Interessado em comandar a Câmara dos Deputados no ano que vem, independentemente do resultado da eleição presidencial, o PSL de Jair Bolsonaro quer aproveitar a cláusula de desempenho para atrair aqueles parlamentares eleitos por partidos de centro direita que não cumpriram a regra — 1,5% dos votos para deputado federal no país, com 1% em pelo menos nove unidades da federação. Os alvos prioritários serão Patriota, PMN, PTC, PHS e PRP (o partido do general Mourão), que somam 20 deputados eleitos. Se Bolsonaro vencer a eleição presidencial, o objetivo será cumprido com mais facilidade.
Veja aqui a distribuição da Câmara antes da aplicação da cláusula de desempenho
A legislação permite que deputados de partidos que não cumpriram a cláusula de desempenho mudem de legenda sem serem acusados de quebra da fidelidade partidária. É aí que a turma do PSL vai agir. Em tempo: o PT terá mais dificuldade em atrair os partidos com viés de esquerda que não cumpriram a nova regra. A Rede, por exemplo, não quer desaparecer ingressando no PT. A direita, mais pragmática, pode suplantar os petistas em número de deputados.
A reunião do PSDB, ontem, em Brasília, deixou claro que João Doria terá praticamente dois adversários na disputa pelo governo estadual: o governador-candidato Márcio França (PSB) e um pedaço expressivo do próprio partido.
O PSDB não perdoa a aproximação do
ex-prefeito da capital com Jair Bolsonaro ainda no primeiro turno, meio que deixando Geraldo Alckmin à deriva
na reta final.
A decisão pela neutralidade do partido nesse segundo turno da eleição presidencial deixou claro que Doria não tem maioria na Comissão Executiva Nacional no partido, nem pretende se render ao candidato a governador.
O PSDB estadual se prepara para dar mais espaço ao prefeito Bruno Covas, com quem, aliás, Doria se desentendeu logo
que assumiu a prefeitura.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) começará a percorrer o Congresso para pedir que os parlamentares aprovem ainda este ano o novo programa para o setor, o Rota 2030. É que, até o momento, o setor automotivo não tem a menor ideia do que os dois finalistas da eleição presidencial farão em prol da manutenção dos empregos nessa área. Até aqui, as propostas foram muito genéricas.
A menção ao empresário Josué Gomes, filho do ex-presidente José de Alencar, como possível ministro da Fazenda de um governo petista é uma tentativa de obter votos em Minas Gerais, onde o governador Fernando Pimentel terminou fora do segundo turno e a ex-presidente Dilma Rousseff perdeu feio a vaga para o Senado.
Tsunami/ A quem pergunta para o senador Valdir Raupp (foto) o que houve para o MDB perder tantas vagas no Senado de uma lapada só, ele explica: “Não foi o MDB. O Jorge Vianna perdeu no Acre. Foi uma onda. E nos últimos dias”.
Anotem esse nome/ A líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), desponta como um possível nome para presidir o Sendo, caso Renan Calheiros não consiga agregar votos em outros partidos.
Despedidas/ Na tribuna do Senado, Hélio José quase chorou e, nas entrelinhas, culpou o povo por ter perdido a eleição. Nos bastidores, outros senadores comentavam que, para quem era suplente e ficou quatro anos no mandato, a reclamação foi um exagero.
Quórum baixo/ Que ninguém conte com o Congresso cheio nos próximos dias. Com o feriado da sexta-feira e o segundo turno em vários estados, muitos vão aproveitar para tirar umas férias, pelo menos esta semana.
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