STM) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre outros.
*Estagiária sob a supervisão de Humberto Rezende