O ministro da Justiça, Sérgio Moro, é aconselhado por alguns amigos e aliados a adiar a sua ida ao Senado esta semana. O ministro estará quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça para expor aos parlamentares a sua visão dos diálogos que, desde o último domingo, o deixam na constrangedora situação de ter que se explicar.
O maior risco é ser pego desprevenido, ou seja, que o The Intercept abasteça a oposição com novas revelações quando Moro estiver depondo. Porém, agora é tarde para o ministro recuar. A área política do governo já foi alertada de que, se Moro mudar de ideia e faltar à sessão da CCJ, vai tirar o discurso para que não haja uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
O colegiado é manhoso. Se Moro passar no teste, pode até recuperar o lastro para ser, no futuro, candidato. A carreira jurídica, porém, na avaliação dos senadores, está interrompida, a preços de hoje. A política dependerá do teste da semana.
Depois de versões ainda nãoconfirmadas de um Ministério Público em pé de guerra por causa da Lava-Jato, algo que envolve até suspeitas de que um procurador teria vazado os diálogos para o site The Intercept, já tem gente tentando convencer o presidente Jair Bolsonaro a reconduzir Raquel Dodge. Afinal, o modus operandi da procuradora e sua correção já são conhecidos.
O problema é que a recondução criaria um clima de desprezo à lista tríplice. Raquel não participou da disputa interna. E a sua escolha por Bolsonaro passaria a ideia de que o governo não quer saber dos procuradores interferindo na definição do seu chefe.
Está tudo pronto para a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina em agosto, com a expectativa do aporte de R$ 257 milhões ainda este ano. O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, deputado Léo Motta (PSL-MG).
A obra se arrasta há 12 anos. Em março, a concessão da ferrovia rendeu aos cofres públicos R$ 2,7 bilhões, menos da metade do que já foi gasto ali. Ainda estão previstas as concessões da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). A meta é dobrar, até 2025, a participação ferroviária na malha de transportes — hoje em 15%.
Gim e Dirceu/ O ex-senador Gim Argello e o ex-ministro José Dirceu têm algo em comum: ambos fugiram de delação premiada. Gim, em nome da família. Dirceu, em nome do partido.
Alma do negócio/ Com a saída de Santos Cruz, o governo deve intensificar as campanhas publicitárias. Afinal, até ali prevalece a máxima: “propaganda é a alma do negócio”.
E o Doria, hein?/ O governador de São Paulo, João Doria, começa sua pré-campanha 2022 da mesma forma que Jair Bolsonaro fez a partir de 2015. Jantares, almoços, entrevistas. Tudo sem dizer que é candidato. Só tem uma diferença: O então deputado Jair jamais brigou com um coronel da PM em público.
Inspirador/ O empresário Wilson Poit lança em Brasília o livro sobre empreendedorismo com prefácio de Jorge Paulo Lemann. O não você já tem, então vá à luta conta a transformação de um garoto que viveu sem energia elétrica até os 11 anos e criou uma das maiores empresas de aluguel de geradores, depois de uma sucessão de negócios malsucedidos. Na Livraria Cultura do Iguatemi, nesta segunda-feira, partir das 18h.
Chico Buarque e Carluxo/ Em 2003, quando Lula assumiu, Chico Buarque queria ser o “ministro da merda”, contratado apenas para apontar “isso vai dar problema”. Pois, no governo Bolsonaro, esse cargo é ocupado pelo vereador Carlos Bolsonaro. O chamado 02 se antecipa aos problemas, conforme a visão do presidente.
Ao abrir a reunião ministerial, o presidente Lula deu as indicações de que estará voltado…
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