Controladoria do DF abre seleção com vagas para servidores

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Servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) interessados em trabalhar com dados, estatísticas, inteligência artificial e business intelligence terão até o dia 6 de setembro para se inscrever nas vagas abertas pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Os currículos devem ser enviados para vagascgdf@cg.df.gov.br.

Se admitidos, os profissionais exercerão suas atividades na Subcontroladoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Subti), da Controladoria. O setor tem como atribuição avaliar novas metodologias, técnicas, soluções e ferramentas para aumento de produtividade e ganhos qualitativos nos processos de geração de informações estratégicas, e a missão de inovar em soluções tecnológicas.

A seleção, que deve acontecer por avaliação dos currículos, objetiva aprimorar projetos inovadores na área de inteligência artificial para aumentar a eficácia das ações de Controle a fim de manter o conhecimento e minimizar a rotatividade de servidores comissionados.​

 

PMSP define banca de concurso público com 5.400 vagas

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Karolini Bandeira*- Mesmo sem ter conquistado a autorização oficial do governo ainda, a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) se adiantou e definiu a Fundação Vunesp como a banca organizadora do próximo concurso para o cargo de soldado. A empresa foi definida em dispensa de licitação publicada no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira.

A solicitação é para 5.400 soldados, ocupação de nível médio. O pedido ainda está sendo tramitado e ainda não teve a autorização do governo.

Caso sejam autorizadas, as oportunidades serão distribuídas em dois editais de 2.700 vagas cada. A solicitação é feita anualmente pela corporação. “A gente tem sempre o otimismo, porque precisamos e é importante a renovação. O completamento do efetivo é uma tarefa árdua, leva tempo. Então quanto antes a gente puder ter um concurso novo aberto para que a gente possa renovar o efetivo vamos sempre trabalhar com afinco para que isso aconteça”, disse o capitão.

Projeto que altera idade para ingresso na PMSP avança na Alesp

Projeto de Lei Complementar 52/2019, que prevê o aumento do limite de idade para ingresso na PMSP avançou, nos últimos dias, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Se aprovado, o PL altera a idade limite de 30 anos para 35 anos em caso do Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM); 35 anos para o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM); 40 anos para o Quadro de Oficiais de Saúde (QOS); e 40 anos para o Quadro de Oficiais Músicos (QOM). Saiba mais!

Edital para policiais penais de MG sairá nesta quarta, informa subsecretário

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Karolini Bandeira*- Está confirmado! O edital de abertura do concurso público da Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG) será publicado nesta quarta-feira (18/8), conforme informado pelo subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas, Christian Vianna.

Em transmissão feita nas redes no último domingo (15), Vianna confirmou a data de publicação do documento. Segundo o subsecretário, terça-feira o edital será assinado pelo secretário:

“O concurso já está realmente chegando. Quarta-feira o edital será publicado, no caminhar natural das coisas. A empresa amanhã vai fazer as últimas alterações no edital, sugeridas pela Assessoria Jurídica. Na terça o secretário assina o edital e ele é publicado na quarta.”

Escolhido em 9 de julho, o Instituto Nacional de Seleções e Concursos (Selecon) é o organizador da seleção. O concurso deverá preencher 2.420 vagas para o cargo de policial penal. As chances serão distribuídas entre o sexo masculino (1944) e para o sexo feminino (476). Dessas, 242 serão reservadas para pessoas com deficiência.

Se admitidos, os candidatos receberão um salário inicial de R$4.631,25 com uma carga horária semanal de 40 horas.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Sindicatos da PF se unem em defesa à convocação de excedentes no concurso

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Karolini Bandeira*- O sistema sindical dos policiais federais de todo o país se uniu aos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021 na luta pela nomeação. A comissão nacional de aprovados excedentes, composta por 32 profissionais, foi recebida por representantes de sindicatos e pela Federação Nacional dos Policiais Federias (Fenapef) — informou a própria Federação.

Os candidatos têm, até o momento, o apoio de sindicalistas de Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e Ceará. A Fenapef chegou a intermediar um encontro da comissão de excedentes com o Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide.

Para a Fenapef, a incorporação desses profissionais aprovados, embora fora do número de vagas previsto no edital do certame, não irá comprometer a qualidade dos trabalhos da Polícia Federal. “Ao contrário, teremos uma economia muito grande, tanto de esforços quanto de recursos”, apontou o presidente da Federação, Luís Antônio Boudens.

“Atualmente, há mais de seis mil cargos vagos na PF. Os concursos são caros e longos, já que são muitas etapas até a classificação final”, pontuou a Fenapef.

Ainda de acordo com a Federação, as reivindicações da categoria estão chegando ao Palácio do Planalto. Os sindicatos e os candidatos contam, principalmente, com a defesa dos deputados Sanderson (PSL-RS) e Aluísio Mendes (PSC-MA), representantes da categoria.

O concurso

O concurso ofereceu 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

 

 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Edital confirmado: concurso Crefito 6 vai oferecer vagas de nível médio

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Banca organizadora deve publicar edital com mais informações sobre a seleção ainda neste ano

O Instituto Quadrix confirmou o edital do próximo concurso público do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 6ª Região, localizado no Ceará. A banca organizadora divulgou informações importantes sobre a seleção.

As oportunidades são destinadas ao cargo de recepcionista, de nível médio, nos municípios de Fortaleza e Juazeiro do Norte. Se admitidos, os profissionais receberão um salário inicial de R$ 1.800 com benefícios a serem informados no edital.

Apesar da data de publicação do documento não ter sido divulgada, a banca e o conselho profissional devem assinar o contrato para dar prosseguimentos às próximas etapas do concurso. A expectativa é que as inscrições sejam abertas ainda este ano.

Concurso do Banco do Brasil: confira a demanda de vagas por cada região

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O concurso do Banco do Brasil, com 4.480 vagas em todos os estados e no Distrito Federal, recebeu 1.645.975 inscrições no total.  Foram registrados 1.605.751 inscritos para as vagas de Escriturário – Agente Comercial e 40.224 inscritos para as vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia.
Ao Papo de Concurseiro, o banco divulgou a demanda de vagas de acordo com cada região brasileira. O sudoeste é o local com a maior quantidade de inscrições, sendo maior que 500 mil candidatos inscritos. Veja:
  • Centro-Oeste: 228.265 inscritos ao todo
  • Nordeste: 438.699 inscritos ao todo
  • Norte: 181.145 inscritos ao todo
  • Sudeste: 595.690 inscritos ao todo
  • Sul: 202.176 inscritos ao todo

Mais de 114 mil se inscreveram no DF

No Distrito Federal foram contabilizados 114.778 inscrições, sendo 74.554 inscritos para o cargo de Escriturário – Agente Comercial e 40.224 para Escriturário – Agente de tecnologia. Desse total, 1.621 se inscreveram para as vagas reservadas às Pessoas com Deficiência e 20.987 para as vagas reservadas às Pessoas Pretas e Pardas.

O concurso

Fundação Cesgrario é organizadora da seleção. As chances são para os Estados o Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. O salário iniciail é de R$ 3.022,37.

As chances são distribuídas da seguinte forma:

– 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios;

– 240 vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, e outras 240 de cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI.

Segundo o banco, o cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado.

Para este concurso, os candidatos podem concorrer para Agente Comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para Agente de Tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Etapas

Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.O concurso será composto de aplicação de provas objetivas, de caracteres eliminatório e classificatório, prova de Redação, de caráter eliminatório, aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos (as) pretos (as) ou pardos (as), e procedimentos Admissionais e Perícia Médica.A realização das provas está prevista para o dia 26 de setembro de 2021 e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19, conforme regras do edital.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais, ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente com o benefício de ajuda alimentação/refeição, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência complementar.

Controladoria-Geral do DF forma comissão para próximo concurso

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Karolini Bandeira*- Os estudos para a realização de um novo concurso da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) avançaram! De acordo com Portaria publicada no Diário Oficial do DF nesta segunda-feira (16/8), o secretário de Economia, André Clemente, instituiu o grupo de trabalho com a finalidade de realizar estudos técnicos para a contratação da banca organizadora do certame previsto.

O grupo será composto por representantes da Secretaria de Estado de Economia do DF (SEEDF) e da CGDF. Ainda segundo a Portaria, a coordenação da comissão será exercida por representante da SEEDF, que será deliberada pelo grupo, em momento oportuno.

O certame foi autorizado por Clemente em fevereiro e as vagas serão para o cargo de auditor de controle externo. Apesar de a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do DF de 2021 prever 43 nomeações, a quantidade de vagas oferecidas e as especialidades contempladas ainda não foram confirmadas pela Controladoria.

Último concurso

O último certame da CGDF foi aberto em 2013. Na ocasião, foram oferecidas 60 oportunidades para o cargo de auditor. Do total, 30 foram para a especialidade de finanças e controle e as outras 30 para planejamento e orçamento. Para participar, era requisitado nível superior. Os ganhos iniciais da carreira são de R$ 13,7 mil.

Os inscritos passaram por cinco etapas. Foram elas: prova objetiva, prova discursiva, sindicância de vida pregressa, curso de formação e avaliação de títulos.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

O que acontece com o servidor público quando a estatal é privatizada?

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A privatização de empresas públicas vem sendo um assunto recorrente e tem gerado diversas dúvidas entre os servidores públicos ou até mesmo entre os concurseiros. Recentemente, por exemplo, a Companhia Energética de Brasília (CEB) foi privatizada e empregados admitidos em concurso público lutam agora para manutenção de seus direitos na Justiça.

Os Correios também caminham para privatização.  O texto-base do projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 5  e agora  seguirá para análise dos senadores. O governo federal espera aprovar a privatização ainda neste ano. Esse movimento tem gerado apreensões sobre como fica o quadro de pessoal, por exemplo. O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada? Ainda haverá estabilidade?

Para esclarecer esses assuntos, o Papo de concurseiro conversou com o advogado Agnaldo Bastos, que é atuante no Direito Administrativo e especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos.  Confira a seguir a entrevista completa: 

O que são empresas públicas?

A empresa pública ou estatal é uma empresa criada e controlada apenas pelo governo. Em geral, ela funciona igual a uma empresa privada, porém, ainda precisa seguir algumas regras da administração pública.

Essa empresa pública deve ser criada por lei para atuar em um atividade econômica ou de prestação de serviços públicos. É comum que esse tipo de empresa seja fundada para administrar recursos estratégicos do país, garantindo que a população tenha acesso a eles.

No entanto, a exploração de atividade econômica pelo Estado só é permitida quando há motivos de segurança nacional envolvidos ou haja relevante interesse coletivo. Logo, as empresas públicas somente podem ser criadas visando resguardar o interesse público.

A Caixa Econômica Federal é o exemplo clássico de empresa pública. O maior banco público da América Latina foi criado por um decreto, assinado por D. Pedro II.  A Caixa é totalmente pública, se diferenciando entre os demais bancos por centralizar as operações relativas ao FGTS, PIS e Bolsa-Família; também é responsável pelas operações dos jogos lotéricos desde 1962.

Ainda, são exemplos de empresas públicas: os Correios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) – que administra hospitais universitários federais.

Além das estatais federais, ainda existem empresas públicas nos Estados e Municípios. Porém, é comum que apenas as privatizações de empresas de serviços essenciais como saneamento e energia, chamem a atenção das pessoas.

E as sociedades de economia mista?

A sociedade de economia mista é uma sociedade anônima (S/A) em que as ações são compartilhadas entre o Estado e o mercado, sendo o Estado o maior detentor das ações com direito a voto.

Sendo assim, o capital misto é a principal característica da sociedade de economia mista, que se contrapõe à empresa pública (empresa em que o capital é exclusivo da União).

As principais sociedades de economia mista do Brasil são as seguintes: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Sanepar e Sabesp.

Como é feita a contratação em uma estatal?

As empresas públicas fazem parte do que chamamos de administração pública indireta. Assim, apesar de existir o concurso público, os profissionais são contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

É aqui que se encaixa o conhecido regime celetista, justamente por haver o registro na carteira de trabalho. Diferente de quem trabalha em um órgão do governo, em que é aplicado o regime estatutário.

Em relação à demissão, no regime estatutário é preciso ter uma falta grave por parte do servidor e a condenação no processo administrativo disciplinar.

Agora, no regime celetista, a contratação pela CLT permite maior flexibilidade na demissão, seja em empresas públicas ou de economia mista. Mesmo assim, é preciso seguir algumas regras e ter justificativa.

Por isso, a estabilidade é garantida no regime estatutário, e só após o servidor passar pelos 3 anos do estágio probatório, período em que o seu desempenho será avaliado.

Como funciona a privatização de uma estatal?

A privatização de uma empresa pública é um processo muito longo e complexo. Além disso, existem muitos conflitos de interesse entre o governo e o legislativo.

Mesmo assim, a venda de uma estatal atrai a atenção do mercado financeiro e de grandes investidores.

De início, o governo faz uma avaliação sobre a situação operacional e financeira da empresa pública. Inclusive, pode contratar entidades externas para apoiar nessa análise.

Após concluir essa avaliação, o governo realizará um estudo de viabilidade de venda da empresa. Também, se isso não irá prejudicar o cidadão, afinal, as estatais desempenham serviços essenciais para a sociedade.

Depois, precisa enviar para o Poder Legislativo (que é Congresso Nacional, Assembleia ou Câmara Legislativa) um projeto de lei com a proposta de privatização da estatal.

Somente com a aprovação do Poder Legislativo é que o processo de privatização poderá prosseguir. O governo sanciona a autorização de venda e, se não tiver problemas ou contestações judiciais, é dada sequência à venda.

Em geral, essa venda é feita em leilões públicos, em que o governo define todas as regras. Assim, pode vender a empresa para uma única companhia, um consórcio ou pode repartir a empresa, além de outras formas.

Atualmente, as privatizações mais conhecidas são da Companhia Vale do Rio Doce (hoje, apenas Vale), que ainda causa muita polêmica em razão do baixo valor e, agora, ser uma das maiores do mundo no seu ramo.

Mais recente, tivemos as privatizações de empresas do setor elétrico dos Estados de Goiás e de São Paulo, ambas vendidas para a italiana Enel.

O que acontece com o servidor quando a estatal é privatizada?

Com certeza, essa é uma das maiores preocupações de quem trabalha em empresa pública ou sociedade de economia mista. Em especial, nesse momento em que o governo fala tanto sobre privatizações.

Isso porque o funcionário de uma estatal é contratado pelo regime celetista, ou seja, com registro em carteira de trabalho. Assim, não tem a mesma estabilidade que um servidor do regime estatutário.

Com isso, após a empresa pública ser privatizada, o governo não controla mais as regras e os rumos que serão tomados pela companhia que adquiriu a estatal. Então, é possível que o novo dono tome as seguintes ações:

  • não fazer nenhuma alteração;
  • transferir os profissionais para departamentos da outra companhia;
  • promover ou rebaixar os cargos (desde que respeitadas as leis trabalhistas); e
  • até mesmo, demitir todos ou a maioria dos profissionais e contratar uma nova equipe, sem precisar se justificar.

Esse último caso é muito extremo e não é comum que aconteça, mas é importante que você saiba que isso pode acontecer.

Mesmo em empresas privadas que adquirem outras privadas, ou em fusões de companhias, é possível que aconteçam demissões porque há sobreposição de profissionais. Ou seja, na empresa que fez a aquisição já existe uma equipe que dá conta de absorver toda a operação da empresa que foi comprada. Isso é mais comum acontecer em departamentos como financeiro, contábil e de pessoal.

Também, é possível que a empresa compradora leve os profissionais da antiga empresa para os departamentos já existentes, integrando as equipes para dar continuidade a operação.

Como ficam os direitos trabalhistas?

Bastos explica  aqui que mesmo com a privatização, os funcionários continuam com os mesmos direitos que estão garantidos na CLT e outros que já estavam pré-estabelecidos durante o tempo em que o governo era o proprietário. Assim, estão mantidos os direitos como férias remuneradas, 13° salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, repouso semanal remunerado, pagamento de horas extras, adicional noturno e de periculosidade, licença maternidade, entre outros.

Já os demais benefícios que não fazem parte da CLT, como vale-alimentação, plano de saúde e outros, só podem ser alterados após negociação com o sindicato da categoria.

Leia também: Após privatização da CEB, Justiça determina que funcionário não pode ser demitido até julgamento de mérito

Em meio a proposta de privatização, Correios fixam limite de pessoal

 

 

Ministério Público de Sergipe autoriza realização de novo concurso

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O Conselho Superior do Ministério Público de Sergipe autorizou a abertura de uma nova seleção para ampliar o quadro de servidores do órgão. O colegiado aprovou o projeto nesta quinta-feira (12/8).

O aval prevê a oferta de cinco oportunidades para a carreira de promotor. Apesar de não confirmar a data de publicação do edital, a expectativa é que o documento com todas as informações do certame seja lançado em breve.

Segundo as regras do último concurso, aplicado em 2010, os interessados precisam possuir nível superior em Direito na modalidade bacharelado e prática jurídica de, no mínimo, três anos.

Na época, o Cebraspe (antigo Cespe/UnB) foi selecionado como banca organizadora da seleção com nove vagas para contratação imediata, além de formação do cadastro reserva. A remuneração inicial dos aprovados foi de R$18.174,35, com benefícios descritos no documento.

Projeto que altera limite de idade para ingresso na PMSP avança na Alesp

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O Projeto de Lei Complementar 52/2019, que prevê o aumento do limite de idade para ingresso nos concursos da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), continua a tramitar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). No entanto, no último semestre, houve avanços na discussão. 

Atualmente, para ingressar na corporação, é preciso ter entre 17 e 30 anos. Se aprovado, o PL altera essa idade para 35 anos em caso do Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM); 35 anos para o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM); 40 anos para o Quadro de Oficiais de Saúde (QOS); e 40 anos para o Quadro de Oficiais Músicos (QOM).

A proposta está em análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Na época em que foi recebida, o relator, Deputado Tenente Nascimento, deu parecer favorável. Além disso, o deputado Rodrigo Gambale publicou, em fevereiro deste ano, um pedido de urgência para a tramitação. 

Segundo a autora, deputada Letícia Aguiar, a medida afasta injustiças cometidas anualmente em concursos públicos. 

“A idade limite para o ingresso nos quadros da Polícia Militar encontra-se ultrapassada, especialmente considerando que a referida Lei Complementar exige aprovação em teste de aptidão física para que a aprovação seja alcançada. Com isso, não há motivos para impedir o ingresso de pessoas apenas diante da idade”, avalia.