CBNFOT051220170763 Créditos: Raimundo Sampaio/Divulgação. Chef Thiago Paraiso

Conheça o Ouriço, restaurante que está em soft opening no Lago Sul

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A alta gastronomia não é privilégio da maturidade. Há uma turma na cidade extremamente jovem que sabe muito bem executar os atrativos da boa mesa e ainda garimpar lugares pouco conhecidos para oferecê-la. Thiago Paraiso é um deles. Aos 26 anos toca com maestria, há mais de um ano, o Saveur Bistrot, no Setor de Mansões Dom Bosco, e, há quase um mês, o Ouriço, aberto em soft opening na QI- 21 Bloco D, do Lago Sul.

A casa nova, focada essencialmente em frutos do mar, traz na direção, quase toda ela familiar, mais três sócios: Marcelo Paraiso (o mais velho de 28 anos e irmão de Thiago), Lucas Flores (primo dos dois) e Rodrigo Yani (amigo dos três), responsáveis pela administração. Na cozinha, o chef Paraiso, conta com o souschef Denis Sousa, de 32 anos, com quem se formou no curso de gastronomia do IESB. Depois de passar pelo Attimo, de São Paulo, Denis trabalhou em grifes premiadas no Peru, como Astrid&Gastón e Malabar, ambos em Lima.

Já Thiago enveredou por terras mais distantes, como Sidney, na Austrália, onde atuou num bar de tapas, e em Satigny, na Suíça, no Domaine de Châteauvieux, esse último com duas estrelas no Guia Michelin. Lá, ele se graduou numa importante escola culinária. Como se tivesse algumas décadas a mais de vida, o jovem cozinheiro assume o posto de chef executivo do grupo assinando os menus das duas casas, além do bar que fica em cima do Ouriço e serve como lugar de espera de mesa no andar de baixo.

Comer a dois

Créditos: Raimundo Sampaio/Divulgação. Ostras frescas in natura, empanadas com tartare de tomate ou ainda gratinadas do restaurante Ouriço.
Créditos: Raimundo Sampaio/Divulgação. Ostras frescas in natura, empanadas com tartare de tomate ou ainda gratinadas do restaurante Ouriço.

“Quando a gente resolveu entrar no mercado viu que faltava em Brasília um restaurante pequeno de frutos do mar”, diz Thiago, justificando a opção gastronômica da operação, na qual não faltam ostras frescas (R$ 38, com seis unidades) vindas de Santa Catarina e servidas in natura, empanadas com tartare de tomate ou ainda gratinadas. Os mexilhões vêm com chips de batata asterix; a brusqueta, com camarões e queijo tomme e o carpaccio de vieiras, com azeite cítrico e crispy de cebolas (R$ 65). Outra entradinha traz vieiras sobre polenta frita com laranja e chips de linguiça calabresa (R$ 74).

Alguns pratos principais permitem você compartilhar, como o icônico surf & turf, feito com bife de chorizo e camarões grelhados sobre musseline de batata asterix e farofa a R$ 119; a parmegiana de camarões sobre linguine ao pomodoro da casa a R$ 110 e camarões com arroz ao alho & salsa e farofa de banana por R$ 128.

Cozinha à vista

Créditos: Raimundo Sampaio/Divulgação. Brusqueta, com camarões e queijo tomme e o carpaccio de vieiras, com azeite cítrico e crispy de cebolas.
Créditos: Raimundo Sampaio/Divulgação. Brusqueta, com camarões e queijo tomme e o carpaccio de vieiras, com azeite cítrico e crispy de cebolas.

Do salão, onde cabem 30 pessoas sentadas, dá para acompanhar mediante vidro transparente o trabalho dos chefs no preparo dos pratos, como a esplêndida lagosta grelhada em manteiga de alho e limão, lâminas de abobrinha, tomates assados e musseline de batata-baroa por R$ 104 ou o atum semi cru, servido com farofa de cebola, shimeji na manteiga e teriaky de pitanga por R$ 79.

Cheesecake com calda de frutas vermelhas; brownie com avelã caramelizada e um delicioso pudim, receita da bisavó do chef, compõem o enxuto cardápio de sobremesa da bonita casa projetada por Lena Vieira, que se inspirou no mar para criar ondas no teto. Já o cardápio do bar é feito de petiscos. Boa carta de drinques assinada pelo mixologista Gustavo Guedes convida a descobrir os sabores. Funciona de terça a sábado no almoço e jantar. Reservas só pelo site www.ourico.meitre.com.