WhatsApp Image 2025-06-27 at 20.35.34 (1) Crédito: Matheus da Silva Santos/Divulgação

Conhecido pelo almoço árabe, Manara inclui sanduíches e doces no happy hour

Publicado em Restaurantes

A chef libanesa Marie Claude Yammine, que há seis anos serve bufê de almoço com delícias, como homus, quibe, kafta, esfirra e carneiro no Manara, situado na 512 Sul, acaba de estender o horário até o fim da tarde e começo da noite a fim de oferecer mais uma especialidade típica em seu apreciado cardápio: Shawarma.

Crédito: Manara/Divulgação

Trata-se do sanduíche árabe por excelência, envolto em pão folha, tipo papiro, que é feito apenas de água, farinha e sal e recheado de carne. Focada somente no almoço, a casa está desenvolvendo agora a linha de lanches com a aquisição do forno a gás, que é uma chapa metálica abaulada capaz de assar instantaneamente o disco de massa de pão que se chama saj.

“Enquanto meus filhos precisavam de mim, eu trabalhei somente um turno para ter tempo de me ocupar com eles e agora que já são adultos e estão encaminhados em suas futuras profissões, posso me dar ao luxo de tocar o restaurante em tempo integral”, confessa Marie Claude. Nascida no Líbano, ela é formada em direito e atuou na área antes de se casar e vir ao Brasil. Ela fala cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, além de seu próprio e português, que aprendeu aqui quando chegou há mais de 15 anos.

Ela começou na Asa Norte a praticar a cozinha libanesa, que é a mais difundida no Ocidente devido à grande emigração de sua população. Quibe e falafel são considerados pratos nacionais também de outros países, mas tabule, fatuche, homus, labane (salada de iogurte e pepino) e babaganuche são clássicos da culinária libanesa servidos antes das refeições.

Quatro sabores

Crédito: Manara/Divulgação

O shawarma pode vir em três sabores: carne bovina, frango e grão-de-bico. Sai por R$ 35 o sanduíche recheado de contra-filé moído com salsa, cebola, sete pimentas sírias e molho especial taratur, à base de gergelim, com melaço de romã, cebola e sumagre (especiaria feita de frutos secos e moídos com sabor ácido que pode até substituir o limão).

O de frango é uma mistura de coxa e sobrecoxa marinada com tempero libanês com pasta de alho e batata frita e sai por R$ 30, mesmo preço do shawarma de falafel, feito de grão-de-bico com salsa, coentro seco molho taratur e hortelã fresca agrada muito os veganos.

Crédito: Matheus da Silva Santos/Divulgação

Sorvetes e doces

Além dos sanduíches, a happy hour do Manara, que ocupa subsolo, térreo e mezanino de duas lojas no bloco C da 512 Sul de frente para a W3, mas com entrada pela W2, oferece doces e sorvetes, cuja casquinha também artesanal é feita na casa. “A receita de biscoito crocante veio de Dubai”, disse a chef.

Sorvete de pistache. Crédito: Liana Sabo/CB/D.A Press

O sorvete, que agora passa a ser vendido também à tarde, tem público cativo especialmente para o sabor de nata, que leva ingredientes árabes, como “sahlab, que é um pó extraído das raízes de orquídeas silvestres nativas da Turquia, além de miski, resina aromática encontrada numa árvore de nome Mastique”, informou Marie Claude.

Já os doces, também confeccionados no próprio restaurante, são assinados por um profissional de doçaria, que veio do Líbano. Entre os mais conhecidos está a Baklava, massa folhada recheada de nozes trituradas ou de pistache, como a do Manara. Outro doce de pistache é o Balurieh mesclado com caju. Incluído na categoria nozes para fins culinários, o pistache – que está super na moda – é uma semente comestível do fruto de árvores de pistache existentes em áreas montanhosas da Síria, Turquia, Irã e Afeganistão. Já teria existido nos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. E é verde por conta de ácidos graxos muito saudáveis!

O restaurante funciona de terça a domingo, das 11h30 às 15h com bufê de almoço e até as 20h com novo menu de sanduíches, doces e sorvetes. Telefone: 98317-2325.