Os militares mandaram vários sinais à classe política de que não concordam com o clima de tensão reinante entre o Planalto e o Congresso. A prioridade deles hoje é servir num clima de paz, sem golpes, contragolpes, rasteiras ou seja lá que nome alguns tentem dar ao mal-estar entre o presidente Jair Bolsonaro e os congressistas.
E a fórmula para que isso aconteça é separar as estações –– Exército brasileiro e o Planalto. Ainda que haja generais em postos-chaves do governo, as Forças Armadas são uma coisa, e o Planalto é outra. A intenção de quem está na ativa é ajudar no sentido de estabelecer diálogos e separar estações.
Enquanto o presidente deixa o PIB de 1,1% na cota de Paulo Guedes, o governador de São Paulo, João Doria, aproveita seu périplo por Brasília para lembrar que o PIB paulista cresceu 2,8% em 2019.
Os líderes do governo ficaram preocupados com o pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que Bolsonaro retire o tal PLN 4, o projeto de lei orçamentária fruto do acordo para manutenção dos vetos, e que preserva parte do poder do relator do Orçamento. Se o fizer, terá mais problemas em relação a futuros acordos com o parlamento.
O governo ganhou mais um mês e meio para tentar chegar a um acordo com os caminhoneiros em torno da tabela do frete. O empresariado considera que adiar o fim do tabelamento para daqui a dois anos, conforme chegou a ser discutido na reunião, não atende a agricultura e a indústria. Ou seja, o impasse continua.
Empresários argumentam que adiamentos desse tema do frete não ajudam a alavancar o PIB neste primeiro mandato de Bolsonaro. Porém aliados do presidente avaliam que uma greve de caminhoneiros em protesto contra o fim do tabelamento do frete tende a piorar a situação.
Não há solução perfeita para o caso dos caminhoneiros. E, enquanto não houver, o governo pedirá para adiar qualquer decisão a respeito. Pelo menos até o coronavírus sair do palco.
O que ele pensa/ Quando perguntado sobre a declaração de Bolsonaro a respeito de fraude eleitoral, o senador Major Olimpio (PSL-SP) reagiu assim: “Ele está apresentando um recurso contra ele mesmo”.
E o slogan ficou/ O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, terminou virando “meme” no WhatsApp com a seguinte inscrição: “A solução para o (Paulo) Guedes: chama o Meirelles”. Em sua campanha presidencial, o ex-ministro da Fazenda de Michel Temer dizia que o Brasil estava votando “contra”: uns em Bolsonaro contra o PT e outros no PT contra Bolsonaro, e já se sabia onde isso iria parar. Sua propaganda terminava com o slogan: “Chama o Meirelles agora e não se lamente depois”.
Mandetta e o seu cumprimento/ Na reunião da Frente Parlamentar da Medicina, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o deputado federal Flávio Nogueira (PDT-PI), seguiram o cumprimento –– choque de punhos –– recomendado pelo titular da pasta como forma de precaução ao coronavírus. Eles agora se cumprimentam assim.
Judiciário presente/ A posse da nova diretoria da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a ser presidida por Manoel Victor Sereni Murrieta e Tavares, promete reunir os ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. O evento fará homenagens ao ministro Mauro Campbell e à ex-presidente do Conamp, Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti.
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