Uma coisa não estava nos cálculos do presidente Jair Bolsonaro quando ele preparou seu pronunciamento em resposta a Sergio Moro, na sexta-feira (24/4). O ex-ministro da Justiça tinha uma “arma secreta”: mensagens trocadas pelo celular com o próprio presidente e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Moro exibiu na tevê as mensagens, nas quais Bolsonaro aparece afirmando que um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que mira deputados bolsonaristas seria “motivo para a troca” do diretor-geral da Polícia Federal. Já Carla surge pedindo a Moro que aceite a troca e vá, em seguida, para o STF, indicado por Bolsonaro. Moro respondeu que não estava à venda. A exibição das mensagens assustou o governo e sua base.
Moro deu ainda uma dica preciosa que pode municiar a oposição. Ao citar o Rio de Janeiro e Pernambuco como os estados nos quais Bolsonaro queria trocar os superintendentes da PF, deixou uma pista que será seguida pelos adversários do presidente: no Rio, estão os filhos e, em Pernambuco, aliados como o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que responde a ação de improbidade.
Procurado pelo blog para comentar o assunto, Coelho negou qualquer tentativa de influência. “Jamais conversei com o presidente sobre a Polícia Federal”, disse.
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