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Enólogo Frederico Falcão apresenta a diversidade dos vinhos portugueses

Publicado em vinhos

Não há no mundo país que tenha mais variedade de castas de uvas que Portugal. São mais de 250. Além disso, algumas tem dois ou três nomes distintos, daí a complexidade da vitivinicultura portuguesa, que exporta quase a metade de tudo o que produz, cerca de 44%. O consumo interno de vinho também é alto num país tão pequeno, cujo território não consta entre os cem primeiros do planeta. Mas em matéria de vinho é um gigante.

O enólogo presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão

O consumo per capita é 64,7 litros por ano, enquanto no Brasil, que é o quinto maior do mundo, é de apenas 3 litros por ano. Os números foram apresentados pelo enólogo Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, que comandou degustação de oito rótulos, segunda-feira, na Embaixada de Portugal. Ele atribui o elevado índice do consumo ao fator turismo. O país é visitado por turistas do mundo inteiro atraídos pela qualidade da comida e do vinho muito acessível, além da história.

Destaque para três tintos: o blend de Jaen, Touriga Nacional e Alfrocheiro da vinícola Textura da Estrela, feito no Dão; um clássico do Alentejo Tapada do Chaves Reserva 2017 e do Douro, Crasto 2020, feito de cinco castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca.