No papel de presidente em exercício, o general Hamilton Mourão fez o que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, articulador político do governo não fez: dizer que dialoga com “qualquer um” no Congresso Nacional. No Senado, Onyx trabalha por Davi Alcolumbre (DEM-AP), irrita o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os emedebês de Renan Calheiros e Simone Tebet. Essa irritação toda não vai terminar bem para o principal ministro encarregado de fazer a ponte entre o governo e o parlamento. Mourão, por sua vez, que tem quatro anos de Vice-Presidência assegurados, vai ocupando espaço naturalmente.
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Major Olímpio (PSL-SP) se reuniram ontem. Discutiram estratégias para o segundo turno na eleição do Senado. Eles não escondem o desconforto com a preferência de Onyx por Alcolumbre.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello não vai demorar na análise do caso Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro. A ideia é devolver logo o processo para o Rio de Janeiro.
Quem se deu bem ontem foi Renan Calheiros (MDB-AL). Não disse que era candidato e conseguiu o que queria, deixar para quinta-feira a escolha do nome que representará o MDB na disputa pela Presidência do Senado. Com a decisão na véspera da eleição, não vai dar tempo de criar uma grande onda anti-Renan.
Renan chega para o confronto com Simone Tebet (MDB-MS) sem veto do Planalto, com um leque de apoios externos no PT e no PSD. A senadora, por sua vez, já fora da liderança do partido, tem aliados espalhando aos quatro ventos a versão de que Renan é a “última Geni”.
Petistas estavam irados com a dificuldade dos juízes de conceder a Lula o direito de se despedir do irmão Vavá, que faleceu ontem, vítima de câncer. Ninguém parecia com coragem de conceder o que é dado a muitos presos comuns. O PT esperava a concessão para colocar seu maior líder novamente em evidência, fora das grades. Nem que fosse por algumas horinhas.
Orai e vigiai/ Embora tenha conseguido tirar Arthur Lira (PP-AL) da disputa para presidente da Câmara e detenha a firme posição de favorito, Rodrigo Maia não baixou a guarda. Sabe que, se Fábio Ramalho (MDB-MG) encantar o baixo clero, problemas virão. Ontem, por exemplo, 50 deputados passaram pelo gabinete do emedebista. Fabinho, aliás, corre atrás daqueles 30 que, segundo contas do PP, votariam em Arthur Lira.
Chiquinho, o observador/ Do alto de quem acompanha a política há mais de 40 anos, seja como assessor de Michel Temer, José Sarney, seja no papel de deputado e senador, Francisco Escórcio comenta a situação de Onyx Lorenzoni: “Ele é jovem, inteligente. Aos poucos, vai aprendendo. É com o andar da carruagem que a as abóboras vão se ajeitando”.
Giacobetes versus Soraya/ Quem chama a atenção esses dias na Câmara são as moças que desfilam com camisetas de Giacobo (foto), do PR do Paraná, para a primeira secretaria. Quem deve concorrer contra ele é a deputada Soraya Santos (PR-RJ).
Recorde indigesto/ As contas de autoridades de Minas Gerais indicam que o número de mortos decorrentes da tragédia de Brumadinho vai superar o de outros rompimentos semelhantes. É a barragem “barata” da Vale mostrando o que não tem preço.
Ao abrir a reunião ministerial, o presidente Lula deu as indicações de que estará voltado…
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