O Brasil é pródigo no uso político de redes sociais, mas a democracia digital ainda é um cenário distante. As fake news que tumultuaram as eleições e hoje provocam acusações no Congresso são um efeito perverso de uma realidade na qual o cidadão pode atuar politicamente no ambiente virtual, mas tem acesso restrito a serviços públicos on-line. Esses e outros temas farão parte hoje e amanhã do seminário Estado, Participação e Democracia Digital na Era dos Dados, promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília.
A ideia é aproximar pesquisadores e agentes públicos que se dedicam à transparência e ao interesse público na era da tecnologia da informação. “O Brasil precisa de mais integração entre a academia e o governo”, comenta Daniel Avelino, especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ipea. O intercâmbio sobre a e-democracia é uma iniciativa para que a internet deixe de ser apenas um ringue virtual e de desinformação e se torne uma plataforma efetiva por meio da qual o brasileiro possa fazer valer seus direitos junto ao poder público e à sociedade civil.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou a tarde de ontem sem compromissos oficiais na agenda para comer pastel de queijo na Feira dos Importados, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). Ele passou pouco mais de 20 minutos no local. Ele disse que o passeio serviu para medir o termômetro na economia. “Eu senti como que está a população, né? O número de pessoas vindo aqui é muito grande. É sinal de que a economia está reagindo”, disse.
O resultado do Pisa divulgado na terça-feira, com um desempenho medíocre dos estudantes brasileiros, promete acelerar os ajustes políticos para colocar em votação na Comissão Especial a PEC 15/2015. A proposta de emenda constitucional defende a adoção permanente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O presidente do colegiado, Bacelar (Podemos-BA), acredita na possibilidade de construir acordo com as lideranças para votar o texto nas primeiras sessões legislativas do próximo ano, em fevereiro.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, por 24 votos a 8, a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O motivo da convocação são os ataques do titular do MEC às universidades, onde Weintraub disse haver “plantações extensivas” de maconha.
No CB Poder de ontem, a deputada federal Bia Kices (PSL-DF) saiu em defesa das escolhas polêmicas do governo na área de cultura. Disse concordar com o argumento de que o Brasil não é um país racista, como defende Sérgio Camargo, que teve a nomeação para a Fundação Palmares suspensa pela Justiça federal. Mas lembrou que, como parlamentar, tem outros interesses, como a prisão em segunda instância. “Gostaria de ser confrontada pelas minhas ideias”, disse.
Na briga por emendas parlamentares entre o Congresso e o Planalto, a ala “bivarista” do PSL será uma das últimas a receber recursos, se depender da orientação do ministro Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil. Deputados ligados a Bivar e seus representantes estão tomando chá de cadeira em ministérios estratégicos, como da Saúde e Educação, e ainda ouvindo que não há previsão de liberação dos recursos. Fora a burocracia para agendar uma reunião, que demanda entre 15 a 20 dias de espera.
Os deputados advertidos e suspensos do PSL, alinhados a Eduardo Bolsonaro, também estão a ver navios. Uma preocupação redobrada para parlamentares que, por ora, projetam campanhas eleitorais tímidas para 2020. Os parlamentares admitem que não conseguirão levar suas respectivas partes do fundo partidário para estruturar campanhas para as eleições municipais, mas esperam as emendas para estruturar minimamente suas bases.
“O senhor nos convoca a sermos melhores, a tentarmos exercitar a melhor versão de nós mesmos”
Luciano Huck,apresentador de TV, durante o lançamento do Instituto General Villas Bôas, ontem em Brasília. Cotado para se candidatar à Presidência da República em 2018, Huck é amigo pessoal do militar. O IGVB é voltado a iniciativas inovadoras para pessoas com doenças crônicas e raras.
Autor do requerimento que convocou audiência pública para a discussão da segurança de usuários e motoristas de aplicativos de transporte, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) quer continuar mantendo o tema em pauta. O parlamentar prepara um projeto de lei para estender os direitos de taxistas aos condutores que comprovarem pelo menos 12 meses de trabalho exclusivo nos aplicativos. A ideia é possibilitar a direção em faixas exclusivas e compra de carros com isenção tributária.
Colaboraram Ingrid Soares e Rodolfo Costa
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