Enquanto Michel Temer se dedica a escolher o futuro ministro da Fazenda e afunila para o nome de Henrique Meirelles, os deputados do PP sonham em ver o partido como o segundo aliado na hora de ocupar espaços no futuro governo. Ocorre que, para realizar o sonho dos pepistas, Temer terá que manter a lógica do toma-lá-dá-cá que terminou responsável por parte da derrocada do governo Dilma Rousseff. Até aqui, a situação recomenda que não siga por esse caminho.
Os pepistas, entretanto, recorrem ao pragmatismo: Embora uma parte esteja enroscada na Lava Jato, eles lembram que Temer precisará é de votos no plenário. Pelo andar da carruagem, será difícil Temer se livrar de ter que oferecer cargos em troca de apoio no Congresso.
O “arriar das malas” I
Em 1992, o vice-presidente Itamar Franco teve três ministros da Fazenda, antes de chegar a Fernando Henrique Cardoso, uma espécie de pai do Plano Real. FHC foi nomeado em maio de 1993, cinco meses depois de Itamar assumir o poder. Michel Temer, comentam deputados e senadores, não poderá dispor desse período, porque terá oposição. Itamar praticamente não tinha oposicionistas no início de seu governo.
O “arriar das malas” II
Michel Temer já foi aconselhado a tomar cuidado com o espaço a designar aos amigos que sempre estiveram ao seu lado. Não pode, daqui a alguns dias, “queimar a largada” com um governo que seja como um jantar no clube com os mais próximos. O momento é de ampliar.
PMDB e PSDB têm a força
Seja na comissão especial, seja no plenário, o governo Dilma já jogou o a tolha em relação a essa análise preliminar no Senado. A esperança é o processo em si. Nem a escolha do relator os petistas vislumbram alguma chance de alterar.
Manobra à frente
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) vai jogar nos próximos dias para tentar transformar o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, numa pena mais branda. Se conseguir, terá cumprido o objetivo de fazer com que o plenário só tenha a opção intermediária na hora de julgar o presidente da Casa.
CURTIDAS
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Castigo/ Assim como Waldir Maranhão, o deputado Beto Salame, do PP do Pará, perdeu o comando do partido em seu estado. O único que sobreviveu nessa história entre aqueles que prometeram dar um voto em favor da presidente Dilma Rousseff foi o deputado Dudu da Fonte, de Pernambuco.
Salvo pelo alfabeto/ Dudu teve a sorte do 342º voto ter caído para um deputado Bruno Araújo, do PSDB, dois antes dele na lista de chamada. Assim, com o resultado definido, voltou a favor do impeachment.
Hoje tem/ O Poder Judiciário tem encontro marcado hoje no Supremo Tribunal Federal (STF), no lançamento do Anuário da Justiça de 2016, as 18h30.
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