Quem conhece, garante que ele não ficará na cadeia, enquanto seus antigos colegas de Senado permanecem incólumes. As apostas de quem conviveu com o ex-senador Gim Argello, do PTB, são as de que logo virá uma delação premiada. Cordato e bom de conversa, Gim chegou ao Senado em 2007, rompendo um acordo. Joaquim Roriz, alvo de denúncias de corrupção, renunciou ao mandato de senador e combinou a renúncia dos seus suplentes para forçar nova eleição. Gim, o primeiro da fila, gostou da cadeira e ficou.
No Senado, aos poucos foi se “enturmando” com o PMDB de Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney. Gostava ainda de passar a ideia de que era amigo íntimo da presidente Dilma Rousseff, nos tempos em que ela chefiava a Casa Civil. Em 2010, foi incansável na campanha da petista. Mais tarde, chegou a ser indicado para o Tribunal de Contas da União , mas não emplacou por causa dos processos que responde na Justiça. Da Aquarela, a operação que derrubou Roriz, à Zelotes, passando pela Lava Jato, Gim está em todas.
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