Ao manter as medidas sanitárias e prazos para a aprovação de vacinas, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski dá mais uma demonstração de um Poder que não faltou aos brasileiros nesse momento crucial que o país vive. O Congresso, em recesso, só pensa na eleição de seus presidentes e deve permanecer assim até fevereiro. O Poder Executivo federal, enroscado na ausência de um planejamento que garanta o básico para aplicação das vacinas. E o presidente, bem… Continua em campanha pelo Guarujá.
Nem todos estão satisfeitos com essa situação de protagonismo do STF em vários setores. Porém, provocado, precisava dar uma resposta à sociedade. Quem percebeu bem essa atuação do STF nessa reta final de 2020 foi o deputado Fábio Trad. “O ministro foi corajoso. usou a caneta para resguardar a vida e defender a saúde do povo brasileiro. Merece aplausos”, diz o deputado. Pessoas agoniando nos hospitais, festas e aglomerações sem precauções pipocando no país. Vírus mais agressivo, pandemia crescendo. Queriam o quê do STF? Que lavasse as mãos para não ser ativista?”, pergunta Trad.
O deputado reclama do recesso da Câmara, em janeiro. Não é o único. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, também não queria, mas sozinho não faz verão. Neste dia em que o país registrou 1.194 mortes pela Covid-19, o número mais alto desde agosto, feliz de um pais que tem ministros no STF para cumprir o papel de autoridades que não conseguem se agarrar no serviço.
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